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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 22/05/2011




Domingo, 22 de maio de 2011



“Muitos triunfariam em coisas modestas, se não estivessem obcecados por grandes ilusões.” (Henry Wadsworth Longfellow)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 14,1-12

"Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho". Tomé disse: "Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai.








MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Frei Aloísio de Oliveira, OFM Conv

Neste domingo a liturgia traz no Evangelho as palavras de Jesus em seu discurso após a Ceia. É a despedida dos discípulos. É a revelação de sua vida com o Pai. É o apelo para que eles creiam.

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai a não ser por mim." A imagem do caminho é universal para indicar a orientação de uma existência ou determinar a escolha decisiva a ser feita. Ela é muito freqüente na Bíblia, em que "o caminho que conduz à vida" é oposto ao "caminho que conduz à morte". O caminho que conduz à vida é chamado "os caminhos ou o caminho do Senhor". Assim, o salmo 119 celebra a Lei revelada a Moisés como o caminho da vida, por excelência: "Com teus preceitos sou capaz de discernir e detestar todo caminho mau" (Sl 119,104 e passim), e o salmo 25 brada: "Faze-me conhecer os teus caminhos, Senhor!... Ensina-me tuas veredas (Sl 25,4.10). E o profeta Oséias ousa proclamar: "...os caminhos do Senhor são retos e os justos caminham por eles, mas neles tropeçam os pecadores" (Os 14,10). Ouso desta metáfora enraíza-se para Israel na lembrança do êxodo, quando o Senhor traçara sua rota no deserto rumo à Terra Prometida, pela nuvem durante o dia e pela coluna de fogo durante a noite (Ex 13,21). Jesus supõe que os seus discípulos tenham aprendido o caminho que leva ao Pai. Implicitamente ele os incentiva a seguir essa senda. Tomé, porém, declara não conhecer "o caminho". E Jesus lhe diz de alguma maneira: "Tomé, se crês que sou a verdade e a vida, estás certo de encontrar em mim o caminho que conduz ao Pai, que é o lugar para onde vou, o lugar onde estou". Note-se, de fato, que o v.6 diz: "Ninguém VEM ao Pai a não ser por mim", quando seria de se esperar: "Ninguém VAI ao Pai...". Portanto, Jesus, que se designava como "a Porta" que leva à Vida (Jo 10,9), fala aqui como Aquele que já se encontra aonde o discípulo quer chegar. "Se me conhecestes, conheceríeis também a meu Pai." "Conhecer", na Bíblia, não exprime simplesmente uma apreensão intelectual, mas uma experiência, uma relação íntima entre duas pessoas e pertence ao vocabulário da Aliança (c£ Os 13,14; Jr 24,7; 31,34). "Quem me vê, vê o Pai". "Ver" está em continuidade com referência a conhecer. O pedido de Filipe - "Mostra-nos o Pai" - parece corresponder à requisição de uma teofania, semelhante à súplica de Moisés ao Senhor: "Mostra-me tua glória! " (Ex 33,18). Ela exprime o profundo desejo de transcendência que habita o homem. A fala desse discípulo exprime a busca do Pai, o que é bom. Mas ele se expressa como se Jesus e o Pai fossem dois e como se Jesus fosse apenas um intermediário, e não um mediador no sentido pleno. E depois de Jesus dizer: "Desde agora começais a conhecê-lo e o vedes", o discípulo replica como alguém que ainda espera ver. Jesus já havia abordado 0 tema da visão do Pai no discurso sobre o pão da vida: "Está escrito nos profetas: `E todos serão ensinados por Deus'. Quem aprendeu com o Pai e recebeu o seu ensinamento vem a mim. Não que alguém tenha visto o Pai; só aquele que é de junto de Deus viu o Pai" (Jo 6,45-46).

Esta passagem esclarece o sentido de "ver" no trecho que estamos examinando. Ser ensinado por Deus ou receber o ensinamento do Pai é distinguido de "ver o Pai", que significa, pois um conhecimento face a face, pleno, exaustivo, aquele que só o Filho possui por estar junto de Deus. Em Jo 14, "ver" está num crescendo com relação a "conhecer" e é atribuído aos discípulos, àqueles que, ao longo da sua convivência com Jesus, podiam, simultaneamente, "ver" aquele cuja ação, que salva o mundo, era expressa pelo Filho em palavras e obras.

No evangelho de João, "ver o Filho" significa para além do ver sensível, que resulta da encarnação do Verbo - a compreensão de seu mistério pessoal. Aplicado ao Pai, "ver" não exprime uma percepção ótica, como se Deus pudesse ser objeto da nossa visão, mas uma apreensão na fé que tem a força de uma evidência. Igualmente, no Antigo Testamento, quando se fala que homens "viram" o Senhor, trata-se de uma experiência de revelação, a experiência de uma Presença indubitável e vivificadora. Por fim, Jesus explica que esta visão é possível porque o Pai habita nele. E isto explicita em que sentido Jesus é o caminho. Não o é como meio provisório até o encontro efetivo com o Pai, a realizar-se no porvir. Embora a meta seja mesmo o Pai, o discípulo só a alcança por sua adesão ao Filho, pois só Ele está onde o Pai está.

Peçamos a Deus que aumente nossa fé e que como fermento na massa, possamos continuar a obra de Jesus.

Frei Aloísio de Oliveira, OFM Conv
Fonte:  O Mensageiro de Sto Antonio







VÍDEO DA SEMANA

Você sabe quem foi Dulce Lopes Fontes?
Veja no vídeo abaixo algumas passagens da vida, do trabalho,amor e determinação desse anjo chamado Dulce.







MUNDO ANIMAL




Não pense no seu cão como se ele fosse uma criança – diz psicóloga




Os cães gostam de ser tratados como humanos?

 Provavelmente ficam confusos quando falamos com eles com frases longas e incompreensíveis ou quando os vestimos. Não faz sentido.


Você acha que os cães podem ser tratados como filhos?

É normal os cães fazerem parte da família. Por outro lado, eles não têm a capacidade para compreender tudo o que uma criança é capaz de compreender. Não devemos esperar isso. Punir um cachorro por mau comportamento é apenas crueldade. O cão não percebe que fez algo errado, só sabe que deixou você com raiva.
É muito melhor não pensar no seu cão como se ele fosse uma criança. Trate-o como o animal que ele é: uma criatura olfativa, que depende de você a maior parte do tempo e precisa de exercício, brincadeiras e de uma família para ser feliz.
Podemos dizer que os cachorros estão cada vez menos animais e mais humanos?
Não, mas nós pensamos que sim. No entanto, eles já perderam muitas habilidades que precisariam para sobreviver sozinhos na selva e até nas cidades.


O que faz dos cachorros bichos tão especiais?

Eles têm muitas habilidades para se relacionar com os seres humanos. Essas podem ser características naturais ou então, ao longo da história, eles foram sendo selecionados e treinados. Certamente são os animais que mais conseguem entender e interagir com os humanos.


Quais são essas habilidades?

Eles são especialmente sensíveis, atentos e muito curiosos. Se você vive com um cão, provavelmente ele está perto de você agora, observando atentamente ou pronto para olhar para você a qualquer instante.
Eles nos observam o tempo todo e conhecem nossos hábitos. É engraçado que achamos isso agradável em um animal de estimação, mas não seria tão agradável se fosse em outra pessoa.
Os cães também correspondem às nossas ações: seguem os passos, ouvem o que dizemos (quando sabemos falar com eles) e nos perdoam sempre.


Mas têm mesmo sentimentos parecidos com os da gente?

Sim, sentem todas as emoções básicas: raiva, medo, alegria, tristeza. Ainda não se sabe se eles sentem ciúme ou culpa da mesma forma que nós sentimos. Há pesquisas sobre isso. Acho improvável, porque são emoções baseadas na cultura humana. Por outro lado, é claro que eles também têm outras emoções próprias da espécie.

Alexandra Horowitz




MOMENTO DE REFLEXÃO


A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração no Nordeste da Sibéria.
Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.
Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que se dava aos prisioneiros políticos não tinha por objetivo mantê-los vivos por muito tempo.
A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua maioria, roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.
Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de quase três mil quilômetros de distância. Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.
Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro campo. E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: "Deixe-a comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo."
No dia seguinte à sua partida, uma tempestade de neve, que durou três dias, tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte de provisões.
Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as coisas deviam andar muito mal.
Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao campo.
Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não viu Andrey entre os demais.
Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:
"Onde está Andrey?"
"Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros." - respondeu ele. "Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você."
Vladimir sentiu um forte aperto no coração.
"Nem minha manteiga, nem os biscoitos puderam salvá-lo." - pensou.
Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um bilhete dizendo:

"Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.
Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas. Andrey."



Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a felicidade.
E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção da luz.
Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e honestidade recíprocas.





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Um comentário:

  1. obrigada pelas linda mensagens me conforta muito , nunca pencei que fosse me ajuda. Quando abrir a primeira foi tão linda que chorei muito e foi exatamente num dia que eu estava muito triste.

    Dilma José.

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