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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 19/02/2015


Quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015


“A indiferença com o meio ambiente é a conivência com nossa destruição.” (Hans Alois)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 9,22-25

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 22“O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
25Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro, se se perde e se destrói a si mesmo?”


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
“(…) O verdadeiro discípulo de Jesus é aquele que vive como o próprio Jesus e faz dele o modelo de sua vida. Jesus nunca viveu para si, mas sempre viveu para o Pai e para os seus irmãos e irmãs, fazendo do seu dia a dia um serviço a Deus e ao próximo. A exemplo de Jesus, nós devemos passar por esse mundo não para buscar a satisfação dos nossos interesses e necessidades, mas para deixar de lado tudo o que nos impede de ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs que precisam de nós, da nossa presença e do nosso serviço, e que também nos impede de ir ao encontro do próprio Deus para vivermos com ele a sua vida”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Ontem apresentávamos aqui uma situação: “A quaresma só terá valor se ao final acontecer uma tomada de atitude interior” e que, simbolicamente as cinzas de ontem, nos revelam o quanto é transitória nossa vida para desperdiçarmos em coisas tão pequenas. Existe uma grande promessa embutida para aqueles que sabem e de vontade própria sabem renunciar
“(…) Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído?”.
Mudar requer de fato atitude. Nesse evangelho Ele diz “pronto cada dia para morrer…”; em outros trechos o Senhor revela a intensidade que devemos nos empenhar nessa procura. Nem pouco e nem além de nossas forças, mas empenhando tudo que temos, ao máximo. A promessa se cumprirá (…).
“(…) Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês? Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, DE TODAS AS TUAS FORÇAS E DE TODO O TEU PENSAMENTO (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás”. (Lucas 10, 26-28)
Ainda não consegue ver a promessa? O esforço esta muito ligado ao interesse.
Recebemos correntes por email (hunf!) e por temor, rapidamente as repassamos a outros; algumas pessoas aproveitam a quaresma para deixar nos bancos ou nas portas das igrejas cartas com simpatias (…), quem nunca viu disso? Simpatias e crendices prometem, aos que acreditam, resultados sem mudança de comportamento contrapondo assim com o que se deseja para esse período.
Esses dois exemplos refletem bem o quanto, na essência, somos medrosos e descrentes, pois damos valor a coisas que nada fazem, por medo. Se tivéssemos o mesmo empenho, no entanto por fé, em mudar ou acreditar, veríamos a graça acontecer.
O tempo quaresmal é muito propício para leitura e reflexão; tempo para diminuir os ruídos dentro do nosso coração e os que provocamos com nossas decisões também; é um tempo de valorização do silêncio em detrimento ao barulho e diferentemente do que possam pensar, não é um tempo “morto’ e sim reflexivo. Um tempo em que encontramos mais silêncio durante a missa; tempo onde se ocultam as imagens, visando nos focar na cruz; um tempo momento que lembra paz; que lembra família…
Lembremo-nos da leitura de ontem
“(…) ‘Pois agora, então — oráculo do SENHOR — voltai para mim de todo o coração, fazendo jejuns, chorando e batendo no peito! RASGAI VOSSOS CORAÇÕES, NÃO AS ROUPAS! VOLTAI PARA O SENHOR VOSSO DEUS, POIS ELE É BOM E CHEIO DE MISERICÓRDIA! É manso na raiva, cheio de carinho e retira a ameaça!’ Quem sabe ele volta atrás, tem compaixão e deixa para nós uma bênção! Poderá haver, então, oferendas de trigo, nem faltará vinho para a libação em honra do SENHOR vosso Deus. Tocai a trombeta em Sião, convocai para um jejum, reuni a assembléia, reuni o povo, organizai a comunidade, ajuntai os mais velhos, reuni os jovens e as crianças de peito, o jovem esposo saia do quarto, a jovem esposa deixe o aposento”. (Joel 2, 12-16)
Já consegue ver a promessa?
Um imenso abraço fraterno!





MUNDO ANIMAL


Sua cachorra pode estar com gravidez psicológica: saiba identificar


O distúrbio da “gravidez psicológica”, que é muito conhecido entre as mulheres, também pode ser desenvolvido pelas cadelas. Com o nome científico de “pseudociese”, esse fenômeno ocorre em pessoas e animais e exige muita atenção dos tutores, para que a fêmea não tenha problemas de saúde.
Não é nada difícil reconhecer os sintomas da doença no bichinho: a cachorra passa a produzir leite e tem aumento do tamanho das mamas, mesmo não estando gestante. Donos que seguem à risca o cuidado de levar periodicamente seu pet ao veterinário não devem ter maiores problemas para identificar o problema.
Além da alteração corporal, o comportamento da fêmea também muda. A veterinária Marcela Barbosa, da pet shop Petit Ami, no bairro de Pinheiros (São Paulo), explica que a cachorra pode começar a organizar ninhos e a adotar outros animais ou objetos, como brinquedos, como se fossem seus filhotes. Alguns tutores também relatam sintomas como apatia e falta de apetite.
“As cadelas mudam o comportamento e podem, sim, se tornar agressivas”, diz Marcela Barbosa, “exatamente como uma mãe cuidando e protegendo suas crias”. Ou seja: é bom prestar atenção se, além das mudanças no corpo, a pet começa de uma hora para a outra a rosnar e a avançar em direção aos donos.
Segundo a especialista, não se sabe ao certo a causa desse distúrbio em cadelas. “(A gravidez psicológica) não está relacionada diretamente a nenhuma outra doença reprodutiva da fêmea”, diz a veterinária. Por outro lado, uma vez que a pet tiver o distúrbio, outros problemas de saúde podem surgir.
Veterinários explicam que podem ocorrer inflamação da glândula mamária (mastite) e retenção de leite (o popular “empedramento”), caso a fêmea comece a produzir o alimento. Nos casos mais graves, de acordo com Marcela, pode até chegar a ter tumores de mama. Isso acontece porque a produção hormonal excessiva da gravidez, mesmo que psicológica, predispõe o animal ao câncer.
Com tudo isso em jogo, é importante levar a mascote levar ao médico à primeira suspeita de gravidez. No entanto, os donos não precisam ficam assustados: na maior parte das vezes, não é necessário tratamento para a  pseudociese. O comportamento estranho da fêmea tende a cessar após duas ou três semanas. O médico pode apenas sugerir o uso de colar protetor, no modelo chamado de "abajur", para os casos em que o animal apresentar compulsão por lambedura, já que o ato pode acabar estimulando a produção de leite. E  se a agressividade for excessiva, não é descartado o consumo de tranquilizantes.
No entanto, para evitar todo o estresse do animal - e dos tutores! -, o recomendado é a castração. “A castração cessa a produção de hormônios diretamente relacionados com o comportamento da gravidez psicológica”, diz a veterinária Marcela.

Rafael Pinto








MOMENTO DE REFLEXÃO


Embora haja um grande esforço para se acabar com toda sorte de preconceito, ele não foi de todo escorraçado do mundo.
Basta que se observe, em qualquer lugar, como as pessoas bem vestidas e de porte altivo são tratadas, em detrimento daquelas mais modestas, de roupas mais simples.

Se andamos pela rua e alguém bem apessoado se aproxima, jamais cogitamos que ele possa ser um ladrão.
Mas, se alguém que calce chinelos, use roupas não bem passadas e o cabelo em desalinho se aproxima, ficamos receosos.

A reação é instintiva. Ficamos de sobreaviso. Colocamos a mão na bolsa ou na carteira, como querendo protegê-la.
Tudo isso ocorre porque estamos acostumados a avaliar as pessoas pela aparência.


Em épocas recuadas, no tempo em que no Oriente eram abundantes os sultões, princesas e escravos, vivia uma rainha muito rica.
Ela gostava de passear pelas ruas da cidade, todas as tardes, com sua escrava. Percorria os pontos mais movimentados de Bagdá chamando a atenção com o vistoso colar que usava sempre.

Era uma joia rara e preciosa de nada menos de duzentas e cincoenta e seis enormes e perfeitas pérolas.
Interessante é que, ao seu lado, a escrava usava um enfeite idêntico ao da soberana.
Todos admiravam as joias da rainha e diziam:

É claro que o colar da escrava é falso. Quem não percebe logo? A rainha assim procede para dar maior realce ao seu colar. Observem como as gemas verdadeiras têm mais brilho. Parecem ter luz própria, ter vida!

E tornavam a olhar, a admirar e invejar as joias da rainha.
Os comentários eram tantos que o Vizir começou a se preocupar. Salteador ousado poderia se aventurar, em algum momento, e roubar a valiosa prenda.
Por isso, compareceu frente à sua soberana e falou:

Majestade, perdoai se ouso vir vos falar. É um perigo sair à rua com tão grande riqueza.

A rainha sorriu e o sossegou, explicando:

Não se preocupe, bom homem. Toda vez que saio, troco o colar com o da minha escrava. Ela leva em seu pescoço o verdadeiro e eu, o falso. Estranhamente, é sempre o meu que é admirado.

Acredite, se eu saísse com simples vidrilhos, pedras falsas, todos continuariam a admirar o meu adorno. Isto somente porque eu sou a rainha.

As aparências enganam e devemos nos habituar a valorizar as pessoas por sua condição interior.
Afinal, temos valor por nós mesmos, pelo nosso proceder e não pelas posses materiais.

Na balança Divina, são iguais todos os homens. Só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus.

Os verdadeiros títulos de nobreza são as virtudes. Tudo o mais em nada contribui para a verdadeira felicidade.


(Redação do Momento em casa)

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