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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quarta-feira 16/10/2013






Quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Santa Edwiges e Santa Margarida Maria Alacoque


“Existe três classes de pessoas infelizes: A que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina e a que ensina e não faz.”




EVANGELHO DE HOJE
Lc 11,42-46


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso, sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas, e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”.
45Um mestre da Lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da Lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis, e vós mesmos não tocais nessas cargas, nem com um só dedo”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Será que cabe para esse momento dizer: Ai de nós!?
Acredito muito numa frase: “Não adianta gostar de alguém e não se importar com ela”!
Costumo dizer que GOSTAR a gente gosta de pizza, lasanha, macarronada, (…), pois mesmo GOSTANDO, NÃO NOS IMPORTAMOS EM DEVORÁ-LAS. Na verdade, usando dessa analogia, de que vale gostar de alguém e não se importar em devorá-la, abandoná-la, esquecê-la? “(…) Pois dão para Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da arruda e de todas as verduras, mas não são justos com os outros e não amam a Deus”.
A bíblia é muito mais que um livro. Nela está contida a saga de um povo e a vontade retratada e relatada de Deus em querê-los bem. Definitivamente não é aquele livrinho “minuto de sabedoria” que a gente abre aleatoriamente, lê e decide se aquilo é ou não pra mim. Esse Evangelho de hoje tem uma dura verdade sobre a nossa hipocrisia.
A mensagem não deve servir apenas para a comunidade, um grupo ou para AQUELAS pessoas, ela deve primeiro agir em quem a proclama. Que adianta bater no peito e dizer que é evangélico, católico, cristão e continuar a ser triste, rabugento, mal humorado, perseguidor, fofoqueiro, difamador… Que adianta cobrar se não me cobro, se sou eu que mais dá mais trabalho, se precisam me pajear para que eu ajude (hunf).
“(…) Irmãos, sede meus imitadores, e olhai atentamente para os que vivem segundo o exemplo que nós vos damos”. (Filipenses 3, 17)
Como temos exemplos de pessoas assim ao nosso redor? Mediante a isso poderíamos escrever laudas e laudas sobre elas, mas, e quanto a nós, conseguimos ver o mover da vaidade sobre nossas ações? Conseguimos ver o quanto pode ser também danoso às pessoas quando nossa vaidade, orgulho e pré-julgamentos norteiam nosso entendimento e ações?  “(…) – Ai de vocês, fariseus! Pois gostam demais dos lugares de honra nas sinagogas e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças”.
Nossos gostos e o que pensamos nem sempre representam a verdade, mas nos esforçamos em acreditar nisso…
Brincando com dois colegas de serviço perguntei o porquê às pessoas compram papel higiênico com aroma ou fragrâncias (menta, aloe vera, camomila) se são os mais caros, não tem nada comprovado que tais fragrâncias ajudam? Acreditamos fielmente que será melhor pra nós. Esse é um exemplo simples que sempre colocamos os nossos interesses, orientações, conceitos, (…) a frente de tudo, mesmo que não sejam comprovados, verdadeiros ou corretos. Podemos levar muita gente para o fundo do poço pelo que pensamos
Preciso pensar antes de falar…
Na dúvida do que fazer, ou melhor, do que não fazer, façamos sim uma opção por nós, mas que o resultado seja a unidade; que não sobrecarreguemos ou reduzamos as chances dos outros; que sejamos justos, coerentes, éticos e conciliatórios e que ao final fique um ensinamento ou um roteiro para que outros sigam.
“(…) Isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade… Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando as mãos puras, superando todo ódio e ressentimento”. (I Timóteo 2, 3-4; 8)
Um imenso abraço fraterno.





Decreto 85A, a primeira lei de censura no Brasil


A primeira lei de censura do Brasil surgiu durante a República Velha, um momento em que o governo do país contava com características militares. O decreto 85A foi criado com o objetivo de censurar a mídia e as artes.
Esse decreto é considerado a primeira lei de imprensa do país. A medida foi assinada em 1889 pelo marechal Manoel Deodoro da Fonseca, e determinava que se criasse no país uma comissão militar para julgar crimes de conspiração contra a República e seu governo.
Depois disso, Deodoro da Fonseca assinou outro decreto, o de número 295, em 1890, para punir todos os responsáveis por falsas notícias e boatos alarmantes dentro ou fora do país. Esses decretos oficializaram a censura nos primeiros meses de instalação do regime republicano brasileiro.
Pelo decreto de 23 de dezembro de 1889, o governo passou a ter uma junta militar que poderia processar e julgar tudo o que fosse considerado como abuso da manifestação do pensamento. O decreto 85A foi apelidado de decreto rolha.
Essa lei configurou a primeira censura à imprensa desde o Primeiro Reinado de D. Pedro I. A revogação do decreto 85A aconteceu em 22 de novembro de 1890.

A origem da gravata

Todo homem elegante tem em seu guarda-roupas algumas belas opções de gravatas. Hoje, são muitas as opções disponíveis nas lojas: gravata borboleta, gravatas lisas, estampadas. Tem gravata para todo tipo de gosto. Mas, como terá surgido essa peça do guarda-roupas masculino?
A gravata foi inventada na França, no final do século XVII. A peça era uma adaptação de um elemento do vestuário masculino do exército da Croácia.
Os franceses se inspiraram numa espécie de cachecol masculino para criar a gravata em 1668. O adereço conquistou grande popularidade e logo passou a ser fabricado em linha ou renda.
A gravata começou a ser usada com um nó no centro, e duas pontas longas soltas no peito. A peça recebeu o nome de cravate, tradução de croata em francês.
A gravata ganhou o mundo no século XX, quando passou a ser usada em diversas formas e cores. A peça virou moda e passou a fazer parte do look de grandes nomes da história, tendo sido, inclusive, usada pelo rei Luis XIV.
A gravata moderna, que conhecemos nos dias de hoje, surgiu em 1860. Na segunda metade do XIX, a gravata passou a ser fabricada em escala industrial.
Em 1926, Jesse Langsdorf, de Nova Iorque, passou a cortar a gravata num tecido em diagonal e em três partes. Em seguida, a peça passou a ser parte fundamental dos acessórios de empresários e homens da alta sociedade.







MOMENTO DE REFLEXÃO

Nove (ou dez) lugares para ir antes de morrer


Se você acha que encontrara dicas de destinos maravilhosos pelo planeta afora, praias paradisíacas, cidades esquecidas, vilarejos charmosos e museus imperdíveis, errou. Os lugares essenciais ficam mais perto do que se imagina. Não, necessariamente, na geografia. Sobretudo, afetivamente. Visitá-los confere certo sentido à vida, garante o caminho pela frente. Duvida?

1. A maternidade onde você nasceu. É certo que pouca coisa ou quase nada resta do hospital que lhe recebeu, tempos atrás. Você não reconhecerá, tampouco será reconhecido por nenhum obstetra e nenhuma enfermeira pelos corredores. Outros bebês chegarão nesse dia, exatamente como você fez, exceto por um pouco mais de tecnologia. É a maior prova de que o mundo acerta em suas intermináveis, cíclicas e inelutáveis voltas.


2. A escola onde você aprendeu a ler e a escrever, quando era deste tamanhico. Se o diretor permitir, e se você lembrar, faça o trajeto que sempre fazia, assim que se despedia da sua mãe no portão. Não se espante se, ao olhar para trás, a vir acenando para você, com a mesma roupa da foto no porta-retrato que você olha todo santo dia.

3. A casa da sua madrinha, se você tiver uma. De preferência, numa visita desapressada, para um chá com rosquinhas. De preferência, que ela mesma fez. Na ausência da madrinha, vale outra tia, uma que você nunca mais viu e nem sabe explicar por que. De preferência, a que você mais gostava de abraçar quando era criança. E também nem sabia por que.

4. A vendinha mais antiga do bairro onde você cresceu. Os últimos quinze metros quadrados poupados pela especulação imobiliária, a única sobrevivente do quarteirão, o ícone da resistência urbana. Na falta dela, vale a velha barbearia aonde seu pai ia aos sábados, o bazar com papel contact florido nas prateleiras onde sua mãe comprava linha de bordar ou a loja de brinquedos onde você namorava a boneca que andava, o avião de controle remoto. Tirante a barbearia, não saia sem uma sacolinha, não importa com o quê dentro. Será a sua melhor compra em anos.

5. O seu primeiro emprego. Mesmo que o local tenha sido derrubado para dar vez a um shopping center ou estacionamento. Estar de volta ao solo onde você declarou sua independência financeira e aprendeu a beber café lhe fará um bem danado.

6. A casa do seu primeiro amor – mesmo que ele, ou ela, tenha se mudado dali há décadas. Não precisa tocar a campainha, nem ficar se explicando para o vizinho que varre a calçada com ares de inquisição, querendo saber o que você faz ali. Deixe de lado o medo bobo do seu (ou sua) atual não entender; quem não compreende o primeiro amor alheio não há de ser merecedor de amor algum.

7. A igreja onde seus pais se casaram. Busque na lembrança todas as fotografias que viu desse dia e refaça, como se fosse sua dama de honra ou pajem, o caminho da sua mãe até o altar, onde seu pai a aguardava. Pense que, nesse instante, de alguma forma, você já existia.

8. A barraca de churros da feira de sábado. Sem maiores delongas ou adiamentos, peça logo uns dez. A felicidade tem sabor de açúcar e canela, meu bem.

9. Não deixe também de visitar o passado, de modo geral. Só para tirar dúvidas e se certificar de algumas coisas. Resista à tentação de se mudar, ainda que temporariamente, para lá. Entoe o mantra “Estou só de passagem” e volte, no primeiro ônibus, ao presente. Mas fique atento: se passar do ponto, irá parar no futuro.

Que poderia ser o décimo lugar, mas não é; o futuro não passa de uma quimera brincalhona e inalcançável. Fiquemos nos nove, mesmo. Já é uma viagem.

(Silmara Franco)

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