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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 12/03/2014




Quarta-feira, 12 de março de 2014


"O que alegra um coração humano é tão pouco que parece quase nada. Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho e nem custa muito." (Padre Fábio de Melo)



EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,29-32

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Os judeus pediam um sinal a Jesus, uma prova de que ele é mesmo o enviado de Deus. Jesus responde que não lhes será dado outro sinal, a não ser o sinal de Jonas.
Jonas, como sabemos, foi atirado no mar, em seguida uma baleia o engoliu e três dias depois o vomitou vivo na praia (Cf Jn 1,15.2,1-11).
Jesus se refere ao seu sepultamento, em que ficou também três dias debaixo da terra e depois ressuscitou vivo. Esta foi uma grande prova da sua divindade. Mas foi também uma prova da radicalização do pecado dos judeus: Mataram o Filho de Deus.
De fato, não tinha cabimento pedir sinal a Jesus, pois fazia milagres todos os dias. Só quem era cego não via.
Acontece que a nossa fé é proporcional à nossa obediência a Deus. Quem não segue os mandamentos, fica como que cego e não vê as passagens de Deus pela sua vida. Por isso acaba se desviando da fé verdadeira.
A nossa desobediência a Deus começa com pequenas falhas. Se não nos convertemos, elas vão aumentando aos poucos. De repente nós caímos num pecado grande, e levamos um susto. Esse susto é convite de Deus, sinal do amor dele a nós. Muitos tomam um copo de cerveja para esquecer o susto e continua a vida. Esses vão acabar fazendo pecados ainda maiores, como os judeus do tempo de Jesus, que o mataram.
“Quem acolhe e observa os meus mandamentos, esse me ama. Ora, quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21). Por outro lado, quem não obedece os mandamentos, acaba escondendo-se de Deus, como aconteceu com Adão e Eva.
“Assim como o corpo sem o espírito é morto, assim também a fé, sem a prática, é morta” (Tg 2,26).
No Evangelho, Jesus lembra também o exemplo bonito da Rainha de Sabá: Ao ficar sabendo da sabedoria de Salomão, veio de tão longe para ouvi-lo (Cf 1Rs 10,1-10). E Jesus, muito maior que Salomão, estava ali no meio daqueles chefes e eles não o ouviam.
Jesus chamou os judeus do seu tempo de geração má, quer dizer, uma geração que pratica obras más. As obras más endurecem o nosso coração para o amor a Deus e ao próximo e o fecham para a fé verdadeira. Quem pratica obras más torna-se presa fácil de seitas.
Nós buscamos instintivamente a coerência entre as várias dimensões da nossa pessoa. Se a nossa vida prática não segue o que acreditamos, passamos a acreditar naquilo que combina com a nossa vida prática.
“Josué disse ao povo: Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados” (Js 24,19).
Logo que Jesus morreu, o centurião disse: “Este era verdadeiramente Filho de Deus!” (Mt 27,54). Que nós não cheguemos a esse ponto, de só “acordar” depois que cometemos um pecado horrível. Para isso, precisamos ser menos críticos e mais dóceis diante da Palavra de Deus. Que o bom Deus tire o nosso coração de pedra e coloque no lugar um coração de carne, mais sensível aos sinais que ele nos manda.
Certa vez um rapaz procurou o padre, querendo resolver umas dúvidas de fé. O padre levou-o para a sala de atendimento, os dois se sentaram e o padre foi logo perguntando: “Quanto tempo faz que você não se confessa?” O rapaz respondeu: “Não é isso, padre, o meu problema são dúvidas de fé!” “Sim, respondeu o padre, mas eu gostaria que você antes se confessasse. Depois a gente conversa sobre a fé”. Depois de muita conversa, o padre, com sua bondade, conseguiu convencer o jovem a se confessar. Foi uma confissão longa e o jovem até se emocionou. Terminada, o padre lhe disse: “Agora vamos conversar sobre a fé. Pode apresentar as suas dúvidas. “Não tenho mais dúvidas, respondeu o moço. Muito obrigado, senhor padre!” E deu-lhe um abraço.
É sempre assim. A vida de pecado interfere na nossa fé. Existe uma relação: Vida de pecado = Dúvidas de fé. Prática das virtudes = Aumento de fé.
A nossa fé cresce junto com a nossa obediência a Deus.





CURIOSIDADES



A história do soldado que lutou por mais 30 anos depois do fim da 2ª Guerra


Sempre ouvimos histórias de como os japoneses são obstinados, disciplinados e dedicados ao trabalho. Mas nada supera o caso de Hiroo Onoda, o soldado que levou 30 para se render após o fim da Segunda Guerra Mundial. Enviado para combater em uma ilha filipina em dezembro de 1944 sob ordens de não se entregar sob hipótese alguma, o militar demorou a ser convencido de que a guerra havia acabado e seguiu em uma guerrilha própria escondido nas montanhas da ilha. Foi um antigo superior que conseguiu convencê-lo a se render, em 1974.
A rendição do Japão em 1945 marcou o fim da guerra. No início daquele ano, tropas aliadas desembarcaram na ilha onde Onoda lutava e, para não se entregarem, ele e mais três militares se refugiaram nas montanhas. Por diversas vezes, o mini-exército de guerrilheiros teve notícias de que o combate havia chegado ao fim, mas os homens acreditavam que era propaganda inimiga para que fossem capturados. Eles foram dados como desaparecidos e só em 1950, quando o primeiro deles finalmente abandonou a luta, é que as autoridades tiveram conhecimento da real situação desses soldados.
Depois do ocorrido, os governos japonês e filipino empreenderam buscas pela ilha para resgatar os remanescentes, sem sucesso. Em 1959, Onoda foi declarado morto. Foi quando, em 1972, ele e o outro soldado que também havia sobrevivido se envolveram em um tiroteio com tropas locais e Onoda perdeu seu parceiro. Novos esforços foram realizados pelos japoneses para que o militar acreditasse no fim da guerra – chegaram a enviar inclusive familiares do oficial ao local – e nem assim o obstinado combatente se convenceu. Somente em 1974, quando seu antigo comandante foi até seu esconderijo e lhe deu ordens para que entregasse suas armas, a luta pessoal de Onoda teve fim.
Durante o tempo em que esteve refugiado, Onoda se alimentou de bananas, cocos, arroz roubado das plantações vizinhas e algumas vacas que conseguiu abater. Fabricava suas próprias sandálias e seguiu remendando seu uniforme e seu boné, que chegaram ao fim do combate muito bem conservados. A própria saúde do militar surpreendeu a todos: praticamente não havia ficado doente naqueles 30 anos e seus dentes estavam perfeitos! Mas nem tudo eram flores: ele e seus colegas guerrilheiros acabaram matando 30 habitantes da ilha.
Tinha 52 anos quando voltou ao Japão. Após a rendição, conseguiu o perdão do presidente filipino pela morte dos civis após o fim da guerra e foi recebido como herói em seu país. Mas não se adaptou à nova vida e imigrou para o Brasil, onde se dedicou à criação de gado. Anos depois volto ao Japão e lá permaneceu até sua morte, no último dia 17 de janeiro, aos 91 anos.
E você achando que Rocky Balboa, 007, Ethan Hunt (do “Missão Impossível”) é que eram invencíveis, né?

Fonte: http://www.macacovelho.com.br
Foto da rendição de Hiroo Onoda:






MOMENTO DE REFLEXÃO


Apesar de todos os obstáculos que encontro pela minha vida, apesar dos contratempos que me deparo, apesar das portas fechadas que vejo, apesar das dificuldades que enfrento, ainda assim, tenho a esperança.
 A esperança vive em mim amanhece comigo, percorre o dia todo e quando anoitece ela está ainda mais fortalecida.
Quando meus pensamentos estão confusos e minhas idéias não são decifráveis, não desisto!
Lembro-me da esperança que me move...
Quando meu caminho está tortuoso, e minhas chances são diminuídas, lembro- me da esperança que devo ter sempre...
Esperança, é a certeza de que algo de bom vai acontecer, é a confiança que tudo vai dar certo.
Todos devemos ter essa esperança, para que não nos sintamos caídos, para que nosso dia seja menos tumultuado, e para que nosso coração esteja menos pesado.
Desejo a você, que também tenha sempre a esperança, que ela permaneça sempre em seus pensamentos.
Desejo que você nunca desista, porque enquanto houver a esperança, nenhum sonho está perdido!


Vilma Galvão



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