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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 28/07/2013





Domingo, 28 de julho de 2013

"A bondade é o único investimento que nunca vai à falência."



EVANGELHO DE HOJE
13,44-46


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!


- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.


Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Aprendemos na escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente as que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da gravitação universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de menor massa, sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do nosso planeta, nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos atraídos por algo bem maior que nós todos.
“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (João 12, 32)
É importante diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”, que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro caracteriza isso.
“(…) O homem não é fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
Preciso aprender a reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua infinita “massa” me atrai. Vemos pessoas céticas, agnósticas, com formações puramente científicas, passarem a vida a procurar a não existência dessa força que nos atrai. Pessoas renomadas, conceituadas, estudadas sendo atraídas sem saber, atraídas pelo mistério da fé que temos e que passam a vida semeando o joio sem saber, que também, o Senhor os fez grão de trigo.
Charles Darwin um dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”; Isaac Newton refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito, onipotente, onisciente”.
Onde eu entro nesse contexto?
Muito maior que nós mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que cabe dentro de um menor. Como entender um Deus tão grande que habita num ser tão pequeno como nós. São João evangelista, creio eu, deve ter pensado por longos anos para no fim explicar que Deus é Amor (I João 4, 8). E quando nos permitimos a nos descobrir, segundo Paulo, revelamos a imensidão de um Deus tão grande (II Coríntios 3 18); passamos a refletir algo que atrai as pessoas, não pelo que sou, mas por aquilo que acredito que habita em nós. Sem querer descubro que o reino de Deus habita em mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará como o sol no Reino do seu Pai”.
“(…) O amor permite sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade, afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de Paris-2008)
A ciência moderna ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não respondeu sobre a “força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria Quanta, Max Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.”
O Senhor saiu novamente e semeou sementes boas de trigo.
Um imenso abraço fraterno.




VÍDEO DA SEMANA


Nós Somos Paz

Alguns minutos nesse domingo para lembrarmos que nós somos luz, nós somos amor e nós somos paz!






MOMENTO DE REFLEXÃO

Num mosteiro vivia um monge perfeito. Observava o silêncio, jejuava, era pontual em tudo. Todos diziam que, ao morrer, ele iria para o céu, com sapato e tudo. Um dia, já velhinho, ele achou que era chegado o momento de partir e foi escalando a alta montanha, até chegar às portas do céu. Bateu, bateu e nada. A porta não se abriu. Ficou decepcionado. Resolveu voltar ao mosteiro e fez mais um ano de jejum, oração, silêncio... No final do ano, estava tão fraco de jejuar que quase não conseguiu subir aquela ladeira até as portas do céu. Bateu, bateu e nada.
Nosso monge ficou muito triste. “Eu fiz tudo para me salvar”, dizia. “O que será que falta ainda?” Pensou, pensou e, de repente, lembrou-se de que o último monge que havia chegado ao mosteiro falara que hoje quem não prega o Evangelho, não pode mais se salvar. Imediatamente, voltou para a terra e pegou o primeiro navio que partia para a África. No primeiro porto, já desceu e começou a pregar. Mas era um país muçulmano e mandaram-no de volta para o navio. Ele não desanimou e acabou encontrando um povo mais acolhedor para quem começou a pregar. Trabalhava e falava com tanto entusiasmo que, ao final de um ano, quase todos haviam aderido ao Cristianismo.
Voltou ao paraíso e, com todo o ardor missionário, bateu na porta. Voltou a bater e nada. Aquela porta parecia mesmo emperrada. “Mas fiz tudo certo e preguei o Evangelho. O que falta para me salvar?” Sentou, pensou, pensou e lembrou que um dia, lá nas missões, alguém lhe falara que havia mais uma coisa nova na Igreja: “Quem não trabalha para os pobres, não se salva mais”. Ele voltou para a terra e inscreveu-se como voluntário num grande hospital. Foi cuidar daqueles que estão nas enfermarias, os mais pobres, dos pobrezinhos que ficam ali jogados. Dia e noite, esteve aí, acudindo a um, falando com o outro, consolando um terceiro.
Passado mais um ano, resolveu voltar a subir aquela ladeira. Estava tão cansado que quase não conseguiu chegar. Mas havia feito a última coisa que lhe faltava para se salvar. Bateu, bateu e nada. Reuniu todas as forças. Bateu, bateu e nada.
Só uma coisa faltava
Sentou numa pedra, muito triste. Pensou, pensou e não conseguia encontrar resposta. “Eu fiz tudo para me salvar. Acho que até fiz mais do era preciso. Eu tinha que me salvar!”. De repente olhou para o lado e viu uma criança brincando. A criança olhou para ele, sorriu e perguntou: “Quer brincar comigo?”. Então ele esqueceu tudo, inclusive a sua salvação eterna e foi brincar com ela. Logo a seguir, escutou um barulho. Olhou para o lado e viu que a porta estava se abrindo. Pela primeira vez, estava fazendo algo gratuitamente, por amor, sem pensar na recompensa, sem pensar na sua salvação eterna. E a porta abriu-se.
"Eu não quero amontoar méritos para o céu. Quero trabalhar somente pelo vosso amor; quero ser vossa alegria e consolar o vosso Sagrado Coração”. (Teresa de Lisieux).


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