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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 11/05/2011




Quarta-feira, 11 de maio de 2011



“Fazer o bem é a minha religião.” (Thomas Paine)





EVANGELHO DE HOJE


Jo 6,35-40

Jesus lhes disse: "Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia".






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Esta é a vontade do meu Pai: toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna.
Este Evangelho sublinha a vontade salvadora de Deus Pai, através do seu Filho. Ver Jesus é mais do que olhar fisicamente para ele, pois ele reclamou: “Vós me vistes, mas não acreditais”. Temos de vê-lo com coração aberto e com o desejo de segui-lo.
Assim como Jesus procurou ser fiel à vontade de Deus Pai sobre ele, fazendo tudo para que aqueles que o Pai lhe deu não se percam, nós também, como Igreja, fazemos de tudo para que não se perca nenhum daqueles que Jesus confiou a nós. E conseguimos isso recebendo e distribuindo a Eucaristia, que nos torna “outros Cristos” no mundo.
Quem pára de comungar, precisa pensar bem o que está acontecendo; será que o “agricultor” não está cortando o galho da videira, porque este galho não está produzindo frutos?
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede.” Comungar é unir-se com Cristo numa aliança eterna, de vida e de ideais.
Duas vezes neste Evangelho Jesus fala que, se morrermos unidos com ele, ele vai nos ressuscitar no último dia, isto é, após a nossa morte. Esta é a vontade de Deus Pai: vivermos eternamente unidos com ele no céu. E é também, claro, a nossa vontade.
A Igreja faz a Eucaristia e a Eucaristia faz a Igreja. A Igreja faz a Eucaristia porque é o padre que, obedecendo a Jesus, preside à Missa na qual acontece a transubstanciação do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo. E a Eucaristia faz a Igreja porque a Eucaristia é a vida da Igreja. Ela faz na Igreja o que o alimento faz no nosso corpo. Uma Comunidade que não tem Missa nem Culto dominical, no qual se distribui a Comunhão, vai enfraquecendo cada vez mais até morrer.
Há uma grande diferença entre a Eucaristia e os outros seis sacramentos. Nestes recebemos a graça de Deus; na Eucaristia recebemos o próprio Deus. E Cristo nos vem com todas as graças, com toda a sua força e o seu amor. Nos outros sacramentos recebemos a força de Deus para determinadas situações concretas da nossa vida: Nascer (batismo), crescer (crisma), pecar (confissão), tornar-se padre (ordem), casar-se (matrimônio) e ficar doente (unção dos enfermos). Já na eucaristia é toda a vida cristã que é revigorada.
Havia, certa vez, um menino de oito anos que adorava ouvir o pai tocar violão. À noite, ele sempre levava o violão para o pai tocar. Na verdade, o pai não sabia tocar violão, apenas fazia alguns acordes.
Como o pai chegava sempre cansado em casa, um dia ele comprou para o filho um toca CD e lhe deu de presente, junto com vários CDs de grandes violonistas. Mas o garoto, em vez de ligar o toca discos, levava o violão para o pai tocar.
Numa noite, o pai lhe disse: “Filho, você não gosta de ouvir CD?” “Gosto” – respondeu o menino – mas eu quero ouvir o senhor tocar!”
Mais importante que o violão era a amizade com o pai, e os dois ficarem juntos. Como é bom ter Cristo junto conosco na Eucaristia! Nós dialogamos com ele, ficamos mais felizes e adquirimos forças para continuar a caminhada.
Maria Santíssima estava unida, não só ao seu Filho, mas também à santa Igreja que, após a ascensão de Jesus, reuniu-se no Cenáculo. Depois, obedecendo ao Filho, foi para a casa do evangelista João e lá participava da Comunidade cristã. Que ela nos ajude a amar mais a Eucaristia, o Cristo vivo no meio de nós, transformado em alimento.
Esta é a vontade do meu Pai: toda pessoa que vê o Filho tenha a vida eterna.








MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Para que ninguém se perca é preciso maior empenho e novas táticas, mas mesmo assim temos que entender e conhecer bem as nossas limitações. Tamanha dedicação sempre estará condicionada a vontade de quem se “perdeu” em querer “se encontrar”.
Jesus continua até hoje a semear a Boa Nova no mundo, mundo este que cada vez mais tem menos tempo e disposição para uma ação mais concreta de mudança ou retorno as raízes. Falamos constantemente “no tempo dos meus pais era assim”, mas não tiramos do papel algo que declaramos abertamente admirar.
Vivemos o tempo do fast-food, da comida semi-pronta, do lanche ao invés do almoço, da TV de cachorro no domingo, do almoço na sala, da marmita, da internet, do email, das compras online, da informação em tempo real, das facilidades da TV a cabo, das igrejas na TV… Para tirar as pessoas de casa para rezar fica cada vez mais difícil e fazê-las permanecer num grupo, ainda mais complicado.
Nossa comodidade nos afastou das pessoas e em conseqüência, do projeto de Deus, pois Seu projeto, esta diretamente ligado as pessoas e não somente a esse ou aquele individuo. “(…) E a vontade de quem me enviou é esta: que NENHUM daqueles que o Pai me deu se perca, mas que eu ressuscite todos no último dia. Pois a vontade do meu Pai é que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna; e no último dia eu os ressuscitarei”.
O cômodo nos tornou apáticos. Esperamos que nos procurem, paramos de correr atrás. Mandamos “trocentos” e-mails corrente ou lindas apresentações em Power-point, mas o que mais importa ainda é o contato olho no olho.
Transformamos nossos encontros em grandes eventos focados nos sintomas. Pedimos curas, milagres e ajuda, (e devemos continuar a pedir) mas esquecemos de voltar nossa atenção nas causas
“(…) Ele atuava pouco nos sintomas; seu desejo era atacar as causas fundamentais dos problemas psicossociais do homem. Por isso, ao estudar o seu propósito mais ardente, compreenderemos que sua revolução não era política, mas íntima, clandestina. Uma mudança que se inicia no espírito humano e se expande para toda a sua psique, renovando a sua mente, expandindo a sua inteligência, transformando intimamente a maneira como o homem compreende a si mesmo e o mundo que o circunda, garantindo, assim, uma modificação psíquica e social estável”. (Mestre dos mestres – Augusto Cury)
Independentemente de qual movimento ou pastoral que me engajei e participo, precisamos entender que a dinâmica de vida do cristão é “que todos os que vêem o Filho e crêem nele tenham a vida eterna”. Precisamos urgentemente apresentar o Filho, mas não somente com palavras, mas apresentar o que Ele fez em nós como testemunho vivo aqueles que por falta de exemplos a serem seguido, preferem ficar em casa.
Quem prega, estude ainda mais para falar ainda melhor; quem conduz, que esteja ainda mais em intimidade com Deus; quem coordena, que bata o cajado com fé com a certeza que a água irá brotar.
Ensinamos os nossos que beleza não é tudo; tecemos laudas para dizer que o mais precioso esta dentro das pessoas e não na aparência externa; que dinheiro não compra amizades, mas para trazer as pessoas para Jesus falamos de milagres ao invés do seu amor. Existe algo equivocado em nossa pedagogia. Ela precisa voltar a ser querigmática, focada na salvação, no anúncio incondicional do amor… Precisamos refletir o que fazemos e o que precisamos fazer?
 “(…) Vocês foram ressuscitados com Cristo. Portanto, ponham o seu interesse nas coisas que são do céu, onde Cristo está sentado ao lado direito de Deus. Pensem nas coisas lá do alto e não nas que são aqui da terra Porque vocês já morreram, e a vida de vocês está escondida com Cristo, que está unido com Deus Cristo é a verdadeira vida de vocês, e, quando ele aparecer, vocês aparecerão com ele e tomarão parte na sua glória”.  (Colossenses 3, 1-4)
Marchemos!
Um imenso abraço fraterno






MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


João 6,35-36: Eu sou o pão da vida. Entusiasmado com a perspectiva de ter o pão do céu de que falava Jesus e que dá vida para sempre (Jo 6,33), o povo pede: "Senhor, dá nos sempre desse pão!" (Jo 6,34). Pensavam que Jesus estivesse falando de um pão especial. Por isso, interesseiramente pedem: “Dá-nos sempre desse pão!” Este pedido do povo faz lembrar a conversa de Jesus com a Samaritana. Jesus tinha dito que ela poderia ter dentro de si a fonte de água que brota para a vida eterna, e ela interesseiramente pedia: "Senhor, dá-me dessa água!" (Jo 4,15). A Samaritana não percebeu que Jesus não estava falando da água material. Da mesma maneira, o povo não se deu conta de que Jesus não estava falando do pão material. Por isso, Jesus responde bem claramente: "Eu sou o pão da vida! Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Comer o pão do céu é o mesmo que crer em Jesus. É crer que ele veio do céu como revelação do Pai. É aceitar o caminho que ele ensinou. Mas o povo, apesar de estar vendo Jesus, não acredita nele. Jesus percebe a falta de fé e diz: “Vocês me vêem, mas não acreditam”.
* João 6,37-40: Fazer a vontade daquele que me enviou. Depois da conversa com a Samaritana, Jesus tinha dito aos discípulos: "O meu alimento é fazer a vontade do Pai que está no céu!" (Jo 4,34). Aqui, na conversa com o povo a respeito do pão do céu, Jesus toca no mesmo assunto: “Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, e sim para fazer a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas que eu os ressuscite no último dia. Sim, esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele acredita, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” Este é o alimento que o povo deve buscar: fazer a vontade do Pai do céu. É este o pão que sustenta a pessoa na vida e lhe dá rumo. Aí começa a vida eterna, vida que é mais forte que a morte! Se estivessem realmente dispostos a fazer a vontade do Pai, não teriam dificuldade em reconhecer o Pai presente em Jesus.
* João 6,41-43: Os judeus murmuram. O evangelho de amanhã começa com o versículo 44 (Jo 6,44-51) e salta os versículos 41 a 43. No versículo 41, começa a conversa com os judeus, que criticam Jesus. Damos aqui uma breve explicação do significado da palavra judeus no evangelho de João para evitar que uma leitura superficial alimente em nós cristãos o sentimento do anti-semitismo. Antes de tudo, é bom lembrar que Jesus era Judeu e continua sendo judeu (Jo 4,9). Judeus eram seus discípulos e discípulas. As primeiras comunidades cristãs eram todas de judeus que aceitavam Jesus como o Messias. Só depois, pouco a pouco, nas comunidades do Discípulo Amado, gregos e pagãos começam a ser aceitos em pé de igualdade com os judeus. Eram comunidades mais abertas. Mas tal abertura não era aceita por todos. Alguns cristãos vindos do grupo dos fariseus queriam manter a “separação” entre judeus e pagãos (At 15,5). A situação ficou mais crítica depois da destruição de Jerusalém no ano 70. Os fariseus se tornam a corrente religiosa dominante dentro do judaísmo e começam a definir as diretrizes religiosas para todo o povo de Deus: suprimir o culto em língua grega; adotar unicamente o texto bíblico em hebraico; definir a lista dos livros sagrados eliminando os livros que estavam só na tradução grega da Bíblia: Tobias, Judite, Ester; Baruc, Sabedoria, Eclesiástico e os dois livros dos Macabeus; segregar os estrangeiros; não comer nenhuma comida, suspeita de impureza ou de ter sido oferecida aos ídolos. Todas estas medidas assumidas pelos fariseus repercutiam nas comunidades dos judeus que aceitavam Jesus como Messias. Estas comunidades já tinham caminhado muito. A abertura para os pagãos era irreversível. A Bíblia em grego já era usada há muito tempo. Não podiam voltar atrás. Assim, lentamente, cresce um distanciamento mútuo entre cristianismo e judaísmo. As autoridades judaicas nos anos 85-90 começam a discriminar os que continuavam aceitando Jesus de Nazaré como Messias (Mt 5, 11-12; 24,9-13). Quem teimava em permanecer na fé em Jesus era expulso da sinagoga (Jo 9,34) . Muitos das comunidades cristãs sentiam medo desta expulsão (Jo 9,22), já que significava perder o apoio de uma instituição forte e tradicional como a sinagoga. Os que eram expulsos perdiam os privilégios legais que os judeus tinham conquistado ao longo dos séculos dentro do império. As pessoas expulsas perdiam até a possibilidade de ter um enterro decente. Era um risco muito grande. Esta situação conflituosa do fim do primeiro século repercute na descrição do conflito de Jesus com os fariseus. Quando o evangelho de João fala em judeus não está falando do povo judeu como tal, mas está pensando muito mais naquelas poucas autoridades farisaicas que estavam expulsando os cristãos das sinagogas nos anos 85-90, época em que o evangelho foi escrito. Não podemos permitir que esta afirmações sobre os façam crescer o anti-semitismo entre os cristãos.

Para um confronto pessoal

1) Anti-semitismo: olhe bem dentro de você e arranque qualquer resto de anti-semitismo.
2) Comer o pão do céu é crer em Jesus. Como isto me ajuda a viver melhor a eucaristia?

Oração final


Aclamai a Deus, terra inteira, cantai hinos à glória do seu nome; dai glória em seu louvor.
Dizei a Deus: “Como são estupendas as tuas obras! pela grandeza da tua força teus adversários se curvam diante de ti”. (Sl 65, 1-3)







CURIOSIDADES


No Brasil, até o final dos anos 20, os jogos tinham tempos de apenas 40 minutos”, conta o jornalista esportivo Celso  Unzelte, estudioso da História do Futebol. De acordo com ele, apenas em 1930, com a primeira Copa do Mundo, todos os países adotaram a regra dos 90 minutos de jogo, estabelecida nos livros oficiais da FIFA – Federação Internacional de Futebol.


Apesar de ter convocado Maradona para alguns amistosos preparatórios, o técnico César Menotti resolveu, na última hora, tirá-lo da lista dos convocados para a Copa de 1978. Achava-o muito novo e imaturo (Maradona tinha apenas 17 anos).


Muitos goleiros jogam as Copas do Mundo com números diferentes do tradicional 1 porque algumas seleções preferem numerar seus jogadores pela ordem de inscrição, que obedece ao critério alfabético. Gilmar foi campeão do mundo em 1958 usando a camisa 3, mas foi um acidente: a CBD(antecessora da CBF) havia esquecido de relacionar a numeração das camisas e o Comitê Organizador e numerou os brasileiros aleatoriamente. Só Pelé deu sorte: acabou ficando com o 10.


A seleção do Brasil começou a usar o uniforme azul  porque na final da Copa de 1958, Brasil e Suécia usavam uniformes iguais. Por isso, houve um sorteio para decidir quem usaria o uniforme reserva. O Brasil perdeu o sorteio e deveria usar um uniforme azul. Só que as camisas não eram oficiais. Foram compradas em Estocolmo e depois bordados os números e os escudos. O chefe da delegação, Paulo Machado de Carvalho, não perdeu a pose e disse aos jogadores: "Era isso que eu queria: jogar de azul. Nossa Senhora Aparecida está conosco". Azul é a cor do manto de Nossa Senhora. Como o Brasil venceu a final e conquistou seu primeiro título, o azul foi oficializado como uniforme número 2.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Desde os primórdios dos tempos os animais são subjugados à condição de inferioridade pela raça humana, como se tivessem papel desprezível ou insignificante na vida, meros coadjuvantes no teatro das ambições, vaidades e espetáculos de almas aflitas, no palco das ilusões. 
O  homem dominou a terra e dela fez a sua morada, com isso, pensa-se superior.
Derrubou árvores, mudou o curso de rios, criou lagos artificiais, modificando habitats de animais a seu bel-prazer, como se fossem senhores absolutos da vida, algozes de destinos sombrios para seus companheiros de jornada, alimentando a dor e a aflição de sua própria existência.
Durante milênios o ser humano se digladia em embates sangrentos, com objetivos de conquistas, apoderar-se daquilo que é de seu semelhante, almas agonizantes , ávidas de ambição, senhores do mundo, senhores da vida, senhores de sua própria... derrocada.
Esquece que nada nos pertence, apenas nos é emprestado nesta vida de aprendizados.
Os séculos atravessaram o tempo e a ganância referenda a destruição, modificando apenas o cenário, antes campos de batalha sob a força e égide de espadas e lanças para um cenário mais perigoso e destruidor de arsenais nucleares,  além da força mutilante das motosserras, devastando as florestas e  habitats.
O senhor do mundo caminha destruindo tudo à sua volta. A natureza, os animais e até os seus próprios irmãos são vítimas dos algozes da dor, um flagelo da alma.  O maior inimigo do ser humano é ele mesmo e ainda não atentou para tal fato, esquecendo que subjugar semelhantes, destruir a natureza, menosprezar os animais como sempre fizeram, formam a lâmina que cortará a cabeça deste senhor do mundo, afinal, o ódio às espécies sinaliza e pede passagem. O ser humano é o espelho de sua agonia, de sua mentira, arrogância e destruição.

A vida está repleta de senhores do mundo, donos do dinheiro, tiranos do poder, ambiciosos que só pensam em si, que destroem o que veem pela frente, subjugando todas as manifestações de vida a planos inferiores.
E o pior é que isso vem de séculos. Os infelizes animais sempre em segundo plano por causa da vaidade humana e tirania  dos senhores do mundo, os "superiores" que causam guerras, destruições, devastando o verde e considerando os animais como seres inferiores.
O homem ofende a sua própria alma que mergulha nos pântanos do desespero.
Em pouco mais de 200 anos, após a revolução industrial, chegamos a esta triste realidade do aquecimento global.
Os senhores do mundo  estão perdidos no desencanto, mergulhados na mentira, na farsa da superioridade, sufocando a vida, provocando a dor.  Quanta ilusão e desencanto , afinal, se fossem superiores não haveriam guerras nem a imperiosa  necessidade de discutir-se a questão climática, afinal, o homem atravessa milênios e continua com o mesmo defeito que destroi a sua alma: a soberba provocada pelo desconhecimento e razão da vida, esquecendo que aquele que  destroi a vida na Terra destroi a si mesmo.
Ainda há tempo para reverter a situação e ver a natureza como irmã, aproximar-se dela, tratá-la com respeito e ver nos animais a mesma igualdade, afinal, o que eleva a Deus é o sentimento de amor e o fulgor da simplicidade. O resto é obra da vaidade, da prepotência, da arrogância dos empedernidos que pensam ser superiores se não conseguem mudar o ritmo natural de uma folha que cai de uma árvore.
Se Deus concedeu-nos o discernimento, a inteligência para cumprir a vida na Terra, até hoje não soubemos usá-la como deveria ser.
Disse o Mestre Jesus:
 "Amai-os uns aos outros como Vos amei"!
A natureza, os animais, todas as manifestações de vida são o nosso próximo. E ainda não perceberam a verdade dos fatos.












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