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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 31/10/2013


Quinta-feira, 31 de outubro de 2013

“Em todas as almas, como em todas as casas, além da fachada existe um interior escondido.” (Raul Brandão)
 



EVANGELHO DE HOJE
Lc 13,31-35


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém.
34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintinhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Em um momento de oração que tive essa semana, algo vinha muito forte no meu pensar: Por que é que as pessoas estão preferindo deixar de acreditar? A pergunta até sugere que seja em Deus, mas vai muito além… Seria ação e reação?
Vemos jornais, revistas, internet; assistimos o avançar da violência e como reação nos trancamos em casa, suspeitamos de tudo e de todos e de “brinde” ganhamos os primeiros sinais depressivos, do pânico, do medo…
Vamos para o trabalho e tristemente nos deparamos com um trânsito que se esqueceu de ser defensivo e passou a ser ofensivo. Pessoas que tem em seu poder uma arma de ataque chamada carro, ônibus, moto, (…); se tem a impressão que saem de suas casas, trabalho, (…) pensando em descontar suas insatisfações (financeiras, familiares, sentimentais) no primeiro que lhe cruzar o caminho. Como reação surge uma nova forma de tratamento: a de trânsito.
Conheço pessoas que se transformam ao volante. Pessoas que pararam de acreditar e agora respondem com violência a violência. Um grande verdade: somos frutos de como respondemos ao mundo.
Ser cristão dentro da igreja é muito fácil
Por que será que paramos de acreditar? Questionamos o trabalho e a vida pessoal dos professores dos nossos filhos, pelo baixo rendimento de suas notas; não queremos acreditar na nossa culpa e nossa falta de tempo em ensiná-los, em cobrá-los, em cortar regalias, (…) Ficamos depressivos então pelo fato de não conseguirmos encarar o que virá, pois não acreditamos mais que temos a competência para isso. Que nosso orgulho nos fez ser “diferentes” de nossos pais e agora não consigo segurar, pois tive medo de dizer não, não faça, não pode, não deixo, (…)
“(…) Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã”.
Nesse momento tão crucial é que sentimos a falta de ter uma espiritualidade madura; quando invejamos a fé daqueles que parecem compenetrados e impassíveis enquanto o mundo, para nós parece que esta sendo arrancado do chão.
Essa mesma frase de Jesus soa tão bem para aqueles que não perdoamos ou para àqueles que fui juiz, promotor, testemunha e também jurado. Pessoas que não vivem porque não as deixamos viver. Maridos e esposas que deixaram seus lares, mas não foram (e talvez nunca sejam) perdoados; pessoas que se arrependeram dos erros pediram para voltar, foram aceitos, mas nunca perdoados de fato; vizinhos que um dia foram quase irmãos e por uma panela emprestada, um carro novo invejado, por um emprego disputado, (…) a amizade e a fraternidade foram pro espaço; pessoas que ouviram o que não queriam; uma critica desmedida que não conseguem viver pela raiva (ou seria ódio) que guardam… Ruminam até hoje.
Novamente: “(…) Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã”.
Temos que enfrentar nossos medos e a nós mesmos de vez em quando. Precisamos combater como diz uma história popular, um lobo que insiste em viver dentro de nós e que se ainda tem força é porque o alimentamos.
 “(…) Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4,22-24)
Precisamos voltar a acreditar, parar de nos esconder; de alimentar o mal que habita em nós, seguir o nosso caminho e enfrentar nossa cruz por mais pesada que seja.
Um imenso abraço fraterno.





MUNDO ANIMAL


Por que filhotes gostam de morder quase tudo?


Você leva um filhote de cachorro para casa e acha que será pura felicidade, até que a primeira cadeira acaba destruída pelos dentes do animalzinho. Mas, afinal, por que os filhotes gostam tanto de morder a mobília? Segundo Daniel Gerardi, professor de medicina veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), isso ocorre por dois motivos principais.

O primeiro é a dentição. Por volta dos três meses e meio de idade, o filhote começa a sentir dor por causa dos dentes que estão crescendo. Então eles descobrem que, mordendo, conseguem aliviar a dor – uma sensação mais ou menos parecida com aquela que ocorre quando coçamos uma pequena ferida. “Ele tem uma certa dor, como também o bebê humano. Os filhotes começam a morder para aliviar essa irritação”, diz Gerardi.

O segundo motivo é relacionado ao perfil do animal e pode indicar apenas a forma que ele encontrou para demonstrar a vontade de brincar. “Muitas vezes é associado à curiosidade desses filhotes, ao comportamento mais brincalhão deles”.

Para evitar o problema
Se você não quer ter a mesa de jantar destruída, Gerardi diz que só há duas coisas a fazer: comprar brinquedos indicados para filhotes e, em uma medida um pouco mais extrema, impedir o acesso do animal aos móveis.

O professor explica que existem casos em que o animal adulto continua com a mania de morder tudo. Segundo ele, pode ser uma forma de chamar a atenção. Gerardo afirma que existem veterinários especializados em comportamento animal e que essa área está em crescimento. Quem sofre problemas com animais adultos pode procurar um desses especialistas.





MOMENTO DE REFLEXÃO


Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.

Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitava e que se compadeceu de sua situação difícil, comentou:

- É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.

O ferreiro não respondeu imediatamente.

Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.

Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

Eis o que disse o ferreiro:

- Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito?

- Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.

- Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.

- Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita, uma vez apenas não é suficiente .

O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:

- Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras.

- E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

- Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.

- Mas a única coisa que peço é:

- Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim.

- Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser.



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