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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 25/06/2017


Domingo, 25 de junho de 2017


“A arte de vencer se aprende nas derrotas.” (Simon Bolívar)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 10,26-33


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


- Um escravo não pode servir a dois donos ao mesmo tempo, pois vai rejeitar um e preferir o outro; ou será fiel a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e também servir ao dinheiro.
- Por isso eu digo a vocês: não se preocupem com a comida e com a bebida que precisam para viver nem com a roupa que precisam para se vestir. Afinal, será que a vida não é mais importante do que a comida? E será que o corpo não é mais importante do que as roupas? Vejam os passarinhos que voam pelo céu: eles não semeiam, não colhem, nem guardam comida em depósitos. No entanto, o Pai de vocês, que está no céu, dá de comer a eles. Será que vocês não valem muito mais do que os passarinhos? E nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso.
- E por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem as flores do campo: elas não trabalham, nem fazem roupas para si mesmas. Mas eu afirmo a vocês que nem mesmo Salomão, sendo tão rico, usava roupas tão bonitas como essas flores. É Deus quem veste a erva do campo, que hoje dá flor e amanhã desaparece, queimada no forno. Então é claro que ele vestirá também vocês, que têm uma fé tão pequena! Portanto, não fiquem preocupados, perguntando: "Onde é que vamos arranjar comida?" ou "Onde é que vamos arranjar bebida?" ou "Onde é que vamos arranjar roupas?" Pois os pagãos é que estão sempre procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades.

www.paulinas.org.br/diafeliz
 


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Antonio Oliveira


A coragem de ser discípulo
"Todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus".
O Evangelho de hoje, em continuidade com aquele anunciado no domingo passado, que nos lembrava o grande compromisso que cada um de nós tem, de sermos anunciadores, em virtude do nosso batismo, da boa nova de Jesus, da sua salvação para as multidões cansadas e abatidas de nosso tempo; nos lembra que esse anúncio vai exigir de nós muita coragem e perseverança. Jesus sabe que a missão dos seus discípulos será também como a sua, marcada por provações e perseguições. Ele mesmo não encontrou acolhida entre os seus. Foi criticado, blasfemado, insultado, rejeitado e, por fim, morto por ter sido testemunha da Verdade, por ter desmascarado o mal e buscado levar a luz onde só existiam trevas. Jesus, portanto, adverte aos seus discípulos que também para eles a missão de anunciadores não será fácil. A eles esperam as mesmas dificuldades que também Ele encontrou na sua missão. Portanto, não devem pretender anunciar o Reino de Deus sem dificuldades.  O próprio Jesus já diz: "O discípulo não está acima do mestre".
Mas por que, poderíamos nos perguntar, o anúncio das coisas de Deus deve ser deste modo, no meio de tantas perseguições e dificuldades, se são coisas boas? Porque a Palavra que anunciamos é uma palavra de Verdade, que desmascara os enganos, as falsidades, as dores e as feridas profundas de quem não quer se converter ao amor. Por sermos justamente anunciadores dessa verdade não só com as palavras, mas sobretudo com a nossa vida, é que seremos perseguidos e rejeitados. Todo autêntico profeta deve traçar este caminho de provação na sua missão de anunciar a Verdade; e muitas vezes estas provações virão de pessoas que estão ao nosso lado, parentes e amigos. De pessoas que amamos e que também nos amam, mas que não aceitam o nosso anúncio.
Na primeira leitura temos um exemplo, na confissão angustiada do profeta Jeremias, que por anunciar uma Verdade que incomoda é perseguido até mesmo pelos próprios amigos. "Eu ouvi as injurias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: denunciai-o, denunciemo-lo. Todos os amigos observam minhas falhas: talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele".
Contudo, as dificuldades não devem fazer calar a nossa voz. O que ouvimos e experimentamos de Jesus deve ser anunciado claramente para todos: "O que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados!" Jesus exortou os seus discípulos e exorta-nos a ter coragem, a não nos deixarmo-nos amedrontar pelas dificuldades e pelas perseguições, porque Deus protege, sustenta e ama pessoalmente todo aquele que se faz seu porta-voz, sua testemunha no mundo, assim como fez com o seu Filho, do qual nós somos continuadores da sua missão. "Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma!
A confiança em Deus deve ser a nossa primeira atitude na hora de anunciar a boa nova da vida, que destrói o poder do pecado, do sofrimento que hoje faz padecer tantos dos nossos irmãos: "Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos."
Confiantes que Deus está ao nosso lado, somos chamados hoje a ir contra a corrente do mundo e a ser a voz, os braços, o coração, o olhar de Jesus que continua a levar para todos, com amor e jamais com fanatismo, a esperança de que onde abundou o pecado na nossa vida, superabundou a graça da misericórdia e do amor de Deus. E é isso, justamente, o que experimentamos  ao participar da Eucaristia, e o que pedimos ao Pai no momento do Pai Nosso, quando rezamos: Venha a nós o vosso Reino. É nosso compromisso estabelecer o Reino de Deus por meio do nosso testemunho. E este testemunho, que somos chamados e enviados por Cristo a dar no meio das tribulações, é um testemunho que possui um valor inestimável. No final terá a sua recompensa: "Todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai".  Pelo fato de estarmos unidos a Cristo no sofrimento do anúncio, também estaremos unidos a Ele na glória, por lhe termos sido fiéis.
"Vinde benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo". (Mt 25,34)







VÍDEO DA SEMANA


Enfrentando os desequilíbrios - Pe. Fabio de Melo



https://www.youtube.com/watch?v=sSmVA-obsjU&feature=em-subs_digest-vrecs







MOMENTO DE REFLEXÃO


“O amor que damos é o único amor que guardamos.” (Elbert Hubbard)


Neste mundo agitado em que vivemos é tão mais fácil pagar alguma coisa com cartão de crédito do que dar um presente vindo do coração.

E presentes do coração são especialmente necessários na época de Natal.

Há alguns anos, comecei a preparar meus filhos para o fato de que o Natal daquele ano seria modesto. A resposta deles foi: "Tá, mãe, já ouvimos isso antes!"

Eu havia perdido a credibilidade porque dissera a mesma coisa a eles no ano anterior, quando estava passando pelo divórcio. Mas daquela vez eu saíra e usara o limite de todos os cartões de crédito. Havia encontrado até mesmo algumas formas de financiamento criativas para pagar os presentes de Natal. Este ano, com certeza, seria diferente, mas eles não estavam acreditando.

Uma semana antes do Natal, perguntei a mim mesma: "O que eu tenho que pode tornar este Natal especial?" Em todas as casas em que havíamos morado antes do divórcio eu tinha arrumado tempo para ser decoradora. Tinha aprendido a colocar papel de parede, azulejos e placas de madeira, fazer cortinas a partir de lençóis e muito mais. Mas nesta casa alugada eu tinha pouco tempo para decorar e muito menos dinheiro.

Além do mais, estava zangada com esse lugar feio, com seus carpetes vermelhos e abóbora e paredes verdes e azul-turquesa. Recusava-me a gastar dinheiro com ele. Dentro de mim a voz do orgulho ferido gritava: "Nós não vamos ficar aqui tanto tempo assim!"

Ninguém mais parecia se incomodar com a casa a não ser minha filha Lisa, que sempre havia tentado transformar seu quarto em seu lugar especial.

Era hora de mostrar meus talentos. Liguei para meu ex-marido e pedi que comprasse uma colcha específica para a cama de Lisa. Em seguida, comprei os lençóis combinando. Na véspera de Natal, gastei quinze dólares com um galão de tinta. Também comprei papel de carta, o mais bonito que jamais tinha visto. Meu objetivo era simples: iria pintar e costurar e me manter ocupada até a manhã de Natal, para não ter tempo de sentir pena de mim mesma em um feriado familiar tão especial.

Naquela noite, dei a cada uma das crianças três folhas de papel de carta com envelopes. No alto de cada página estavam as palavras: "O que eu amo a respeito de minha irmã Mia", "O que eu amo a respeito de meu irmão Kris", "O que eu amo a respeito de minha irmã Lisa", "O que eu amo a respeito de meu irmão Erik".

As crianças estavam com idades entre oito e dezesseis anos e tive que convencê-las de que bastava encontrar uma coisa só de que gostassem a respeito uns dos outros. Enquanto escreviam cada uma no seu canto, fui para o meu quarto e embrulhei os poucos presentes que havia comprado.

Quando voltei para a cozinha, meus filhos haviam terminado suas cartas uns para os outros. Cada nome estava escrito do lado de fora do envelope. Trocamos abraços e beijos de boa-noite e eles foram para a cama. Lisa recebeu permissão especial para dormir na minha cama, prometendo não espiar até a manhã de Natal.

Então comecei. Nas primeiras horas da manhã de Natal terminei as cortinas, pintei as paredes e dei um passo atrás para admirar minha obra-prima. "Espere, por que não colocar um arco-íris e nuvens nas paredes para combinar com os lençóis?" Aí entraram em ação minhas esponjas e pincéis de maquiagem e, às 5 horas da manhã, eu havia terminado.

Exausta demais para pensar que o meu era "um lar desfeito", como diziam as estatísticas, fui para o quarto e encontrei Lisa esparramada na minha cama. Decidi que não podia dormir com braços e pernas em cima de mim, então levantei-a delicadamente e levei-a, pé ante pé, até seu quarto. Enquanto colocava sua cabeça no travesseiro, ela disse:

- Mamãe, já é de manhã?
- Não, querida, fique de olhos fechados até o Papai Noel chegar.

Acordei naquela manhã com um alegre sussurro no meu ouvido.

- Uau, mamãe, é lindo!

Mais tarde, todos nós levantamos e sentamos em volta da árvore e abrimos os poucos presentes que eu havia comprado. Depois, as crianças receberam seus três envelopes.

Lemos as palavras com os olhos marejados e os narizes vermelhos. Até chegarmos aos bilhetes para o "bebê da família". Erik, com oito anos, não esperava ouvir nada de bom. Seu irmão havia escrito: O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele não tem medo de nada." Mia havia escrito: "O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele consegue falar com qualquer pessoa!" Lisa havia escrito: "O que eu gosto do meu irmão Erik é que ele pode subir em árvores mais alto do que qualquer um!"

Senti um leve puxão na manga da camisa, uma mãozinha fez uma concha em volta da minha orelha e Erik sussurrou:
- Puxa, mamãe, eu nem sabia que eles gostavam de mim!

Nos piores momentos, a criatividade e o engenho nos deram o melhor momento. Hoje estou recuperada financeiramente e já tivemos vários Natais "grandes", com muitos presentes embaixo da árvore. Mas quando nos perguntam qual é o nosso Natal favorito, todos nos lembramos daquele.

(Sheryl Nicholson)



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