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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 12/05/2011




Quinta-feira, 12 de maio de 2011



“Felicidade não se acha, se conquista.” (Léa Waider)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 6,44-51


Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus'. Ora, todo aquele que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer. "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne, entregue pela vida do mundo".






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Eu sou o pão vivo descido do céu.
Neste Evangelho Jesus nos ensina duas importantes verdades: 1) A origem da fé nele, que brota de uma graça de Deus Pai. 2) Jesus é o pão vivo que dá vida ao que dele come.
“Quem crê possui a vida eterna.” Cristo fala no presente: o que responde à atração do Pai, o que crê, já tem a vida eterna. Esta começa aqui e agora: o eterno entrou no tempo. É a escatologia realizada. Mas esse dom da fé está condicionado a uma atitude responsável: escutar Deus. “Todo aquele que escuta o Pai e por ele foi instruído, vem a mim”. E a nossa salvação é completada no futuro: “Eu o ressuscitarei no último dia”.
“Eu sou o pão vivo descido do céu.” Com a expressão “eu sou” (Javé em hebraico), Jesus se auto define como o pão que dá a vida eterna ao que dele se alimentar. Essa é a diferença do maná do deserto, que além de ser perecível, quem dele comia depois morria.
Há uma íntima relação entre a Eucaristia e a Morte e Ressurreição de Jesus. São os seus dois grandes gestos de amor a nós. Por isso que ele instituiu a Eucaristia um dia antes de sua morte, e ao instituí-la disse: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”, e também: “Isto é o meu sangue que será derramado por vós e por todos”.
A Eucaristia atualiza para nós a redenção. Cada vez que a celebramos, nós nos envolvemos mais no mistério pascal, participando da ressurreição de Jesus, que passou pela cruz.
A celebração eucarística, além de banquete, isto é, de alimento dos cristãos, e de encontro semanal da Comunidade, tem também esta dimensão: Ela torna presente, em termos de tempo e de lugar, o gesto redentor de Jesus, com todos os seus efeitos. Por isso que a chamamos memorial da redenção. Memorial é mais que memória ou recordação. É vivência hoje, revitalização daquilo que aconteceu no passado. Quando celebramos a Eucaristia, a Morte e Ressurreição de Jesus acontece misteriosamente ali, com todos os seus efeitos salvadores. A Assembléia eucarística torna-se ao mesmo tempo beneficiária e agente da redenção. A Igreja bebe toda a sua força de amar, e todo o seu dinamismo nesta fonte inesgotável q é a Eucaristia.
Trazendo para o aqui e agora o mistério redentor, a Eucaristia envolve a Assembléia participante, tornando-a Corpo Místico de Cristo e torna cada cristão “outro Cristo” no mundo. É assim que o sacrifício de Cristo se torna sempre vivo e atuante em todos os cantos da terra. Ao recebermos a Eucaristia, nós nos tornamos eucaristia para o mundo
Certa vez, uma jovem mãe estava com o seu bebê no portão da sua casa. Passou uma senhora, parou e disse: “Como é bonita esta criança!” A mãe falou: “Espere um pouquinho, eu vou lá dentro buscar a fotografia dela para a senhora ver que é mais bonita ainda!”
Na verdade, o que aquela jovem mãe fez foi uma coisa ridícula, porque hoje em dia os fotógrafos podem falsificar fotografias, “melhorando” as pessoas. Mas há algo parecido com a nossa redenção. Ela foi além e tornou o original, isto é, o homem criado por Deus, melhor e mais bonito ainda. Foi por isso que cantamos no sábado santo, referindo-nos ao pecado original: “Ó culpa tão feliz que há merecido a graça de um tão grande Redentor”
Quando Maria Santíssima ouvia, ao participar da santa Missa, estas palavras do seu Filho: “Tomai todos e comei: Isto é o meu corpo que será entregue por vós. Tomai todos e bebei...” certamente ela pensava: Este corpo foi gerado no meu útero. E quando ela comungava, era quase que uma nova encarnação. Aquele coração que batia em seu ventre, volta agora ao seu ventre, para sustentá-la na caminhada. Claro que Maria se lembrava também dos maus tratos que Jesus recebeu e continuava a receber dos homens, e voltava a sentir a espada que, no Calvário, transpassou o seu coração. Por isso lhe pedimos: “Ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores!”
Eu sou o pão vivo descido do céu.




MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


Até agora, o diálogo era entre Jesus e o povo. Daqui para a frente, os líderes judeus começam a entrar na conversa, e a discussão se torna mais tensa.
João 6,44-46: Quem se abre para Deus, aceita Jesus e a sua proposta. A conversa torna-se mais exigente. Agora são os judeus, os líderes do povo, que murmuram: "Esse não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe conhecemos? Como é que ele pode dizer que desceu do céu?" (Jo 6,42) Eles pensavam conhecer as coisas de Deus. Na realidade, não as conheciam. Se fossem realmente abertos e fiéis a Deus, sentiriam dentro de si o impulso de Deus atraindo-os para Jesus e reconheceriam que Jesus vem de Deus, pois está escrito nos Profetas: 'Todos serão instruídos por Deus'. Todo aquele que escuta o Pai e recebe sua instrução vem a mim.
João 6,47-50: Vossos pais comeram o maná e morreram. Na celebração da páscoa, os judeus lembravam o pão do deserto. Jesus os ajuda a dar um passo. Quem celebra a páscoa, lembrando só o pão que os pais comeram no passado, vai acabar morrendo como todos eles! O verdadeiro sentido da Páscoa não é lembrar o maná que caiu do céu, mas sim aceitar Jesus como o novo Pão da Vida e seguir pelo caminho que ele ensinou. Agora já não se trata de comer a carne do cordeiro pascal, mas sim de comer a carne de Jesus, para que não pereça quem dele comer, mas tenha a vida eterna!
João 6,51: Quem comer deste pão viverá eternamente. E Jesus termina dizendo: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem come deste pão viverá para sempre. E o pão que eu vou dar é a minha própria carne, para que o mundo tenha a vida." Em vez do maná e em vez do cordeiro pascal do primeiro êxodo, somos convidados e comer o novo maná e o novo cordeiro pascal que é o próprio Jesus que se entregou na Cruz pela vida de todos.
O novo Êxodo. A multiplicação dos pães aconteceu perto da Páscoa (Jo 6,4). A festa da páscoa era a memória perigosa do Êxodo, a libertação do povo das garras do faraó. Todo o episódio narrado neste capítulo 6 do evangelho de João tem um paralelo nos episódios relacionados com a festa da páscoa, tanto com a libertação do Egito quanto com a caminhada do povo no deserto em busca da terra prometida. O Discurso do Pão da Vida, feito na sinagoga de Cafarnaum, está relacionado com o capítulo 16 do livro do Êxodo que fala do Maná. Vale a pena ler todo este capítulo 16 de Êxodo. Percebendo as dificuldades do povo no deserto, podemos compreender melhor os ensinamentos de Jesus aqui no capítulo 6 do evangelho de João. Por exemplo, quando Jesus fala de “um alimento que perece” (Jo 6,27) ele está lembrando o maná que estragava e perecia (Ex 16,20). Da mesma forma, quando os judeus “murmuram” (Jo 6,41), eles fazem a mesma coisa que os israelitas faziam no deserto, quando duvidavam da presença de Deus no meio deles durante a travessia (Ex 16,2; 17,3; Nm 11,1). A falta de alimentos fazia com que o povo duvidasse de Deus e começasse a murmurar contra Moisés e contra Deus. Aqui também os judeus duvidam da presença de Deus em Jesus de Nazaré e começam a murmurar (Jo 6,41-42).


Para um confronto pessoal


1) A eucaristia me ajuda a viver em estado permanente de Êxodo? Estou conseguindo?
2) Quem é aberto para a verdade encontra em Jesus a resposta. Hoje, muita gente se afasta e já não encontra a resposta. Culpa de quem? Das pessoas que não quer escutar? Ou de nós cristãos que não sabemos apresentar o evangelho como uma mensagem de vida?


Oração final


Vinde e escutai, vós todos que temeis a Deus, porque quero narrar-vos o que ele fez para mim.
A ele gritei com minha boca e a minha língua o exaltou. (Sl 65, 16-17)








MEIO AMBIENTE



Consciência Ecológica = Qualidade de Vida!
Por Equipe BBel


Não é a toa que a natureza tem mostrado sua fúria em episódios cada vez mais trágicos. A revolta da natureza é uma conseqüência do descaso dos seres humanos com as riquezas naturais. Ao invés de preservar, o homem mata, desmata. Falta educação ambiental. Criar uma consciência ecológica significa entender o quanto somos dependentes da natureza e o quanto ela é sábia e essencial para vivermos com qualidade.  
A contribuição do homem para a degradação do meio ambiente tem sido um agravante. Por exemplo, as tempestades que vem castigando o Brasil estão cada vez mais fortes e intensas, e já podem ser uma pequena amostra do que as mudanças climáticas causarão ao planeta.

Além disso, a falta de planejamento das cidades e seu crescimento desordenado vêm causando grandes enchentes. Moradias em áreas de risco, lixo descartado em córregos, rios e represas dificultam o escoamento do fluxo das águas, trazem doenças e causam perdas de toda ordem. Tudo conseqüência da falta de educação ambiental e consciência ecológica da população.

A falta da consciência ecológica e suas consequências

Para ter uma idéia da conseqüência da falta de educação ambiental a Sabesp - Companhia de Saneamento Básico de São Paulo - implantou há quase três anos na represa Guarapiranga em São Paulo, o projeto "Sabesp na Operação Defesa das Águas" em parceria com a Prefeitura de São Paulo. O objetivo do projeto é limpar a represa tão importante no saneamento da cidade, porém tão cheia de lixo.
Para realizar esse trabalho duas embarcações estão sendo utilizadas e se deslocam para as margens dos rios e córregos (afluentes da Guarapiranga) removendo todo o lixo que flutua por ali. O lixo acumulado é armazenado e recolhido pela prefeitura que é responsável em destinar esse material para reciclagem.  Mas não é tão simples quanto parece.

Risco para a saúde!

A situação na represa é gravíssima. Só no mês de dezembro um número assustador! Mais de 11 toneladas de lixo foram retiradas da represa Guarapiranga. E pior, esse é um número crescente! Desde setembro, as equipes da empresa têm removido, por mês, mais de 7,8 toneladas de materiais sólidos, como plásticos, pneus, garrafas, pedaços de madeira, entre outros objetos.
Dentre os últimos meses, fevereiro de 2009 teve registrado o maior índice de resíduos captados: foram 7,3 toneladas! Só nos últimos quatro meses, a Sabesp retirou da Guarapiranga 36,2 toneladas de lixo, sendo 8,7 toneladas em setembro, 8,1 toneladas em outubro, 8,3 toneladas em novembro e mais dezembro. A quantidade de lixo coletada até o momento é suficiente para encher 283 caminhões basculantes. É muito lixo! 
Todo esse lixo representa sérios riscos à saúde tanto da população que vive às margens da Guarapiranga e em regiões de enchentes, quanto em larga escala, para o planeta, que não tem como se livrar disso. Como diz o eco-economista Hugo Penteado, as pessoas necessitam entender que o Planeta é equivalente a uma sala fechada. "Se jogarmos nosso lixo na lixeira desta sala, ele continuará na sala. Não temos como mandá-lo para fora dela!" Por acaso mandamos lixo para o espaço? Não! A Terra é um sistema fechado, por isso é tão importante praticar os 4Rs: (Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar)."Vamos refletir sobre essa frase para adquiri cada vez mais uma consciência ecológica a fim de passar ao próximo o conceito de educação ambiental.
Passou da hora da população mudar seus conceitos e perceber que a mudança começa dentro de casa. É necessário repensar o modelo de vida tido como ideal, reduzir o consumo, reutilizar o que for possível e reciclar o que não for. Pequenas mudanças comportamentais como a compra de itens que utilizam menos embalagens, pressionam às empresas a produzirem de maneira mais sustentável enfim, pequenas ações que fazem toda a diferença.
Vamos cobrar dos governantes políticas ambientais que saiam do papel e entrem na rotina da cidade e de seus habitantes. Faça a sua parte, destine o seu lixo de sua casa corretamente, recicle, não desmate, proteja os animais, faça parte de alguma organização pró-natureza, divulgue. Vamos proteger o que é nosso. Vamos criar a consciência ecológica de que tudo é interligado porque juntos a natureza somos um organismo só. 
Por Tatiana Renna- Dados: Sabesp






MOMENTO DE REFLEXÃO


Para realizar nossas metas precisamos vencer vários tipos de obstáculos que a vida nos impõe. Barreiras como falta de  dinheiro, falta de tempo, excesso de estresse, entre outras dificuldades que põem à prova a nossa força de vontade e nos fazem dar ainda mais valor às nossas conquistas.
Dificilmente algo que não demandou suor e empenho gerará prazer igual à conquista de algo que nos deixou diversas noites sem dormir.
Portanto, busque ver nas barreiras impostas pela vida algo que lhe fortalecerá e transformará a realização de seus sonhos em algo ainda mais especial. Olhar para trás e enxergar um trajetória aberta em meio às dificuldades faz da sua conquista algo admirável e prazeroso.
Os medíocres, aqueles que fazem apenas o que é comum e corriqueiro, têm imensa dificuldade em enxergar que por trás de toda dificuldade há uma oportunidade única.
Portanto, encare as barreiras da vida com bom ânimo e determinação. São elas que fazem com que objetivos maiores sejam alcançados apenas por aqueles que têm disposição e energia para enfrentar o caminho das pedras. São elas que fazem aflorar os verdadeiros campeões.
Tenha confiança e siga em frente. Faça valer a sua determinação, acima de todos os medos e dúvidas que tentam assombrá-lo.

Roberto Shinyashiki

















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