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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 30/06/2017


Sexta-feira, 30 de junho de 2017


“Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se.” (Sören Kierkegaard)



EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,1-4


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Jesus desceu do monte, e muitas multidões o seguiram. Então um leproso chegou perto dele, ajoelhou-se e disse:
- Senhor, eu sei que o senhor pode me curar se quiser.
Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse:
- Sim, eu quero. Você está curado.
No mesmo instante ele ficou curado da lepra. Então Jesus lhe disse:
- Escute! Não conte isso para ninguém, mas vá pedir ao sacerdote que examine você. Depois, a fim de provar para todos que você está curado, vá oferecer o sacrifício que Moisés ordenou.

www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Não pensemos que essa cura aconteceu “do nada”, pois estaríamos desprezando a onisciência do Senhor e o plano do rapaz que tinha lepra. Como assim plano?
É difícil imaginar alguém que era segregado da sociedade, em virtude da moléstia que carregava, a passar despercebido na multidão que seguia Jesus. Sim, ele tinha um plano. Imagino até seus passos e seu objetivo para chegar até Jesus.
Precisou pensar como passaria pelas pessoas sem ser notado ou ouvido, e quantos irmãos ainda hoje ainda se sentam num canto da igreja, em nossos grupos, desejando também não ser visto pelas pessoas, mas ouvidos por Deus? Era comum ser preso aos leprosos um sino para que todos os ouvissem chegar e pudessem se afastar. Às vezes nossos erros, até os mais corriqueiros, representam nossos sinos. Por mais que tenhamos o objetivo em mente da cura, somos “delatados” por eles.
As pessoas (nós) quando sabemos de grandes faltas de alguém (sinos), inconscientemente (as vezes) costumamos nos afastar e quando isso não ocorre, por vezes dificultamos o acesso a Jesus para aquele que deseja uma nova chance de se tornar puro. Nossa impregnada hipocrisia não permite que o que errou conserte seus erros.
Jesus quando desceu do monte já sabia que o aquele homem pretendia. Sabia, portanto do sofrimento causado pela moléstia e muito mais que isso, o Senhor fora vencido, ainda no monte, pela vontade persistente e destemida daquele rapaz
Um outro ponto…
As nossas lepras não nos escondem de Jesus e sim o nosso silêncio!
“(…) Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão. Conhecimento assim maravilhoso me ultrapassa, ele é tão sublime que não posso atingi-lo. Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar, é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará. Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver. As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz”. (Salmo 138, 5-12)
Quando digo silêncio refiro-me a inércia, ou seja, a nossa infinita vontade que as coisas “caiam do céu”. Por exemplo: Estou a muito tempo sem um emprego, mas me nego a voltar a estudar, de ser o mais velho da turma, de verem que nem terminei o primeiro grau… O orgulho é um dos nossos maiores sinos
Saibam, existem tantos outros exemplos, mas como conseguirei me encontrar com Jesus se não faço um plano para conseguir isso?
Precisa de um emprego? Então, por que não “larga mão” da cervejinha de fim de semana? Uma carteira de cigarros por dia quando abandonada, é no final de um mês três sacos de cimento que rebocariam a parede do quarto… Duro isso? Não! Duro é passar fome, ver nossos filhos doentes, sem estudo, com traficantes os acolhendo e por orgulho não querer mudar
Deus não cansa de atrair-nos para Ele. Todos os dias, todos os momentos, (…) Ele novamente desce do monte e o que fazemos?
“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim“ (João 12, 32)
Coragem e destemor são características vivas de quem acredita em Cristo.
Faça planos! Se não tem, escreva! Se perdeu, recomece! Os sinos podem até nos denunciar, mas não podem ser o motivo para temer o encontro. Não tema as pessoas ou que dirão. Tema sim, parar no tempo por ter medo de querer recomeçar.
Um imenso abraço fraterno! Bom fim de semana






CULINÁRIA


Petiscos de Macarrão Instantâneo
Acompanha delicioso molho de pimenta


PETISCO COM QUEIJO

1 pacote de macarrão instantâneo (80 g) com o sachê de tempero (qualquer sabor)
1 ovo
150 g de queijo minas padrão cortado em palitos (12 palitos com 6 cm de comprimento e 2 cm de espessura)
Farinha de rosca
Óleo para fritar


PETISCO COM LINGUIÇA

1 pacote de macarrão instantâneo (80 g) com sachê de tempero
6 linguiças finas cortadas em pedaços com 6 cm de comprimento (375 g)
Óleo para fritar


MOLHO DE PIMENTA

100 g de pimenta dedo-de-moça sem sementes, picadas grosseiramente
2 dentes de alho cortados ao meio
1⁄2 xícara (chá) de vinagre de vinho branco (120 ml)
1 xícara (chá) de água (240 ml)
1⁄2 colher (chá) de açúcar
1⁄2 colher (chá) de sal
1 folha de louro

 MODO DE PREPARO

PETISCO COM QUEIJO (RENDE 12 PALITOS)

Quebre o macarrão instantâneo ao meio, no sentido do comprimento e cozinhe por 2 minutos. Escorra, espalhe o macarrão em um prato e tempere com a metade do sachê de tempero.
Em uma tigela misture a outra metade do sachê de tempero com 1 ovo.
Empane os palitos de 150 g de queijo minas padrão passando na farinha de rosca, no ovo temperado e novamente na farinha de rosca. Pegue alguns fios do macarrão instantâneo cozido e envolva todo o palito de queijo pressionando bem com as mãos.
Frite em óleo não muito quente até dourar. Retire, escorra em papel toalha e sirva em seguida com molho de pimenta.

PETISCO COM LINGUIÇA (RENDE 6 PETISCOS)

Quebre o macarrão instantâneo ao meio, no sentido do comprimento e cozinhe por 2 minutos. Escorra, espalhe o macarrão em um prato e tempere com o sachê de tempero.
Com a ponta de uma faca faça cortes em cruz (+/- 0,5 cm de profundidade) nas 2 extremidades de cada pedaço de linguiça.
Pegue alguns fios do macarrão instantâneo cozido e temperado e envolva cada linguiça, deixando as extremidades expostas. Pressione bem para o macarrão grudar formando rolinhos de linguiça e macarrão. Reserve.
Frite em óleo não muito quente até dourar. Retire, escorra em papel toalha e sirva em seguida com molho de pimenta.

MOLHO DE PIMENTA (RENDE 180 ML)

Numa panela coloque 100 g de pimenta dedo-de-moça sem sementes, picadas grosseiramente, 2 dentes de alho cortados ao meio, ½ xícara (chá) de vinagre de vinho branco, 1 xícara (chá) de água, ½ colher (chá) de açúcar, ½ colher (chá) de sal, 1 folha de louro e leve ao fogo baixo por +/- 15 minutos ou até a pimenta e o alho ficarem macios. Apague o fogo e deixe esfriar.
Retire o alho e a folha de louro do molho de pimenta, despeje no liquidificador e bata bem até ficar um creme liso. Passe por uma peneira fina e guarde em um pote de vidro na geladeira.
OBS.: Caso queira um molho mais picante acrescente um pouco das sementes da pimenta dedo-de-moça, ajustando a picância conforme desejar.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Num artigo, Paulo Angelim que é arquiteto, pós-graduado em Marketing dizia mais ou menos o seguinte:
- Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro. Existem outros tipos de morte e nós precisamos morrer todo dias.
- A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação.
- Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio!
- A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. É a fronteira entre o passado o futuro.
- Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente.
- Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas.
- Quer ter um bom relacionamento então mate dentro de você o jovem inseguro ou ciumento ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinhos, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém.
- Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior.
- E, qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo nossa produtividade e, por fim, prejudicando nosso sucesso.
- Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser.
- Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos inacabados, híbridos, adultos "infantilizados".
- Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos virtudes de criança que também são necessárias a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade etc.
- Mas, se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar pensamentos infantis, para passarmos a pensar como adultos.
- Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído?
- Então, o que você precisa matar em si ainda hoje para que nasça o ser que você tanto deseja ser?
- Pense nisso e morra!
- Mas, não esqueça de nascer melhor ainda!


Autoria: Paulo Angelim



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