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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 06/04/2013

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Sábado, 06 de abril de 2013.
São Vicente Ferrer
"Crença é uma verdade aceita por sua mente. Fé é o fogo mantido em seu coração.”(Joseph Newton)
EVANGELHO DE HOJE
Mc 16,9-15
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Imagem inline 39Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.
Este Evangelho narra três aparições de Jesus após a Ressurreição. Apareceu primeiro a Maria Madalena, que foi logo anunciar aos discípulos, mas estes não acreditaram nela. Apareceu aos discípulos de Emaús, que em seguida contaram aos demais discípulos, mas estes não deram crédito. Por fim, apareceu aos onze durante uma refeição e os repreendeu pela falta de fé.
E Jesus lhes dá a grande ordem: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura”.
Podemos pensar: Se o Espírito Santo não tivesse vindo em Pentecostes, teria sido muito difícil o projeto de Jesus ir para frente.
Nós precisamos apegar-nos firmemente com Deus pela oração, a fim de cumprirmos esta ordem de Jesus, que hoje continua soando em nossos ouvidos. Soa até com um ar de pedido de perdão, pois vinte e um séculos se passaram, e a Igreja de Jesus, una, santa, católica e apostólica, abrange no máximo trinta por cento da humanidade.
Um dos motivos é que cada um de nós deixa para os outros esse trabalho evangelizador. Os leigos deixam para os padres e as religiosas. Os padres e as religiosas deixam para os bispos, estes deixam para o Papa. Pronto, todo mundo lava as mãos como Pilatos, enquanto a cizânia vai tomando conta da lavoura de Deus. Sendo que o trabalho de anunciar o Evangelho é de todos nós, e Deus cria as oportunidades para isso.
A Comunidade cristã é uma semente lançada por Deus no meio do bairro. Ela é luz, sal, e fermento que deve transformar toda a massa.
“Eu vim trazer fogo à terra. E como gostaria que ele já estivesse aceso!” (Lc 12,49). É o fogo do amor que perdoa e que constrói a vida. Este amor que cada um de nós recebeu no batismo não pode ficar restrito ao nosso coração, mas devemos levá-lo aos outros. Jesus quer ver o mundo todo ardendo nesse fogo.
A missão evangelizadora é acompanhada da cruz, mas Jesus está junto e nos protegerá em tudo. Foi o que aconteceu com S. Paulo: “Cinco vezes, recebi dos judeus quarenta chicotadas menos uma; três vezes, fui batido com varas; uma vez, apedrejado; três vezes naufraguei; passei uma noite e um dia em alto mar; fiz inúmeras viagens, com perigos de rios, perigos de ladrões, perigos da parte de meus compatriotas, perigos da parte dos pagãos, perigos na cidade, perigos em regiões desertas, perigos no mar, perigos por parte de falsos irmãos... fome e sede... frio e nudez... sem falar de outras coisas. Em Damasco, o governador mandou por guardas em toda a cidade, para me prender. Mas, por uma janela, me desceram num cesto, muralha abaixo. E, assim, escapei das mãos deles” (2Cor 11,24-33).
Havia, certa vez, um avô que era muito alegra e brincalhão com seus netos. A visita dele era a maior alegria das crianças. Afinal, todas as crianças adoram a visita do avô ou da avó.
Este avô sempre levava balas no bolso. Mas as crianças já sabiam: antes da dar a bala, ele fazia uma pergunta do catecismo. A criança que sabia ganhava além da bala um abraço. Nenhuma criança ficava sem bala, mas as que não sabiam só ganhavam depois dos outros.
Foi a maneira que este senhor inventou para evangelizar os seus netos. Deus é criativo e sempre nos inspira um jeito adequado a cada situação.
Maria Santíssima é a Rainha dos missionários, por ter trazido para nós o grande Missionário do Pai, Jesus Cristo. Que ela nos ajude a cumprir bem a ordem de Jesus.
Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho.

CASA, LAR E FAMÍLIA
Como assar Castanha de Caju
Para assar castanhas, é necessário quatros pedras, do mesmo tamanho, para serem perfiladas duas na frente e duas a trás, e com isso for uma trempi, que é uma forma de fogão, após fazer a trempi. É necessário à lenha, de preferência lenha de angico, que queima por mais tempo, e faz pouca fumaça, e depois colocar a lenha dentro da trempi, fazer o fogo. Após o fogo pronto, pegar o frande, que é uma caixa quadrada, feita de lata de ferro, e cheia de furos como uma peneira, então é só colocar as castanhas tiradas do caju, no frande e assar, o furo do frande serve, para que a castanha crua tenha um contato direto com o fogo. Pois a castanha, em contato direto com o fogo, a castanha crua solta um óleo inflamável, e com isso as castanhas pegam fogo.
E quando a castanha tiver, pegando fogo, a pessoa que tiver assando tem que mexer, com um pedaço de madeira, para que as castanhas, não assem de um lado só, e também tem que ficar atento, para que as castanhas não queimem, pois quando as castanhas estiverem douradas, já estão no ponto para serem tiradas. Para tirar as castanhas do frande, quando tiverem assadas é muito simples, é só pegar a mesma madeira, que está sendo usada para mexer, e virar o frande na areia, e para apagar o fogo das castanhas, é só jogar areia por cima.
E depois de assar a castanha, vem o processo de quebrar a castanha, para quebrar a castanha é necessário: duas pedras pequenas, uma servira de apoio para a castanha, e a outra pedra, servira para a pessoa que tiver quebrando a castanha, bata na castanha que estará apoiada, na outra pedra até que a castanha quebre. Após quebrar a castanha é só retirar, o miolo, pois só o miolo é que serve para o consumo, e depois de fazer tudo isso, as mãos de quem tiver quebrando a castanha ficara toda preta, e essa sujeira preta é muito difícil de retirar, das mãos, mas para retirar essa sujeira, é só passar o caju nas mãos que a sujeira sai.
Depois de fazer todos esses processos, de assar e quebrar a castanha, vem o melhor da festa, que é saborear, a verdadeira castanha de caju do Nordeste.
Solange Monteiro dos Santos


MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, uma senhora foi visitar uma aldeia de índios e ficou com dó deles, ao ver que todos viviam descalços.
Voltando para casa, comprou chinelos em número suficiente para toda a aldeia, e lhes deu.
Entretanto, ao visita-los depois, viu com tristeza que todos continuavam descalços. Os índios não estavam acostumados a andar calçados.
É importante ajudar as pessoas, mas dando-lhes aquilo que elas querem, não o que gostaríamos que elas usassem, e dentro da cultura de cada pessoa.
O primeiro passo correto daquela senhora devia ser perguntar aos índios se eles gostariam de andar calçados, e que tipo de calçado queriam usar.
Que Maria Santíssima, a Auxiliadora dos cristãos, nos ensine a auxiliar as pessoas, mas com humildade, a partir do mundo delas, não do nosso. Como Jesus que, antes de nos ajudar, encarnou-se e viveu a nossa vida.

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