Sexta-feira,
19 de julho de 2013
"A
diferença entre um homem de sucesso e outro orientado para o fracasso é que um
está aprendendo a errar, enquanto o outro está procurando aprender com os seus
próprios erros." (Confúcio)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 12,38-42
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
Então alguns
mestres da Lei e alguns fariseus disseram a Jesus:
- Mestre,
queremos ver o senhor fazer um milagre.
Jesus
respondeu:
- Como as
pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre,
mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim
como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim
também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No
Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se
arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo
que o que está aqui é mais importante do que Jonas. No Dia do Juízo a Rainha de
Sabá vai se levantar e acusar vocês, pois ela veio de muito longe para ouvir os
sábios ensinamentos de Salomão. E eu afirmo que o que está aqui é mais
importante do que Salomão.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre
Soledade
Bom
dia!
Imagino
o quanto Jesus era questionado ou indagado pelos mestres e doutores da lei. Sua
sabedoria deixava bem clara o quanto era superior a de Salomão. Os fariseus
sabiam disso e talvez como um dia a sabedoria de Salomão foi traída por seu
humano, testavam Jesus para ver até onde podia ir sem tropeçar em suas
palavras.
Quantas
vezes nossas palavras não acompanharam nossos atos e nem foi preciso sermos
questionados para o tropeço. Acho profundamente interessante nossa humanidade:
recebemos o perdão no ato penitencial, mas nossos pensamentos e nossa boca já
nos traem antes da benção final da missa. Se isso é verdade também na sua vida,
seria verdade então que não temos mais solução? Será que Deus estaria investido
em vão numa criatura que não consegue ficar uma hora completa sem pecar?
NÃO!
É verdade que somos frágeis, mas é intrigante a determinação de Deus em nos
oportunizar uma nova chance de remissão. E estranhamente uma criatura tão
propensa ao erro, ao buscar a verdade através da fé, mesmo do tamanho de um
grão de mostarda, conseguiria mover montanhas.
“(…)
Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e
fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai”. (João 14, 12)
Paulo
um dia mencionou que conseguia encontrar muita força na fraqueza e que
precisamos diferenciar bem o fato que essa fragilidade era NO RECONHECER a sua
(nossa) própria impotência em meio às dificuldades e não uma fragilidade sinônimo
de pecado.
A
comparação feita com Nínive é muito providencial, pois ela era a cidade capital
do império assírio. Como pôde então um povo pagão e descrente mudar, mesmo por
medo e por um instante, se render a imensidão de Deus e pessoas ditas “doutoras”
da lei não conseguir ver que a frente dos seus olhos estava à própria razão de
se sonhar descrita no livro de Isaias?
Jesus
não desejava fazer milagres para se auto-promover, na verdade fica bem claro
que Ele desejava a descoberta individual, prova é que todos aqueles que o
descobriam como o Filho de Deus, solicitava silêncio e pouco alarde. Elias um
dia entendeu que o reino de Deus viria numa brisa suave e não no vendaval
“(…)
O Senhor desse-lhe: Sai e conserva-te em cima do monte na presença do Senhor:
ele vai passar. Nesse momento passou diante do Senhor um vento impetuoso e
violento, que fendia as montanhas e quebrava os rochedos; mas o Senhor não
estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu; mas o Senhor não estava
no tremor de terra. Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo; mas o Senhor
não estava no fogo. Depois do fogo ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira”.
(I Reis 19, 11-12)
No
começo da caminhada (coisa de jovem) me perguntava por que tanta gente na
igreja fala errado ou com certa dificuldade em se expressar ou na quantidade de
gente que serve a Deus e suas vidas fora da igreja não são nenhum modelo de
perfeição… Aos poucos a gente vai entendendo que os sábios querem sempre
entender aquilo que os simples já sabem.
Os
simples, como Nínive, se cobrem de cinzas. Reconhecem suas limitações, sabem
seus erros, buscam a reparação através do trabalho e da caridade. Desses irmãos
nossas comunidades estão repleta e muitos tijolos de nossas igrejas foram
colocados pelo suor deles. Muitos a idade os tornou ranzinzas, rabugentos e até
mesmos chatos.
São
como os bancos velhos da igreja que o tempo já os faz ranger por qualquer
coisa. Pela idade são colocados no fundo da igreja, pois novos naturalmente
tomaram os seus lugares à frente, mas algo o novo ainda não conseguiu superar o
antigo: bancos velhos são os primeiros que entram em igrejas novas.
Ano
após ano recebem pregos e tábuas novas e estão novamente prontos para um novo
ano litúrgico. Bancos novos ainda precisam secar sua madeira e parar de
empenar. Ainda receberão muitas plainadas e marteladas da vida. Bancos novos
veem os milagres de perto, mas são os bancos velhos que conhecem a história do
milagre. O banco velho viu o batizado daquele que anos após viria a ser curado.
A
todos bancos velhos e velhas que já não se prendem nos milagres para crer,
minha singela homenagem e admiração. Deus os abençoe enquanto eu ainda levo
minhas marteladas.
Escrevi
esse texto ano passado, mas ainda é muito válido.
Um
imenso abraço fraterno.
DICAS
DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde
enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas
"dicas". Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para
mais informações consulte o seu médico.
Por que
algumas pessoas roem as unhas?
Unha
tem gosto bom? Não! Ninguém come unha para matar a fome, mas mesmo assim, às
vezes nem a pele ao redor escapa. O estrago é tão grande que algumas pessoas
ficam com vergonha e chegam a esconder as mãos. Se é tão ruim assim, porque
muita gente roe as unhas? Porque é um hábito que geralmente está relacionado a
tensão, estresse, ansiedade ou medo. Roer as unhas passa a ser uma “válvula de
escape” e se torna um hábito muito difícil de largar.
E
o problema não é só estético. Quando levamos as unhas e os dedos à boca com
frequência, provocamos micro lesões que sangram e diminuem as defesas naturais
da pele. Isto favorece o aparecimento de algumas infecções nos dedos por
agentes como fungos ou bactérias. Ao levar os dedos à boca com frequência,
estes microorganismos podem também infectar a mucosa oral. Nada saudável, não é
mesmo?
Como
fazer para largar este hábito?
O
primeiro passo é QUERER parar. Isso mesmo. Se a pessoa não quiser parar, de
verdade, nada dá certo. O segundo passo é procurar entender quais sãos os
motivos que levam a roer unhas. Muitas vezes é necessária a ajuda de um
profissional para trabalhar os excessos de ansiedade. Se você não pode mudar a
causa do estresse, mude a válvula de escape. Por exemplo, atividade física! O
terceiro passo é passar um esmalte com produtos amargos! Funciona bastante para
“lembrar” que devemos tirar o dedo e as unhas da boca!
Não
descarregue as tensões do dia a dia nas suas próprias mãos! Cuide-se e saúde!
Dra. Ana
Escobar
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, houve uma enchente numa cidade, e uma casa, construída numa baixada,
começou a ser inundada. Nela havia apenas um homem.
Este
senhor começou a rezar para a chuva parar. Mas a chuva não parava. E ele rezava
pedindo a Deus que parasse a chuva. Entretanto, a água foi subindo... até
chegar à sua cintura.
Apareceu
uma canoa. O canoeiro gritou: “Ei! Entre aqui!” Ele disse: “Não! Estou rezando
e o Senhor vai me ajudar”. E a água subindo.
Logo
ele teve de subir no guarda-roupa. Apareceu um barco a motor. Chamaram-no, mas
ele deu a mesma resposta.
Minutos
depois, o homem teve de subir em cima do telhado. E a chuva não parava, nem ele
parava de pedir para Deus parar a chuva.
Com
a água já nos joelhos, apareceu um helicóptero. Desceram uma cadeirinha até ele
numa corda. Mas ele deu sinal que não ia, porque estava rezando para a chuva
parar.
Aconteceu
que a chuva aumentou, o homem foi levado pela correnteza, não sabia nadar e
morreu afogado.
Logo
que chegou ao Céu, já foi brigando com o primeiro que encontrou, que foi S.
Pedro: “Deus não atendeu à minha oração!” disse ele. S. Pedro respondeu: “Como
não atendeu, filho, se Deus lhe mandou a canoa, o barco a motor e até o
helicóptero?”
“Pedi
e vos será dado. Procurai e achareis. Batei e a porta vos será aberta. Pois
todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será
aberta” (Mt 7,7-12). Mas Deus nos atende, não diretamente, e sim através das
pessoas e dos recursos que ele deixou na terra, como essa canoa, esse barco a
motor e esse helicóptero.

Maria
Santíssima sabia rezar. Ela pedia a graça de fazer a vontade de Deus, não de
Deus fazer a vontade dela: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim
conforme a tua palavra” (Lc 1,38). Em outras palavras: Sou a tua escrava. Pode
fazer de mim o que o Senhor quiser e quando quiser.
“Ensina
teu povo a rezar, Maria Mãe de Jesus”.
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