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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 16/07/2013




Terça-feira, 16 de julho de 2013
Dia de Nossa Senhora do Carmo


"Não importa o quão forte você pode bater, mas sim, o quanto você pode apanhar da vida e continuar indo em frente" (Rocky Balboa )



EVANGELHO DE HOJE
Mt 12,46-50


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus
— Glória a vós, Senhor!



Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”.
48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Bem a frente desse momento, outra situação obrigou a Jesus ter “um mesmo peso”. Todos devem lembrar quando dois dos seus discípulos pediram para sentar-se um a sua direita e outro a sua esquerda e o Senhor pacientemente os exortou a respeitar a divina escolha e ao divino tempo.
“(…) Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda. Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe. De fato, bebereis meu cálice. QUANTO, PORÉM, AO SENTAR-VOS À MINHA DIREITA OU À MINHA ESQUERDA, ISTO NÃO DEPENDE DE MIM VO-LO CONCEDER. ESSES LUGARES CABEM ÀQUELES AOS QUAIS MEU PAI OS RESERVOU”. (Mateus 20, 20-23)
Humano e ao mesmo divino, Jesus poderia privilegiar os seus, mas deixava claro que sociedade esperava que nascesse após a divulgação pública da Boa Nova: Uma sociedade justa e longe das prevaricações. Essa talvez tenha sido uma das “bandeiras” defendidas por Jesus que mais incomodavam aos doutores da lei: OS PRIVILÉGIOS!
Sem dúvida que o maior dos privilégios (ou quereres) a ser enfrentado era o individual, pois por instinto, precisamos antes de tudo pensar primeiro em nós e em seguida nos outros.
Esse ato humano e natural vem à tona no sofrimento do Senhor no horto das oliveiras, mas a Sua missão divina o move a continuar focado no caminho. Quem de nós pensaria primeiro nos outros em detrimento ao meu querer? Jesus descarta o seu privilégio divino e se oferece por sua criatura. Estudiosos, inclusive os mais céticos, afirmam que Jesus era divino visto que andava na “contramão” do raciocínio lógico, fisiológico  e psicológico que possuímos.
“(…) O olhar de Cristo esconde nas entrelinhas complexos fenômenos intelectuais e uma delicadeza emocional. Mesmo no extremo da sua dor ele se preocupava com a angústia dos outros, sendo capaz de romper o instinto de preservação da vida e acolher e encorajar as pessoas, ainda que fosse com um olhar… Quem é capaz de se preocupar com a dor dos outros no ápice da sua própria dor? Se muitas vezes queremos que o mundo gravite em torno de nossas necessidades quando estamos emocionalmente tranqüilos, imagine quando estamos sofrendo, ameaçados, desesperados”. (Augusto Cury – Mestre dos mestres)
Nosso raciocínio lógico também se mostra convincente quando ao sermos perseguidos optamos por desistir. Sim! Ninguém é obrigado a sofrer, mas de que vale desistir sem lutar? Quais são os verdadeiros motivos que me fazem continuar? Será que os motivos são tão pequenos que os tornam pequenos ao ponto de serem descartáveis?
Evidente que existem coisas que superam nossas forças mas muitos dos que desistem de algo foi por que entrou na luta pelos motivos errados ou não acreditavam muito no que queriam. Por exemplo quando luto pra ser chefe, por uma promoção E NÃO TENHO TER LASTRO, COMPETENCIA OU CONHECIMENTO PARA TAL FUNÇÃO; quando quero ser reconhecido numa função que fica por “trás das cortinas” e não no palco; quando quero aplausos pelo meu lindo canto ou tapinhas nas costas por minha linda pregação, será que estou maduro para entender que na verdade minha verdadeira função era passar desapercebido para deixar que as pessoas  vissem o Cristo e não a mim?
Motivos justos nos motivam a perseverar, os “quereres” são descartáveis. É claro e repito, que existe aquilo que esta além das nossas forças, mas isso é um tema para outra reflexão
Quem por ventura exerce uma liderança profissional, social ou comunitária, quais os motivos que o levaram a assumir essa função? Quem há muitos anos “NÃO LARGA O OSSO” e não treina substitutos, o que desejas com isso? Perpetuar-se? Isso se chama tirania e não democracia.
Em meio ao sofrimento do horto, das confusões, dos desentendimentos, optaríamos em continuar? Jesus certa altura falou do peso dos “fardos” e hoje a reflexão que ninguém terá tratamento diferenciado ou privilegiado perante os olhos de Deus.
E por falar em diferenças…
Outra coisa que precisamos repensar é o tratamento desigual que damos as pessoas em troca de interesses. Por que temos a triste mania de tratar bem aqueles que tenho algum interesse e passar desapercebido o simples? Será que a copeira não deve ter o mesmo tratamento do diretor?
Por estarmos num ambiente chamado igreja, deveríamos entender que lá seria um dos poucos lugares no mundo onde não deveriam ter diferenças de tratamento, pois para Deus somos todos iguais. O que doou cerveja e refrigerante para a festa do padroeiro deveria ter o mesmo tratamento gentil daquele que doa suas duas moedinhas no ofertório, pois o motivo que trouxe o simples de coração a aquele local foi idêntico a mulher que enxugava os pés de Jesus com os cabelos
“(…) Meus irmãos, na vossa fé em nosso glorioso Senhor Jesus Cristo, guardai-vos de toda consideração de pessoas. Suponde que entre na vossa reunião um homem com anel de ouro e ricos trajes, e entre também um pobre com trajes gastos; se atenderdes ao que está magnificamente trajado, e lhe disserdes: Senta-te aqui, neste lugar de honra, e disserdes ao pobre: Fica ali de pé, ou: Senta-te aqui junto ao estrado dos meus pés, não é verdade que fazeis distinção entre vós, e que sois juízes de pensamentos iníquos? Ouvi, meus caríssimos irmãos: porventura não escolheu Deus os pobres deste mundo para que fossem ricos na fé e herdeiros do Reino prometido por Deus aos que o amam? Mas vós desprezastes o pobre! Não são porventura os ricos os que vos oprimem e vos arrastam aos tribunais? “. (Tiago 2, 1-6)
Deixo ao fim a reflexão proposta pelo site da CNBB
“(…) Jesus não quer que nós sejamos seus servos, pois o amor que ele tem por nós não permite isso. O apóstolo São João nos diz no seu Evangelho que Jesus não chama os seus seguidores de servos, mas de amigos, porque lhes revelou tudo o que o Pai lhe deu a conhecer. Mas no Evangelho de hoje, Jesus vai mais além, ele nos mostra que quer que todos os que ele ama e o amam sejam membros da sua família, participem da sua vida divina. Para demonstrar o amor que temos por Jesus, não basta apenas afirmar o amor que se sente por ele, é preciso ir além, é preciso conhecer e realizar a vontade do Pai. Somente quem faz a vontade do Pai ama verdadeiramente a Jesus, torna-se membro da sua família e participa da sua vida”.
Hoje é dia de nossa Senhora do Carmo. Dia legal para reavivar as bênçãos sobre os escapulários. Um abraço fraterno todo especial ao pessoal do nordeste que usa esse texto toda segunda feira no terço dos homens.
Viva Maria! Modelo de pessoa que pouco se importou em ter um local de destaque, mas foi até o fim. Do anuncio do anjo até a ressurreição passando pela dor do calvário e cruz ao ver seu filho sofrer, morrer e ser glorificado. Que pena que não entendem a nossa admiração por essa mulher fantástica.
Um imenso abraço fraterno.




VIDA SAUDÁVEL


Óleo de Coco: verdade ou um mito?

Com grande destaque o óleo de coco é apresentado na mídia como uma das soluções para o tratamento da obesidade fazendo com que muitos acreditem em seus benefícios e resultados milagrosos.

No entanto, não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso indiscriminado deste óleo para fins terapêuticos e por tanto deve-se ter cautela ao falar sobre o assunto.

Por se tratar do grupo das gorduras, o óleo de coco tem suas restrições, já que não há estudo que justifique a utilização de quantidades acima das recomendações do consumo de gorduras totais e saturadas para a população, para tratamento de perda de peso, gordura abdominal e do perfil lipídico.

O uso de suplementos a base do óleo de coco deve ser desestimulado, pois não há estudos em humanos suficientes para afirmar qualquer benefício. Trata-se de mais um modismo alimentar, na tentativa de encontrar um alimento milagroso para resolver uma questão tão mais complexa.

Leia o texto completo no site da ABESO: http://www.abeso.org.br/pdf/revista56/oleo_coco.pdf





MOMENTO DE REFLEXÃO


Certa vez, numa floresta, a bicharada se reuniu para eleger o seu chefe. O leão é, por natureza, o rei dos animais. Mas havia três leões. Qual deles seria eleito o rei?

Os leões comentaram entre si e disseram: “É verdade. Uma floresta não pode ter três reis. Precisamos decidir qual de nós será o rei”.

Mas como fazer isso? Essa era a grande questão. Lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos.

A bicharada se reuniu e decidiram: A solução está na montanha difícil. Os três deverão escalar a montanha. Aquele que atingir o pico primeiro, será o nosso rei. A montanha era a mais alta entre todas naquela floresta. O desafio foi aceito.

No dia combinado, milhares de animais cercaram a montanha para assistir à grande escalada.

O primeiro tentou, não conseguiu. O segundo tentou, não conseguiu. O terceiro tentou, não conseguiu.

Os animais estavam curiosos e impacientes. Afinal, qual dos três leões será o nosso rei, já que os três foram derrotados?






Foi nessa hora que uma águia idosa e de grande sabedoria, pediu a palavra e disse: “Eu sei quem deve ser o rei. Eu voava sobre eles e escutei o que disseram para a montanha, ao serem derrotados por ela.

O primeiro disse: ‘Montanha, você me venceu’. O segundo falou: ‘Montanha, você me venceu’. O terceiro reagiu diferente. Ele disse: ‘Montanha, você me venceu, por enquanto’.

A diferença”, continuou a águia. “É que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota. E quem pensa assim é maior que seu problema. É rei de si mesmo, portanto está preparado para ser o rei dos outros”.

Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão, e ele foi coroado rei da floresta.

As montanhas difíceis sempre estarão em nosso caminho e sempre nos parecerão intransponíveis. Uma atitude positiva diante das dificuldades é que faz a diferença. Um problema só vencerá você, se você deixar. Com Deus, nós somos maiores que todas as montanhas.

“Em tudo isso somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou” (Rm 8,37).





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