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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 03/05/2011



Terça-feira, 03 de maio de 2011


“Certas coisas são tão importantes que precisam ser descobertas sozinhas.” (Paulo Coelho)






EVANGELHO DE HOJE



Jo 14,6-14


Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim... Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei."







MEDITANDO O EVANGELHO
Fr. José Luís Queimado, CSsR


A primeira frase do Evangelho de hoje é uma resposta ao versículo que não aparece aqui, o versículo quinto. Nele está contida a pergunta de Tomé: como conheceremos o caminho, se não sabemos para onde vais? Jesus, por fim, define-se como alguém em quem se pode confiar. Eu sou o caminho, Eu sou a verdade, Eu sou a vida!
A figura de Tomé só interage com Jesus no Evangelho de João, nos demais Evangelhos, somente é citado na lista dos doze apóstolos. Apesar de não estarmos celebrando a sua memória hoje, podemos dizer que ele foi um dos grandes seguidores de Jesus, que acreditou no projeto de um Galileu, que tinha tudo para ser frustrado. Foi um apóstolo corajoso, ainda que a tradição o tenha colocado como o homem das dúvidas, que sempre tem de ver para crer, ou seja, Tomé é transformado numa figura de cientista pós-moderno. Mas, na realidade, ele foi apenas uma pessoa apaixonada pelo projeto de Jesus, e queria algumas respostas do mestre. Nós também devemos agir como Tomé para que não sejamos enganados por falsas propostas.
Tiago Menor, filho de Alfeu, é citado pelos Evangelhos. Foi martirizado em 62 d.C., e foi citado até por um historiador judeu chamado Flávio Josefo, que diz Tiago ser irmão de Jesus. Na carta aos Gálatas 1, 19 – Paulo diz ter conhecido Tiago, o irmão do Senhor. É claro para nós que Tiago tinha grande importância para o mestre, pois fazia parte do círculo familiar de Jesus. Foi corajoso, pois dirigiu a Igreja nascente que já sofria perseguições – não teve medo da morte, quando os seus carrascos vieram para prendê-lo.
Filipe, um outro apóstolo também citado por todos os Evangelhos, da mesma maneira que Tomé, só ganha um destaque maior neste Evangelho de João. Ele é o que convida Natanael para seguir aquele do qual Moisés havia falado nas escrituras, Jesus de Nazaré, filho de José. Filipe é a imagem de um missionário corajoso, que não teme anunciar o que ele acredita.
Olhando para esses dois apóstolos, Filipe e Tiago, queremos pedir a proteção de nosso Deus, para que sejamos corajosos no nosso trabalho missionário de anúncio do Reino de Libertação para todos.
Jesus se revela como aquele que conhece o Pai, que tem uma íntima relação com Deus, a ponto de demonstrar a sua tristeza ao apóstolo que ainda não havia entendido a beleza de sua missão. O Pai era revelado nas obras que Jesus fazia, e este é o convite que Jesus nos faz: quem crê em mim fará as obras que eu faço!
E a nossa realidade de hoje? Perseguições às mulheres, em muitos países; maus tratos aos mendigos; corrupção nos tribunais e nos nossos governos; ignorância contra os homossexuais; intolerância com as outras religiões etc. Esses são alguns aspectos negativos que podem ser elencados para mostrar a força do Anti-Reino. Aqueles que não querem o projeto de amor pregado por Jesus fazem as obras citadas acima!
Que são Filipe e são Tiago, juntamente com Tomé, sejam exemplos no seguimento do Caminho de Amor: Jesus Cristo!

jlqueimado@ig.com.br







MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Jesus disse: “(…) quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai. E tudo o que vocês pedirem em meu nome eu farei, a fim de que o Filho revele a natureza gloriosa do Pai”. E o que faço? A que pé anda minha fé?
Abro agora uma reflexão preparatória e paralela: O que peço a Deus que Ele realize?
Quem é pai ou mãe, no dia a dia, como resolve a situação “pedidos e quereres” dos nossos filhos? Será que todas as vezes que eles querem algo nós damos? Será que temos condição para dar? Será que saem vitoriosos todas as vezes que choram, esperneiam ou fazem birra no chão? Tudo o que querem eles realmente precisam? O que de fato preciso?
Nossa! Quantas perguntas?
Faço esse questionamento preparatório para levantar uma reflexão sobre os que vivem a teologia da prosperidade. Pessoas que alimentam em outras pessoas um ato compulsivo e desenfreado em se “TER” e não “SER”. Por venturo pergunto o que realmente preciso para Deus?
Não tem como negar que por trás de tantos que O buscavam apenas pelos milagres, havia também aqueles que tentavam apenas tocar a orla do seu manto. Não temos como saber o verdadeiro interesse das pessoas, pois como Jesus disse “(…) Eu sou o caminho, a verdade e a vida; NINGUÉM PODE CHEGAR ATÉ O PAI A NÃO SER POR MIM”. Precisamos apenas não incentivar ou potencializar a vontade dos interesseiros.
Não incentivar não é privar as pessoas, pois a graça é para todos, mas parar de vender a imagem do Jesus milagreiro e esquecer que Ele é Deus e caberá apenas a Ele a decisão de conceder ou não a vontade que lhe é solicitada. Ele bem sabe o que realmente precisamos e quando deverá atender. Ele chama e tem a vontade de conceder, mas o tempo a ele pertence.
“(…) Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”. (Mateus 11, 28-30)
O interesseiro fica no processo da graça como Felipe, anda com Jesus, mas não consegue reconhecê-lo plenamente como Deus. É como o filho que entra num supermercado e dá show para receber o que quer; são como aqueles que condicionam sua permanência na igreja se sua graça for atendida; é aquele que pula de igreja em igreja até que seja concedida sua graça; é aquele que ainda não vê que o sofrimento, o não, os insucessos podem nos fazer ganhar maturidade para o que virá.
E para quem já tem muito tempo de caminhada, mas ainda segrega as pessoas, não perdoa, não releva, não ouve outra opinião, a mensagem de Jesus a Felipe cabe bem para todos nós. “(…) Faz tanto tempo que estou com vocês, Filipe, e você ainda não me conhece”?
Pela fé podemos fazer coisas grandiosas, mas ainda nos apegamos as pequenas!
Vamos rever isso! Imitemos Maria!
Um imenso abraço fraterno







VIDA SAUDÁVEL


Emoções podem, sim, pesar na balança
A expressão "cabeça de gordo" pode soar estranha, mas se refere a pelo menos um dos inúmeros fatores responsáveis pela obesidade: as emoções. Sim, de acordo com especialistas, sua cabeça mais do que o estômago pode boicotar as suas tentativas de emagrecimento e pesar na balança.
Isso ocorre quando o estado emocional passa a ser dependente da comida. Aí, a alimentação deixa de ser uma forma de sobrevivência para se tornar uma fonte de prazer. De acordo com a psicóloga Silvana Martani, especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, não há nada errado em sentir-se bem depois de devorar uma guloseima - como se quisesse descontar todas as suas angústias naquela mordida. O problema começa quando essas reações passam a ser a única fonte de prazer.
Nesse caso, um prato de comida é colocado como prioridade máxima e a pessoa passa a se desencantar por outros prazeres, em outras áreas da sua vida. "Até mesmo o sexo pode ser deixado de lado", garante a especialista Silvana Martani.
Ninguém ficará mais gordo simplesmente por alguma carência emocional. Porém, é impossível negar como o excesso de peso pode mexer com as emoções. "Os obesos têm mais tendência a comportamentos depressivos, pois há uma discriminação social", afirma José Carlos Pareja, gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas).
Não é à toa que, segundo Pareja, a equipe médica para combater os quilos a mais - e suas conseqüências para a saúde - deve ser multidisciplinar. Isso inclui o trabalho de nutricionistas, educadores físicos, endocrinologistas, cirurgiões gástricos (em alguns casos) e, é claro, psicólogo ou psiquiatra. Para o médico, como a frustração, a ansiedade e a baixa auto-estima podem ser descontadas na comida, se não houver um acompanhamento psicológico, serão maiores as chances do retorno do peso perdido.
A sutil separação entre corpo e mente
Uma das maiores provas da ligação entre os sentimentos e a obesidade é quando o obeso passa por uma redução drástica do peso. Em muitos casos, a mente não acompanha as mudanças do corpo. "Quem sempre foi gordo tem dificuldade de esquecer as formas antigas. Por isso, é comum, mesmo depois de uma cirurgia de redução de estômago, uma pessoa ter a impressão de que não vai passar por uma determinada porta ou que não há espaço suficiente em um assento", explica Pareja.
Trata-se do paciente que o gastroenterologista classifica como "gordo emagrecido". "A cabeça continua gorda, porque a pessoa mantém os mesmos hábitos - inclusive os alimentares - anteriores à perda de peso", define.
Será que você tem a "cabeça de gordo"?
O que a psicóloga Silvana Martani chama de "comprometimento emocional com a comida" pode ser detectado por algumas atitudes. Veja se você vive as situações abaixo e descubra se os seus pensamentos estão deixando a balança mais pesada:
- Só sente prazer extremo, um êxtase, quando come. E não consegue nomear outras atividades que provoquem satisfação elevada;
- Não prioriza a qualidade dos alimentos;
- Não come verduras, legumes e frutas;
- Come escondido, fora dos horários das refeições;
- O hábito alimentar inadequado muitas vezes foi herdado da família ou foi desencadeado por problemas pessoais e profissionais, que resultam em perda da auto-estima e, em casos avançados, pode levar à depressão;
- Acha que sem os quilos extras a sua vida mudaria totalmente. O correto era pensar que se mudasse de vida, aí conseguiria perder esses quilos;
- Quer ser "emagrecido", sem esforço, e ainda responsabiliza somente os alimentos e os médicos pelo fracasso na dieta. Nunca assumi a culpa.

Serviço:José Carlos Pareja - gastroenterologista e Diretor do CCOC (Centro de Cirurgia da Obesidade de Campinas)www.obesidadesevera.com.br/ Silvana Martani - psicóloga especialista em obesidade da clínica de endocrinologia do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo www.psicologa.psc.br







MOMENTO DE REFLEXÃO


Desde muito cedo tive o privilégio de poder ver minha mãe que era extremamente extrovertida e cantava muito bem, entoar várias e várias vezes de maneira empolgada a música do Roberto e do Erasmo Carlos: "É Preciso Saber Viver".
As imagens e doces lembranças dela cantando não me saem da memória. Com freqüência lá estava ela cantarolando com seu talento musical, que foi despertado em concursos de músicas na sua juventude:

Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão /É preciso ter cuidado / Prá mais tarde não sofrer / É preciso saber viver...Toda pedra no caminho / Você pode retirar / Numa flor que tem espinhos /Você pode se arranhar / Se o bem e o mau existem / Você pode escolher / É preciso saber viver...É preciso saber viver! / É preciso saber viver! / É preciso saber viver! / Saber viver!... Saber viver

Mais tarde porém, depois que tive o dissabor de vê-la sofrendo de insuficiência renal crônica e conseqüente morte aos 57 anos, e de também ter de enfrentar a dor da perda do meu irmão mais novo de 30 anos em um trágico acidente de trânsito, pude lembrar das cenas da minha infância, adolescência e juventude, e entender que: Saber Viver, é Saber Perder também.
A vida tem se encarregado de me mostrar as mais diversas facetas da perda, em diversos níveis de intensidade e nos mais variados caminhos pelos quais ela se manifesta.
Vai desde simples coisas como objetos e projeções pessoais de pouco ou estimado valor, a expressões mais graves, como a perda de gente amada que se foi para a eternidade, deixando o vazio da saudade.
Dentro de nós reside um forte apelo de possessão, que é despertado todas as vezes que estamos diante de uma situação real ou imaginária de perda.
Esse sentimento nos consome, porque nossa inclinação almática que é fruto da natureza adâmica caída, não sabe lidar com os processos da vida que nos fazem sofrer o débito de coisas e valores com os quais amamos e nos apegamos, e que sem os quais consideramos que a vida não é viável.
É por esta razão, que as ansiedades e fobias latentes na nossa alma, entram em conflito com a proposta de descanso do Mestre que diz: “Não vos inquieteis”, “Basta a cada dia seu próprio mal”.
Essa deficiência instalada nas nossas emoções que nos assombra, é que nos faz ter um estilo de vida acelerado, frenético e fibrilante, que só contribui ainda mais para o desgaste da fé e confiança, e do projeto de simplicidade e descanso elaborado no Gênesis.
Verdade é, que alguns sentimentos são até autênticos e legítimos como conseqüência da nossa humanidade e sensibilidade, mas não estamos acostumados a subtração ou divisão, e quando estamos diante dos problemas e desafios da vida, temos a tendência de equacionar somente as percepções que resultem em adição e multiplicação, e nunca a possibilidade do débito, porque o nosso alvo é a tão sonhada “ilha da segurança”, blindada pela falsa idealização de imunidade atemporal.
A perda dói! A perda frustra! A perda desestimula!
A perda dói, porque leva consigo valores, sentimentos e aspirações que reputávamos como essenciais à vida, e que sem piedade nos faz sentir a dor da separação.
A perda frustra, porque revela a fragilidade e transitoriedade dos nossos castelos de areia, construídos na perspectiva do eterno e vitalício que são confrontados com o aqui e o agora.
A perda desestimula, porque a percepção que sobrevive em meio a decepção é: “Será que vale a pena tanto esforço e sacrifício sem a certeza de retorno, ou de continuidade daquilo a que tenho me dedicado?”.
Apesar de todos os transtornos causados pela perda, pode ser ela a alavanca e a força motriz para novas possibilidades e realidades, e que nos conduza a felicidade sem utopias, que foi amadurecida pela sabedoria adquirida de “Saber Viver e Saber Perder”.
Cabe a nós resignificá-la em Graça, procurando focar na pedagogia do que elas podem contribuir com o nosso crescimento como seres humanos, e como humanos que ajudem outros seres a crescer em meio às perdas que a vida proporciona.

Franklin Rosa







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