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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 05/02/2015


Quinta-feira, 05 de fevereiro de 2015.



“Quem vende sua liberdade nunca foi digno dela.” (Augusto Cury)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,7-13


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.



Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura.
9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem, nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés, como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.




Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade



Bom dia!
Achei muito interessante e pertinente começar essa reflexão partindo da mensagem inicial proposta no site das Paulinas para esse evangelho… “(…) Jesus não envia os apóstolos para pregar uma nova doutrina, mas para anunciar uma nova realidade e testemunhar uma nova prática: a manifestação do amor que liberta e restaura a vida”.
A cultura judaica é repleta de símbolos e costumes que por si só poderiam nos trazer a imagem ruim. “(…) se os receberem entre se não protestem contra eles”. Se simplificássemos a mensagem no plano literal PODERIAMOS ter um entendimento agressivo, prova disso que uma vez fui indagado por um amigo que sempre teve a impressão de um Jesus arrogante e soberbo. Quem vive dentro da igreja pode até se espantar com essa declaração, mas para aqueles que vivem sem pastor lá fora, não. Onde Ele nos envia, pode haver pessoas com outras opiniões.
Um breve parêntese…
Na realidade o costume Judaico de bater as sandálias simbolizava para que não se trouxessem nenhuma impureza. Se trouxéssemos esse costume a um exemplo mais próximo, seria para uma pessoa que trabalha na recuperação de viciados (drogas, alcoolismo, jogo) um alerta para que não passasse em casa a também fumar; ou aquele que convive com pessoas diariamente adquirisse costumes que não possuía como piadas infames, palavrões, destrato, fofocas…
Jesus bem conhecia a sabedoria do costume judaico e também o quanto outros costumes são facilmente assimilados. Não é difícil de ver católicos lendo horóscopo, fazendo três pedidos na fitinha amarada no braço; não passando por debaixo de escadas, pulando sete ondas, escolhendo cor de roupa para virar de ano (risos). De onde adquirimos esses costumes? Nem bem sabemos! Vá para o Nordeste ou pro Sul e lá passe um ano e ganhe de brinde o sotaque típico da região. Hábitos são como esses sotaques.
Voltando… Jesus roga a Deus por nós que estamos no mundo, mas hoje, aos maduros na fé, os envia aos que também estão, no entanto o desconhecem
“(…) Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e deste-mos e guardaram a tua palavra. AGORA ELES RECONHECERAM QUE TODAS AS COISAS QUE ME DESTE PROCEDEM DE TI. Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste E ELES AS RECEBERAM E RECONHECERAM VERDADEIRAMENTE QUE SAÍ DE TI, e creram que tu me enviaste. Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado. Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós “. (João 17, 6-11)
Esse envio é para os maduros na fé, pois depararemos com pessoas que por muitas vezes tem uma vida repleta de maldades, vícios, ceticismo, crenças, superstições, (…) que antes de terem qualquer contato com a Boa Nova já passaram por terreiros, “benzeções”, simpatias… Que já “apelaram” para todos os “santos”, mas que mesmo assim não temos que nos afastar delas, pois creio que o próprio pastor as trouxe. Mas é certo, não podemos carregar para casa a areia que veio junto.
“(…) Mas viram-nos partir. Por isso, muitos deles perceberam para onde iam, e de todas as cidades acorreram a pé para o lugar aonde se dirigiam, e chegaram primeiro que eles. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, PORQUE ERA COMO OVELHAS QUE NÃO TÊM PASTOR. E COMEÇOU A ENSINAR-LHES MUITAS COISAS”. (Mateus 6, 33-34)
Quem trabalha com gente que precisa de ajuda para não sucumbir, deve se resguardar em oração. Quem trabalha em hospital nos dá o exemplo. Eles têm por hábito de segurança descartar as roupas em água e sabão, tomar banho e só assim poder brincar com os filhos evitando assim doenças oportunistas.
Quem dedica um pouco do seu tempo para levar Deus às pessoas não precisa fugir delas, mas deve procurar uma vida o mais irrepreensível que for possível para de fato poder ajudá-las e não sucumbir também. Nem todos que procuram por ajuda conhecem a Deus e para levar a manifestação do amor que liberta e restaura a vida é preciso ser a todo instante renovado.
Quais são as areias que precisam deixar nossas sandálias?
Um Imenso abraço fraterno!







MUNDO ANIMAL


Como lidar com os medos mais comuns dos cães?
Por Rafael Pinto


Quando o assunto é medo, não há diferenças entre o valente bull terrier e o frágil yorkshire: todos os cães podem desenvolver pânico por situações comuns do dia a dia. Escuro, trovões, fogos de artifício e até mesmo outros cachorros são os temores mais recorrentes, mas a verdade é que toda nova situação pode se tornar um trauma para os pets.
"Alguns animais fogem de vassouras, por exemplo, e é comum as pessoas associarem essa reação a um antigo trauma, como ter apanhado. Mas nem sempre é assim. Na verdade, o cão nunca havia sido exposto a uma situação como aquele objeto", diz a adestradora Juliana Yuri, da Cão Cidadão, uma franquia especializada em adestramento e em comportamento animal.
Juliana explica que até os três meses de idade os cachorros estão na fase conhecida como "janela de sociabilização". É durante esse período que os bichos devem ser levados a conhecer pessoas diferentes, outros animais e o máximo de situações possíveis, como passear na rua e no parque. Nada de deixar o filhote trancado em casa!
Mas, e com o animal já crescido, como ter certeza de que ele está com medo? As orelhas baixas, o olhar alerta e a postura curvada são as características mais aparentes em um cão. Porém, outros sinais, como latidos e agressividade, também podem denunciar que o pet está se sentindo ameaçado. É preciso observar e procurar uma avaliação profissional para ajudar em um diagnóstico, se for o caso.
Como lidar?
Fim de ano, festa de réveillon, muita música e barulho: quem nunca viu um pobre cãozinho correr apavorado para baixo da mesa ao ouvir os estalos dos fogos de artifício? Como nem todas as situações que provocam pânico nos peludos podem ser evitadas pelos tutores, há alguns truques que ajudam a minimizar o nervosismo dos pets.
Neste caso específico, a adestradora Juliana Yuri ensina a preparar um cômodo isolado, com outro som familiar em volume mais alto (televisão, por exemplo), que ajude a abafar o barulho dos fogos de artifício. Outra dica é distraí-lo com atividades ou alimentação. Também é legal levá-lo para brincar durante o dia, para que à noite o animal esteja mais cansado e menos alerta.
Mas atenção para o perigo: nunca force o cãozinho a nada! Se por acaso o bicho fugir e se esconder em algum lugar inadequado, como em cima do sofá, por exemplo, gritar e obrigá-lo a sair é ainda pior.
"Reações extremas dos tutores podem reforçar ainda mais a percepção do animal de que aquela é um episódio de ameaça", acrescenta Juliana. A especialista só reforça a ideia de que jeitinho e carinho são sempre as melhores opções. E se o medo persistir, não hesite um buscar socorro com veterinários e adestradores.







MOMENTO DE REFLEXÃO


No museu de fama internacional, o piso totalmente coberto por belíssimos azulejos de mármore recebia as visitas todas os dias, especialmente para admirarem uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio do salão de entrada.
Pessoas do mundo inteiro vinham admirá-la. Os mais entendidos se detinham a observar a perfeição dos seus traços. Os românticos falavam da suavidade das linhas, mas todos, sem exceção, elogiavam a sua beleza.
Certa noite, os pisos de mármore começaram a falar e reclamar com a estátua:
Estátua, isto não está certo. Absolutamente, não! As pessoas vêm, pisam e pisam em nós só para admirar você. Ninguém olha para nós e muito menos se dá conta de que também temos a nossa beleza. Isto não é justo.
Meu querido amigo, piso de mármore, você ainda se lembra de quando eu e você estávamos na mesma caverna? Perguntou a estátua.
Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos da mesma caverna e agora recebemos tratamento tão diferente. Não é justo! - chorou novamente o piso.
A estátua continuou a explicar:
Então, você ainda se lembra do dia em que o artista tentou trabalhar em você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?
Sim, claro que me lembro. Odiei aquele sujeito! Como pôde ele usar aquelas ferramentas em mim? Doeu demais!
Isso é certo! Ele não pôde trabalhar nada em você, porque você resistiu à sua ação.
Quando ele desistiu de você, veio para mim. Eu era um bloco de mármore sem forma.
Em vez de resistir como você, imediatamente soube que ele me tornaria algo diferente. Não resisti. Aguentei todas as ferramentas dolorosas que ele usou em mim.
O piso resmungou alguma coisa e a estátua concluiu:

Meu amigo, há um preço para tudo na vida. Nem sempre é fácil. Às vezes é muito difícil e doloroso. Mas temos que aprender e suportar os sofrimentos, procurando crescer e aprender para nos transformar em algo mais belo.


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