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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 10/05//2011




Terça-feira, 10 de maio de 2011


“Fazemos nossos caminhos e lhes chamamos destino.” (Benjamin Disraeli)





EVANGELHO DE HOJE


Jo 6,30-35


Eles perguntaram: "Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: 'Deu-lhes a comer o pão do céu'". Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo". Eles então pediram: "Senhor, dá-nos sempre desse pão!" Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu.
O Evangelho de hoje tem duas partes. 
1ª) Referência ao maná. 
2ª) Jesus se revela como o pão do céu.
A história do maná é contada no Livro do Êxodo. O povo hebreu estava atravessando o deserto e começou a passar fome, pois na região não havia alimentos. Então Deus lhes mandou o maná. Veja o texto: “Pela manhã, havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. Quando a camada de orvalho se evaporou, apareceram pequenos flocos, como cristais de gelo, que eram muito gostosos de comer. Então Moisés ordenou: ‘Cada um recolha apenas quatro litros e meio por pessoa, que é o suficiente para um dia’. Os filhos de Israel assim fizeram. Uns recolhiam mais, outros menos. Quando mediam as quantias, não sobrava para quem havia recolhido mais, nem faltava para quem havia recolhido menos. Moisés então lhes disse: ‘Ninguém guarde para o dia seguinte’. Alguns não deram ouvidos e guardaram. Resultado: No dia seguinte o maná amanheceu com vermes e apodreceu. Ficou com um mau cheiro tão forte, que ninguém conseguia ficar dentro da tenda” (Ex 16,13-21).
Por isso que no Pai Nosso rezamos: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje”. Não amanhã, mas apenas hoje. Amanhã será outro dia e Deus providenciará.
Na Igreja Primitiva, alguns cristãos levavam ao pé da letra esta questão. No fim do dia, as famílias limpavam a dispensa, distribuindo para os pobres tudo o que sobrou do dia. E, de fato, pelo que se sabe, nenhum deles passou fome por isso.
“Eu sou o pão da vida.” É a Eucaristia que sustenta a vida cristã, assim como o alimento sustenta a nossa vida material. Sem a Eucaristia nós vamos ficando cada vez mais subnutridos na fé e nas boas obras e não conseguimos vencer as tentações. A pessoa fica como ovelha sem pastor, planta sem água, ou galho separado do tronco e acaba se afogando num copo d’água. Por outro lado, quem recebe a Eucaristia produz frutos como árvore à beira d’água; ama como Jesus amou, pensa como Jesus pensou e vive como Jesus viveu.
O alimento que comemos se transforma em nós. Na Eucaristia acontece o contrário; ela é mais forte do que nós, por isso nós é que nos transformamos nela. De tal modo que um dia poderemos dizer com S. Paulo: “Não sou mais eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.
Nós cristãos, que vivemos neste mundo tão complicado, precisamos da Eucaristia para seguir os mandamentos de Deus.
O pelicano é uma ave aquática, de pescoço longo, que chega a medir três metros. Dizem que a mãe é tão zelosa pelos filhotes que, não havendo com que alimentá-los, lhes dá de seu próprio sangue. Por isso, o pelicano é um símbolo de Jesus eucarístico que, para a nossa felicidade e saúde espiritual, nos serve o seu próprio corpo e sangue.
Na hora da Consagração, o padre fala: “Eis o mistério da fé”. A Eucaristia é um mistério de fé porque não vemos nenhum sinal externo de Jesus, nem no pão nem no vinho consagrados. Apesar disso, nós cremos, como diz o canto “Deus de amor nós te adoramos”: “No Calvário se escondia tua divindade, mas aqui também se esconde tua humanidade; creio em ambas e peço, como o bom ladrão, no teu Reino, eternamente, tua salvação”.
Certa vez, um homem ia viajar, para ficar fora de casa durante uns dois meses. Ele tinha uma estátua de estimação e não quis deixá-la em casa, porque a sua casa não era muito segura. Pediu então para um amigo guardá-la em sua casa.
Aconteceu que um dia o amigo se descuidou, a estátua caiu e se quebrou! E agora? Ele procurou na redondeza um restaurador de estátuas e não encontrou.
Então decidiu ele mesmo restaurar a estátua. Comprou as ferramentas e o material necessário e restaurou o objeto de arte. Ficou uma beleza. Quem a conhecia antes não conseguia descobrir onde foi quebrada.
Os vizinhos começaram então a levar estátuas quebradas e objetos de arte para que ele os restaurasse. As pessoas gostavam tanto do serviço daquele homem, que ele montou um atelier especializado em restaurações de estátuas e obras de arte.
Esse homem era um artista e não sabia. Precisou de um acidente para que ele descobrisse o seu talento. Jesus nos restaurou, e o fez com tanto amor que quis ficar entre nós para dar constante manutenção, e assim não quebrarmos mais a imagem de Deus que somos.
Peçamos a Maria Santíssima que nos ajude, não só a receber a Eucaristia, mas a ser Eucaristia para o mundo, a exemplo de Jesus.
Não foi Moisés, mas meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do céu.







MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Os milagres não eram a principal ação de Jesus. Ele fazia questão de deixar claro isso, mas o apego ao visível obscurecia a graça invisível. O povo de Cafarnaum, bem como da Judéia não havia entendido que a mensagem sobrepõe-se ao tocável, e de fato não entenderiam visto que culminou com a ida de Jesus para a cruz.
Esse apego ainda perdura até nossos dias e parece ser nosso. Parece ser algo que precisamos constantemente para reafirmar nossas convicções de fé. Natureza humana?
“(…) Portanto, meus irmãos, nós temos uma obrigação, que é a de não vivermos de acordo com a nossa natureza humana. Porque, se vocês viverem de acordo com a natureza humana, vocês morrerão espiritualmente; mas, se pelo Espírito de Deus vocês matarem as suas ações pecaminosas, vocês viverão espiritualmente Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus”. (Romanos 8, 12-14)
Por vezes vi e teci comentários bem delineados sobre a falta de fé de São Tomé quando condicionou sua crença a tocar nas cicatrizes de Jesus, mas por vezes também somos assim. Partindo dessa afirmação notamos então o tamanho da importância que tem o nosso testemunho de vida e oração. BUSCAMOS OS MILAGRES OU A PRESENÇA DE JESUS?
Todos conhecem ou já ouviram falar o contexto cristão da expressão “O EXEMPLO ARRASTA”. Ela se aplica bem ao evangelho de hoje. Se nos apegamos aos milagres extraordinários não conseguiremos convencer ninguém dos ordinários. Se como liderança me apego ao visível, como caminharei sobre as águas?
Temos por acaso conhecimento ou conhecemos o trabalho feito pelas intercessoras da RCC? Conhecemos algo da dinâmica desse ministério de serviço?
A grosso modo, elas (porque geralmente são mulheres) ficam de fora do que acontece nos grandes encontros; revezam-se na presença do Senhor, seja Ele eucarístico ou contemplativo na oração durante horas e horas. Pouco as vemos, mas isso não tira sua tremenda importância.
Engraçado e até intrigante é vê-las rezando tanto por outros e nada por elas. Quando digo intrigante é o fato de vê-las em tamanho contato com Deus, largadas aos seus pés sem pedir nada por elas mesmas. Naquele momento vivem um gesto concreto contra a nossa natureza egoísta e humana.
Uma irmã intercessora diz com muita simplicidade (ou seria sabedoria?) que a presença sentida de Jesus já vale o encontro. Talvez seja essa a fonte da fortaleza dessas senhoras. São difíceis de serem vistas tristes. A idade talvez já se faça injusta, mas os joelhos ainda estão dispostos a tocar o chão por quem precisa (…) será que era isso que Jesus quis dizer no evangelho de hoje? “(…) Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”.
Alguém poderia perguntar: Mas eu conheço um monte de intercessoras que vivem reclamando disso e daquilo! Mas é claro que reclamam, elas são gente! Sofrem com a idade, tem saudade, ficam doentes, (…) por que seriam diferentes? O que enalteço é a forma devocional e respeitosa que se apresentam ao Senhor. “A sua presença basta” ou como diriam os discípulos de Emaús: Fica conosco Senhor!
Buscar o senhor apenas por interesse é voltar a viver do maná que caía do céu. Amar o Senhor sobre todas as coisas não é por acaso que é o primeiro mandamento. Nosso Deus é um ser amoroso e compassivo e como diria Isaias “busquemos enquanto Ele se deixa encontrar”.
Santas intercessoras! Hoje uma ave Maria por vocês!
Um imenso abraço fraterno








VIDA SAUDÁVEL



Conheça os tipos de psicoterapia mais procurados


A psicologia apresenta uma gama de opções de psicoterapia que, certamente, se enquadra à necessidade de cada paciente. Conheça algumas delas:

Analítica

É a linha desenvolvida por Jung e associa o psíquico, o corpo e o espírito. Como ela pretende ter uma visão mais completa do homem, é trabalhada a relação do consciente com o inconsciente por meio dos sonhos, de pinturas e outras formas de manifestar o interior da pessoa. Destina-se a quem procura um autoconhecimento profundo.

Bioenergética

Propõe a junção entre corpo e mente. Para tanto, trabalha-se com técnicas de relaxamento e respiração. É ideal para quem deseja retomar o prazer de viver ou mesmo para aliviar a tensão do dia-a-dia.

Breve

Esta técnica foca um único problema e tem predeterminados o início, o meio e o fim. Quando solucionado o aflito, o paciente recebe alta. É bastante procurada por quem quer resolver uma questão singular, como superar o luto, uma decepção amorosa ou uma perda financeira, por exemplo.

Cognitivo-comportamental

É considerada uma psicoterapia breve, uma vez que trata dos sintomas e, por isso, não visa grandes mudanças psíquicas. Segundo a psicóloga Marina Vasconcellos, ela busca reorganizar a estrutura entre pensamento, sentimento e comportamento. Isso ajuda o indivíduo ajustar uma conduta anormal a uma experiência mais real. É indicada ao transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e pânico.

De casal

Destina-se a tratar o vínculo do casal. É indicada a casais com dificuldade de estabelecer um diálogo, com falta intimidade, entre outros problemas a dois. Neste tipo de psicoterapia, os sofrimentos individuais são desconsiderados. O foco é a relação do casal.

Familiar

Na psicoterapia familiar são trabalhadas as dificuldades de relacionamento e os problemas emocionais em comum. Em uma única sessão, reúnem-se pais e filhos, além de outros parentes como avós. É indicada para a família que esteja vivendo alguma situação que foge ao controle, como quando um filho se envolve com drogas.

Ludoterapia

Como as crianças não conseguem verbalizar emoções, sofrimentos e aflições, a psicoterapia é trabalhada de maneira lúdica por meio de brincadeiras, desenhos e jogos.

Psicanalítica

A psicanálise é a linha criada por Freud e pretende trazer à tona a motivação inconsciente das emoções e atitudes. Segundo esta psicoterapia, a pessoa tem a chance de conhecer melhor a si e passar também a compreender as pessoas ao redor. Ela é bastante extensa e pode durar anos. Na sessão, o paciente fica deitado em um divã e o psicanalista permanece fora do foco de visão dele.

Psicodrama

O psicodrama trabalha com a dramatização dos conflitos, ou seja, o paciente encena uma determinada situação conflituosa. Como é realizada também em grupo, as pessoas podem se reconhecer no outro e tirar lições de vida disso. É apropriada para aqueles que querem respostas novas a problemas antigos.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Todos nós precisamos continuamente dos estímulos, do entusiasmo e da motivação que nos trazem as outras pessoas, ou os acontecimentos Somos pessoas sensíveis às palavras, aos gestos, aos fatos... Somos humanos... Conseguimos refletir, pensar, mudar o rumo das nossas atitudes, como nos conta a história de um autor desconhecido: "O jardim estava deserto quando me sentei para ler embaixo de um velho carvalho. Desiludido da vida tinha boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. E como se isso já não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante chegou perto de mim. Ele parou na minha frente, com a cabeça caída de lado e falou, cheio de alegria:
Veja o que encontrei..
Na sua mão havia uma flor com as pétalas murchas.
Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi um pálido sorriso e me virei. Ao invés de recuar, ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou, para minha surpresa: O cheiro é ótimo e é bonita também, por isso a colhi! É sua.
A, flor estava praticamente morta, não tinha cores vibrantes e não entendi porque o garoto insistia em dizer que ela era bonita, mas eu sabia que tinha que pegala ou ele não iria embora. Então estendi a mão para pegala e respondi:
Era o que eu precisava...
Mas ao invés de colocála na minha mão, ele a segurou no ar. Nesse momento eu notei que o garoto não podia ver o que tinha nas mãos. Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram em minha face enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
De nada moço, ele sorriu. E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Comecei a pensar em como ele havia conseguido enxergar uma pessoa desanimada. Como ele sabia do meu sofrimento, das minhas dores?
Talvez, no seu coração, ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, o problema estava em mim. E por todos os momentos em que eu não enxerguei, agradeci por ter a chance de ver a beleza da vida e prometi apreciar cada segundo dali em diante.
E então senti a fragrância daquela flor e sorri enquanto via aquele garoto com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de uma outra pessoa que se sentava sob outra árvore.
Precisamos valorizar e apreciar com alegria todos os momentos presentes da vida. Somos capazes de transformar, mudar e fazer acontecer a amizade, o bem querer, o respeito as pessoas, a ajuda mútua, a compreensão, o entendimento, o bem estar...
Muitas vezes, deixamos de nos encantar com as coisas pequenas que estão perto de nós e ficamos voltados para nos mesmos, preocupados exageradamente com nossas dificuldades.
No dia a dia, sabemos que contamos com a luz que vem de DEUS. Ele nos abençoa e nos ensina no Eclesiástico: "Animese, consola o coração e afaste a melancolia para longe. Pois a melancolia já arruinou muita gente, e não serve para nada."


 Josefina Palacio- Pedagoga







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