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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 16/02/2015


Segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015




“O que nós temos é o presente de Deus a nós. O que nos tornamos é nosso presente a Deus.” (Eleanor Powell)




EVANGELHO DE HOJE
Mc 8,11-13


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!



Alguns fariseus chegaram e começaram a falar com Jesus. Eles queriam conseguir alguma prova contra ele e por isso pediram que ele fizesse um milagre para mostrar que o seu poder vinha mesmo de Deus. Jesus deu um grande suspiro e disse:
- Por que as pessoas de hoje pedem um milagre? Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nenhum milagre será feito para estas pessoas.
Então Jesus foi embora. Ele subiu no barco e voltou para o lado leste do lago.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Sinais? Que mais sinais e milagres esses homens ainda precisavam ver para crer?
O suspiro dado pelo Senhor revela o lado humano de Deus. O próprio milagre encarnado a sua frente e os fariseus preocupados com milagres. É duro, mas somos assim também. É definitivamente impossível agradar o ser humano.
Os fariseus não queriam mais um profeta a denunciar suas mazelas, mas talvez aceitariam o milagreiro. A presença de Jesus trazia certo desconforto àqueles que já tinham se acostumado com regalias, bajulações e a acobertações dos seus erros. Esses mesmos homens que viam Jesus como um problema eram os mesmos que frequentavam os templos a procura do cumprimento da palavra de Deus em suas vidas. Eram homens vividos, inteligentes, bem sucedidos, mas não conheciam a Deus.
Outro ponto: É intrigante tentar entender o comportamento humano de Cristo.
Tentemos compreender alguém, que por ser Deus conhecia as nossas aflições e angustias, mas nunca as havia vivido na pele e como afirma Augusto Cury: “Enxergava as nossas lágrimas, mas nunca as tinha chorado”. Se fez humano para talvez senti-las. Jesus sabia o teor do coração daqueles que o indagavam. Talvez visse neles grandes potenciais a serem explorados, esperança, alegria, pois ninguém é ruim por completo. Somos vítimas de boas ou más escolhas que fazemos. Sim! De opção própria, nos entregamos a busca de coisas de menor valor espiritual e maior material. Como então  não suspirar de decepção com esse fato?
“(…) Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está entronizado à direita de Deus; CUIDAI DAS COISAS DO ALTO, não do que é da terra. Pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, vossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, cheios de glória”. (Colossensses 3, 1-4)
O Senhor sabia das coisas belas que poderia compartilhar conosco se quiséssemos, mas as necessidades e interesses mais imediatos os cegavam e ainda nos cegam. Todo aquele tesouro a disposição dos que compartilhavam da sua presença, trocado por um milagre.
Esse mesmo autor nos revela as características mais marcantes desse Deus feito homem. As possuía e desejava que buscássemos.
“(…) Na sua humanidade, escondem-se as coisas mais belas e de que mais necessitamos: a paciência, a tolerância, a capacidade de superação do medo, a singeleza, domínio próprio, o diálogo aberto, a capacidade de contemplação do belo nas pequenas coisas. A fantástica noticia é que apóstolo Paulo comenta que todas essas características podem ser comunicadas ao homem através do Espírito Santo. O homem frágil e débil pode ter acesso à natureza de Deus. Pode ser comum por fora, mas especial por dentro”. (Augusto Cury)
Como o próprio texto em destaque cita, eles devem ser buscados.
Outro ponto: Estamos em ano eleitoral. Quantos serão levados a votar nesse ou naquele candidato por interesse de outro? Sim! Interesses. Somos movidos por eles, se são justos ou não ai cabe a reflexão.
Na promessa de algum privilégio ou promessa cumprida do candidato “A” que às vezes já tem toda uma escola de facilitações, injustiças, desvios de conduta, (…); arrebanho o maior número de amigos e conhecidos para que votem nele. Omito que no fundo o grande beneficiado serei eu mesmo, e ainda justifico que isso é normal, comum,… Quem é que perde com essa nossa opção? Conseguimos dormir bem logrando êxito sobre a desgraça anunciada sobre outros?
Pode até parecer que os pontos citados não se casam, mas convenientemente, eles são bem atuais. A Campanha da Fraternidade que esta pra se iniciar pergunta: Como posso eu SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO? Como posso tocar as coisas que são eternas por coisas que seu valor é transitório e temporal?
Sim, Ele disse que veio para que tivéssemos vida em abundancia (João 10, 10), mas também abandonou de mãos vazias os poderosos, os que escondem seus interesses, os gananciosos, invejosos. Enalteceu os humildes, se revelou aos puros de coração, curou quem o tocou, mudou e muda até hoje, a vida de quem acredita em seus valores; se rendeu ao pedido depositado nas duas moedas de uma viúva; e viu dentro do coração de um centurião a maior prova que podemos mudar mesmo em um sistema já corrompido.
“(…) Respondeu o centurião: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Mateus 8, 8).
Um imenso abraço fraterno!






MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


A crise da Rússia
Escrito por Luiz Marins


Parece incrível, mas tenho visto empresas, vendedores e até empresários que agora descobriram uma nova desculpa para não acreditar e não investir. É a "Crise da Rússia".  Depois da desculpa do "El Niño" que todo mundo usou para não fazer as coisas certas em 97 e 98, agora, "graças a Deus" (sic) apareceu essa Crise da Rússia para nos servir de desculpa.
Tenho visto a "crise da Rússia" ser responsabilizada pelas coisas mais incríveis. Desde a queda de vendas em supermercados, até o fracasso em lançamentos imobiliários e a queda na venda de veículos nacionais. Será verdade? Terá a "crise da Rússia" alguma coisa a ver com o dia-a-dia do nosso mercado? Será que não estamos apenas buscando mais uma desculpa? Acredito que sim!
A "crise da Rússia" não pode ser responsabilizada pelas nossas ineficiências. Outro dia um lojista me disse que as vendas haviam caído muito e que a "crise" estava fazendo com que ele amargasse prejuízos imensos. Fui com ele até a sua loja. Encontrei uma loja triste, escura, antiga. Funcionários mal-encarados, sem uniforme ou identificação... Perguntei a ele há quanto tempo ele não renovava as vitrines? Há quanto tempo não treinava seus funcionários? Há quanto tempo não buscava novos produtos? Há quanto tempo não mandava uma mala-direta para seus clientes? Fomos até um telefone e liguei para a sua loja e fiz uma série de perguntas ninguém soube responder. O atendimento foi péssimo! O atendimento era da pior qualidade...A loja dele, de fato, estava vazia!
Outro lojista, do mesmo shopping, porém, me disse que a "crise" não o havia atingido. Ele estava vendendo a cada dia mais. Fomos até a sua loja. O que vimos? Vitrines renovadas, funcionários treinados, café expresso para clientes no fundo da loja, poltronas para os maridos descansarem e lerem uma revista ou jornal enquanto a mulher fazia as compras. Vi uma loja arejada, clara, limpa, alegre! Fui a um telefone e liguei para a loja perguntando sobre seus produtos e fui maravilhosamente bem atendido! Precisa dizer mais?
Não é a "crise da Rússia" que está matando as empresas. São elas próprias que não compreenderam que o mercado mudou, que o cliente mudou está mais exigente -  que a competição está cada vez mais acirrada e que agora é hora de mudar ou morrer!
Antes de falar da "crise da Rússia", faça um exame de consciência e veja se a "crise" não está mesmo é dentro de você.
Pense nisso. Sucesso!






MOMENTO DE REFLEXÃO


Uma empresa estava contratando novo funcionário.
Uma parte da seleção era responder a seguinte pergunta por escrito:
Você está dirigindo seu carro numa perigosa noite de tempestade.
Você passa por um ponto de ônibus e vê três pessoas esperando.
Uma velha senhora que parece estar à beira da morte.
Um médico que salvou sua vida no passado.
A mulher dos seus sonhos.
Você só pode levar uma pessoa no seu carro.
Qual você escolhe?
Por favor, justifique sua resposta.
O candidato que foi contratado não precisou explicar sua resposta.
Ele simplesmente respondeu:
"Daria a chave do carro para o médico.
Deixaria ele levar a velha senhora para o hospital.

Ficaria e esperaria pelo ônibus com a mulher dos meus sonhos".

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