Terça-feira,
22 de outubro de 2013
"Não
está satisfeito com o que está colhendo? Pois então experimente mudar o que vem
plantando! "
EVANGELHO
DE HOJE
Lc 12,13-21
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a
vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, eu vos digo: Ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
E
se fosse hoje, como Ele me encontraria?
O
evangelho não apresenta o terror ou o medo como meio de viver a vida. Muita
gente por esse pavor assoberbado enveredou-se em uma situação pouco agradável
chamada fanatismo religioso. Quantos noticiários ouvimos e vemos a respeito de
legiões de pessoas que se mataram acreditando que Deus estava vindo naquele
dia?
Esse
dia pode não ser precedido de um estrondo ou uma “desgraça” como outros tantos
crêem. Quantas pessoas se prendem a previsões nada interessantes como as de
Nostradamus, filmes como 2012, “o dia depois de amanhã”. Sim! Em virtude das
mudanças climáticas e eventualidades da natureza podem ser possíveis, mas ainda
95% do que nos acontece, vem de forma sutil e silenciosa
“(…)
O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor:
ele vai passar. Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e
violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não
estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava
no tremor de terra Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor
não estava no fogo. Depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira“.
(I Reis 19, 11-12)
O
importante não é saber o dia e sim estar bem no dia de hoje.
Nas
últimas semanas muitas pessoas conhecidas minhas perderam pessoas importantes
em suas vidas, famílias, convívio… O sopro da vida de alguns se esvaiu
naturalmente pela senilidade e outros apressada por um acidente, uma doença
súbita, mas algo creio que tinham em comum as súbitas e as pelo tempo: Estavam
bem consigo mesmas.
Será
que isso conforta? Eu creio que em parte sim, pois pesando-se suas vidas,
colocando o que tinham de bom de um lado e o que precisavam melhorar do outros,
creio eu que o braço da balança pendeu para o lado bom do que fizeram.
Conheci
um rapaz que era dono (ou vítima) de uma boca de fumo. Sua vida não tinha
nenhum brilho e ela foi apagada precocemente por um bandido. Seu último gesto
antes de morrer baleado foi pular na frente da bala que atingiria seu filho.
Não quero dizer ou afirmar que remiu seus erros, pois somente Deus sabe, mas na
hora H, estava pronto para morrer por quem amava e que não tinha culpa por seus
erros.
Somos
assim. Paulo viveu isso na pele: Lutar contra a natureza humana e má e no fim
sair vencedor.
“(…)
Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que
aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então,
não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto
é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não
sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero“.
(Romanos 7, 15-19)
Creio
que seja daí que surgiu o lema dos alcoólicos anônimos: Por hoje não!
A
luta será diária; as quedas talvez inevitáveis, mas que prevaleçamos PELO MENOS
HOJE de pé. “(…) Felizes aqueles empregados que o patrão encontra acordados e
preparados! Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o próprio patrão se preparará
para servi-los, mandará que se sentem à mesa e ele mesmo os servirá”.
Deus
virá ao nosso auxilio e como será belo aos Seus olhos se nos encontrar pelo
menos levantando…
Um
imenso abraço fraterno.
VIDA
SAUDÁVEL
A água da
torneira faz mal para a saúde?
Dra. Ana
Escobar
80%
do seu corpo é água. 80% do planeta também. Esta quantidade generosa dá uma boa
noção do quanto a água é vital, essencial para nossa sobrevivência. Mas pode
ser mortal também. Se estiver contaminada com microrganismos como bactérias ou
vírus, pode provocar doenças graves como hepatite ou diarreias de difícil
controle. Além disso, pode estar contaminada com metais como alumínio, mercúrio
ou cobre, por exemplo, ou até alguns tipos de pesticidas.
Por
isso a água deve ser tratada. Em muitas cidades do Brasil, a água que chega em
casa passa por um rigoroso processo nas estações de tratamento. É daí que surge
aquele gostinho de cloro que a água da torneira às vezes tem. O cloro é
adicionado pois elimina os agentes que causam doenças. Além disso, a água tratada
possui flúor, que é acrescentado com o intuito de diminuir as cáries dentárias
da população. Este processo todo tem evoluído muito nos últimos tempos,
garantindo uma qualidade muito boa da água que entra em nossas caixas. Só que
aí é que vem o primeiro problema.
Você
sabe como está a situação de limpeza da sua caixa de água? O seu condomínio, se
você mora em apartamento, limpa regularmente a caixa a cada 6 meses? Você tem
controle se quem faz a limpeza seguiu direitinho as orientações e os padrões
rigorosos definidos para a higiene da caixa? E como estão os encanamentos que
conduzem a água até a torneira? Estariam enferrujados? Sua casa é antiga?
Quantas perguntas! Mas é importante parar e pensar porque não adianta nada a
água chegar pura se no caminho ela for contaminada.
Por
isso, para sua maior segurança, mesmo que a água seja tratada com excelente
qualidade, é recomendável filtrar ou purificar a água antes de consumir.
Especialmente se você tem crianças pequenas ou idosos em casa, que são mais
suscetíveis às doenças transmitidas pela água.
Cuidar
da sua casa é também uma forma de cuidar da saúde da sua família.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Pedro
era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral, e
sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava a ele:
"como vai você?"
-
Melhor que isso, só dois disso!, respondia.
Ele
era gerente de uma cadeia de restaurantes, e todos os garçons seguiam seu
exemplo. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um
mau dia, Pedro, prontamente estava lá mostrando ao empregado como olhar pelo
lado positivo da situação.
Observando
seu estilo, realmente eu ficava curioso. Certo dia, perguntei:
-
Eu não acredito! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo! Como você
consegue?
Ele
respondeu:
-
Toda manhã acordo e digo a mim mesmo: Pedro, você tem duas escolhas hoje:
escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral. Escolho estar
de alto astral, claro! A todo momento acontece alguma coisa desagradável; eu
posso escolher ser vítima da situação ou posso escolher aprender algo com isso.
Eu escolho aprender algo com isso! A todo momento alguém vem reclamar da vida
comigo; eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o
lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da
vida.
Argumentei:
-
Tá certo! Mas não é fácil assim!
-
É fácil sim - disse Pedro - A vida é feita de escolhas. Você escolhe como
reagir às situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar no seu astral.
Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso. Em suma: escolhe como
viverá sua vida!
Eu
refleti no que Pedro disse.
Algum
tempo depois, perdemos o contato, mas freqüentemente eu pensava nele quando
precisava tomar alguma decisão.
Alguns
anos depois, ouvir dizer que Pedro havia feito algo que nunca se deve fazer,
quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e,
conseqüentemente, foi rendido por três assaltantes armados, que o obrigaram a
abrir o cofre do restaurante.Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão,
trêmula, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram
nele e fugiram. Por sorte, Pedro foi encontrado rapidamente, e foi levado, às
pressas, ao Pronto-Socorro local. Depois de 18 horas de cirurgia e algumas
semanas de tratamento intensivo, Pedro foi liberado do hospital, com alguns
fragmentos de balas ainda em seu corpo.
Encontrei-me
com Pedro 6 meses depois do acidente.
-
Como vai você? perguntei.
-
Melhor que isso, só dois disso! Quer ver minhas cicatrizes?
Enquanto
eu as olhava, perguntei o que se passou pela mente dele, quando os ladrões
invadiram o restaurante.
-
A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a
porta dos fundos. Quando estava baleado no chão, lembrei que tinha duas
escolhas: viver ou morrer. Eu escolhi viver!
-
Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos?
-
Os paramédicos foram ótimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia
dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a
sala de emergência, e vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras,
fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: " Ele é um homem morto". Eu
sabia que tinha que fazer alguma coisa. Bem, havia uma enfermeira grande e
forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa.
-
Sim - respondi.
Os
médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta. Eu
respirei fundo e respondi:
-
Balas de revolver!
Enquanto
eles riam, eu disse:
-
Quero viver. Me operem, assim mesmo!
Pedro
sobreviveu graças à experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa
de sua atitude espetacular.
Eu
aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em plenitude,
viver por completo. Atitude é tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário