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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 17/06/2017


Sábado, 17 de junho de 2017


“Aquele que mais estima o ouro do que a virtude há de perder ambos.”(Kung Futsé)   



EVANGELHO DE HOJE
Mt 5,33-37


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 33“Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não jurarás falso, mas cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor’. 34Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum: nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35nem pela terra, porque é o suporte onde apoia os seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do Grande Rei.
36Não jures tampouco pela tua cabeça, porque tu não podes tornar branco ou preto um só fio de cabelo. 37Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno”.

www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Eu vos digo: não jureis de modo algum.
Neste Evangelho, Jesus nos pede para dizer sempre a verdade, e para honrarmos a palavra dada, de modo a nunca precisar jurar para provar o que falamos.
Fazer juramento é invocar a Deus como testemunha do que afirmamos. É invocar a veracidade divina como garantia da nossa própria veracidade.
O segundo mandamento nos proíbe o juramento falso. Mas Jesus vai mais longe: “Não jureis de modo algum”. Isso por respeito ao nome de Deus.
“Seja o vosso ‘sim’: ‘sim’, e o vosso ‘não’: ‘não’. Tudo o que for além disso vem do Maligno.” As palavras de Jesus eram sempre verdadeiras, e ele cumpria os compromissos assumidos. Cabe a nós fazermos o mesmo, pois Jesus é o nosso “caminho, verdade e vida.”
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,32). Um pouquinho na frente, Jesus fala: “O diabo não se manteve na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele fala mentira, fala o que é próprio dele, pois ele é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8,44).
“A luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas, porque suas obras eram más... Já aquele que age conforme a verdade, se aproxima da luz” (Jo 3,19-21). De fato, a sociedade, mergulhada no pecado, não consegue conviver com a verdade.
“Dizem os ímpios, em seus falsos raciocínios: ‘Armemos ciladas contra o justo, porque sua presença nos incomoda. Sua vida tornou-se uma censura para nós, e só o vê-lo já nos é insuportável. Sua vida é muito diferente da nossa, e somos comparados por ele à moeda falsa (Sb 2,1.12-19).
Durante o processo de condenação de Jesus, a certa altura Pilatos lhe perguntou: “Você é rei?” Jesus respondeu: “Sim, sou rei. Eu nasci para dar testemunho da verdade. Todo aquele que está com a verdade ouve a minha voz”. Então, Pilatos perguntou: “Que é a verdade?” (Jo 18,37-38). Ele perguntou, mas logo mudou de assunto, sem esperar a resposta de Jesus, porque Pilatos também tinha medo da verdade. Naquele tempo, muitos pensavam que a verdade é relativa; o que é verdade para um, pode não ser para outro. Por exemplo, a respeito de religião, cada um tem a “sua verdade”. Mas isso é falso. A verdade é uma só. Ela tem uma força incrível, e se impõe por si mesma. A verdade vence. Apesar disso, continuamos mentindo. Mente-se nos negócios, no trabalho, até dentro de casa.
Jesus chamou os fariseus de “sepulcros caiados”. Isso significa que eles eram mentirosos, porque o sepulcro caiado dá uma aparência bonita por fora, mas por dentro é só podridão e mau cheiro. Chamou-os também de “raça de víboras”. A serpente venenosa engana a presa, a fim de abocanhá-la.
“O Espírito da verdade vos conduzirá à verdade plena” (Jo 16,13).
A droga é a mentira mais disfarçada que existe. Mentira química. Ela produz um efeito bom na hora, mas é falso; logo aparece o seu efeito verdadeiro, que é bem contrário, é veneno que mata, mata à prestação. Se existe um lugar onde a verdade não tem vez é o mundo das drogas.
Existe aquele provérbio: Mentira tem perna curta. E Jesus falou: “Não há nada escondido que não seja revelado”. Quem vai dizer a última palavra é a verdade, pois Deus, que é a Verdade, governa o mundo.
Havia, certa vez, uma casa que tinha um quarto chamado quarto dos espelhos. As suas paredes eram todas revestidas de espelhos, do piso até o teto. As crianças gostavam de levar cães para esse quarto. Alguns abanavam o rabo e até brincavam com o colega do outro lado. Mas a maioria, ao ver cães dos quatro lados, ficavam bravos. Os “colegas” também ficavam, pronto. O animal acabava batendo o focinho nos espelhos.
Quem vive na verdade não tem medo de olhar de frente para si mesmo. Essas pessoas gostam do silêncio e da contemplação, porque assim podem interiorizar-se. A alma transparente manifesta-se em um olhar tranqüilo, um rosto sereno e um sorriso aberto, irradiando paz e felicidade.
Maria Santíssima era totalmente sim. Peçamos a ela que nos ajude a amar a verdade e sempre honrar a nossa palavra dada. Maria do sim, rogai por nós!
Eu vos digo: não jureis de modo algum.






CASA, LAR E FAMÍLIA

Sabão de Vinagre: ele vai deixar as suas panelas brilhando e as roupas limpinhas e macias! Experimente fazer

O Sabão de Vinagre é perfeito para a sua louça e roupas e, além disso, colabora com o meio ambiente, já que você vai reciclar o óleo de cozinha usado. Faça, use, compartilhe com as amigas e tenha roupas e louças brilhando sempre!

INGREDIENTES:

5 litros de óleo usado e coado
1kg de soda cáustica (de preferência líquida)
1 copo de sabão em pó
1 copo de vinagre branco
essência (opcional)

VOCÊ TAMBÉM VAI PRECISAR DE…

luvas
1 balde de plástico grande
1 coador de pano ou peneira
1 caixa de papelão
Sacolas plásticas abertas

COMO FAZER SABÃO DE VINAGRE
MODO DE PREPARO

Coe o óleo utilizando um coador de pano ou peneira.
Aqueça levemente o óleo.
Dilua o sabão em pó em um pouco de água e adicione a essência (opcional).
Derrame o óleo morno em balde plástico grande e, mexendo sempre com um cabo de vassoura, junte a soda cáustica , o sabão em pó e o vinagre, nesta ordem.
Quando virar uma calda grossa, derrame em uma caixa de papelão forrada com sacolas plásticas abertas.
Deixar secar por 24 horas e corte em cubos.
Utilize nas louças, panelas e roupas.







MOMENTO DE REFLEXÃO



“As mulheres são como saquinhos de chá: não se sabe sua força até serem jogadas em água quente.” (Eleanor Roosevelt)
Em 1996, a maioria de nós, mulheres, está solidamente engajada em formar grupos de apoio e ajudar umas às outras da mesma forma que os homens têm feito há décadas - uma situação muito mais amigável para as mulheres do que era há cinqüenta anos.
Sempre que fico complacente a esse respeito, penso em minha mãe - e imagino se eu teria sobrevivido ao que ela passou na época.
Por volta de 1946, quando minha mãe, Mary Silver, já estava casada com Walter Johnson por quase sete anos, ela era mãe de quatro crianças ativas e barulhentas.
Sei pouca coisa a respeito da vida dos meus pais nesta época, mas, tendo eu mesma criado duas crianças em alguns lugares remotos do país, posso imaginar como foi, especialmente para minha mãe. Com quatro crianças pequenas, um marido cujo senso de obrigação ia até trazer dinheiro para casa e cortar o gramado, sem vizinhos e praticamente nenhuma oportunidade de fazer amigos próprios, ela literalmente não tinha onde dar vazão às grandes pressões que deveriam se acumular dentro dela.
Por algum motivo, meu pai decidiu que ela estava "se perdendo". É um mistério para mim imaginar como ela poderia ter conseguido tempo e alguém para encontrar, quanto mais para "se perder", já que nós quatro estávamos constantemente no meio do caminho. Mas meu pai já decidira, e ponto final.
Numa manhã de um dia de primavera em 1946, minha mãe saiu de casa para comprar leite para o bebê. Quando voltou, meu pai estava na janela do andar de cima com um revólver. Ele disse:
- Mary, se você tentar entrar nesta casa, vou atirar nos seus filhos.
Foi assim que ele lhe disse que estava entrando com um pedido de divórcio.
Foi a última vez que minha mãe viu aquela casa. Foi forçada a ir embora apenas com a roupa do corpo e o dinheiro que tinha na bolsa - e uma garrafa de leite.
Hoje em dia, ela provavelmente teria opções: um abrigo local, um 0800 para o qual pudesse telefonar, um grupo de amigas que teria feito através de um emprego de meio expediente ou de tempo integral. Teria um talão de cheques e cartões de crédito no bolso. E poderia voltar, sem constrangimento, para sua família.
Porém, em 1946, ela não tinha nada disso. As pessoas casadas simplesmente não se divorciavam. Portanto, lá estava ela - completamente sozinha. Meu pai conseguiu até virar o pai dela contra ela. Agora, meu avô proibira minha avó de falar com sua filha quando ela mais precisava.
Em algum momento, antes de entrar com o processo no tribunal, meu pai a contatou e disse:
- Olhe, Mary, eu não quero realmente um divórcio. Só fiz isso para lhe ensinar uma lição.
Mas minha mãe podia ver que, por pior que fosse sua situação, era preferível a voltar para meu pai e deixar que ele nos criasse. Então respondeu:
- Nem pensar. Cheguei até aqui, não vou voltar atrás.
Para onde ela poderia ir? Não podia ir para casa. Não podia permanecer ali em Amherst: em primeiro lugar, porque sabia que ninguém a hospedaria; em segundo, porque, com o retorno dos recrutas, não haveria esperança de trabalho para ela; e, finalmente e mais importante, porque meu pai estava lá. Então embarcou em um ônibus para o único lugar que reservava uma chance para ela - a cidade de Nova York.
Minha mãe tinha uma vantagem: era letrada e tinha um diploma de Matemática, da Universidade Mt. Hollyoke. Porém, fizera o caminho habitual das mulheres nos anos 30 e 40: fora diretamente do segundo grau para a faculdade e daí para o casamento. Ela não fazia idéia de como arrumar um emprego e sustentar a si mesma.
A cidade de Nova York tinha várias coisas a seu favor: ficava a apenas 320 quilômetros; portanto, podia pagar a passagem de ônibus. E era uma cidade grande; portanto, tinha que haver um emprego escondido em algum lugar. Ela positivamente tinha que encontrar uma maneira de sustentar a nós quatro.
Assim que chegou a Nova York, localizou uma Associação Cristã de Moços, onde podia ficar por apenas um dólar e meio por noite. Havia uma loja perto, onde, por cerca de um dólar por dia, comia sanduíches de salada de ovo e café. Em seguida, começou a correr as ruas.
Durante vários dias, que se tornaram várias semanas, não encontrou nada: não havia empregos para diplomados em Matemática, homens ou mulheres, nenhum trabalho para mulheres.
Todas as noites ela voltava para a Associação, lavava a roupa de baixo e a blusa branca, colocava-as para secar e de manhã usava o ferro e a tábua de passar da Associação para tirar as marcas da blusa.
Esses itens, junto com uma saia de flanela cinza, constituíam todo o seu guarda-roupa. Cuidar deles ocupava uma parte das longas noites que enfrentava sozinha na Associação. Sem livros, nem uma moedinha a mais para comprar jornal, sem telefone (e ninguém para quem ligar, se tivesse um) e sem rádio, a não ser no andar de baixo (onde a lista dos convidados da Associação era de certa forma assustadora), as noites devem ter sido realmente horríveis.
Previsivelmente, seu dinheiro minguou, assim como a lista de agências de emprego. Finalmente, em uma quinta-feira, chegou a vez da última agência de empregos da cidade, com menos no bolso do que precisava para pagar o abrigo naquela noite. Ela fez muito esforço para não pensar em passar a noite nas ruas.
Subiu penosamente vários lances de escada para chegar à agência, preencheu os formulários obrigatórios e, quando chegou sua vez de ser entrevistada, preparou-se para as más notícias. "Sentimos muito, mas não temos nada para a senhora. Quase não temos empregos suficientes para os homens que temos que colocar." Pois é claro que os homens tinham prioridade em relação a qualquer emprego disponível.
Minha mãe não sentiu nada quando se levantou da cadeira e se dirigiu para a porta. Entorpecida como estava, havia quase atravessado a porta quando percebeu que a mulher resmungara alguma outra coisa.
- Desculpe, não ouvi. O que a senhora disse? - perguntou. - Bem, sempre há George B. Buck, mas ninguém quer esse emprego. Ninguém fica muito tempo - a mulher repetiu, apontando com a cabeça para uma caixa de fichas em cima de um arquivo próximo.
- O que é? Conte-me a respeito - disse minha mãe ansiosamente, sentando-se com as costas apoiadas no encosto da cadeira de madeira. - Faço qualquer coisa.
Quando começo? Bem, é um emprego de contador, para o qual a senhora está qualificada, mas o salário não é bom e tenho certeza de que não gostaria - disse a agente, retirando a ficha relevante do fichário. Vamos ver, diz aqui que a senhora pode começar quando quiser. Suponho que isto signifique que poderá ir lá agora. Ainda é cedo.
Minha mãe contou que literalmente arrancou o cartão das mãos da agente e correu escada abaixo. Nem mesmo parou para tomar fôlego enquanto corria os vários quarteirões até o endereço escrito no cartão.
Quando se apresentou para o surpreso gerente de pessoal, ele decidiu que, sem dúvida, ela podia começar a trabalhar naquela manhã mesmo se quisesse, pois havia muito trabalho a ser feito. E era quinta-feira, dia de pagamento.
Naquele tempo, a maioria das empresas pagava seus empregados em dinheiro vivo pelo tempo trabalhado, incluindo o próprio dia de pagamento - portanto, miraculosamente, quando eram cinco horas, ela recebeu dinheiro vivo pelas cinco horas que trabalhara naquele dia. Não era muito, mas deu para que ela chegasse até a quinta-feira seguinte, depois à outra e assim por diante.
Mary Silver Johnson permaneceu em George B. Buck & Companhia por 38 anos, subindo para um cargo de grande respeito dentro da firma. Lembro-me de que ela tinha um escritório de esquina - o que não é pouca coisa no centro de Manhattan.

Depois de trabalhar lá por dez anos, ela foi capaz de nos comprar uma casa no subúrbio de Nova Jersey, a meia quadra de distância do ônibus para a cidade.
Hoje em dia, uma em cada duas casas parece ser comandada por uma mãe solteira e é fácil esquecer que já houve um tempo em que este tipo de vida era impensável.
Sinto-me tão humilde ao refletir sobre as realizações de minha mãe quanto orgulhosa o suficiente para estourar os botões da camisa!
Se cheguei até aqui, meu bem, foi porque fui carregada em grande parte pelos esforços de muitas, muitas outras mulheres antes de mim - com esta mulher admirável, minha mãe, liderando o caminho.

(Pat Bonney Sheperd)



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