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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 09/05/2011




Segunda-feira, 09 de maio de 2011



“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar.” (Santo Agostinho)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 6,22-29

No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar notou que antes havia aí um só barco e que Jesus não tinha entrado nele com os discípulos, os quais tinham partido sozinhos. Entretanto, outros barcos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. Quando a multidão percebeu que Jesus não estava aí, entraram nos barcos e foram procurar Jesus em Cafarnaum. Encontrando-o do outro lado do mar, perguntaram-lhe: "Rabi, quando chegaste aqui?" Jesus respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes saciados. Trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois a este, Deus Pai o assinalou com seu selo". Perguntaram então: "Que devemos fazer para praticar as obras de Deus?" Jesus respondeu: "A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou".







MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR



Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.
Este Evangelho é a introdução ao discurso sobre o pão da vida, que Jesus fez. Preparando o povo para acreditar que ele tinha realmente poder de dar a sua carne como comida e o seu sangue como bebida, Jesus faz o milagre da multiplicação dos pães e depois caminha sobre as águas.
E Jesus reclama do pouco interesse do povo pela Boa Nova, e do demasiado interesse pelo pão material: “Estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.
Como sempre acontece com toda multidão, o povo alimentado por Jesus até à saciedade, com cinco pães e dois peixes, queria um deus de uso e consumo, um deus que sirva os nossos interesses e necessidades, um deus comercial que oferece e distribui os seus dons ao capricho do pedido. Este é o deus de muitas religiões criadas por pessoas humanas, que querem encerrar Deus nos limites dos ritos e das leis culturais, procurando servir-se da divindade em vez de a servi-la e adorá-la.
Por isso o povo mereceu essa advertência de Jesus: “Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna”.
E o povo pergunta: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus? Jesus responde: A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Os mestres da Lei apresentavam uma série de obras que agradavam a Deus. Jesus resume: agrada a Deus quem acredita nele, o enviado de Deus. Claro, uma fé levada à prática, acompanhada do seguimento de Jesus e da prática do seu Evangelho. A fé não basta para se salvar; mas também não basta o bom comportamento, é preciso a fé do jeito que Jesus ensinou. As boas obras são decorrências da fé. Este é o “alimento que permanece até a vida eterna”.
Quando foi tentado no deserto, Jesus falou: “Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. E em outro lugar ele disse também: “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo”.
Comparando a nossa vida com uma canoa, ela tem dois lemes: de um lado a fé e do outro as obras. Que não nos esqueçamos de nenhum desses dois lemes, para que a nossa canoa possa ir para frente e nos levar à vida eterna.
O “alimento que permanece até a vida eterna” é sintetizado por Jesus na Eucaristia. “Quem come a minha carne tem a vida eterna”.
De fato, o encontro com Jesus transforma a pessoa. Basta ver Maria Madalena, os discípulos de Emaús, a samaritana, Zaqueu... Na Eucaristia nós nos encontramos com o mesmo Jesus, com a mesma força que ele tinha naquele tempo.
A transformação que a Eucaristia exerce em nós é lenta, mas eficaz; é como o fermento na massa. Ela é bem simbolizada naquele pão e água que o profeta Elias comeu no deserto, e depois teve forças para viajar quarenta dias e quarenta noites (IRs 19,4-8). O profeta estava sendo perseguido por seus inimigos, fugiu para o deserto e lá ficou vários dias sem comer nem beber. Aí ele rezou e Deus o fez dormir. Quando ele acordou, havia ao seu lado um pão e uma jarra de água. Comeu e bebeu e assim teve forças para continuar a sua caminhada. Elias representa a nós cristãos que estamos atravessando o deserto da vida. Como disse Jesus: “Quem come deste pão, jamais terá fome”.
Certa vez, um homem foi internado em um hospital para ser operado das amígdalas. Ele estava triste, preocupado, nervoso e deprimido, devido ao medo da cirurgia.
Ao chegar ao quarto, com a sua mala, viu na cama ao lado outro homem internado. Este percebeu logo o nervosismo do colega e começou a animá-lo dizendo palavras bonitas de alegria e de esperança.
A certa altura, o recém chegado perguntou a ele: “E você, por que está aqui?” Ele respondeu: “Amanhã serei operado do coração”.
A Eucaristia é um alimento mais forte do que nós que, ao contrário dos outros alimentos, nos transforma nele. Quem comunga sempre é capaz de enfrentar os maiores problemas, sofrimentos e perigos com tranqüilidade, como fez Jesus. As nossas tristezas e alegrias são bastante subjetivas; mais do que dos fatos em si, esses sentimentos decorrem da maneira como vemos os fatos.
Maria foi a pessoa humana que mais amou a Jesus. Que ela nos ensine a amá-lo hoje, presente na Eucaristia.
Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna.








MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade



Bom dia!
Tiberíades era uma cidade muito importante para o império romano, durante certo tempo foi a capital da Galiléia. Foi de lá que Jesus vinha antes de chegar a Cafarnaum, cidade esta considerada a “base” de Jesus, pois lá residiu e de sua redondeza saíram boa parte dos apóstolos.
Muitos milagres foram vistos em Cafarnaum; Jesus a considerava como sua cidade, mas mesmo assim, mesmo com tantas demonstrações de amor, o povo insistia em não se arrepender sendo talvez por isso justificado a forma mais enérgica e exortativa ao se referir aos que o procuravam apenas por interesses. “(…) Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres”.
E hoje, o que mudou? Jesus continua a operar, continua a curar, a fazer milagres no nosso meio, mas a quantas anda nosso arrependimento?
É duro dizer isso, mas o texto do evangelho de hoje demonstra um Jesus profundamente chateado com a demagogia na fala das pessoas ao omitir seus verdadeiros interesses. Pessoas essas, e infelizmente ainda hoje, que vão à busca de situações favoráveis transitórias, esquecendo do que pode ser permanente e duradouro.
Quando buscamos ao Senhor, apresentamos o que na real queremos? E quando recebemos ou somos atendidos, permanecemos junto dele ou também partimos até a próxima vez que precisarmos?
Buscar o Senhor na aflição é bíblico e amplamente orientado nas passagens do novo e antigo testamento; é bom, prudente e valioso esse contato íntimo, mas não podemos ter Jesus como milagreiro e sim como Senhor. Temos a ingrata “mania” de procurá-lo e logo em seguida esquecê-lo. Quantas pessoas lotam reuniões e grupos onde se lê “semana da graça”, “corrente dos milagres” e ao terminar somem?
Precisamos repensar essas concentrações sobre a ótica de alguns pontos de vista:
O movimento interessante é ainda viável, mas precisamos repensar de quem estamos fazendo propaganda: Jesus ou do milagre?
É importante que continuem acontecendo, mas saber de fato o que esperamos: adoradores ou quantidade de gente?
Que tipo de pessoa queremos que surja desses encontros?
Adoro a idéia de acampamentos de oração promovidos pela Canção Nova. Pessoas que se reúnem para louvar e ouvir a palavra de Deus. Ao se encontrar assim deixamos sob a vontade plena de Deus tudo que ali acontecer.
Criamos concepções que geram expectativas nas pessoas. Precisamos ensinar as pessoas que tudo acontecerá a seu tempo, pois Deus deseja muito o nosso bem. Ouço essa política milagreira muito bem definida nas igrejas neopentecostais, uma política onde o Espírito Santo é “empregado” com hora e lugar marcado para “realizar” milagres mediante a NOSSA vontade (hunf!). É esse tipo de respeito que temos com Deus?
“(…) Considerai os lírios, como crescem; não fiam, nem tecem. Contudo, digo-vos: nem Salomão em toda a sua glória jamais se vestiu como um deles. Se Deus, portanto, veste assim a erva que hoje está no campo e amanhã se lança ao fogo, quanto mais a vós, homens de fé pequenina! Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber; e não andeis com vãs preocupações. Porque os homens do mundo é que se preocupam com todas estas coisas. Mas vosso Pai bem sabe que precisais de tudo isso. Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo. NÃO TEMAIS, PEQUENO REBANHO, PORQUE FOI DO AGRADO DE VOSSO PAI DAR-VOS O REINO”. (Lucas 12, 27-32)
Um imenso abraço fraterno









MOTIVAÇÃO NO TRABALHO



Liderança e Sobrevivência



Depois de frequentar um curso sobre Liderança na Wharton School, 18 alunos teriam de aplicar tudo que haviam estudado nas aulas em uma viagem de sobrevivência e exploração na Antártida, com uma semana de duração.
Muito se perguntou porque uma escola de administração, famosa pelos cursos de finanças, começar a oferecer aos estudantes esse tipo de experiência- desde escaladas no Himalaia e Andes até treinamentos promovidos por marines, os fuzileiros navais dos Estados Unidos.
Há menos de dez anos, apenas algumas empresas ou universidades importantes do mundo organizavam programas de liderança. Hoje, de acordo com algumas pesquisas, a liderança de fato exerce grande impacto sobre o desempenho financeiro da empresa quando é preciso sobreviver em ambientes desafiadores ou imprevisiveis. Como grande parte das organizações atua em mercado bastante turbulentos, consequência das mudanças e da competição, elas optam por enviar seus executivos de volta para os bancos escolares para se aprofundar no assunto.
Os currículos mais elaborados são baseados em teoria, não conseguem resultados quando o foco é aprimorar as principais habilidades dos lideres: são limitados para a realidade, pois seus conceitos são aceitos e aplicados sem esforço, em sala de aula.
Por isso as escolas de administração decidiram criar experiências reais, onde se pode aprender pela própria vivência, testando conceitos de liderança em ambientes desafiadores. Sem um objetivo bem formulado e um método articulado para chegar a seu destino, é improvável que uma empresa atinja a meta proposta. E, sem uma liderança consistente, os departamentos se ressentirão da falta de unidade na busca dos objetivos e da ausência de direção para mudar de estratégica, caso ocorram imprevistos.


Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH








MOMENTO DE REFLEXÃO


É geralmente quando não podemos dizer mais nada que gostaríamos de ter dito algo mais.
E por que não dizemos o que sentimos e esperamos sempre para o momento seguinte?
Por que não aprendemos, definitivamente, que a vida é o que temos agora e temos nas mãos o poder de fazer dela o que queremos, que podemos evitar os arrependimentos, que podemos, simplesmente, dar e receber dela o melhor que existe?
Nós conhecemos todas as regras do bem-viver.
Nós conhecemos todos os caminhos que levam ao Caminho do céu e sabemos exatamente o que devemos fazer.
Quando alguém nos diz algo que vai de encontro ao que já sabíamos é que temos aquela sensação de que apenas algo foi acordado em nós, mas ele estava lá, claro como a luz do dia e nós é que estávamos cegos.
Isso nos prova que os conhecimentos estão todos em nós.
Não podemos mudar o mundo se não nos mudamos.
Não podemos olhar para fora se deixamos fechadas nossas janelas, não podemos fazer nada acontecer se deixamos sempre para amanhã para fazer isso ou aquilo.
Por que o orgulho fica maior que o amor dentro de nós se ele nos afasta das pessoas que mais amamos e se ele nos impede, a nós mesmos, de sermos felizes?
A família é um tesouro inestimável.
E mesmo se entre pedras preciosas encontramos pedras brutas, elas também fazem parte do todo da nossa história.
São nossas raízes e nossos galhos, são as flores e frutos e são o sangue que corre nas nossas veias.
Cortar laços de sangue é cortar um pouco de si mesmo, ficar aleijado de alguma forma.
As grandes pessoas são aquelas que aprendem a passar por cima de muros e enxergar apenas o essencial.
Se fechamos uma porta para alguém entrar, essa mesma porta nos impede de sair.
E acabamos perdendo.
Deus escolheu uma família para enviar Seu Filho porque sabe que o ser humano precisa disso para manter seu equilíbrio.
Quaisquer que forem as portas que estejam fechadas, temos uma chave nas mãos.
Diminuído não é quem busca, mas quem rejeita.
O amor é capaz de criar laços onde já não mais existiam e construir pontes que nos levarão aos outros e eles a nós.
E por onde, com toda a certeza, Deus terá prazer em caminhar.

Letícia Thompson








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