Segunda-feira,
26 de junho de 2017
“Preste
atenção em quem discorda de você, esta pessoa é uma oportunidade de renovação.”
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 7,1-5
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
- Não
julguem os outros para vocês não serem julgados por Deus. Porque Deus julgará
vocês do mesmo modo que vocês julgarem os outros e usará com vocês a mesma
medida que vocês usarem para medir os outros. Por que é que você vê o cisco que
está no olho do seu irmão e não repara na trave de madeira que está no seu
próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: "Me deixe tirar
esse cisco do seu olho", quando você está com uma trave no seu próprio
olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave que está no seu olho e então poderá ver
bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão.
www.paulinas.org.br/diafeliz
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Um
parêntese…
Costumo
dizer que esse evangelho talvez nem mais exista em algumas bíblias (ironia) por
ver que na realidade pouco o cumprimos na prática.
Por
vezes já ouvi sendo usado para justificar nossa própria inércia. “Como posso
ajudar alguém se tenho tantos problemas por resolver”? Outras ele saiu da nossa
boca para evitar uma correção… Quem nunca ouviu ou disse: “quem é você para me
julgar”?
Um
fato (ou seria uma justificativa?): “cego não pode guiar outro cego”! Mas quem
foi que disse que somos por completos sem visão? Será que somos tão pobres que
não podemos doar algo e tão atarefados que não pudemos ceder algum tempo que
“sobra” para os outros? Éh!! Parece que o argumento caiu!
Em
certo momento, num outro Evangelho, Jesus disse que déssemos a Deus o que é de
Deus e a César o que é de César. Nesse trecho, tão conciso de sua mensagem, ele
talvez nos tenha feito uma proposta: Trocar o tempo gasto com as críticas
maldosas, julgamentos e inveja com coisas que de fato vão edificar. Jesus
propõe a troca do JULGAMENTO pelo ACOLHER.
“(…) Pedimo-vos, porém, irmãos, corrigi os
desordeiros, encorajai os tímidos, amparai os fracos e tende paciência para com
todos. Vede que ninguém pague a outro mal por mal. Antes, procurai sempre
praticar o bem entre vós e para com todos”. (I Tessalonicenses 5, 14-15)
No
mundo que vivemos e vivenciamos temos que CONCORDAR e aceitar que as teorias de
Charles Darwin estão corretas, ou seja, que ele (o mundo) valoriza muito a
visão que o ser mais adaptado irá prosperar e sobreviver. Um mundo onde é quase
natural e “ético” puxar o tapete, difamar, caluniar, ofender, (…), um mundo que
vale de tudo para se conseguir o que se deseja. É triste dizer isso, mas é onde
vivemos e provocado por nós.
Esse
mundo que criamos nos ensina a fechar os olhos ao idoso no ônibus para não
ceder o lugar QUE É RESERVADO PARA ELE; é esse mesmo pensamento que nos ensina
a ver (ou seria omitir) os nossos defeitos e observar os dos outros com uma
lupa; que nos acostumou a ver uma porção de gente desonesta pedindo novamente
nosso voto e passar quatro anos sem nos ouvir (hunf!).
Mas
não é esse mundo que Jesus nos convida a reconstruir…
“(…)
Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos,
de todos os homens, os mais dignos de lástima”. (I Corintios 15, 19)
Somos
chamados a sermos diferentes e não iguais a esse modelo. Nosso chamado é para o
irmão. As críticas devem fazer parte da avaliação do nosso amadurecer, mas os
julgamentos nocivos devem ser descartados. O sujo falando do mal lavado é
sinônimo de hipocrisia!
Certa
vez contei esse caso…
“(…)
Indo para academia a noite vi um senhor voltando do trabalho. Parecia ser um
pedreiro, pois carregava num carrinho de mão suas ferramentas. O cansaço estava
claro em suas feições. Penso que passará um dia inteiro ao sol e a seu lado, andava
um cachorro vira-lata.
Parece
loucura, mas imaginei a vida daquele cachorro. Seguiu seu dono durante todo o
dia e talvez tenha dividido com ele alguma comida. O cachorro parecia ainda
muito disposto, pois fuçava tudo que via, mas não perdia de vista aquele que
era seu dono.
Em
um determinado momento o cachorro ficou para trás distraído com um saco de
lixo, o homem parou, assoviou e o cachorro deixou o que estava fazendo e voltou
para o caminho”.
Por
vezes somos como aquele cachorro e em outros momentos aquele homem cansado.
Enquanto temos força devemos sempre estar atentos para aqueles que nos cercam o
dia inteiro não se distraiam com algum lixo que encontre pela rua (erros,
drogas, desvios,…).
Preste
bem atenção: O homem não julgou a distração do cachorro apenas o chamou de
volta para o caminho. Assoviar é chamar atenção e não fingir que não vê e
justificar o cansaço para não ter feito!.
“(…)
O poder do Espírito e da Palavra contagia as pessoas e as leva a escutar a
Jesus Cristo, a crer n’Ele como seu Salvador, a reconhecê-lo como quem dá o
pleno significado a suas vidas e a seguir seus passos. O anúncio se fundamenta
no fato da presença de Cristo Ressuscitado hoje na Igreja, e é fator
imprescindível no processo de formação de discípulos e missionários. Ao mesmo
tempo, a formação é permanente e dinâmica, de acordo com o desenvolvimento das
pessoas e como serviço que são chamadas a prestar, em meios às exigências da
história”. (Documento de Aparecida §296)
Em
comunidade passamos boa parte do dia “partilhando da mesma comida”, mas é na
hora do cansaço que vemos que é de fato cristão, ou seja, mesmo querendo
entregar os pontos, decidir continuar caminhando e se importando.
Não
pensei que essa cena tão singela nos proporcionasse tamanha reflexão.
Um
imenso abraço fraterno!
MOTIVAÇÃO
NO TRABALHO
Ética e
Sucesso Profissional
Professor Marins
A
verdade é que só pessoas éticas, moralmente defensáveis, leais e comprometidas
com o que fazem, poderão vencer os desafios dos novos tempos do mercado de
trabalho. Muitos leitores me dirão que conhecem pessoas pouco éticas e pouco
comprometidas que estão empregadas e tendo aparente sucesso. Eu também conheço.
A pergunta é:até quando essas pessoas terão sucesso?
Conheço
empresários pouco éticos. Conheço profissionais pouco éticos. Conheço
funcionários pouco éticos. Mas, podem reparar os leitores, que essas pessoas
começam a ver o seu espaço diminuir, a ver o chão ruir sob seus pés. O sucesso
que aparentemente possuem ou o emprego que ainda sustentam não durarão muito
tempo. O mercado, os subordinados, os chefes, os clientes, os fornecedores,
estamos todos nos cansando de pessoas pouco éticas e descomprometidas. Essa é a
verdade.
Pessoas
mentirosas, corruptas, desleais, desonestas estão realmente com seus dias
contados. Essas pessoas não têm coragem de olhar firmemente para um
espelho.Esse tipo de gente nunca desaparecerá, mas a sua vida será a cada dia
mais difícil, à medida que a sociedade evolui e o mundo vai tomando consciência
do valor da ética, dos valores morais elevados e da qualidade de vida em
sociedade. Essas próprias pessoas perceberão que mais perdem do que ganham. Sua
imagem é suja, seu nome sujo, sua reputação suja e nenhum ser humano foi feito
para viver constantemente na sujeira e com o desprezo da sociedade.
Para
ter sucesso duradouro e paz de espírito, orgulho da imagem que vê no espelho,
faça a opção pela ética, pela honestidade, pela verdade, pelo comprometimento.
Acredite:
apesar de todas as mazelas que lemos nos jornais e assistimos na televisão,
ainda vale a pena ser ético.
Pense
nisso. Sucesso!
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Existe
uma lenda que conta que, quando a grande biblioteca de Alexandria foi queimada,
um livro foi salvo. Mas não era um livro de muito valor, por isso um homem
pobre, que pouco sabia ler, comprou-o por uns tostões.
O
livro não era realmente muito bom, mas nele havia algo interessantíssimo. Era
um tipo de pergaminho, no qual estava escrito o segredo da "pedra de
toque".
A
pedra de toque era uma pedrinha comum, que podia transformar qualquer metal em
ouro puro. No pergaminho estava escrito que era encontrada nas praias do Mar
Negro, misturada a outras milhares e milhares de pedras exatamente iguais a
ela. Mas o segredo era este: a pedra
real era quente, enquanto as outras eram frias. Então, o homem vendeu os seus
poucos pertences, comprou alguns mantimentos e foi acampar na praia, onde
começou a testar as pedras.
Esse
era seu plano: ele sabia que se pegasse as pedras comuns e as jogasse de volta
ao chão, poderia pegar a mesma pedra centenas de vezes. Então, quando pegava uma fria, ele a jogava
ao mar. Assim, passou uma semana, um mês, um ano, três anos... e o homem não
encontrava a pedra de toque.
Mas,
mesmo assim, ele continuava: pegava uma pedra, era fria, jogava-a no mar... e
assim por diante. Imagine o homem fazendo isso por anos e anos: pegar uma
pedra, senti-la fria, jogá-la no mar... de manhã até a noite, por anos e anos.
Mas,
uma manhã, ele pegou uma pedra que estava quente, e jogou-a no mar. Ele criara
o hábito de jogar as pedras no mar, vocês compreendem, e o hábito fez com que
ele jogasse a pedra quente também, quando finalmente a encontrara. Pobre homem!
É
assim que a mente funciona. A confiança é uma pedra de toque. Muito raramente você encontra alguém em quem
você pode confiar. Muito raramente você
encontra um coração quente, amoroso, no qual pode confiar. Normalmente, você
encontra pedras que parecem a pedra de toque, quase iguais, mas São frias. Por
anos, desde a infância, você pega uma
pedra, sente-a fria, e a joga no mar.
Um
dia é um fenômeno muito raro - você encontra a verdadeira pedra de toque. Você a
pega, sente que é quente, mas, mesmo assim, você a joga. Então, você irá
chorar, sem saber como isso pôde acontecer. É um simples mecanismo. Desde a
infância, você aprende a desconfiar.
Você
é educado de tal maneira que não pode confiar. A dúvida foi colocada bem fundo
no seu ser. Na verdade, é uma medida de segurança: se não duvidar, não
sobreviverá. Você tem que olhar o mundo
com olhos hostis, como se todos fossem seus inimigos. Ninguém é quente, ninguém
é uma pedra de toque. Você não pode confiar nem em seus pais. Aos poucos, a
criança percebe que não existe ninguém em quem pode confiar. Os pais são muito
contraditórios: dizem uma coisa e fazem outra.
A
criança sente-se confusa; é difícil para ela entender o que realmente a mãe
quer.
Na
verdade, nem a própria mãe sabe. E, cada vez mais, a criança sente que é
impossível confiar em alguém.
Osho
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