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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 04/03/2014



Terça-feira, 04 de março de 2014.


"A diferença entre o vencedor e o perdedor não é a força nem o conhecimento, mas, sim, a vontade de vencer." (Vincent T. Lombard)



EVANGELHO DE HOJE
Mc 10,28-31


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos” 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida — casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições — e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.








MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Quem deixar casa... por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais.
Neste Evangelho, Jesus, respondendo à pergunta de Pedro, nos fala da recompensa que Deus nos dá, se renunciamos alguma coisa por causa do Reino de Deus. Receberemos cem vezes mais aqui na terra, e mais a vida eterna.
Ao falar da renúncia, Jesus coloca a mãe no singular. Mas ao falar do prêmio, ele a coloca no plural. Isto significa que a recompensa de Deus é exatamente aquilo que renunciamos, multiplicado por cem.
Especialmente os religiosos e missionários tem experiência dessa recompensa. Tudo o que eles renunciam por causa de Deus, ganham cem vezes mais.
O missionário ou a missionária, em qualquer lugar que vá, tem casa, mãe, pai, irmãos e todos os bens materiais de que necessita.
Entretanto, o prêmio é para todos os batizados. Olhando para trás, na nossa vida, todos percebemos que Deus sempre cuidou de nós. Na hora “h”, ele vem e nos socorre, por isso nunca nos falta nada.
Na parábola do tesouro (Mt 13,44-46), Jesus dá a mesma mensagem com outras palavras. O homem vendeu todo o que tinha para adquirir o tesouro, mas depois recuperou tudo, não só cem, mas mil vezes mais.
“Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei, para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos. E a prova de que sois filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: ‘Abbá, Pai!’ Portanto, já não és mais escravo, mas filho. E, se és filho, és também herdeiro; tudo isso, por graça de Deus” (Gl 4, 4-7).
Ao falar da herança, S. Paulo afirma que tudo o que é de Deus é nosso. O mundo todo é de Deus, portanto o mundo todo é nosso.
Quando Jesus nos manda olhar as aves do céu e os lírios do campo, que são cuidados com carinho por Deus, ele está dando a mesma mensagem deste Evangelho. Se Deus cuida até dos passarinhos e da erva, quanto mais de nós, que somos seus filho e herdeiros!
“Quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida – casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições – e, no mundo futuro, a vida eterna.”
O acréscimo “com perseguições” nos lembra toda mensagem da cruz, que Jesus carregou e que ganhamos dele como herança. É uma herança dura, que nem Deus queria, mas que nos vem do mundo pecador e corrompido em que vivemos. Entretanto, até nessas horas, Deus nos socorre e protege.
Havia um sitiante que tinha em seu quintal um bambual, no qual havia um bambu muito bonito e alto. Ele era imponente, e seu dono o apreciava muito.
Um dia, o sitiante chegou para o bambu e disse: “Meu querido bambu, eu preciso de você”. O bambu respondeu: “Ó, pois não!” E até se inclinou com o vento, em sinal de disponibilidade.
O dono continuou dizendo: “Mas, para o que eu preciso, devo podar você, cortas as suas folhas, os seus galhos”.
Nesta hora, o bambu ficou pensativo... mas recuperou as forças e disse: “Sim. Pode fazer de mim o que o senhor quiser”.
O dono continuou: “Querido bambu, além de podar, devo rachá-lo no meio!”
Nesta hora, os outros bambus até pararam de balançar. Os passarinhos se calaram. O maravilhoso bambu inclinou-se mais que pôde e disse: “Senhor, corte-me, divida-me, tome-me por inteiro. Sou todo do senhor”.
O sitiante o cortou e fez dele duas enormes bicas. Emendou-as e levou água para a sua horta.
As verduras deram boas vindas ao bambu rachado e começaram a crescer e ficar verdes. Tudo ficou verde e a família do sitiante se alegrou ao colher as verduras e legumes.
A nossa doação não nos impede de ser felizes e de ganhar cem vezes mais. Quanta gente recusa a auto-doação ao próximo, e por isso não encontra a felicidade!
Maria Santíssima, desde criança havia renunciado até ao casamento por causa de Deus. Mas a principal renúncia que ela fez foi de sua própria vontade; por isso se casou. Que ela nos ajude a renunciar tudo o que Deus quer que renunciemos.
Quem deixar casa... por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais.





VIDA SAUDÁVEL


Inspire, respire... E tenha mais qualidade de vida

A respiração profunda pode ajudar no gerenciamento do estresse e no controle de sintomas como a insônia, distúrbios alimentares e sexuais, fadiga e ansiedade. Para isso, precisa-se mudar a maneira ineficiente como a maioria dos adultos respira, a qual chamamos respiração torácica.
Para praticar a respiração, imagine que tem um balão no abdômen que você infla inspirando profundamente pelo nariz. Depois, contraindo os músculos, esvazia o balão expirando pelo nariz ou pela boca. Pratique a respiração pelo menos duas vezes por dia, uma média de cinco minutos. Quando essa respiração se tornar automática, você quererá praticá-la 24 horas por dia.
Isso não vai resolver seus problemas, mas, certamente, melhorará a maneira como você reage ao estresse.

O que fazer para melhorar a concentração?


Desenvolver disciplina mental é sua melhor opção. E disciplinar a mente pode se tornar uma tarefa fácil através de técnicas de relaxamento. Elas possibilitam que você tenha controle sobre os seus pensamentos, focalizando a atenção na tarefa que está executando.
É preciso que aprenda a relaxar de forma passiva. Por meio da respiração, você pode regular seu sistema nervoso autônomo, que controla as mudanças fisiológicas (temperatura e suor dos pés e mãos, aceleração cardíaca, tensão muscular etc.).
Para respirar fundo, fique numa posição confortável, tendo apoio para todos os músculos do corpo. Inspire sempre pelo nariz, dilatando os músculos do abdome, e expire pelo nariz ou pela boca, contraindo os músculos. Estabeleça um ritmo natural. Se você se mantiver rígido mentalmente, terá problemas com seu discernimento mental e para racionalizar suas idéias.
Relaxar não é difícil, mas requer prática regular.

Ana Maria Rossi/ Isma-BR
Especial para Terra






MOMENTO DE REFLEXÃO

Você saberia dizer qual é a ponte mais importante do mundo?
Talvez muitas imagens de mega-construções tenham passado pela sua mente neste instante, mas seguramente nenhuma delas é a mais importante, embora todas sejam úteis.
Agora imagine uma mãe com seu bebê no colo...Imagine o neném sugando o leite materno enquanto a mãe o acaricia e o envolve em terno carinho...
Sem dúvida, uma imagem divina!
Agora imagine uma criança deitada sobre o peito de seu pai, enquanto o pai passa suavemente a mão sobre suas costas...
Outra cena comovente, com certeza...
Mas, afinal de contas, o que isto tem a ver com a ponte mais importante do mundo?
Tem, e muito.
Esses pequenos gestos são os alicerces que sustentarão a ponte mais eficiente e mais importante da vida: a ponte do diálogo.
Muitos pais desconhecem que é desde os primeiros dias de vida de seus bebês que a ponte do diálogo deve ser iniciada.
Os pais que sabem disso começam a conversar com o filho enquanto este ainda se move no ventre materno. E o neném responde, ao seu modo.
Mas quando esse importante meio de comunicação e união não é construído, as
conseqüências podem ser desastrosas, pois um precipício pode se abrir entre pais e filhos.
Desatentos para essa realidade, muitos genitores crêem que somente quando o filho for jovem é que deverão se preocupar com uma aproximação.
Ledo engano!
Não é raro que muitos pais se desesperem quando tentam dar um passo na direção do filho e só encontram um profundo vazio...
Não há ponte... Não há como se aproximar...
Perplexos, os pais gritam. Também em vão...
Os filhos não os ouvem.
Não há entendimento. Só há um grande e triste distanciamento...
"Onde foi que eu errei?", perguntam-se. Mas não ouvem resposta alguma.
Encontrarão a resposta fazendo uma retrospectiva de suas atitudes para com os filhos,desde o momento em que eles chegaram ao mundo.
As cenas são quase sempre iguais, mudando apenas o cenário e os personagens.
O filho pequeno, que ainda não sabe se comunicar com palavras, é extremamente sensível aos gestos dos pais, mas é tratado como se fosse apenas um boneco, sem razão nem sentimentos...
Não é digno de atenção, pois não sabe se expressar...
Outro equívoco, pois logo as crianças demonstram sua indignação agindo com rebeldia ou violência, ou se isolando do mundo.
Por todas essas razões, e outras mais, é importante pensar nessa ponte de afeição que liga as criaturas.
Ela precisa ser construída com cuidado, usando-se os melhores sentimentos de ternura, atenção e respeito, os únicos que são eficientes e duráveis.
Por mais que avance a tecnologia, que se tenha mil modos de comunicação, nada substitui o diálogo caloroso entre os familiares.
E não basta apenas estar junto, não basta oferecer o peito ao bebê e ficar com a mente e o coração distantes.
Não é suficiente sentar-se na mesma poltrona, ligar a TV e ver um bom filme.
É preciso estar junto, sentir o coração pulsando, os olhares fugidios, os medos escondidos.
Considere tudo isso e comece, ainda hoje, a construção dessa ponte de ternura que aproximará você de quem você ama.
Não permita que a erosão da indiferença abra valas intransponíveis entre você e os seus amores! Aproxime-se, de corpo e alma, enquanto ainda há tempo...

Quando a ponte do diálogo é construída sobre as bases da confiança e do respeito mútuo, não há nada capaz de derrubá-la, e as relações afetivas estarão sempre preservadas.

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