Sábado, 27 de abril de 2013.
Santa Zita
"Há tanta razão para vangloriarmo-nos
de nossa ascendência, quanto há para o diabo se orgulhar da sua linhagem
angélica." (Martinho Lutero )
EVANGELHO DE HOJE
Jo 14,7-14
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: 7"Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E
desde agora o conheceis e o vistes". 8Disse Filipe: "Senhor,
mostra-nos o Pai, isso nos basta!"
9Jesus respondeu: "Há tanto tempo
estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu
dizes: 'Mostra-nos o Pai'?" 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai
está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o
Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai
está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade,
em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará
ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu
nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se
pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz
Quem me viu, viu o Pai.
Este Evangelho narra um pedido do
Apóstolo Filipe a Jesus: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta! Jesus
respondeu: Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me
viu, viu o Pai”. “Jesus é a imagem de Deus invisível” (Cl 1,15). Ele é imagem
de Deus Pai porque tem as mesmas características e qualidades de Deus Pai:
amor, misericórdia, poder, sabedoria, ciência infinita etc. Jesus é o rosto
humano de Deus Pai. Aliás, nós sabemos que Jesus é a Segunda Pessoa da
Santíssima Trindade, que se encarnou.
“Quem me viu, viu o Pai.” Mas
este “ver” não é físico. Os fariseus viam fisicamente a Jesus e no entanto não
conheciam a Deus Pai. Contemplavam os milagres que Jesus realizava, a sua conduta
transbordante de bem, a sua doutrina espalhando a verdade e no entanto não viam
nele a imagem de Deus invisível. Isso porque não é possível “ver” Jesus na sua
identidade divina, a não ser com os olhos do coração. Várias vezes Jesus pediu
para contemplarmos as suas obras a fim de vermos nelas a sua união com o Pai e
assim nos salvarmos: “Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.
Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras”.
“Muitas vezes e de muitos modos,
Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias..., falou-nos
por meio do Filho... Ele é o resplendor da glória do Pai, a expressão do seu
ser” (Hb 1,1-3).
O evangelista S. João, no início
do seu Evangelho, chama Jesus de Palavra de Deus Pai, justamente porque a palavra,
que é sensível, expressa a idéia que não é sensível. Jesus é a expressão de
Deus Pai para nós.
“Eu estou no Pai e o Pai está em
mim... Quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do
que estas.” Jesus nos faz entender que ele pertence à Família divina, e que
esta Família não está longe de nós, e sim conosco, através de Cristo. Nós
entramos, de modo misterioso, na vida das Pessoas Divinas.
“O primeiro homem, formado da
terra, era terrestre; o segundo homem veio do céu. Qual foi o homem terrestre,
tais são os terrestres; e qual é o homem celeste, tais serão os celestes. E
como já trouxemos a imagem do terrestre, traremos também a imagem do celeste”
(1Cor 15,47-49). Assim como Cristo é a imagem de Deus Pai, nós somos chamados a
ser imagens de Cristo. S. Paulo conseguiu realizar plenamente nele essa vocação
que é de todos nós: ser uma imagem de Cristo no mundo. “Não sou mais eu que
vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).
Certa vez, um monge e um noviço
caminhavam em uma estrada no meio do mato. Quando atravessavam um rio, por uma
pinguela, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela
margem do rio, jogou-se na água e estendeu o dedo para o bichinho. Quando o
trazia para fora, o escorpião o picou. Devido à dor, o monge sacudiu o dedo e o
animalzinho caiu novamente no rio. Ele foi depressa à margem, quebrou um ramo,
correu mais embaixo e o salvou.
Continuando a caminhada, o noviço
lhe disse: “Por que o senhor quis salvar o bicho novamente, se ele o picou?” O
monge respondeu: “Cada um dá o que tem. Ele agiu conforme a sua natureza, e eu
agi conforme a minha!”
De fato, na primeira vez, o monge
não devia ter estendido o seu dedo para o escorpião, e sim ter providenciado
uma pequena vara.
A nossa natureza não é só humana,
mas temos uma “janela aberta ao infinito”, participamos da natureza divina. Só
nos realizamos plenamente no amor, na doação, na união com Deus e pertença à
Igreja que Jesus fundou.
Peçamos a Maria Santíssima que
nos ajude a reproduzir em nós a imagem de Cristo, porque assim seremos
realmente participantes da natureza divina.
Quem me viu, viu o Pai.
CASA, LAR E FAMÍLIA
Dicas que vão facilitar sua vida
1-Não despreze o soro do iogurte, pois ele
contém proteínas de alto valor biológico.
2-O recheio de pastel, deve estar frio ao ser
adicionado à massa senão ela ficará encruada.
3-Cola para porcelana:- Misture cal em pó com
clara de ovo.
4-Polenta macia e crocante:-Antes da fritura
passe na farinha de trigo.
5-Se a farinha encaroçar em um preparo, passe
por uma peneira.
6-A couve-flor sempre branquinha:- Cozinhe
com água e um pouco de leite.
7-Mantenha as azeitonas sempre frescas para
consumo:- Guarde em um pote com sal, água e azeite.
8-Quantas pessoas 1 xícara de feijão serve
depois de pronto? Três pessoas.
9-Para o peixe não grudar na assadeira:- Forre
a assadeira com batatas cruas fatiadas e óleo.
10-Cera Depilatória Caseira :-Ingredientes: 1
kg de açúcar, suco de 1 limão, 1 xícara de água.
Faça um puxa-puxa numa panela, acerte o
ponto. Deixe esfriar até ficar morna e aplique com uma espátula sobre os pelos,
aguarde esfriar e puxe os pelos. Mantenha a panela em banho-maria.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Um dia, uma senhora
ouviu tocar a campainha da sua casa e foi atender. Era um menino pobre. Ele
disse: “A senhora tem pão velho?” Ela falou: “Novo serve?” “Sim” respondeu ele,
todo acanhado.
Ela foi lá dentro e
veio com um pedaço de bolo, leite com café e outras coisas gostosas. Enquanto
ele comia, ela sentou-se ao lado e começaram a conversar.
Perguntou: “Filho,
onde você mora?" "Depois do zoológico" disse o garoto. A senhora
comentou: "Bem longe, hein!" “É”, respondeu ele. “Mas eu venho aqui
ao centro porque tenho de pedir as coisas para nós comermos".
A mulher perguntou:
- “Nós quem?”
- “Eu, minha mãe e
meus irmãos”.
- “Você está na
escola?”
- “Não. Minha mãe
não pode comprar o material escolar”.
- “Seu pai mora com
vocês?”
- “Ele sumiu”.
E o papo continuou,
até que ela disse:
- "Vou buscar
o pão”.
- “Não precisa não.
A senhora já conversou comigo, isso é o suficiente”.
E o menino queria
ir embora. Só com muito custo, esperou que ela buscasse o pão e uma caixinha de
leite.
Ele ficou tão
contente de conversar com uma senhora distinta, que nem queria dar trabalho a
ela, de ir buscar pães. Queria salvar a amizade.
Aquela senhora
comentou depois: “Eu tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta
de amor daquele menino. Um garoto de nove anos, sem sonhos, sem brinquedos, sem
escola, sem comida... E tive a felicidade de ver seus olhinhos brilharem,
refletindo dentro da pupila o meu rosto.
Aquele dia foi
muito rico para mim. E está sendo até hoje, porque sei onde ele mora, e de vez
em quando eu e meu marido vamos à casa deles”.
Devemos dar ao
pobre o que é melhor para ele, o que nem sempre é o que ele pede.
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