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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 22/03/2014



Sábado, 22 de março de 2014


“Amor é um desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado.” (Robert Frost)


EVANGELHO DE HOJE
Lc 15,1-3.11-32

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, 1os publi­canos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.
14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome’. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITAÇÃO DO EVANGELHO
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Teu irmão estava morto e tornou a viver.
Este Evangelho – a parábola do Filho Pródigo – nos ensina o amor de misericórdia. É o amor que Deus tem para conosco e que nós também devemos ter uns com os outros.
O pai é Deus e os dois filhos somos nós, seja quando pecamos (filho mais novo), seja quando não acolhemos os que pecam (filho mais velho), o que é também pecado. A família é a Comunidade cristã.
O amor de Deus por nós é sempre maior do que as nossas fraquezas. Esta é a grande luz que brilha no fim do túnel do pecador.
Mais que desobediência, pecar ofender, é magoar a Deus, que é Pai misericordioso. O que sobressai na nossa conversão é o abraço de Deus.
O pecado desumaniza, destrói a vida, leva a pessoa a comer lavagem de porco. O resultado do pecado é a morte, bem o contrário daquilo que a tentação nos propõe, antes de cometê-lo.
“Eu te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Se obedeceres aos preceitos do Senhor... viverás. Se, porém, o teu coração se desviar, deixando-te levar pelo erro, morrerás. Eu te proponho a vida e a morte. Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,15-20).
A veste nova representa a graça, a amizade de Deus que é recuperada totalmente. Isto nos causa arrependimento e ao mesmo tempo alegria, após o pecado.
Um casal de namorados, se um deles está apaixonado e o outro não quer continuar o namoro, o apaixonado não o força. É próprio de quem ama respeitar a pessoa amada. Provavelmente o pai sabia onde o filho estava, cuidando dos porcos, mas não foi buscá-lo. Sofria ao saber que o filho estava passando fome, mas respeitava a sua liberdade, a sua iniciativa. É o que acontece conosco, e é bem por isso que existe inferno: a pessoa escolhe o seu destino e Deus respeita. Ele continua nos amando eternamente, mesmo que estejamos no inferno! Deus respeita tanto o homem, que o deixou matar seu próprio Filho!
Deus é o primeiro a não querer o inferno para nós. Mas, se alguém o escolhe, isto é, escolhe viver longe de Deus, viverá eternamente. Portanto, não tem sentido aquele questionamento: “Como pode existir inferno, se Deus é bom e nos ama tanto?” É justamente por isso Deus nos ama que existe o inferno! Quem ama respeita.
Já o filho mais velho é mesquinho, sem coração, não sabe perdoar o irmão. Nem o chama mais de irmão: “Esse teu filho”. Se nós nos julgamos perfeitos e não aceitamos ser irmãos daqueles que erram, tornamo-nos piores do que eles. Não queremos imitar o filho mais velho e sim o pai da parábola, sendo misericordiosos.
O banquete que o pai preparou representa a Eucaristia. Ela é a festa dos misericordiosos. Quem não tem esta mentalidade, não consegue participar da Eucaristia.
Para se alcançar a paz após um conflito é necessário o respeito à vida, à cultura, à liberdade de expressão, o compromisso com a não-violência, a colocação das pessoas acima dos bens materiais e a fé cristã junto com suas virtudes.
Certa vez, numa aldeia de índios do Rio Grande do Sul, o pajé reuniu os índios jovens e lhes disse: “Se, um dia, alguém fizer o mal a você e você quiser vingar-se dele, matando-o, primeiro sente-se e tome uma cuia de chimarrão. Você compreenderá que a morte é um castigo desproporcional ao mal que a pessoa lhe fez. Ao invés disso, resolva dar-lhe uma boa sova. Porém, antes, encha novamente a cuia e tome. Você vai refletir melhor e pensar que, em vez de sova, é melhor uma boa repreensão. Mas antes, encha de novo a cuia e tome. Você se lembrará do Filho de Deus que nos perdoou e nos mandou fazer o mesmo. Então você se convencerá de que o melhor é ir ao encontro do inimigo e, com humildade, abraçá-lo”.
Pagar o mal com o bem. “Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica” (Mt 5,38-42).
Maria Santíssima nunca se afastou da casa do Pai, e nunca manchou sua veste pura da graça. Ela é a mãe dos pecadores, Mãe de misericórdia. Que Nossa Senhora nos ajude a não nos afastarmos de Deus e a sermos misericordiosos com os pecadores, seja que pecado tenham cometido.
Teu irmão estava morto e tornou a viver.





CASA, LAR E FAMÍLIA


Dicas que vão facilitar sua vida.


1-Para lavar flanela e lã use água morna e juntar à última água uma colher de sopa de glicerina ou amoníaco. Não torcer e secar à sombra. Ficarão macias.

2- Limpeza de fogão muito sujo use água e bicarbonato de sódio.

3- Para que os tecidos pretos não percam a cor na lavagem, deixe de molho por um tempo em água e sal após a lavagem normal.

4- Remova mancha de mercúrio cromo dos tecidos aplicando água oxigenada ou cândida sobre a mancha, esfregue bem, repita várias vezes delicadamente e enxágue bem.

5- Para que as vassouras durem mais, coloque as cerdas de molho por 20 minutos em água quente e sal. Enxague e seque.

6- Dica para a geladeira durar mais, as carnes, peixes e frangos devem esfriar por um tempo e só depois serem levadas à geladeira.

7- Ovo cozido em geladeira, deverá ser guardado por no máximo 3 dias e armazenado entre 2 a 3 graus Celsius.

8- Para lavar lenços de nariz, cabeça e pescoço, deixe de molho por uma hora em água e sal. Enxague bem e passe.

9- Para guardar os frios em geladeira, tire da embalagem de transporte acondicione em recipientes plásticos e deixe na geladeira a 3 graus Celsius por no máximo 5 dias.

10- A temperatura em que o alimento deverá ser mantido em geladeira deve ficar em 5 graus Celsius ou menos.







MOMENTO DE REFLEXÃO


Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas davam seu Carinho pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia. Certa vez, uma mulher má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto à não mais dar seus floquinhos.
Assim ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia passou a juntar CARINHOS, e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham, e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez, e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas. Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que fez com que ele procurasse a velha para lhe perguntar se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. 
Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade, distribuindo, aleatoriamente, seu CARINHO.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
- Obrigado por receber meu carinho.

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta. Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo... Mais outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

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