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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 07/02/2015


Sábado, 07 de fevereiro de 2015.



“Os pensamentos honestos e nobres, sadios e generosos, belos e úteis, fraternos e amigos, são a garantia do auxílio positivo aos outros e a nós mesmos.”



EVANGELHO DE HOJE
Mc 6,30-34



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.


Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto, e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.







MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



Eram como ovelhas sem pastor.
O Evangelho de hoje começa com o amável convite de Jesus aos Apóstolos, que acabavam de chegar da sua missão apostólica, satisfeitos e cansados: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansemos um pouco”.
Entretanto, o povo descobriu para onde iam, e foi a pé, por terra. Assim, quando chegaram, encontraram uma multidão os esperando! Jesus “teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas”.
É interessante o modo de Jesus se relacionar com a multidão. Ele disse uma vez: “Eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem” (Jo 10,14). Jesus evitava aquele messianismo político, pelo qual os seus contemporâneos judeus ansiavam. Evitava também o sectarismo gregário de massa. O seu contato era personalizado, dando origem ao Povo de Deus, ou à Comunidade cristã, na qual todos se conhecem e se amam, assim como o pastor conhece suas ovelhas.
“Foi vontade de Deus santificar e salvar os homens, não isoladamente e sem conexão alguma de uns com os outros, mas constituindo um Povo, que o confessasse em verdade e o servisse em santidade” (Concílio Vat. II, LG, 9).
Os primeiros cristãos entenderam bem essa lição e se uniam em Comunidades, onde viviam unidos como irmãos, tendo um só coração e uma só alma. Hoje a Igreja, pelo fato de ter milhões de membros, pode dar a impressão de ser massa. Mas não é. É só observar as nossas paróquias e Comunidades.
Várias vezes os evangelistas escrevem que Jesus sentiu compaixão. Ele tinha dó das pessoas carentes, das que sofriam, e aqui, das que estavam como ovelhas sem pastor. E ele não parava só no sentimento de compaixão, mas fazia o que ele podia pelo povo.
Jesus não possuía nada, não tinha nem onde reclinar a cabeça. Mesmo assim, não se preocupava consigo mesmo, mas com os outros. Quantos cristãos e cristãs têm esse mesmo coração! É deles que nascem as diversas pastorais e as atividades missionárias das Comunidades. Quando sentimos compaixão, e rezamos, Deus nos indica algum caminho.
Que bom seria se nós, ao nos depararmos com situações de carência, material ou espiritual, sentíssemos compaixão, uma compaixão ativa que se transforma depois em ação!
Certa vez, um homem terminou de construir a sua casa. Ficou linda. Ele a mobiliou com móveis novos, todos no mesmo estilo.
Então convidou um amigo para almoçar com ele e ver a casa. Terminada a refeição, mostrou toda a casa para o amigo, depois perguntou: “Falta alguma coisa? Pode dizer sem acanhamento, que vou comprar hoje mesmo”.
O amigo criou coragem e falou: “Eu sinto que está faltando Deus na sua casa!” O dono da casa se surpreendeu, porque não havia pensado nesse componente da casa. E ficou perdido, confuso, sem saber o que fazer, pois Deus não dá para se comprar!
Quantas casas hoje são assim: têm tudo, menos o principal que é Deus. Que sintamos compaixão, uma compaixão ativa, como fez o visitante da nova casa. “O que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se e a arruinar a si mesmo?” (Lc 9,25).
Maria Santíssima foi uma mulher ativa na luta pelo bem do povo. Vemos os seus anseios expressos no magnificat, e levados à ação nas bodas de Caná, ao pé da cruz, no Cenáculo etc. Santa Mãe Maria, o povo continua como ovelhas sem pastor; dai-nos um coração semelhante ao vosso!
Eram como ovelhas sem pastor.





CASA, LAR E FAMÍLIA


Para cozinhar em invólucros de papel de alumínio
(papilhote)



-Use papel de alumínio de boa qualidade - HD = heavy duty
-O papel destinado ao invólucro não deve conter furos
-Corte um pedaço de papel de alumínio cujo comprimento tenha duas vezes a largura.
-Borrife óleo neutro ou azeite de oliva ou passe manteiga no lado brilhante para evitar que o alimento grude.
-Coloque os ingredientes no centro de uma das metades.
-Sempre feche hermeticamente o invólucro antes de colocar ao fogo dobre ou enrole varias vezes as bordas. Caso necessário use clips ou grampos para manter as bordas fechadas.
-Para produtos cilíndricos (palmito, lombo, file mignon etc) enrole três a mais vezes com a folha de alumínio reservando uma margem para fechamento e torça as extremidades.
-Para um melhor resultado conserve o máximo de ar dentro do invólucro; dependendo do tamanho da receita, considere 5 minutos a mais, ou a menos, para o cozimento.
-Durante o cozimento caso o invólucro se apresenta muito estufado com tendência à querer abrir as dobras, puncione com a ponta da faca, garfo, agulha para deixar sair o excesso de pressão.
-Cuidado ao abrir o invólucro depois de pronto, porque o vapor estará muito quente.
-Os fornos têm temperaturas variáveis, verifique o cozimento do peixe, aves e carnes durante o processo. Caso não estejam prontos, feche novamente o invólucro e aguarde por um cozimento mais completo.
-Após o completo cozimento sirva a cada pessoa o invólucro fechado ou abra-o sobre a grelha ou sobre o prato e ou travessa onde será servido, ou ainda retire os ingredientes diretamente para o prato e ou travessa pré-aquecida.

Nunca utilize saco de assar de papel celofane em contato direto com o fogo. Use-o para assados à uma distancia não menor de 60 cm distante da brasa, e ou sobre assadeira em forno ou em churrasqueira fechada.
www.jcprada.com.br






MOMENTO DE REFLEXÃO


Há uma história que pode muito bem ser verídica que  conta um acontecimento verificado na Grécia, com  um  grupo  de amigos e companheiros de um certo atleta.

Esse grupo decidiu batalhar no sentido de  erigir,  numa  das  extremidades  de determinado parque, uma estátua em homenagem a  esse  atleta que tanto admiravam.

Encetou-se uma grande campanha, até que fossem alcançados os recursos necessários  à  realização  do projeto.

Em pouco mais de um mês, naquela área escolhida  no  parque, ergueu-se  a  tão  propalada  estátua,  homenageando  aquele conterrâneo que  se  sagrara  campeão  nos  jogos  públicos, repetidas vezes consecutivas.
Era, sem dúvida, uma homenagem justa.

Entretanto, um outro atleta, que havia sido derrotado muitas vezes pelo homenageado nesses mesmos jogos, tornando-se, por isso  mesmo,  um  contumaz  rival  do  campeão,  mostrava-se irritado, revoltado e cheio de inveja por não ser ele o alvo daquela tão privilegiada situação.
Havendo lutado muito para que o vencedor não recebesse aquele tipo de  homenagem,  sem contudo conseguir dissolver o intento do grupo,  prometeu  a si  mesmo  que  destruiria  o  monumento,  custasse  o   que custasse...

Arquitetou um plano mesquinho, bem próprio de uma pessoa que não  sabe  perder,  e  noite  após  noite,  servindo-se   da escuridão, penetrava no interior do parque sem ser notado e, munido das ferramentas apropriadas para a  execução  do  seu plano, entrava em ação. Ia lentamente  cortando  a  base  da estátua que tanto mal  fazia  ao  seu  ego  descontrolado  e doentio.

Foram  várias  semanas  de  atividade  destruidora, porque carecia de muita discrição e cuidado no desempenho do plano, para não ser  descoberto  antes  da  sua  consumação.

Finalmente, estava concluído o seu  intento  e  a  imponente estátua do seu competidor rival  veio  ao  chão.

Aconteceu, porém, que  ao  ruir,  caiu  exatamente  sobre  o  corpo  do destruidor. E foi assim que o invejoso morreu, vitimado pelo seu próprio ato de vingança! A obra mesquinha, realizada com suas mãos, o levou à morte...

Ninguém conseguirá jamais ter uma vida cristã autêntica,  se paralelamente  abrigar  dentro    de    si    um    espírito contraditório, alimentado pela inveja. O rei Salomão, em sua sabedoria, afirmou: "O coração com saúde é a vida da  carne, mas a inveja é a podridão dos ossos"

Se por acaso cultivamos, consciente ou inconscientemente,  a inveja de alguém ou de alguma situação,  precisamos  decepar essa praga, eliminando-a para sempre das nossas vidas  antes que o peso desse pecado  caia  sobre  nós,  esmagando-nos  e destruindo  todas  as   oportunidades    de    demonstrarmos consideração e respeito pelo nosso semelhante.


Paulo Roberto Barbosa

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