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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 07/03/2014



Sexta-feira, 07 de março de 2014



"Quando procurei o que restou de mim depois da tempestade, sabe o que encontrei? - Eu inteirinha!" (G.Fernandes)




EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,14-15


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?”
15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.



Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.






MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antonio Queiroz


Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.
Este Evangelho nos conta que um dia os discípulos de João Batista procuraram Jesus e lhe perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos o jejum, mas os teus discípulos não?” Jesus respondeu, que jejuara quarenta dias no deserto, comparando a sua presença física na terra com uma festa de casamento. Explica que não fica bem, numa festa de casamento, os amigos do noivo jejuarem, enquanto o noivo está com eles.
Jesus está se referindo à comparação que os profetas fazem entre a aliança de Deus com o seu povo e o casamento. Veja o que diz o profeta Oséias: “Naquele dia, ela (a família do Povo de Deus) passará a chamar-me de “meu marido” e não mais de “meu Baal”... Afastarei desta terra o arco, a espada e a guerra, e todos poderão dormir em segurança. Eu me caso contigo para sempre, casamos conforme a justiça e o direito, com amor e carinho” (Os 1,18-20). Aplicando a profecia a si mesmo, Jesus se declara Deus, pois o casamento é entre Deus e o povo. A sua presença na terra foi a festa do casamento “para sempre”, isto é, uma aliança eterna.
O jejum praticado pelos judeus tinha um sentido de preparação para a chegada do Messias e do Reino de Deus. Como que os discípulos de Jesus iam praticar esse jejum, se o Messias já estava com eles?
Mas “dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”. O noivo é Jesus. Ele será tirado do meio dos discípulos pela sua morte violenta. Então os discípulos jejuarão em sentido figurado, isto é, sofrerão tristeza e desolação, dificuldades e perseguições, por lhe serem fiéis na missão recebida.
Hoje em dia, a Igreja suavizou sensivelmente a lei do jejum, por exemplo, o jejum quaresmal que era tão duro e prolongado. Mas continua em pé o jejum do domínio das nossas más inclinações. Existem sete vícios capitais que são os geradores dos pecados: Soberba, avareza, erotismo, inveja, gula, ira e preguiça. O grande jejum para o cristão consiste também em perdoar ou pedir perdão, voltar a conversar depois de um atrito, conviver com pessoas difíceis... Nós só conseguimos praticar tudo isso, se nos exercitarmos, inclusive com o jejum no seu sentido estrito, que é dominar o apetite.
Existe ainda outro tipo de jejum muito importante: O jejum dos olhos. Há cenas que nos fazem mal, incitam-nos à violência, ao ódio, à desordem, à luxúria... Quantos filmes e revistas nos conduzem a isso! “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, disse Jesus. Vigiar é, entre outras coisas, praticar o jejum dos olhos.
Muitos líderes cristãos dão aos jovens um conselho muito simples, mas eficaz: “Você sentiu sede? Não beba logo a água, mas espere cinco minutos. Recebeu uma carta? Não abra logo, mas espere cinco minutos...” É um ótimo treinamento do domínio sobre os impulsos do nosso corpo, ferido pelo pecado. Os instintos são cegos, tanto podem levar-nos para o bem como para o mal
Existe ainda o jejum do espírito. É controlar a língua, o afeto, o humor, a disposição para o trabalho, o domínio das emoções, saber dar um abraço quando sentimos vontade de fazer o contrário, saber engolir seco e não dizer nada, quando a nossa vontade seria fazer o contrário. As pessoas são capazes de fazer grandes sacrifícios pelo seu amado ou amada. Os que amam a Deus devem fazer o mesmo por ele. Por isso que os santos diziam que para eles a cruz era doce como o mel.
Na primeira Leitura, Isaías fala como é o jejum que agrada a Deus: “Acaso o jejum que prefiro não é outro? Quebrar as cadeias injustas, desligar as amarras do jugo, tornar livres os que estão detidos, enfim, romper todo tipo de sujeição?... Então brilhará tua luz como a aurora.”
A exploração econômica é uma bofetada em Deus, pois prejudica os irmãos, especialmente os mais pobres. “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24). Esse é o lema da Campanha da Fraternidade. Para o cristão, o dinheiro está a serviço da vida, não para escravizá-la. Seria o maior absurdo alguém explorar o irmão e se considerar em ordem com Deus porque faz abstinência de carne. Ou alguém fazer gastos inúteis, comprando coisas supérfluas, furtando-se à ajuda aos necessitados.
Certa vez, um garoto de dez anos, chamado Jorge, voltava da escola, quando um homem se aproximou dele e perguntou se poderia ajudá-lo na escolha de um presente de aniversário para o seu pai, dizendo ser amigo dele. A criança entrou no carro do homem e foram. Entretanto, homem tinha ressentimento contra o pai de Jorge, porque, quando ele era enfermeiro do seu tio, foi despedido por causa de bebida. Mas o garoto não o conhecia.
O homem levou o pequeno para uma área isolada, onde o perfurou várias vezes no peito com uma chave de fenda, depois lhe deu um tiro na cabeça e o deixou lá, para morrer. Felizmente, a bala havia passado por trás dos seus olhos, não danificando o cérebro. Depois que retomou a consciência, Jorge ficou sentado na beira do asfalto, onde foi socorrido por um motorista que passava.
Duas semanas depois, Jorge descreveu para um desenhista da polícia o rosto do agressor. O próprio tio o reconheceu. Entretanto, o menino, devido ao trauma, não conseguiu identificar se era aquele mesmo, ou não. Por isso ele não foi preso.
O ataque deixou Jorge cego de um olho. Mas, sem nenhum outro problema grave, voltou para a escola e deu continuidade à sua vida. Formou-se, casou-se e tiveram dois filhos.
Um dia, um policial lhe telefonou para informar que o antigo enfermeiro, agora com setenta e sete anos, havia confessado o crime. Sem família, ele estava em um asilo e Jorge foi visitá-lo. Ele se desculpou pelo que havia feito e Jorge disse que o havia perdoado. Depois disso, visitou-o muitas vezes. Apresentou-lhe sua esposa e filhos, a fim de lhe dar uma sensação de família. Ele ficava feliz quando Jorge aparecia, porque o tirava da solidão e era um grande alívio para ele, após vinte e dois anos de arrependimento.
Mais do que tragédia, Jorge via no fato um milagre, sentia-se abençoado por Deus. Apesar de muitos não entenderem como que Jorge pôde perdoar aquele homem, ele mesmo via o perdão como a única saída para fazê-lo feliz. Se tivesse escolhido o ódio, ou passar a vida procurando vingança, não seria o homem feliz e realizado que é hoje.
O perdão também é uma penitência, que faz bem aos dois lados: a quem perdoa e a quem é perdoado.
O amor de mãe é o mais belo retrato do amor de Deus por nós. “Acaso uma mulher esquece o seu neném, ou o amor ao filho de suas entranhas? Mesmo que alguma se esqueça, eu de ti jamais me esquecerei!" (Is 49,15). Maria Santíssima, Mãe de Jesus e nossa, enfrentou situações difíceis, como a fuga para o Egito, a morte do Filho na cruz... Sinal de que ela se exercitava no auto domínio, a fim de promover a vida. Santa Maria, rogai por nós!
Dias virão em que o noivo lhes será tirado, e então jejuarão.







DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a um​a​ receita médica, são apenas "dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.


Dá para aliviar a dor no ombro?
Dra. Ana Escobar


Repare quantas vezes por dia você levanta ou mexe os braços. Trabalhando ou se divertindo, os braços não tem descanso. Até quando estamos confortavelmente sentados numa poltrona...basta começar a falar um pouco e...pronto! Lá estão os braços e mãos se movimentando a cada palavra para melhor “ilustrar” o que estamos dizendo. A articulação dos ombros permite essa intensa e incansável movimentação dos nossos braços. Por isso, não há idade para ter dores nesta articulação.

Jovens podem ter dor no ombro por causa das atividades esportivas como natação, vôlei, basquete... esportes que exigem muito dos braços. Depois dos 40-50 anos são mais comuns as tendinites, bursites, luxações, artrite...enfim...uma série de situações que culminam com dor!

E tensão não tem idade! É natural ao longo do dia, irmos contraindo a musculatura que sustenta o pescoço e os ombros. Repare por exemplo: neste exato momento seus ombros estão colados nas orelhas? Então, esta contração interfere e prejudica a movimentação natural dos braços. Pronto! Estamos com dor.

Algumas dicas para aliviar a dor nos ombros:

1. Alongue os braços e os ombros diariamente. Todos podem fazer. Quer ver como é fácil? Junte as mãos atrás das costas. Depois tente levantar os braços o máximo que conseguir! Percebeu como o "ombro” estica? Este é um tipo de alongamento que pode ajudar bastante.

2. Faça massagem. Relaxa o corpo e a mente. Quando relaxamos os músculos ao redor do pescoço, o ombro com certeza agradece!

3. Se a dor está muito aguda, coloque gelo que sempre ajuda. Mas procure um médico para uma avaliação. Só o médico é que pode diagnosticar a causa da dor e indicar o tratamento mais apropriado para cada um.

Muitas vezes nossos ombros mais “pesam” do que doem. Por excesso de problemas e de tensão. Aprenda a relaxar. Reserve uma parte do dia para fazer algo que descanse o seu corpo e sua alma. Isto traz paz e saúde!






MOMENTO DE REFLEXÃO

"A mensagem do dia de hoje fala da sua capacidade de superar
obstáculos."


Só quem foi até lá, pode dizer o que existe no lugar.
O restante das pessoas, apenas comentam o que ouviram dizer.
Por isso, não se detenha diante de conselhos de quem ainda não foi, de quem não fez, não viveu e apenas supõem que vai ser difícil.
A vida é uma sequência de experiências que precisamos repetir.
Somente a repetição traz a maturidade.
Até mesmo com os problemas é assim que aprendemos.
Vencemos uma barreira aqui, pulamos outra ali.
E assim vamos seguindo o nosso caminho.
É fácil?
Claro que não.
Tudo que pede nosso envolvimento é difícil.
Pior ainda quando pede mudanças em nosso pensar, agir ou ser.
Ai dói mesmo, batemos o pé, dizemos que não e por fim, mudamos.
Viva suas experiências da sua maneira.
Não se deixe levar por essa ou aquela opinião.
Inspire-se em histórias vitoriosas.
Ouça quem já chegou lá.
Faça então, a sua estrada, no seu ritmo, do seu jeito.
Assim, a vitória terá esse sabor especial de vencer a si mesmo.
Não duvide da sua capacidade, acredite no seu potencial.
A vitória tem esse sabor especial de comida cozida em fogo de lenha lentamente.
Saboreie, aprecie e não se esqueça jamais, quem quer vencer não olha para o chão, segue com passos firmes, determinado e olhando para a frente.


Paulo Roberto Gaefke

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