Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 15/04/2013


Segunda-feira, 15 de abril de 2013.
Santa Anastácia
"Compulsão é um termo elegante para para uma tentação a que não estamos fazendo muita força para resistir."(Hugh Allen)
EVANGELHO DE HOJE
Jo 6,22-29
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.
23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.
25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade



Bom dia!
Tiberíades era uma cidade muito importante para o império romano, durante certo tempo foi a capital da Galiléia. Foi de lá que Jesus vinha antes de chegar a Cafarnaum, cidade esta considerada a “base” de Jesus, pois lá residiu e de sua redondeza saíram boa parte dos apóstolos.
Muitos milagres foram vistos em Cafarnaum e Jesus a considerava como sua cidade, mas mesmo assim, com tantas demonstrações de amor, o povo insistia em não se arrepender sendo talvez por isso justificada a forma mais enérgica e exortativa ao se referir aos que o procuravam apenas por interesses. “(…) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres”.
E hoje, o que mudou? Jesus continua a operar, continua a curar, a fazer milagres no nosso meio, mas a quantas anda nosso arrependimento?
Vejamos a proposta da CNBB para essa reflexão:
“(…) Um dos caminhos que temos para conhecer melhor a pessoa de Jesus é o sacramento da eucaristia. PORÉM, ESSE CAMINHO EXIGE DE TODOS NÓS UMA POSTURA DE FÉ DIANTE DELE E UMA ABERTURA PARA AS REALIDADES QUE ESTÃO ALÉM DA MATERIALIDADE. As pessoas que só buscam a saciedade material e procuram Jesus apenas para a satisfação desse tipo de necessidade são incapazes de buscar o alimento que não se perde e que nos leva a reconhecer que Jesus é aquele que o Pai marcou com o seu selo. Essas pessoas não são capazes de ver que Jesus é o enviado do Pai e, por isso, não acreditam nele“.
É duro dizer isso, mas o texto do evangelho de hoje demonstra um Jesus profundamente chateado com a demagogia na fala das pessoas ao omitir seus verdadeiros interesses. Pessoas essas, e infelizmente ainda hoje, que vão à busca de situações favoráveis transitórias, esquecendo do que pode ser permanente e duradouro.
Quando buscamos ao Senhor, apresentamos o que de fato queremos? E quando recebemos ou somos atendidos, permanecemos junto dele ou também partimos até a próxima vez que precisarmos?
Buscar o Senhor na aflição é bíblico e amplamente orientado nas passagens do novo e antigo testamento; é bom, prudente e valioso esse contato íntimo, mas não podemos ter Jesus como milagreiro e sim como Senhor. Temos a ingrata “mania” de procurá-lo e logo em seguida esquecê-lo. Quantas pessoas lotam reuniões e grupos onde se lê “semana da graça”, “corrente dos milagres” e ao terminar tais momentos, somem?
Nós que estamos a frente de pastorais e movimentos precisamos repensar algumas falas e atitudes:
De quem estamos fazendo propaganda: Jesus ou do milagre?
O que esperamos em nossos encontros: adoradores ou quantidade de gente?
Que tipo de pessoas queremos que surjam desses encontros?
Adoro a idéia de acampamentos de oração promovidos pela Canção Nova. Pessoas que se reúnem para louvar e ouvir a palavra de Deus. Ao se encontrar assim deixamos sob a vontade plena de Deus tudo que ali acontecer. Acampar provém de uma ação, ou seja, vontade própria, largar outras coisas, (…).
Toda ação ou fala que temos geram expectativas nas pessoas. Precisamos ensinar as pessoas que tudo acontecerá a seu tempo, pois Deus deseja muito o nosso bem. Ouço essa política milagreira muito bem definida nas igrejas neopentecostais, uma política onde o Espírito Santo é “empregado” com hora e lugar marcado para “realizar” milagres mediante a NOSSA vontade (hunf!). É esse tipo de respeito que temos com Deus?
Deus esta sempre a frente daqueles que crêem. Quem o conhece não deveria dar mal exemplos. O correto é apegar-se ao Deus dos milagres e não aos milagres de Deus, pois todo aquele, que Nele crê, esta salvo e não precisa nada temer.
“(…) Considerai os lírios, como crescem; não fiam, nem tecem. Contudo, digo-vos: nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles. Se Deus, portanto, veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã se lança ao fogo, quanto mais a vós, homens de fé pequenina! Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber; e não andeis com vãs preocupações. Porque os homens do mundo é que se preocupam com todas estas coisas. Mas vosso Pai bem sabe que precisais de tudo isso. Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. NÃO TEMAIS, PEQUENO REBANHO, PORQUE FOI DO AGRADO DE VOSSO PAI DAR-VOS O REINO”. (Lucas 12, 27-32)
Um imenso abraço fraterno
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO



Max Gheringer responde
Palavra da semana: assertivo. A homofonia com “acerto” dá a impressão de que “assertividade” significa não cometer erros. Assertar é apenas “fazer uma afirmação e se responsabilizar por ela”. Quem um dia afirmou “Lula jamais será presidente” assertou, mas não acertou.
Aceitei uma proposta para mudar de emprego. Mas, no mês que vem, minha empresa pagará o bônus anual por desempenho. Seria antiético eu esperar até receber o bônus e pedir a conta no dia seguinte? – Lucas
Não. Você certamente ouviria um monte de seu chefe, mas o bônus premia algo que você já fez (seu desempenho no ano passado). Na quase totalidade das empresas, um funcionário que pede demissão deixa de receber o bônus a que teria direito. E isso me parece menos correto que pedir a conta depois de embolsar o bônus.
Minha empresa resolveu terceirizar meu setor e pediu que cada funcionário fizesse uma proposta de prestação de serviço autônomo (PJ). Como eu calculo esse valor? – Wilma
Como PJ, você pagará menos de Imposto de Renda. Mas deixará de receber FGTS, férias e 13o salário (e, dependendo da empresa, vale-transporte e vale-refeição). E também perderá outros benefícios que sua empresa eventualmente ofereça, como convênio de assistência médica. Para equilibrar suas finanças, você deveria receber entre 20% e 30% a mais do que atualmente ganha. Ainda assim, a empresa faria uma bela economia. Um empregado efetivo custa quase um salário extra por mês, considerando tudo o que a empresa gasta com ele.
Tenho um diploma universitário de uma faculdade pouco conceituada. Mas falo quatro idiomas fluentemente. Qual das duas coisas é mais importante no mercado de trabalho? – Lea Maria
A segunda, mas apenas se você concentrar sua busca em empresas que necessitem de poliglotas (e que não são muitas, já que o inglês se tornou um idioma do tipo “máximo divisor comum” nas multinacionais, mesmo as européias e asiáticas). De qualquer forma, ao elaborar seu currículo, liste os idiomas antes do histórico acadêmico para enfatizar bem seu diferencial.
Estou em meu primeiro emprego. Comecei há cinco meses com todo o gás e sou sempre o primeiro a chegar e o último a sair. Mas meus colegas não gostaram dessa minha atitude e me isolaram. Devo expor o problema a meu gerente? – Guilherme
Que problema, Guilherme? Aparentemente, você está conseguindo nota 10 no quesito “ambição e energia” e zero no quesito “relações interpessoais”. Seu gerente só concordará que você está certo e o resto está errado se ele tiver uma forma de agir igual a sua. Eu sugiro que você fale com seu gerente, mas mudando o discurso: pergunte a ele o que você deve fazer para melhorar seu relacionamento com os colegas.
Estou infeliz em meu trabalho. Já pedi para ser mandado embora, mas meu chefe negou, afirmando que estou na empresa há oito anos e sou bom colaborador. O que eu posso fazer para convencê-lo? – J.R.B.
Se sua empresa é decente, e se o ambiente de trabalho é bom (imagino que você mencionaria esses fatos, se eles fossem negativos), qual seria seu próximo passo profissional, se você fosse dispensado? Muito provavelmente, um emprego semelhante em uma empresa parecida. Aí, você teria de voltar a provar tudo o que já provou, para conseguir o respeito que já tem. Mas, se você realmente acredita que uma mudança terá efeito positivo em seu estado de espírito, procure outro emprego e peça a conta. Sair, despedido ou não, sem ter outro emprego, vai deixá-lo muito mais infeliz.
MOMENTO DE REFLEXÃO



Existe um casal mitológico, da Grécia antiga, chamados Ulysses e Penélope. Ulysses ficou célebre devido à guerra de Troia, na qual aconteceu o caso do Cavalo de Troia.
Terminada a guerra, Ulysses voltava para casa, pelo mar, e a embarcação desviou-se da rota e se perdeu. Assim, ele ficou errante, em muitas regiões, durante dez anos.
Como ele não chagava em casa, e Penélope não sabia do paradeiro do marido, apareceram alguns pretendentes querendo casar-se com ela. Mas Penélope continuava firme na fidelidade ao esposo.
Entretanto, a insistência era tanta, pois ela era uma mulher muito bonita, que Penélope passou a dizer aos pretendentes que só se casaria depois que terminasse de tecer uma toalha que ela estava tecendo.
Mas Penélope, à noite e sem ninguém ver, sempre desmanchava o que havia tecido no dia anterior. Assim, dez anos depois, Ulysses, ao voltar, encontrou a esposa fiel a ele, para alegria dos dois.
Sempre é possível evitar o pecado. Deus nos inspira algum recurso, mesmo que seja desmanchar, à noite, um trabalho feito no dia anterior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário