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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 07/04/2013

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Domingo, 07 de abril de 2013.
São Vicente Ferrer
"Um grama de testemunho vale mais que uma tonelada de propaganda." (William W. Ayer)
EVANGELHO DE HOJE
Jo 20,19-31
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Imagem inline 319Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: "A paz esteja convosco".
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: "A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio".
22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos".
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: "Vimos o Senhor!"
Mas Tomé disse-lhes: "Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei".
26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: "A paz esteja convosco".
27Depois disse a Tomé: "Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mais fiel".
28Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!"
29Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!"
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR



Oito dias depois, Jesus entrou.
Este Evangelho, do 2º Domingo da Páscoa, narra duas aparições de Jesus ressuscitado aos Apóstolos, no espaço de uma semana.
“Meu Senhor e meu Deus!” O encontro com Jesus transforma as pessoas; suscita ou recupera a fé, traz alegria, ânimo e coragem, esperança, caridade e as demais virtudes. E nós também hoje podemos nos encontrar com Jesus e ser transformados por ele, na Missa, visitando-o no sacrário, no encontro com o pobre, na reunião da Comunidade... O encontro com Jesus destrói o ódio, a tristeza, o desânimo, a preguiça, o medo, a mágoa e todos os vícios. É como abastecer um carro ou carregar um telefone celular. O encontro com Jesus pode curar doentes, como acontecia naquele tempo, e até ressuscitar mortos. Pode transformar pecadores em santos. Maria Madalena, que antes estava chorando, foi só encontrar-se com Jesus ressuscitado alegrou-se e até saiu correndo para dar o recado que Jesus pediu (Jo 20,11-18).
“A paz esteja convosco.” Só neste trechinho do Evangelho Jesus nos transmite a sua paz três vezes! Sinal que ele veio para nos dar a paz. Ele a conquistou com a sua ressurreição e quer deixá-la em nosso meio.
“A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados.” O primeiro passo para termos paz e ser perdoados por Deus.
“Como o Pai me enviou, também eu vos envio.” Somos continuadores de Jesus no mundo, temos a mesma missão dele, cujo centro é transmitir a paz.
“Recebei o Espírito Santo.” Jesus nos deu o meio principal para o continuarmos: o Espírito Santo.
“Tomé não estava com eles.” Era Missa de Domingo, a segunda Missa da Igreja, e Tomé não foi! Resultado: a sua fé, que já era fraca, entrou em parafuso. Um dia, quando Jesus falava que sua partida estava próxima, mas todos iriam se encontrar na outra vida, “Tomé disse: ‘Senhor, nós não sabemos para onde vais, como podemos conhecer o caminho?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou o caminha, a verdade e a vida” (Jo 14,5-6). Isso mostra que a fé de Tomé já era fraca.
Como é importante participarmos do encontro semanal dos cristãos, a santa Missa! Ali entregamos a Deus a semana que passou e recebemos forças para não fraquejar na semana que começa. Sem a Missa, nós podemos nos afogar em um copo d’água.
Mas felizmente a Comunidade foi atrás de Tomé, no domingo seguinte ele foi à Missa e tudo se resolveu.
“Bem-aventurados os que creram sem terem visto!” Nós nunca vimos Jesus pessoalmente, mas temos fé graças ao Espírito Santo que ele nos deixou.
A fé é algo vivo; como qualquer coisa viva, ela não fica parada: ou cresce ou morre. E a fé só cresce se for alimentada. O primeiro alimento da fé é o amor a Deus e ao próximo. O segundo é a oração, pessoal ou comunitária, destacando-se a santa Missa. A vida em Comunidade é fundamental para se manter a fé. Ovelha separada do rebanho, o lobo pega.
O pecado obsurece a fé, pois ela está ligada à obediência aos mandamentos. Quem obedece a Deus cresce na fé; quem não obedece vai se tornando cada vez mais incrédulo, confuso e triste. Foi só Adão e Eva pecarem, esconderam-se de Deus. Quantos católicos partes para as seitas porque não praticavam os mandamentos!
A fé é condição para se recebermos as graças de Deus. Jesus, em seus milagres, sempre pedia antes uma profissão de fé (Cf Mc 9,14-29).
“Jesus realizou muitos outros sinais.” Sinal é uma manifestação clara da presença do transcendente, que nos convida à fé. Deus continua realizando sinais no mundo, principalmente através dos cristãos. Primeiramente, Deus quer transformar a nossa vida em um sinal, como foi a de Jesus. E muitas atitudes que o cristão ou a cristã toma são sinais que convidam outros à fé, mesmo sem que o cristão saiba.
Certa vez, uma vaca caiu num buraco e não conseguiu sair. Ela era de um sitiante. Ele tentou ajudar a vaca a sair mas não conseguiu. Amarrou até uma corda na vaca, mas não deu certo.
Pediu então ajuda a três vizinhos. Estes vieram, cada um com uma corda.
Chegando ao local, começaram a discutir qual o melhor lado para puxar a vaca. Um achava que era para a direção sul, outro para a direção norte, outro para direção leste e o último para a o oeste. E não chegaram a um acordo. Então cada um amarrou a corda na vaca, do lado que achava melhor e começou a puxar. Um puxava para lá, outro para cá, mas sozinhos não davam conta de tirar a vaca do buraco.
Quando já estavam cansados, concluíram: é melhor puxar a vaca de um lado só, mesmo que a meu ver não seja o melhor lado. Pronto: todos puxaram numa corda só e a vaca saiu.
É preferível o bom, unido com os outros, ao ótimo, sozinho. A minha opinião eu acredito ser a melhor, mas eu a renuncio em favor do trabalho em equipe, em favor da vida em Comunidade. Viver em Comunidade é andar juntos, mesmo tendo de ceder um pouco nas próprias idéias. A nossa maior fora está na nossa união.
Jesus viveu e trabalhou sempre em grupo. Foi difícil para ele, teve até um traidor no grupo, mas venceu. E ele nos pede: “Como o Pai me enviou, eu vos envio”.
Maria Santíssima foi uma mulher que teve grande fé. “Bem-aventurada aquela que acreditou”, disse-lhe a prima Isabel. E a sua presença no meio dos Apóstolos, após a ressurreição de Jesus, lhes deu muita força. Peçamos a ela que esteja também entre nós.
Oito dias depois, Jesus entrou.
MUNDO ANIMAL



Ter pets fez parte da evolução humana
O homem é o único animal que cuida e alimenta outras espécies. Esta relação, que a princípio pode parecer não muito vantajosa para os seres humanos, foi na verdade preponderante para a evolução humana. É o que diz o artigo publicado pela paleoantropóloga da Penn State University Pat Shipman na edição de agosto da revista especializada Current Anthropology.
“Em todos os povos, as pessoas estão especialmente ligadas com os animais e isto não é de hoje”, disse ao iG Shipman. Ela conta que passou a estudar a relação entre humanos e animais de estimação, justamente após se questionar como em um mundo tão grande e com pessoas tão diferentes, os animais de estimação estão sempre presentes nos lares, independente da cultura e situação econômica. “Nenhum outro animal faz isto, cada vez que se dá alimento ou atenção a um animal de estimação é algo que a própria cria deixa de receber”, disse.
Shipman sugere que esta conexão foi motivada pela invenção de instrumentos de pedra há 2,6 milhões de anos. Com a fabricação de ferramentas, o homem passou a comer carne e teve que caçar e competir com predadores muitas vezes mais fortes e ferozes com ele.
A paleoantropóloga levanta a hipótese de que foi a capacidade de observação dos humanos – e o interesse em conhecer a rotina de suas presas ou concorrentes – que lhes deu vantagem adaptativa. Obtendo informações sobre outras espécies, o homem poderia vencer seus concorrentes pelo alimento. Segundo sua teoria, com o tempo a quantidade de informações obtidas com as observações foi crescendo e a divulgação delas entre membros de um mesmo grupo foi fundamental inclusive para o desenvolvimento da linguagem.
Ela ressalta que desde as primeiras pinturas ou esculturas da pré-história, animais e seus hábitos eram retratados. “Outros temas potencialmente vitais – plantas comestíveis, água, ferramentas ou armas, ou as relações entre seres humanos – são raramente ou nunca demonstrados”, disse. Ela acredita que tamanha desproporção comprove que a linguagem simbólica venha da conexão com outros animais.
Shipman conclui que a informação sobre os animais tornaram-se tão vantajosas que nossos ancestrais começaram a alimentar os animais selvagens – uma prática que levou à domesticação do cão cerca de 32.000 anos atrás.
O estudo da paleoantropóloga contraria a teoria tradicional de que a domesticação foi usada como uma maneira de assegurar o abastecimento regular de carne. Para ela, o principal ímpeto da domesticação era transformar animais que haviam sido observados por milênios em instrumento para algumas tarefas domésticas, como proteção, tração, auxílio na caça, controle de pragas, produção de lã e leite para só então, mais tarde, usar a carne como alimento.
Independente do que motivou o homem a domesticar animais, o fato é que trata-se de uma relação estável. “É uma relação profunda e que vai continuar. Se notarmos hoje, mesmo pessoas pobres, que não têm muito que comer, tem animais de estimação e até o consideram como membro de suas famílias. Além disso, inúmeros estudos revelaram benefícios para a saúde de quem tem bicho de estimação”, disse ao iG. Pat Shipman vai lançar um livro explicando a relação ancestral de humanos e bichos de estimação.
MOMENTO DE REFLEXÃO
Sócrates foi um grande filósofo da Grécia antiga. É considerado o maior filósofo de todos os tempos. Sua esposa chamava-se Xantipa.
Quando os dois estavam namorando, um amigo dele o alertou: “Cuidado! Essa moça é uma jararaca”. Sócrates respondeu: “Já percebi. Mas para mim é um desafio. Se eu conseguir conviver bem com ela, posso me relacionar com qualquer pessoa do mundo”. E eles se casaram.
Um dia, uma senhora fez uma torta e trouxe para Sócrates, em agradecimento pelos livros maravilhosos que ele escrevia.
Xantipa recebeu a torta, levou-a até o escritório de Sócrates e, diante dele, jogou a torta no chão e a pisoteou.
Sócrates observou a cena e disse: “Muito bem, querida. Assim, nós dois podemos fazer hoje uma ascese, não comendo esta torta”.
Xantipa fez aquilo por ciúme, evidentemente. Ainda bem que, o que faltava nela, o marido tinha em abundância, que era a humildade. Por isso que os dois conseguiram conviver a vida inteira.
Sócrates levou a estupidez da esposa para o lado positivo. Cenas como esta devem ter acontecido muitíssimas vezes na vida dos dois.
Este é um dos caminhos para a santificação dos casais: Ver as coisas do lado positivo.
Maria Santíssima é a Mãe do Belo Amor. Que ela nos ajude a sermos compreensivos com as fraquezas do nosso próximo.























 





















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