Quinta-feira,
27 de março de 2014
“A
felicidade reside em quem sabe desfrutar de cada momento da vida. Valorize seus
desejos, cultive seus sonhos, busque seus objetivos.”
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 11,14-23
— O Senhor esteja
convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a
vós, Senhor!
Jesus estava
expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a
falar, e as multidões ficaram admiradas. Alguns, porém, disseram: “É pelo poder
de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para
tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele
disse-lhes: “Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa
sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá
manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso
os demônios. [...] Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe
comigo, espalha”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITAÇÃO
DO EVANGELHO
Pe. Antônio
Queiroz CSsR
Quem
não está comigo, está contra mim.
Este
Evangelho começa dizendo que Jesus expulsou um demônio que torna a pessoa muda.
Há duas espécies de mudez: A física e a espiritual. Mudez espiritual é não
falar o que deve. É a alienação.
Quando
este “demônio” toma conta de uma pessoa, ela não fala, não toma posição, não
anuncia a verdade nem denuncia a mentira, não testemunha a favor do bem nem
denuncia o mal, não se posiciona do lado da justiça nem contra a injustiça. Não
é contra nem a favor, muito pelo contrário. É desses que o capeta gosta. Expulsar
esse demônio foi e continua sendo uma grande obra, para que o Reino de Deus
seja construído.
Mas
outros “possessos”, as autoridades daquele tempo, reagiram, dizendo que Jesus
agia pela força de Belzebu, o príncipe dos demônios. Belzebu era o nome de um ídolo
antigo. Era tão maldoso que o povo o considerava o chefe dos demônios. Ligar
Jesus com os demônios era um jeito fácil de levar o povo a desacreditar nele.
Isso acontece muito hoje, especialmente no tempo de campanha eleitoral: Um
candidato faz uma obra boa, seu adversário diz que foi por interesses pessoais
ou por outros motivos pecaminosos, sendo que muitas vezes ele fez a obra com a
melhor das intenções.
O
povo estava cada vez mais acreditando em Jesus e deixando de obedecer aos
fariseus. Estes queriam desacreditar Jesus, dizendo que Deus não estava com
ele. Mas e aqueles milagres que só eram possíveis com uma força sobre natural?
O jeito foi atribuí-las aos demônios. Mas e quando Jesus expulsava demônios?
Foi diante deste impasse que criaram essa saída maldosa: é pelo chefe dos
demônios que ele expulsa demônio. Mas Jesus desmascara a falsidade, mostrando
que é impossível o chefe dos demônios expulsar um colega demônio. Assim o reino
deles estaria dividido internamente e não sobreviveria. De fato, a mentira não
“cola”, pois demônio não expulsa demônio. Um reino, divido contra si mesmo,
logo acaba. Também uma família, se é dividida internamente, ela se acaba.
E
Jesus apresenta o motivo verdadeiro por que ele expulsa demônios: “Quando um
homem forte e bem armado guarda a sua casa, seus bens estão seguros. Mas quando
chega um homem mais forte do que ele, vence-o”. Esse homem mais forte é Jesus.
Portanto, Jesus é mais forte que todos os demônios, inclusive Belzebu.
“Mas
se é pelo dedo de Deus que eu expulso demônios, então chegou para vós o Reino
de Deus”. Jesus está dizendo isso a nós, cristãos e cristãs de hoje. Se
acreditamos nele, vamos acreditar também no Reino de Deus por ele fundado e nos
comprometer com esse Reino.
Somente
optando por Cristo, que é o mais forte e venceu o mal, será possível também a
nossa vitória sobre o pecado que tenta tomar conta de nós. Assim, evitamos a
surdez diante dos apelos amorosos que Deus nos envia todos os dias.
E
Jesus termina dizendo: “Quem não está comigo está contra mim. E quem não
recolhe comigo, dispersa”. Em outras palavras, ninguém fica neutro diante de
Jesus e de sua Igreja. Ou é a favor e assume a mesma causa, ou é contra e
procura destruir. Está aí uma concretização da profecia de Simeão: ele será um
sinal de contradição e uma pedra de tropeço. Assim serão revelados os
pensamentos de muitos corações (Lc 2,34-35).
Jesus
usa a comparação de uma colheita de grãos: Diante dele e de sua Igreja, ninguém
fica parado: ou recolhe os grãos, ou espalha-os dificultando o trabalhos dos
que recolhem. Está aí uma interrogação para nós: Estou recolhendo ou
espalhando, colaborando ou prejudicando Cristo e a sua Igreja? Diante de Cristo
e da sua Igreja, não há outra opção válida a não ser a obediência à Palavra de
Deus, porque este é o único caminho que conduz à vida.
A
economia deve estar a serviço da vida e não o contrário. “A riqueza de uma
nação não se mede por critérios quantitativos mas pelo bem-estar do seu povo”
(Pio XII).
Certa
vez, pelas seis horas da manhã, um garotinho de uns oito anos ouviu, de sua
cama, o pai e a mãe discutindo lá na cozinha. O menino se esforçava para
entender o motivo da briga, mas não ouvia direito as palavras que os dois
falavam. De repente, ele ouviu bem nítido o pai dizer: “Eu vou procurar outra mais
bonita!”. A mãe respondeu: “Pode ir, eu acho bom mesmo!”.
A
criança ficou preocupada. Levantou-se depressa e, de pijama mesmo, saiu
correndo atrás do pai, que já estava saindo na rua. A mãe viu, segurou-o pela
mão e perguntou: “O que é isso, filho?” Ele destampou a chorar e disse: “Mamãe,
o papai vai procurar outra mulher mais bonita que a senhora?” “Não, filhinho!”
– explicou a mãe, abraçando-o – “Foi esta cortina da janela da sala, que papai
comprou e eu não gostei!”
Quantos
casais brigam, e até se separam, sem nem ligar para o que isso representa para
os filhos! A tentação nos chega de muitas formas. Que Deus, pela intercessão de
Maria Santíssima, abençoe as nossas famílias e as faça cada vez mais unidas!
Maria
Santíssima teve seu coração transpassado por uma espada de dor. Ela lutava pelo
bem e se posicionava sempre a favor do Reino de Deus. Que ela nos ajude a
celebrar a quaresma, escolhendo a vida.
Quem
não está comigo, está contra mim.
MUNDO
ANIMAL
O que molda
o comportamento dos cachorros
Diversos
fatores podem influenciar o modo como um cão age. Saiba quais são:
Raça ou
criação?
A
pergunta que mais ouço é: o que determina o comportamento de um cão? A raça ou
o modo de criá-lo? A resposta quase sempre frustra porque não é simples. As
pessoas gostariam que ela fosse simples e, de preferência, que confirmasse o
que pensam. Mas a tentativa de simplificá-la demais pode resultar em
preconceitos relacionados com o comportamento das pessoas ou das raças de cães.
Temperamento
Podemos
dizer que o temperamento reflete a maneira como o cão sente as coisas. Reações
como medo, curiosidade e agressividade diante de um estranho são influenciadas
pelo temperamento. Um cão medroso, por exemplo, tenderá a se encolher diante de
situações novas ou que considere perigosas. A partir de uma pequena diferença
de temperamento, podem ser desenvolvidos comportamentos completamente
distintos.
Entre
dois cães que têm medo de outros cães, um poderá ficar mais medroso se nunca
interagir com exemplares da espécie e o outro poderá, aos poucos, perder a
fobia caso passe por experiências positivas. Da mesma forma, se dois cães
ficarem atrás de um portão em ocasiões diferentes, o mais agressivo poderá se
sentir provocado pelos passantes que se assustam ao vê-lo, enquanto o mais
dócil poderá receber carinho dessas pessoas. Com o tempo, as diferenças entre
os dois ficarão mais evidentes. Um se tornará bem agressivo e o outro, bastante
dócil.
Tipos de
temperamento
O
maior estudo que conheço sobre a classificação de cães por tipos de
temperamento levou em consideração mais de 15.000 exemplares. Foram
determinadas as seguintes classes: brincalhões, curiosos ou medrosos,
interessados em perseguir coisas, sociáveis e agressivos.
De
acordo com as classes de temperamento nas quais um cão se enquadra, é possível
saber como ele se comportará diante de estímulos. Por exemplo, um cão
brincalhão e medroso brincará quando estiver em lugar conhecido, mas ficará
acuado em ambiente desconhecido.
Efeitos da
raça
Na
média, cães de raças diferentes podem ter comportamentos distintos. Muitos mais
Labradores correm atrás de bolinhas do que Akitas. Por quê? Porque, na média,
correr atrás de objetos é mais típico do temperamento dos Labradores. Goldens
Retrievers costumam ser mais sociáveis com estranhos do que Rottweilers.
Portanto, a raça à qual o cão pertence pode ter, sim, influência no
comportamento.
Mas
há muitas exceções. Sempre que definimos o temperamento de uma raça, devemos
ter em mente que é na média. Em nenhuma raça todos os indivíduos têm o mesmo
temperamento. Rottweilers mansos e Goldens Retrievers agressivos não são tão
raros quanto se costuma imaginar.
Educação e
ambiente
Não
devemos subestimar o poder do ambiente sobre o comportamento dos animais. Um
cão pode aprender a controlar o temperamento agressivo ao receber educação. O
exemplar de temperamento medroso pode deixar de temer gente se tiver contato
com muitas pessoas de maneira correta e se as associar a coisas boas. É
possível mudar com facilidade alguns comportamentos pela educação, mas outros
são dificílimos de alterar. Transformar em corajoso um cão com temperamento
medroso, quando possível, exige muito trabalho.
Quanto
antes se percebe como é o temperamento de um cão, tanto maiores as chances de
controlar sua influência sobre o comportamento dele. Essa avaliação, em
conjunto com a adoção de um programa específico de adestramento, pode ajudar a
evitar problemas futuros para o cão e para a família.
Função
original
Parece
óbvio que cães de guarda sejam mais agressivos e que cães de caça gostem de
perseguir coisas, por exemplo. Mas, por mais estranho que possa parecer, não é
o que demonstram os estudos recentes sobre comportamento. Ou seja, dizer que
uma raça tem este ou aquele temperamento por causa do grupo em que está
inserida — guarda, caça, etc. –, já era! A explicação mais plausível é que, nas
últimas décadas, a seleção artificial feita pelo ser humano modificou muitas
aptidões originais de raças. Como exemplo, podemos citar Dobermanns guias de
cego nos Estados Unidos, função na qual o cão não pode demonstrar nenhuma
agressividade, apesar de o Dobermann ter sido desenvolvido inicialmente para
atuar na guarda.
Fonte: http://www.caocidadao.com.br/
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Hoje me sentei em
frente ao meu monitor, procurando fazer uma reflexão sobre felicidade e
buscando entender os efeitos que essa palavra nos causa, no dia-a-dia seja no
trabalho, em casa, na rua, na chuva ou na fazenda ou em uma casinha de sapê. Em
geral, estamos felizes, mas muito poucos são felizes. Existe uma diferença
entre estar e ser feliz.
Estar feliz são momentos
transitórios em que vivemos após a resolução de um problema que roubou grande
parte da nossa tranqüilidade e, ao resolvermos, nos sentimos leves e com aquela
sensação de alívio pelo problema sanado.
Precisamos ter uma
conversa com um amigo que julgamos seja importante, passamos semanas para
encontrar esse amigo, nos angustiamos, ficamos ansiosos pelo encontro e quando,
por fim, encontramos e conversamos, ficamos aliviados e felizes.
Às vezes, uma forte
enxaqueca que nos tira o sono e nos arrebata a tranqüilidade de uma noite plena
de descanso e quando essa enxaqueca vai embora, respiramos aliviados e,
finalmente, podemos dormir o sono dos justos. Isso é estar feliz, é
experimentar essas sensações de alívio e de bem-estar. Momentos transitórios,
mas que são importantes, afinal, não agüentaríamos viver só de problemas ou de
dor.
Quanto a ser feliz,
é ter um estado permanente de felicidade. Eu diria que é o estado da arte como
permanecêssemos em alfa e requerem de nós muita maestria, muita elegância de espírito,
uma mistura de poesia e sedução com muita habilidade para viver a vida; é como
diz a música:
"A vida tem
sons, que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo, é como tocar num
mesmo violão e nele compor uma nova canção".
Ser feliz é aprender
a começar de novo, exige muita transpiração somada a muita inspiração, é
treinar todo dia como faz um atleta ao se preparar para uma olimpíada: treina à
exaustão para superar obstáculos e bater seus próprios recordes.
Ser feliz é saber
tirar dos momentos de derrota, decepções, angústias, tristezas sempre uma lição
que irá impulsioná-lo para uma próxima etapa da vida. É saber virar a página e
agradecer a Deus pela oportunidade de uma nova lição e nunca, jamais se desviar
do caminho que se quer chegar.
Ser feliz é sorrir
todo dia, chorar todas as noites e acreditar sempre que tudo irá mudar para
melhor, no dia seguinte; saber que a vida não é uma constante música de amor;
mas que a vida é musicalidade e devemos aprender com muita determinação a
dançar conforme esta toca, não importa se triste ou alegre.
Ser feliz não é se
conformar com tudo, é se indignar com as injustiças; é não acreditar em tudo
que falam; é questionar sempre, ter vontade própria respeitando a
individualidade; possuir opinião própria sabendo que a sua não é a única; saber
dar valor às pequenas coisas, não deixando que nada passe desapercebido aos
seus olhos. É tomar as dores dos indefesos, dos humildes, dos idosos, é
entender a diversidade, saber conviver e conversar com as pessoas, mas procurar
ouvir sempre, pois o silêncio é de ouro.
Ser feliz é um
estado de espírito permanente, que ilumina qualquer ambiente aonde se chega.
Existem pessoas que não cabem em qualquer espaço, de tão felizes e iluminadas
que são, tornam-se imensas, tamanho é seu grau de felicidade; são pessoas
felizes e iluminadas, cuja convivência nos faz bem.
Ser feliz não é ser
rico, pobre ou milionário. A felicidade transcende a classes sociais, culturas
e costumes. Pessoas que são pobres e moram humildemente são mais felizes que
milionários que habitam palácios.
Ser feliz é um
estado de graça permanente, independentemente do sol, da chuva ou do frio.
Nelson Sganzerla
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