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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 29/07/2013

Segunda-feira, 29 de julho de 2013

" É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos pais "


EVANGELHO DE HOJE
Jo 11,19-27
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

E muitas pessoas tinham vindo visitar Marta e Maria para as consolarem por causa da morte do irmão. Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus:
- Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele.
- O seu irmão vai ressuscitar! - disse Jesus.
Marta respondeu:
- Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia!
Então Jesus afirmou:
- Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?
- Sim, senhor! - disse ela. - Eu creio que o senhor é o Messias, o Filho de Deus, que devia vir ao mundo.

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.



MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
No Evangelho de Lc 10,38-42 (Jesus visita Marta e Maria) narrava a inquietação de uma irmã (MARTA) contrapondo-se com a contemplação amorosa da outra (MARIA). É fato que apenas Lucas e João narram passagens em que essa duas mulheres cruzam a vida de Jesus, mas é sabido também que nos poucos momentos que Jesus buscou o descanso, era na casa delas e de seu amigo Lázaro que Jesus encontrava um abrigo seguro.
Reparem, é outro momento e outra situação.
Naquela narrada em  Lc 10,38-42, vemos uma Marta atribulada com os afazeres e Maria prostrando-se aos pés do Senhor. Muita gente para nessa reflexão, mas convido a reparar o que aconteceu no evangelho de hoje: Dessa vez foi Marta que buscou ao Senhor enquanto Maria ficou a parte. “(…) Quando Marta soube que Jesus estava chegando, foi encontrar-se com ele. Porém Maria ficou sentada em casa“.
Um dia pode ser totalmente diferente do outro… Lembremo-nos: outro momento, outra situação.
Quantas pessoas de fé e testemunho de vida certo dia foram surpreendidas pela apatia da sensação de impotência em virtude de um fato, uma situação, uma tragédia? Quantas tempestades surgiram “do nada” sucumbindo até mesmo aqueles que já se consideravam maduros na fé? Maria, aquela que um dia se pôs aos pés do Senhor em contemplação, vivia talvez um dia sem esperança.
Saibam que esse deve ser um dos motivos que levam muitas pessoas de fé a abandonar tudo que um dia acreditaram, construiram e pregaram a viver uma vida ermitã pelo mundo. Na dor esquecemos os processos naturais da vida e as leis que regem a natureza.
Lázaro, mais adiante é ressuscitado por Jesus, mas inevitavelmente um dia morreria. Assim como hoje sou curado por Deus, um dia, retornando aos velhos hábitos ou com o avançar dos dias e dos anos, fatalmente voltariam os problemas respeitando assim a fisiologia natural do nosso envelhecimento. Lembre-se que Jesus sempre nos faz voltar melhor após encontrá-lo.
O que Marta encontrou em meio à dor da perda do seu irmão? A PAZ!
Enquanto Maria demonstrava o abatimento natural daquele que perdeu uma batalha, Marta, a que não parava, dessa vez fez a escolha certa e também não lhe foi retirada “(…) Se o senhor estivesse aqui, o meu irmão não teria morrido! Mas eu sei que, mesmo assim, Deus lhe dará tudo o que o senhor pedir a ele”.
Portanto se o momento de agora é diferente do seguinte é importante entender que existem altos e baixos que deverão ser encarados com naturalidade e perseverança na fé. Dificilmente ficaremos o tempo inteiro no monte (contemplativo, na graça, flutuando) e também o tempo inteiro na planície (aridez, tibieza, secura), se conseguimos ver isso passaremos a entender que os tropeços são inerentes ao ato de caminhar, mas cada um é livre pra escolher por onde e que terreno deseja aprender a fazê-lo.
Um dia após o outro, mas em todos, independentemente se ensolarado ou chuvoso, rendamos graças a Deus e Nele busquemos forças e um espírito perseverante. Davi entendeu profundamente esse pensamento.
“(…) É em vós, Senhor, que procuro meu refúgio; que minha esperança não seja para sempre confundida. Por vossa justiça, livrai-me, libertai-me; inclinai para mim vossos ouvidos e salvai-me. Sede-me uma rocha protetora, uma cidadela forte para me abrigar: e vós me salvareis, porque sois meu rochedo e minha fortaleza. Meu Deus, livrai-me da mãos do iníquo, das garras do inimigo e do opressor, porque vós sois, ó meu Deus, minha esperança. Senhor, desde a juventude vós sois minha confiança. Em vós eu me apoiei desde que nasci, desde o seio materno sois meu protetor; em vós eu sempre esperei. Tornei-me para a turba um objeto de admiração, mas vós tendes sido meu poderoso apoio. Minha boca andava cheia de vossos louvores, cantando continuamente vossa glória. Na minha velhice não me rejeiteis, ao declinar de minhas forças não me abandoneis”. (Salmo 70, 1-9)
Santa Marta, ensina-nos a ver vida, a esperança e a chance e esquecer a morte, o desânimo e o fim.
Um imenso abraço fraterno.


MOTIVAÇÃO NO TRABALHO
Max Gehringer responde

Palavra da semana: RESPONDER
O verbo veio do latim spondere, “prometer”. O sentido original está presente em “responsável” – que não é quem responde direitinho, é quem cumpre o que promete. É por isso que se diz “pense bem antes de responder”. Toda resposta, mesmo as mais triviais, sempre traz alguma promessa embutida.

Minha empresa concedeu férias forçadas de dez dias a um grupo de funcionários e descontou do pagamento mensal todos os dez dias, incluindo o Natal e o Ano-Novo. Isso tem amparo legal? – Mário

Infelizmente, tem. A lei concede à empresa o direito de decidir o período em que cada empregado sairá de férias. Em boas empresas, o funcionário e o chefe discutem esse período e chegam a um acordo. Em ótimas empresas, o empregado é quem decide e só comunica. Mas empresas “espertas” (as aspas são propositais) aproveitam o que a lei determina: as férias são contadas em dias corridos. Assim, essas empresas podem conceder – ou forçar – dez dias de férias que englobam o Natal, o Ano-Novo, as respectivas vésperas e mais dois sábados e dois domingos, anteriores e posteriores. A esperteza está no fato de que, dos dez dias que vai ficar “de férias”, o empregado não trabalharia normalmente em quatro deles, ou seis, ou até oito. Essa decisão é tomada exclusivamente com base no ganho financeiro que a empresa terá. Mas ela ignora o efeito – por vezes devastador – que isso vai causar no moral da tropa. No fim, a empresa economiza alguns tostões que depois serão gastos em campanhas internas para melhorar o ambiente de trabalho.

Estou com 27 anos e trabalhei em várias empresas, algumas de grande porte. Em todas elas, ou fui dispensado, ou pedi a conta por não me dar bem com os colegas. Nas três vezes em que fui dispensado, o motivo alegado foi falta de perfil. Como posso resolver essa situação e parar de ficar pulando de galho em galho? – Herbert

Falta de perfil é o motivo mais alegado por empregadores que não querem ficar dando explicações detalhadas para uma demissão. Existem empresas que alegam falta de perfil para não dizer que o empregado é improdutivo, ou não é esforçado. Mas isso pode acontecer uma vez ou duas, não três. Quase sempre, a falta de perfil está na dificuldade de relacionamento com os colegas. Muito provavelmente, Herbert, ou esse é seu caso ou você deu o enorme azar de só ter trabalhado em empresas ruins. Como essa é uma hipótese pouco provável, a lógica sugere que o problema está em seu temperamento e em suas atitudes para com os colegas e chefes. Ou seja, não vai adiantar você continuar mudando se você não mudar.

Tenho 27 anos. Estou morando e trabalhando nos Estados Unidos há cinco anos. Tenho muita vontade de voltar para o Brasil, mas as pessoas com as quais converso me recomendam ficar por aqui. É isso mesmo? O mercado de trabalho no Brasil está tão mau assim? – Gregor

Na verdade, está melhor do que estava quando você partiu, em 2002 ou 2003. Acontece que muitos brasileiros têm o sonho de trabalhar nos Estados Unidos, e não entendem por que alguém nem sequer pensaria em fazer o caminho inverso. De qualquer forma, sugiro que você só volte depois de ter conseguido um emprego no Brasil. Aproveite que está empregado e faça contatos com empresas e head hunters para avaliar suas reais possibilidades. Sua experiência certamente será valiosa, mas você topará com concorrentes fortes e bem preparados. E, eventualmente, dispostos a ganhar menos do que mereceriam.




MOMENTO DE REFLEXÃO

Certa vez, um líder de uma Comunidade entrou em um ônibus urbano. O ônibus não tinha cobrador. Quem recebia as passagens era o motorista.

Quando ele estava já sentado, foi conferir o troco e viu que havia um Real a mais. Veio a tentação de ficar com aquele dinheiro. Mas, após uma pequena oração, decidiu: Vou devolver. Quando o ônibus parou no ponto seguinte, ele foi lá na frente e devolveu ao motorista a moeda de um Real.

O motorista a pegou e lhe disse, sorrindo: “Foi de propósito que dei para o sr. este dinheiro a mais. Eu estou pensando em voltar a participar da Comunidade e, como o sr. é um dos líderes lá, eu resolvi fazer este teste para ver como que é a sua consciência. Mas valeu. Muito obrigado. Pode me aguardar no próximo domingo”.

Depois que o líder desceu do ônibus, rezou emocionado: “Ó Senhor, por pouco eu não vendi o seu Filho por um Real!”

“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal perde seu sabor, com que se salgará?” (Mt 5,13).

“Aos anciãos entre vós, exorto eu, ancião como eles: ...Sede modelos do rebanho” (1Pd 5,1-3).

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