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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 09/06/2017


Sexta-feira, 09 de junho de 2017


“Quando duas pessoas se amam, elas não se submetem e não se dominam, apenas se completam.”



EVANGELHO DE HOJE
Jo 17,11b.17-23


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!


Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei. Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus.
- Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que todos sejam um. E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste. A natureza divina que tu me deste eu reparti com eles, a fim de que possam ser um, assim como tu e eu somos um. Eu estou unido com eles, e tu estás unido comigo, para que eles sejam completamente unidos, a fim de que o mundo saiba que me enviaste e que amas os meus seguidores como também me amas.”

www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Tania Pulier


O trecho do Evangelho de hoje está na oração sacerdotal de Jesus. No Evangelho joanino ela é inserida às vésperas da entrega de Jesus e tem um clima de realização da missão e entrega nas mãos do Pai que o glorificará pelo Mistério Pascal, a morte e ressurreição. Neste trecho, Jesus pede por nós e fala da união conosco, entre nós e com o Pai. Vamos pedir ao Pai pelo Espírito a graça de orar a oração de Jesus, de entrar nela e deixar que fecunde a nossa.
“Eles continuam no mundo, mas eu não estou mais no mundo. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade.” Jesus fez a sua travessia, nós a estamos fazendo. Ele pede ao Pai que nos consagre pela verdade, que a Sua Palavra, que é a verdade, nos faça de Deus. O que nos leva a dizer a alguém: “Sou teu?” O amor e a intimidade. A Palavra aqui não é algo que estudamos, mas uma relação com Alguém, tão profunda e íntima, que nos faz pertencer a Ele. Nossa fé é a relação pessoal com Jesus, que é a própria Palavra encarnada e, por Ele, no Espírito, com o Pai. Uma relação de Amante (o Pai) e amados (o Filho e nós, os filhos), pelo Amor (o Espírito). Nela nos sentimos conhecidos como nem nós mesmos nos conhecemos, como ninguém nos conhece, e igualmente amados. É a Palavra que nos revela quem verdadeiramente nós somos. Somos do Pai.
“Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei.” E é da relação de amor que nasce o envio. A missão não é um dever, uma obrigação, um compromisso duro, um trabalho. Ela é a consequência, o fruto natural da verdadeira oração, do encontro com o Senhor. Jesus, que vive na intimidade do Pai, é o Enviado. E nós, convidados a participar desta intimidade, somos enviados no Enviado. É assim que eu vivo a minha missão? Conversar com Jesus sobre isso, sabendo que Ele se adianta ao nosso caminhar com Sua entrega para que possamos viver este chamado. “Em favor deles eu me entrego completamente a ti. Faço isso para que, de fato, eles também sejam completamente teus.” O que essas palavras me inspiram pedir ou agradecer?
pure-batata“Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles. E peço que todos sejam um.” Jesus acredita no nosso “sim” e conta com ele, já oferece ao Pai o nosso anúncio da Sua Palavra às outras pessoas. Anúncio esse que fazemos pela palavra e sobretudo pelo testemunho. E pede ao Pai pela nossa unidade. Não pela união, como um saco de batatas, mas pela unidade, como um purê de batatas. Olhando para o nosso mundo, as nossas famílias, comunidades, locais de trabalho, a unidade se apresenta como um grande desafio. Às vezes parece impossível. Por isso Jesus pede ao Pai, ao Deus dos impossíveis. Pede a Deus o que é de Deus, mas já oferecendo a nossa parte confiante de que a colocamos.
“E assim como tu, meu Pai, estás unido comigo, e eu estou unido contigo, que todos os que crerem também estejam unidos a nós para que o mundo creia que tu me enviaste.” Neste trecho, deixar que o pedido de Jesus nos inspire e mova. Mova em nós o desejo e a busca de estar unido ao Pai e a Ele, e unidos, todos nós, seus missionários, para que isto seja um grande testemunho que desperte a fé nos demais.
E o Evangelho finaliza de um jeito tão bonito que não há muitas palavras para expressar. O convite é mergulharmos. Ele afirma que já repartiu conosco Sua natureza divina. Que grande presente! Cremos nele? E pede mais uma vez que sejamos completamente unidos entre nós no amor recebido do Pai. Que em primeiro lugar recebamos tudo isso que Ele nos inspira, aprendendo a orar com Ele, abrindo mente e coração à grandeza que nos oferece. E, a partir do dom, vivenciemos a unidade que representa tanto o seu último pedido, seu último desejo, como compromisso de amor com Ele, na graça do Espírito.

Tania Pulier, comunicadora social, membro da Família Missionária Verbum Dei e da pré-CVX Cardoner.






CULINÁRIA


Gente esse Bolo Salgado Caipira


3 colheres de sopa de fubá fininho
2 xicaras de chá rasas de farinha de trigo
3 ovos
1 colher de café de açúcar
1 cubo de caldo de galinha
1 colher de sopa de fermento em pó
1 xicara de cha de leite (cheia)
1 colher de sobremesa de manteiga
6 colheres de sopa de azeite
1 lata de milho verde
100 g de presunto picadinho (usei 200 grs)
100 g de peito de peru defumado ou mortadela picadinha (não coloquei)
150 g de queijo mussarela ou prato picadinho (usei 250 grs)
Cheiro verde
Pimenta-do-reino
Queijo ralado para polvilhar
1/2 xícara de pimentão vermelho picadinho (Coloquei também verde e amarelo)


Modo de Preparo:


No liquidificador, bata os ovos, o azeite, o açúcar, metade da lata de milho verde, o cubinho de caldo de galinha, a manteiga e o leite .
Em uma vasilha, misture a farinha de trigo, o fubá e o fermento .
Despeje a mistura do liquidificador e mexa bem .
Sobre a mistura, despeje os frios picadinhos, os pimentões, a metade da lata de milho .verde, a pimenta e o cheiro verde, misturando bem .
Despeje em forma untada e enfarinhada .
Polvilhe queijo ralado e leve ao forno baixo até assar e dourar bem.


Bolo cocada brasileira


Massa

3 claras
1 xícara de açúcar
2 xícaras de coco ralado
1 colher de sopa de maisena
2 colheres de sopa de óleo
50 ml de leite de coco

Cobertura:

3 gemas
1/2 xícara de leite
1 colher de sopa de maisena
3 colheres de sopa de açúcar

Modo de Preparo:

Massa: Preaqueça o forno em temperatura média – alta. Bata as claras em neve e acrescente o açúcar até ficar em ponto de suspiro.
Acrescente os ingredientes restantes e coloque em uma assadeira bem untada com manteiga e farinha. Leve para assar por 30 minutos ou até dourar.
Cobertura: Bata as gemas na batedeira até dobrarem de volume. Acrescente o restante dos ingredientes e transfira a mistura para uma panela. Deixe cozinhar por 5 – 8 minutos, mexendo sempre até ficar encorpado. Espere esfriar, cubra o bolo cuidadosamente e finalize com o coco em flocos levemente queimado.






MOMENTO DE REFLEXÃO




Tinha sido outra longa semana coordenando sessões de treinamento através do país. Geralmente gosto de relaxar no vôo para casa, ler alguma coisa fácil, talvez até mesmo fechar os olhos por alguns minutos. Entretanto, tento ficar aberta para o que quer que aconteça. Normalmente faço uma pequena prece: "Quem quer que se sente a meu lado, deixe que aconteça e ajude-me a estar aberta para isto."

Neste dia em particular, embarquei no avião e notei um garoto pequeno, com cerca de oito anos de idade, sentado na cadeira da janela ao meu lado. Adoro crianças.

No entanto, estava cansada. Meu primeiro instinto foi: "Ah, meu Deus, não tenho certeza se isso vai ser bom." Tentando ser o mais amigável possível, eu disse "Oi" e me apresentei. Ele me falou que seu nome era Bradley. Começamos a conversar e, em alguns minutos, ele me confidenciou:

- É a primeira vez que ando de avião. Estou um pouco nervoso.

Contou-me que ele e sua família visitaram seus primos e que acabou ficando mais algum tempo depois que sua família voltara para casa. Agora estava voando para casa, sozinho.

- Voar é muito fácil - tentei lhe assegurar - É uma das coisas mais fáceis que você irá fazer na vida. - Fiz uma pausa, pensando por um momento, e então lhe perguntei:

- Você já andou de montanha-russa?
- Adoro montanhas-russas!
- Você anda sem se segurar com as mãos?
- Claro, eu adoro - ele riu. Agi como se estivesse horrorizada. - Alguma vez você já andou na frente? - perguntei, fazendo cara de medo.
- Sim, tento pegar o assento da frente todas as vezes! - E você não tem medo disso?

Ele fez que não com a cabeça, sentindo claramente que tinha uma vantagem sobre mim.

- Bem, este vôo não vai ser nada comparado com isso. Eu nem ando em montanha-russa e não tenho o menor medo de voar. Um sorriso abriu caminho em seu rosto.

- Verdade?

Eu podia ver que ele estava começando a achar que talvez fosse corajoso afinal de contas.

O avião começou a taxiar pela pista. Quando decolamos, ele olhou pela janela e começou a descrever com muita animação tudo o que estava acontecendo.

Comentou sobre a formação das nuvens e sobre as figuras que pareciam pintar no céu.

- Esta nuvem parece uma borboleta e aquela, um cavalo! De repente, vi aquele vôo através dos olhos de um menino de oito anos. Era como se fosse a primeira vez que voava.

Mais tarde, Bradley me perguntou o que eu fazia. Contei-lhe sobre os treinamentos que coordenava e mencionei que também faço comerciais para televisão e rádio.

Seus olhos se iluminaram.

- Minha irmã e eu fizemos um comercial de televisão uma vez.
- Você fez? E como foi?

Ele falou que tinha sido muito divertido para eles. Então me disse que precisava ir ao banheiro.

Levantei-me para que ele pudesse passar para o corredor. Foi então que percebi o aparelho em suas pernas. Bradley foi e voltou do banheiro lentamente. Quando se sentou novamente, explicou:

- Tenho distrofia muscular. Minha irmã também tem - ela está de cadeira de rodas agora. Foi por isso que fizemos o comercial. Somos crianças-propaganda para distrofia muscular.

Quando começamos a aterrissar, ele me olhou, sorriu e falou sussurrando, quase como se estivesse envergonhado:

- Sabe, eu estava realmente preocupado com quem ia sentar a meu lado no avião. Fiquei com medo que fosse alguém rabugento que não quisesse conversar comigo. Estou muito feliz de ter sentado ao seu lado.

Pensando a respeito de toda a experiência mais tarde, naquela noite, lembrei-me do valor de ficar aberta para o momento. Uma semana que começara sendo a treinadora terminara como a aluna.

Agora, quando as coisas ficam difíceis - e ficam, inevitavelmente -, olho pela janela e tento ver que imagens as nuvens estão formando no céu. E me lembro de Bradley, a linda criança que me ensinou esta lição.

(Joyce A. Harvey)



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