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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 05/05/2011



Quinta-feira, 05 de maio de 2011



“Chega um dia em que se o homem não deixar tudo para trás não vai para a frente.” (Micítaus do Issás)





EVANGELHO DE HOJE


Jo 3,31-36

Aquele que vem do alto está acima de todos. Quem é da terra, pertence à terra e fala coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. Ele dá testemunho do que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, pois ele dá o espírito sem medida. O Pai ama o Filho e entregou tudo em suas mãos. Aquele que crê no Filho tem a vida eterna. Aquele, porém, que se recusa a crer no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele.






MEDITANDO O EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão.
Este Evangelho nos apresenta a centralidade da fé em Jesus: “Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”. É o que aprendemos no catecismo: Jesus veio para nos libertar do pecado original, pelo qual todos estávamos sob a ira de Deus. Libertando-nos do pecado, Jesus nos libertou também dessa ira. Aquele que rejeita a Jesus, a ira de Deus permanece sobre ele.
“Quem é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos.” Nós, seres humanos, somos todos da terra e não conhecemos nada além da terra. Portanto não temos condição nenhuma de conhecer as coisas espirituais ou da vida após a morte. Jesus, que veio do céu, é que nos revelou. Religião é uma instituição que trata do nosso relacionamento com Deus e da nossa salvação eterna. Imagine o absurdo de alguém que é da terra fundar uma religião!
“Aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus.” E mais: “O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão”. Se ouvirmos as palavras de Jesus e estivermos na Igreja que ele fundou, podemos ficar tranqüilos, porque Deus Pai colocou tudo nas mãos de Jesus. Ele tem poder sobre a terra e sobre o céu, sobre o mundo visível e o invisível, material e espiritual. Quanta gente tem medo de “trabalhos”, isto é, feitiços que os outros fazem, mau olhado, dia treze, sexta-feira, praga etc. Nada disso pega em quem é batizado, pois é um só corpo com Cristo.
Na Páscoa, a luz venceu as trevas, a paz venceu a violência, o bem venceu o mal, a verdade venceu a mentira, o amor venceu o ódio e a vida venceu a morte. E nós somos, principalmente pelo nosso testemunho de vida, testemunhas de tudo isso. Somos chamados a acolher a luz em nossa vida e sermos luz para os outros, mesmo sabendo que as trevas perseguem a luz.
Certa vez, uma professora pediu aos alunos que no dia seguinte levassem uma sacola com batatas para a sala de aula. No dia seguinte, ela solicitou que separassem uma batata para cada pessoa que os magoara ou de alguma forma os fizera sofrer. Então escrevessem o nome da pessoa na batata e a colocassem dentro da sacola.
Eles começaram a pensar, e foram lembrando uma a uma... Algumas sacolas ficaram muito pesadas! A tarefa seguinte consistia em, durante uma semana, no período escolar, carregar consigo a sacola com as batatas para onde quer que fossem.
Com o tempo, as batatas foram se deteriorando. Era um incômodo carregar a sacola o tempo todo e ainda sentir seu mau cheiro. Além disso, a preocupação em não esquecê-la em algum lugar fazia com que deixassem de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.
E foi assim que os alunos entenderam a lição de que carregar mágoas é tão ruim quanto carregar batatas. Perdoar e deixar a mágoa ir embora é a única forma de ter calma, alegria e paz.
E mais: Deus colocou tudo na mão de Jesus e ele nos manda perdoar e não guardar mágoa de ninguém. Sendo ele o Senhor todo poderoso, podemos confiar e nos jogar totalmente na obediência à sua palavra.
Maria Santíssima foi só luz, sem mistura de trevas. Ela construiu tão bem a sua história terrena, que foi eleita Rainha do céu e da terra. Que ela nos ajude a imitá-la.
O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Quem tem acompanhado notou que nessa semana estamos enfatizando o poder do livre arbítrio e as conseqüências dele em nosso dia-a-dia. Hoje o evangelho nos convida a responder: O que é mais importante? Quem é mais importante?
Deus sempre será o mais importante em nossas vidas. Seu projeto deverá ser o filtro de nossas decisões, principalmente nas que se referem ao coletivo, às pessoas, à comunidade. Seu projeto, apresentado por Jesus, tem como foco a ovelha perdida, o filho desgarrado, o que perdeu a fé, o desmotivado, o perseguido, o injustiçado, o pobre, (…).
O documento de Aparecida, reafirmando aos que lhe antecederam diz:
“(…) É solicitado que dediquemos tempo aos pobres, prestar a eles uma amável atenção, escutá-los com interesse, acompanhá-los nos momentos difíceis, escolhê-los para compartilhar horas, semanas ou anos de nossas vidas e, procurando, a partir deles, a transformação de sua situação. Não podemos esquecer que o próprio Jesus propôs isso com seu modo de agir e com suas palavras: ‘Quando deres um banquete, convida os pobres, os inválidos, os coxos e os cegos’ (Lc 14,13)” (Documento de Aparecida §397).
E como isso acontece? Na fidelidade a sua mensagem.
Quem prega ou leva a palavra de Deus não pode resumir sua fidelidade em apenas palavras. Quem prega deve se convencer primeiro da mensagem para com propriedade anunciá-la. Aqueles que participam, em especial os que coordenam pastorais ou movimentos, devem abandonar a vaidade e o orgulho. Precisam ver o projeto de Deus sobre o seu querer individualista. “(…) Aquele que vem de cima é o mais importante de todos, e quem vem da terra é da terra e fala das coisas terrenas. Quem vem do céu é o mais importante de todos”.
Precisamos parar de apoiar pessoas ou lideranças que segregam outras pessoas, não as elegendo, para que o tempo as amadureça; não admitir pseudo-coordenadores, ligados a esse ou aquele partido político, usarem as pessoas, principalmente jovens para levantar a sua identidade partidária. Desaprovar e fraternalmente corrigir pessoas que se declaram “donos da igreja” que pelo nosso silêncio fazem com que pessoas boas e empenhadas se afastem do serviço, das nossas comunidades, do nosso convívio.
“(…) Nesta hora, o Senhor interpela-nos: vives tu, através da fé, em comunhão comigo e, deste modo, em comunhão com Deus? Ou não estarás porventura a viver mais para ti mesmo, afastando-te assim da fé? E, por isto, não serás talvez culpado da divisão que obscurece a minha missão no mundo, que fecha aos homens o acesso ao amor de Deus?” (Homilia do Papa Bento XVI na quinta-feira Santa 2010)
Precisamos também parar de correr de responsabilidades, pois como diria padre Zezinho, quando o padre termina missa começa o nosso trabalho. “Vamos em paz e que o senhor os alcance e os encontre” tem sido o lema de muitos católicos. Nós não avançamos mais, pois nos falta coragem. Somos bons em criticar, mas fracos em dinâmicas de acolhimento; reclamamos da falta de operários, mas não abrimos as portas da obra; reclamamos dos atuais coordenadores, mas não damos nossa cara à tapa para fazer melhor…
Alguns pra tudo usam “no meu tempo era assim” esquecendo que o tempo passa. Sabemos que algumas coisas ficam e precisam ficar, mas outras devem ser renovadas. Não podemos temer mexer com computador, email; não podemos fugir da informação, da internet, (…). Esses dias uma polêmica foi levantada sobre pulseirinhas multicoloridas nos braços dos jovens e tem gente que diz não saber por se negar a assistir jornal (hunf). Precisamos levar informação para as pessoas, precisamos nos empenhar em apresentar o projeto de Deus…
E Quem é o pobre? É toda criatura que hoje vive longe ou afastado do Senhor e que ainda não sabe o valor que tem.
Deus nos convida a abrir nosso horizonte de compreensão e ter amor e zelo pelos peixes que estão hoje fora do aquário – os que estão no mar, no mundo, no trabalho, em casa, na comunidade… Zelemos do aquário, mas saiamos para pescar!
“(…) Então Jesus chegou perto deles e disse: Deus me deu todo o poder no céu e na terra Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28, 18-20)
Um imenso abraço fraterno






MEIO AMBIENTE


Pneu velho se transforma em energia, asfalto e concreto
Legislação obriga os fabricantes de pneus a recolher resíduos.



A reciclagem dos pneus evita as queimadas a céu aberto, o abandono em lixões, e o acúmulo em rios e lagoas. Pela legislação vigente, para cada pneu novo, um velho ou inservível deve ter destinação inteligente.
O programa da Globo News "Cidades e Soluções" mostrou como funciona a coleta e reutilização dos pneus inservíveis.

Para ver o programa, clique aqui.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Nosso medo é nosso fardo, embora possa ser também nosso meio de defesa.
O medo que gera a prudência é positivo e necessário.
Podemos observar já em bebezinhos o medo de perder a mãe. Não sei se vocês já viram um vídeo de um aborto onde o feto tenta desesperadamente de se agarrar à vida.
Nos animais o medo faz com que se defendam. Nesse ponto  prepara-os para um eventual perigo.
O medo é o sinal laranja que nos diz "atenção!"
Mas esse pode ser também destrutivo, quando deixamos que tome conta da gente. Há pessoas que se deixam levar por esse sentimento de tal forma que são incapazes de tomar qualquer atitude. Elas se bloqueiam, se petrificam diante de situações que temem e ficam sem ação. E fazendo isso, deixam de viver normalmente, são atingidas em pleno peito pelo que tanto receiam.
Muitos morrem do próprio temor. Tanto eles temem que acabam atraindo para si mesmos a infelicidade. É o caso de pessoas que temem acidentes a tal ponto de sentirem-se petrificadas diante de uma situação que poderiam facilmente evitar. Ou doenças.
Nosso cérebro é algo extraordináio. Ele coordena e comanda todo o nosso corpo e as nossas ações. Exercitá-lo diariamente com nossos medos pode ser muito perigoso. Nossas palavras têm poder e nossos pensamentos também.
Muitos temem amar. Medo de decepções, de sofrimento. Preferem se fechar numa concha e olhar o mundo através duma janela do que se abrir e se entregar ao inevitável. Amor traz sofrimento sim. Mas quanta felicidade traz também, quanta agitação no peito, quanto suspiro, quanto brilho nos olhos, quanta beleza! 
É a velha história do copo pelo meio: uns vêm meio cheio, outros meio vazio. E isso faz uma grande diferença!
As pessoas otimistas preferirão correr o risco e viverão plenamente todas as coisas. As outras serão apenas passantes da vida, não viventes.
E o medo é algo tão inerente ao ser humano que até mesmo quando se sente feliz, sente medo. Medo que seja bom demais, que isso passe, que isso se perca. E no auge da felicidade o medo se instala. E, se instalando, estraga tudo, nos impede de viver o momento presente, tão divino. Como o ciúme, que corrói a alma e relacionamentos e destrói minutos e horas que poderiam ser maravilhosos. Jogamos fora nosso tempo a troco de nada.
Então troque!
Troque uma boa briga por um bom beijo! Troque a indiferença por um pouco de atenção! Troque o medo pela ousadia (só o suficiente!)!  O pessimismo por uma gota de otimismo! Um aperto de mão por um gostoso abraço! Um instante de inquietação por um segundo de oração. Uma maldição por uma bênção!
Experimente a vida!!!

Letícia Thompson






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