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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 10/10/2013


Quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Jamais se esqueça: Sua riqueza não está nas coisas que você possui, mas naquelas que você jamais trocaria por dinheiro.




EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,5-13


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5"Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: 'Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer', 7e se o outro responder lá de dentro: 'Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães'; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!"


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.





MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Sim! Deus dará tudo que for pedido, mas como diria Paulo, nem tudo nos convém. De forma alguma estou contradizendo a promessa de Jesus, mas acredito que o Senhor tenha o fino trato de saber o que nós realmente precisamos e se os nossos motivos valem o resultado. Daí surge os grandes dilemas que envolvem a nossa fé.
“(…) Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma“. (I Coríntios 6, 12)
Minha avó sempre afirma que se fosse mais jovem faria muitas coisas diferentes, fatos talvez que foram mal pensados e talvez realizados e idealizados pelo ímpeto dos nossos quereres; alimentados pela velocidade que propõe e pede a juventude.
A física explica que um objeto no topo de uma cachoeira esta repleto de energia potencial, ou seja, prestes a acontecer e gerar movimento. Quantos de nós também no topo da idade ou da maturidade não fomos nada além de potenciais por causa do nosso ímpeto, de nosso orgulho, da nossa vaidade? Muitos não conseguiram transformar todo o potencial em movimento.
A pedra no topo da cachoeira somos nós. Se dermos um “passo” passaremos a ganhar movimento, e este será inevitável e sem volta. Mover-se denota vontade, perseverança e opinião. Quantas pessoas precisam muito de algo, mas não se movem? Quantos passam silenciosamente por sofrimentos que seriam resolvidas, ou pelo menos atenuados com um pedido de perdão, um abraço, atenção?
Não são os pedidos realizados que demonstram nossa fé, mas sim a nossa fé por si só e essa só acontece quando transformamos essa energia potencial em movimento, em ação, em oração, em louvor, em acolhimento, (…). Foi a fé persistente que moveu o coração do homem para mesmo cansado levantar-se e abrir a porta. Essa fé que move a Deus não se compra sendo assim difícil de acreditar naqueles que “vendem” na TV esse Deus comercial.
“(…) A oração é uma busca constante de viver na presença de Deus e procurar estar em diálogo com ele para que ele nos ajude em nossas necessidades, mas devemos nos lembrar das palavras de são Tiago: pedis sim, mas pedis mal, pois não sabeis o que pedir. MUITAS VEZES PEDIMOS, E PEDIMOS MUITO, MAS NÃO PEDIMOS O QUE DEVERÍAMOS, NOSSOS PEDIDOS SÃO MESQUINHOS, MATERIALISTAS E VISAM SIMPLESMENTE A SATISFAÇÃO DE INTERESSES PESSOAIS E IMEDIATOS, não sabemos pedir os verdadeiros valores, que são eternos, não pedimos a salvação, o perdão dos pecados nossos e dos outros, não pedimos pela ação evangelizadora da Igreja, pela superação das injustiças que causam guerras e tantos sofrimentos, mas principalmente, não pedimos a ação do Espírito Santo em nossas vidas”. (Reflexão proposta da CNBB)






MUNDO ANIMAL

Cachorro sofre de ansiedade da separação

Existe um problema muito comum no mundo dos animais domésticos denominado pelos especialistas como ansiedade de separação.

Sabe quando o cachorro come todos os chinelos, rasga o papel higiênico ou até fica sem comer quando o dono não está em casa? Pois então, é disso que estamos falando. “A ansiedade de separação é muito comum hoje em dia e ocorre quando a pessoa à qual o animal é mais apegado não está presente, seja porque saiu de casa ou até está na residência, mas o acesso até o local não é permitido ao bichinho”, conta a veterinária especialista em comportamento animal Ana Paula Guerra.

A gerente de marketing Mavye Padovini conhece bem esse probleminha. Um dia, ao chegar em casa após o trabalho, teve uma surpresinha. Sua coleção de revistas que ficava em uma prateleira na sala não estava mais lá.

Seu schnauzer, Paulo Cézar, 3 anos, havia carregado todas as publicações para a cama de sua dona e picotado uma por uma. “Era uma nuvem de picote. A situação era tão absurda e já havia passado um tempo que ele tinha feito a arte. Não adiantava fazer nada, eu e meu marido só conseguimos rir”, lembra e lamenta.

E essa não foi a primeira e nem a última vez que o schnauzer aprontou uma dessas. Ele já mastigou sete pares de sapato de uma vez, entre outras coisas.

Ana Paula explica que esse tipo de comportamento pode se manifestar de diversas maneiras (veja o quadro abaixo). Como as manifestações só ocorrem quando o animal está sozinho, ela sugere que os proprietários, ao notarem que algo está errado com o pet, façam uma gravação de vídeo ou áudio para saber o que se passa na ausência deles. Mas ela diz que fica mais difícil perceber que o bichinho está com problemas quando a ansiedade se manifesta de uma maneira depressiva. O animal fica amoado, deixa de comer e não provoca nenhuma alteração no ambiente. “De toda forma, independentemente do tipo de reação, um problema de saúde deve ser excluído por um veterinário”, aconselha Ana Paula.

Em todos os casos, o proprietário precisa tentar solucionar a questão o quanto antes, já que a ansiedade da separação é um problema que tende a piorar com o passar do tempo. “Na verdade, não existem truques, o que deve ser feito é ensinar o cachorro a ser mais independente e não ficar tão grudado ao dono o tempo todo. Ensinar brincadeiras nas quais ele possa se divertir e passar o tempo sozinho, dessensibilizar a saída do dono, evitando que isso se torne um fato traumático com grandes despedidas, e evitar também que o reencontro seja um evento megaespetacular”, conta. Portanto, ao entrar em casa, o dono deve ignorar o cão até que ele se acalme – o que nem sempre é fácil.

Tipos de comportamento
Destrutivo – o bicho arranha a porta por onde o proprietário saiu e rasga objetos pessoais da pessoa
Vocalizado – o cachorro se manifesta por meio de latidos e uivos
De excreção – o cachorro passa a fazer xixi e fezes pela casa
Depressivo – o pet fica bastante amoado, não se levanta, não brinca, e nem come

Dicas para amenizar o problema
- Aumentar bastante a atividade física do animal, com exercícios diários
- Deixar a televisão ou o rádio ligado
- Em alguns casos, contratar uma babá para cães ou deixar o animal em um day care para que ele brinque e se distraia
- Incentivar o comportamento independente desde filhote
- Ter uma cama própria do animal, mesmo que ele durma no seu quarto
- Usar brinquedos interativos, aqueles que ele brinca sozinho, como o que o incentiva a tirar petiscos de uma garrafa pet, por exemplo
- Em casos graves, procurar por ajuda profissional, de veterinários, adestradores ou especialistas em comportamento animal

Autor: Camila Turtelli - Fonte: Diário de S. Paulo






MOMENTO DE REFLEXÃO

Conta uma lenda, que dois monges atravessam uma área deserta e diante de um rio violento, avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso. Um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança. A jovem abraçou-lhe agradecida comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho.

Retornando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado, repreendeu o amigo, falando do contato carnal que houve com aquela jovem, da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher, o que era proibido pelas suas leis. E durante um bom trecho do caminho, esse monge falou sobre a mulher e sobre o pecado cometido até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou:
- Querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem e lá eu a deixei, mas você ainda continua carregando-a em seus pensamentos.

Assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonados em outras curvas da vida, mas nós em carregá-los. Levamos nossas dores e frustrações ao extremo, dramatizamos demais, elevamos ao cubo cada dor, cada ofensa, cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo ser feliz, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer cristão.

Neste dia especial, eu te convido a uma reflexão: quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você? Qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar? Por que você não consegue perdoar quem te magoou? Quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?

Desarme-se!
Dos velhos pensamento, do espírito, da revolta, da tristeza. Hoje é  dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta. Quanto mais leve a sua "mochila", mais fácil a subida rumo a felicidade.

Paulo Roberto Gaefke


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