Sábado, 06 de julho de 2013
Santa Maria Goretti
“Para os otimistas todas as portas tem
maçanetas e dobradiças, para os pessimistas, todas as portas tem trincos e
fechaduras.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,14-17
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 14os discípulos de João
aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Por que razão nós e os fariseus
praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?" 15Disse-lhes Jesus:
"Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está
com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles
jejuarão.
16Ninguém põe remendo de pano novo em
roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda.
17Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o
vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e
assim os dois se conservam".
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Um parêntese inicial: Antes de
tudo, e importante reparar que os evangelhos desses primeiros dias convidam a
refletir sobre o Jejum…
O Jejum é uma das práticas mais
antigas de nossa igreja. Ele esta inserido entre os mandamentos da igreja haja
vista sua importância na construção de um cristão e é engano acreditar que essa
prática é exclusiva dos cristãos, pois muitas outras organizações religiosas a
fazem como método de centrar seu pensamento e seu proceder.
De certa forma podemos dizer que
o Jejum além de um belo exercício para a alma, como já dissemos ontem, é também
uma forma de lembrar a presença do “noivo”. Jejuamos, pois Ele assim pediu,
mas, além disso, era seu desejo que nos mantivéssemos fortes e perseverantes na
fé.
Retorno então a reflexão de
ontem: Abster-se de algo só terá o devido efeito se vier acompanhado de alguma
coisa que preencha esse espaço. Quem jejua, busca algo maior que suas próprias
forças, sendo assim, a abstinência devem ser acompanhadas de um incremento na
oração. Abdicar, deixa entender que estamos aptos e dispostos a também ceder e
por fim é um sinal claro da presença do amor.
“(…) ‘ORAI SEM CESSAR’ (1 Ts
5,17), ‘sempre e por tudo dando graças a Deus Pai, em nome de nosso Senhor,
Jesus Cristo’ (Ef 5,20), ‘com orações e súplicas de toda sorte, orai em todo
tempo, no Espírito e, para isso, VIGIAI COM TODA PERSEVERANÇA e súplica por
todos os santos’ (Ef 6,18). ‘Não nos foi prescrito que trabalhemos, vigiemos e
jejuemos constantemente, enquanto, para nós, é lei rezar sem cessar‘. ESSE
ARDOR INCANSÁVEL SÓ PODE PROVIR DO AMOR. Contra nossa pesada lentidão e
preguiça, O combate da oração é o do amor humilde, confiante e perseverante.
ESSE AMOR ABRE NOSSOS CORAÇÕES PARA TRÊS EVIDÊNCIAS DE FÉ, LUMINOSAS E
VIVIFICANTES”. (§ 2742 Catecismo da Igreja Católica)
O tempo é propicio, o momento
favorece, por que não experimentar?
Em nossa vida, temos momentos de
plena satisfação e outros que possivelmente gostaríamos de esquecer. Atos bons,
por vezes, não nos marcam como as decisões equivocadas. Gostaríamos de não “ter
dito aquilo”, “feito isso”… Por muitas vezes notamos que foi motivado por um
instante de raiva, uma noite mal dormida, um acontecimento antes do fato.
Muitos assaltantes e pessoas que transgrediram a lei ao serem presos relatavam
esse fato: “um instante de bobeira”.
Pode até parecer a perca de um
dia, mas abster de algo de vontade própria, é na verdade a busca de si próprio
dentro de nós mesmos. Jesus assim o fez quando foi ao deserto. De fato
cronologicamente não sabemos afirmar se foram 40 dias. Podem ter sido bem menos
ou até bem mais que isso!
Os mestres da lei realizavam o
jejum por qualquer coisa. Era “fashion” ficar com as feições transfiguradas e
com ar sofredor para cativar “tapinhas nas costas”. Quantas pessoas ainda se
comportam assim? Esse tipo de “jejum” não leva a nada.
“(…) Como já nos profetas, o
apelo de Jesus à conversão e penitência NÃO VISA EM PRIMEIRO LUGAR ÀS OBRAS
EXTERIORES, ‘o saco e a cinza’, os jejuns e as mortificações, mas à conversão
do coração, à penitência interior. SEM ELA, AS OBRAS DE PENITÊNCIA CONTINUAM
ESTÉREIS E ENGANADORAS: a conversão interior, ao contrário, impele a expressar
essa atitude por sinais visíveis, gestos e obras de penitência”. (§ 1430
Catecismo da Igreja Católica)
Mas são quarenta dias Jejuando?
Não! Procure na internet, consulte pessoas na sua comunidade, os padres… Eles
poderão te indicar uma forma muito sadia de passar pela quaresma.
E no fim, o que procurarei? O que
encontrarei? Que destino ou motivo deve nortear o meu jejum? Vamos ler a
primeira leitura:
“(…) Acaso é esse jejum que
aprecio, o dia em que uma pessoa se mortifica? Trata-se talvez de curvar a
cabeça como junco, e de deitar-se em saco e sobre cinza? Acaso chamas a isso
jejum, dia grato ao Senhor? Acaso o jejum que prefiro não é outro: – QUEBRAR AS
CADEIAS INJUSTAS, DESLIGAR AS AMARRAS DO JUGO, TORNAR LIVRES OS QUE ESTÃO
DETIDOS, ENFIM, ROMPER TODO TIPO DE SUJEIÇÃO? Não é repartir o pão com o
faminto, acolher em casa os pobres e peregrinos? Quando encontrares um nu,
cobre-o, e não desprezes a tua carne”. (Isaias 58, 5-7)
Jejum é o desapego que faz vencer
o mal que insiste em nos fazer medíocres a graça de Deus.
Um imenso abraço fraterno!
CASA, LAR E FAMÍLIA
Sabão de Milho
6 litros de água
1/2 Kg de soda cáustica
2 Kg de banha ou sebo
1/2 Kg de farinha de milho
Misturar em uma bacia 3 litros de água
fervida com a soda cáustica. Acrescentar a banha ou sebo. Desmanchar a farinha
de milho nos outros 3 litros de água fria.
Adicionar à mistura anterior e mexer bastante,
durante 15 minutos. Despejar a massa numa caixa forrada com plástico. Deixar
descansar 3 dias antes de usar. –
(Fonte:
CENTRO ECOLÓGICO. Ecologia no Dia a Dia. Março de 2000, p.4-7-Caixa Postal 21 –
CEP 95.240-000 Ipê – RS fone/fax (54) 504-5573 centro.ecologico@nol.com.br)
MOMENTO DE REFLEXÃO
Havia, certa vez,
uma rosa muito bonita. Todos a observavam e admiravam.
Um dia, ela
percebeu que ao seu lado havia um sapo. Indignada, mandou o sapo ir embora.
Dias depois, o sapo
voltou e viu que a rosa estava feia, sem as pétalas. Perguntou a ela o que
aconteceu. Ela respondeu: Desde que você foi embora, as formigas me comeram,
dia a dia, e me deixaram deste jeito. E agora nunca mais voltarei ao que eu
era.
O sapo disse:
“Quando eu estava aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de você. Por
isso que você era tão bonita”.
E existe o
ecossistema, isto é, os vários seres criados por Deus estão interligados, e um
depende do outro. Assim como a rosa depende do sapo, nós dependemos do oxigênio
produzido pelas plantas.
Cimento é para
construir casa, não para cimentar o terreiro da nossa casa, acabando com o
verde em volta. Se cimentarmos o terreiro, nós mesmos é que vamos pagar,
perdendo as pétalas.
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