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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 10/01/2017


Terça-feira, 10 de janeiro de 2017


O dinheiro faz os homens ricos; O conhecimento faz os homens sábios; e humildade faz os homens grandes.



EVANGELHO DE HOJE
Mc 1,21b-28


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.­
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos
— Glória a vós, Senhor!


Ele foi ensinar na sinagoga. As pessoas que o escutavam ficaram muito admiradas com a sua maneira de ensinar. É que Jesus ensinava com a autoridade dele mesmo e não como os mestres da Lei. Então chegou ali um homem que estava dominado por um espírito mau. O homem gritou:
- O que quer de nós, Jesus de Nazaré? Você veio para nos destruir? Sei muito bem quem é você: é o Santo que Deus enviou!
Então Jesus ordenou ao espírito mau:
- Cale a boca e saia desse homem!
Aí o espírito sacudiu o homem com violência e, dando um grito, saiu dele. Todos ficaram espantados e diziam uns para os outros:
- Que quer dizer isso? É um novo ensinamento dado com autoridade. Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem.
E a fama de Jesus se espalhou depressa por toda a região da Galiléia.

  
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Essa passagem trás ao nosso refletir de hoje alguns pensamentos: Por que o Senhor pediu para que o espírito mau se calasse e não o revelasse como filho de Deus?
Possibilidades… Sugiro alguns pensamentos:
1)    TALVEZ NÃO QUISESSE JESUS QUE AS PESSOAS MUDASSEM DE OPINIÃO QUANTO A ELE AO DESCOBRIR QUEM DE FATO ERA;
Quantos de nós já tivemos pensamentos preconceituosos ou cheios de pré-conceitos e quando deparamos com a verdade fomos tomados de profundo remorso pelo que de fato era verdade? Quantas vezes ouvimos ou lemos nos evangelhos os mestres da lei questionar quem era Ele e com que autoridade perdoava os pecados? Jesus talvez não quisesse um tratamento diferenciado por ser Deus, pois aos seus olhos e a luz dos seus ensinamentos, não haveria diferenças entre as pessoas.
Trazendo a tona um dos temas da campanha da fraternidade “Não podemos servir Deus e ao dinheiro”, quantos de nós temos um tratamento para os que nos interessam e olhos fechados àqueles que não têm nada para nos dar. Não podemos esquecer que esse ano é eletivo, veremos pessoas nos tratar bem pensando no nosso voto. Jesus não desejava interesseiros.
"Meus irmãos, na vossa fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, guardai-vos de toda consideração de pessoas. Suponde que entre na vossa reunião um homem com anel de ouro e ricos trajes, e entre também um pobre com trajes gastos; se atenderdes ao que está magnificamente trajado, e lhe disserdes: Senta-te aqui, neste lugar de honra, e disserdes ao pobre: Fica ali de pé, ou: Senta-te aqui junto ao estrado dos meus pés, não é verdade que fazeis distinção entre vós, e que sois juízes de pensamentos iníquos? Ouvi, meus caríssimos irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres deste mundo para que fossem ricos na fé e herdeiros do Reino prometido por Deus aos que o amam"? (Tiago 2, 1-5)
2)    TALVEZ O SENHOR DESEJASSE QUE A DESCOBERTA FOSSE INDIVIDUAL COMO FOI A DE PEDRO;
Certa vez minha tia disse que “quem não cola não sai da escola” como uma condição para justificar as vezes que não consegui entender o conteúdo.
Sim! Muitos colaram durante a escola, continuaram faculdade adentro, no trabalho, ao assinar como seu, o trabalho e o esforço de outro (…). Talvez aos olhos desse mundo, essas pessoas possam ter tido ótimas oportunidades e com elas puderam crescer, mas algo não sai da minha mente: Será que aprenderam?
Não adianta pegar carona na fé dos outros, precisamos nós, individualmente, reconhecer o Senhor e assim conseguir tocá-LO. Às vezes por fraqueza e auto-estima em baixa e demasiada confiança nos outros vivemos uma fábula que aprendi chamar assim: “Reze por mim meu irmão, pois tenho maior fé em SUA fé”.
Quantos pais e mães atravessam a cidade para levar seus filhos a uma benzedeira, pois a fé em sua própria benção não foi aprendida? Fé não se cola! Não colocando méritos ou deméritos na benzedeira, se é correto ou não, mas de certa forma ela fez o seu dever de casa.
Pergunto; Como posso condicionar a felicidade do meu dia ao que li no horóscopo do jornal?
A forma que Jesus ensinava, deixando que o descobríssemos pela fé era o que de fato encantava as pessoas. Conheço a historia de um renomado escritor que resolveu provar que Jesus não poderia ter sido real. Esse estudioso, que se denominava o cético dos céticos, ao parar de colar sobre o que falavam de Jesus, começou uma verdadeira caça a Ele, mas única vítima foi seu próprio coração. Ao concluir suas pesquisas, profundamente encantado pelo homem de Nazaré, se rendeu dizendo:
"Agradeço a Deus por me emprestar diariamente o coração que pulsa, o oxigênio que respiro, o solo em que caminho e milhões de itens para que eu exista. Ele suportou meu cético ateísmo, me levou a encontrar a Sua assinatura atrás da cortina da existência e me fez enxergar que Seu sonho de ver a espécie humana unida, fraterna e solidária é o maior de todos os sonhos." (Augusto Cury)
Procure-O! Veja oque acontece!
Um imenso abraço fraterno!





COMPORTAMENTO


Se Você Frustrar Um Pouco Os Filhos Eles Serão Crianças Felizes E Adultos Íntegros
Por Portal Raízes


O pediatra Daniel Becker é o criador da Pediatria Integral: um conceito de que a criança precisa ser vista de forma mais abrangente. Não é apenas tratar e prevenir doenças, mas cuidar do bem estar emocional, social e até espiritual da criança e da família. São 20 anos de experiência de consultório no Rio de Janeiro. Formado pela UFRJ, ele é especialista em Homeopatia e mestre em Saúde Pública. Médico do Instituto de Pediatria da UFRJ, ele foi pediatra da Médicos sem Fronteira em campos de refugiados na Ásia e fundador de uma ONG, o CEDAPS, Centro de Promoção da Saúde, com atuação em comunidades carentes. Com tantos compromissos, entre palestras e consultas, ele abriu gentilmente um espaço na agenda para responder às minhas perguntas.

1.Na sua palestra no Ted, você diz que um dos pecados contra a infância é a “entronização”. O que isso significa? Estamos colocando nossas crianças em um trono?

A gente vive em tempos de hipervalorização da infância tanto pela mídia quanto pretensamente pela família e pela sociedade. Mas na verdade a infância é desvalorizada naquilo que ela tem de real, na sua essência. Um dos fatores que explica esse paradoxo é a falta de intimidade e de convivência entre pais e filhos por causa das questões da vida moderna. E quando estão juntos, os pais não conhecem essas crianças, não sabem lidar com elas. Estão estressados com os seus trabalhos, estão viciados nos seus telefones e não querem também se submeter à desaprovação social de uma criança que chora ou se comporta mal. Acaba que essa criança não tem direito de se manifestar de forma negativa, que faz parte do comportamento infantil. Ela não pode fazer uma birra, dizer “não”, chorar, explorar seus limites de atuação no mundo. Como os pais não sabem lidar com essas situações, a criança acaba tendo todos os seus desejos realizados, não lhe colocam limites, não lhe dizem que ela tem que lidar com a frustração. A gente quer calar a qualquer custo o mal estar. Então para parar com o chilique, a gente acaba cedendo. Ao invés de aprender as regras de convivência, a criança passa a ser uma rainha que dita as normas, os programas, os horários.

2.E o pecado que você chama de “superproteção da infância”?

A superproteção é impedir que as crianças tenham suas próprias experiências. A gente está presente o tempo todo, aquilo que os americanos chamam de “helicopter parent”, pais que ficam flutuando em torno das crianças fazendo com que elas não tenham a experiência do mundo, justamente porque os pais se interpõem entre o mundo e a criança. Elas ficam impedidas de lidar com o risco, com a aventura, com as relações interpessoais, com os problemas da escola, com a dor, com os machucados. Se a criança tem um problema com uma outra criança, os pais se interpõem para resolver a questão, no playground não deixam ela se arriscar a subir mais alto no trepa-trepa. É claro que ninguém quer que o filho quebre um dedo ou receba um ponto, mas são experiências da infância. A criança tem que ter a experiência do risco, do machucadinho e da frustração. Outra coisa muito grave é que para evitar os perigos do mundo, as famílias ficam muito em casa, se expõem pouco à natureza, as praças e as praias. Os riscos desses lugares existem e temos que lidar com eles, pois fazem parte da vida.

3.Qual o prejuízo real para crianças que não sabem ouvir a palavra “não”? O que vai ser (ou já está sendo) dessa geração sem limites?

Eu já vi criança dormindo às duas da manhã, já vi criança de dois anos que comanda o que tem na geladeira e no armário da despensa. Outras que determinam o programa da família nos fins de semana, se elas não querem sair, ninguém sai. Pais que deixam a criança de 3 anos ficar horas na televisão porque não sabem desligar o aparelho e deixar ela ficar frustrada. Criança que come o biscoito ao invés da comida, que ganha o presente depois de ter se jogado no chão do shopping. Isso tudo causa um prejuízo enorme, tanto na qualidade de vida dessa família, quanto na psiquê, na emocionalidade dessa criança. Ela precisa saber que a sua vida tem limites, que a sua influencia tem limites, que o mundo não gira em função do seu umbigo. Muitos meninos e meninas dessa geração vão levar isso para a vida adulta e não só terão dificuldades de convívio como vão quebrar a cara nos seus ambientes de trabalho e em relacionamentos interpessoais. Porque nem sempre a vida vai acolher esse tipo de onipotência que é resultado de uma educação cheia de falhas nesse sentido.

4.A culpa que os pais carregam é a grande vilã nessa história?

Eu tenho muito medo da gente restringir a questão à responsabilidade da família. A família é responsável sim, tem que saber lidar com a frustração, o choro, as emoções negativas da criança, tem que saber mostrar a ela que esses momentos passam, que estas situações vão deixar ensinamentos importantes. Os pais sentem culpa porque não estão presentes na vida dela e quando estão juntos querem dar coisas demais. A gente briga com essa história de dar presente, ao invés de dar presença. Muitas vezes o tal “deficit de atenção” é deficit de atenção de pai e mãe que a criança sofre. Mas a gente tem que justamente tomar muito cuidado para não piorar isso dizendo que os pais são os culpados porque o que leva a tudo isso é a vida moderna, é a perda de referências, é a falta de capacidade de aprender com as gerações anteriores, com a experiência dos outros, é a invasão do tempo de trabalho e do tempo de entretenimento no tempo em família, é o vício do smartphones. Tudo isso tem que ser pesado na compreensão desse fenômeno da entronização e da superproteção da infância, a gente não pode restringir a responsabilidade e nem as soluções apenas a nível familiar.

5.A justificativa sincera de muitos pais é de que eles fazem o melhor que podem, trabalham o dia todo, batalham para dar conforto aos filhos, chegam exaustos em casa. É até mesmo controverso: as pessoas querem ter filhos mas não conseguem ter tempo de conviver com eles. Como resolver este impasse?

http://www.revistapazes.com/








MOMENTO DE REFLEXÃO


Acalme meu passo Senhor

Desacelere as batidas do meu coração, acalmando minha mente.

Diminua meu ritmo apressado com uma visão de eternidade do tempo.

Em meio às confusões do dia, dê-me a tranquilidade das montanhas.

Retire a tensão dos meus músculos e nervos com a música tranquilizante dos rios de águas constantes que vivem em minhas lembranças.

Ajude-me a conhecer o poder mágico e reparador do sono.

Ensina-me a arte de tirar pequenas férias, reduzir meu ritmo para contemplar uma flor, papear com um amigo, afagar uma criança, ler um poema, ouvir minha música preferida.

Acalme meu passo, Senhor...para que eu possa perceber no meio do incessante labor cotidiano dos ruídos, lutas, alegrias, cansaços ou desalentos, a Tua presença constante no meu coração.

Acalme meu passo, Senhor...para que eu possa entoar o cântico da esperança, sorrir para o meu próximo e calar-me para escutar Tua voz.

Acalme meu passo, Senhor...e inspire-me a enterrar minhas raízes no solo dos valores duradouros da vida, para que eu possa crescer até as estrelas do meu destino maior.

Obrigada, Senhor, pelo dia de hoje, pela família que me destes, pelo meu trabalho, pelos meus amigos e, sobretudo, pela Tua presença em minha vida.


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