Terça-feira, 02 de julho de 2013
“Só vale a pena lutar por aquilo que
vale a pena possuir.”
EVANGELHO DE HOJE
Mt 8,23-27
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus
Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca,
e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no
mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém,
dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o
acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus
respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então,
levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os
homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o
mar lhe obedecem?”
Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.
MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom dia!
Qual é o limite que suportam
nossas forças? Sabemos até onde podemos chegar ou suportar antes de “entregar
os pontos”?
A tolerância que temos para
suportar as pressões pode sim variar de pessoa para pessoa e conforme o que
estamos passando sendo assim, a fé também pode ser umas das possíveis vítimas.
Ela (a fé) pode sofrer abalos momentâneos ou duradouros quando somos submetidos
diretamente ao sofrimento em especial, nas situações de sofrimento ou penúria
imposta pelas moléstias (doenças) ou pela morte.
Quantas pessoas que ao passar por
momentos de profundo e intenso estresse sucumbiram à descrença? Quantas que
desistiram ao ver seu mundo virar ao avesso?
Moisés certa vez, cansado da
incredulidade e “pedição” do povo, desconta toda sua raiva e decepção num
rochedo que “se nega” a dar água da primeira vez que é solicitado e que precisa
ser novamente atingido para que se contentasse o povo descrente. Deus concedeu
muito a Moisés, mas naquele momento o humano “escapou” do divino e a raiva
tomou conta. Somos assim também.
“(…) Em seguida, tendo Moisés e
Aarão convocado a assembléia diante do rochedo, disse-lhes Moisés: ‘Ouvi,
rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste rochedo? Moisés levantou a mão e
feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram em abundância, de
sorte que beberam, o povo e os animais. Em seguida, disse o Senhor a Moisés e
Aarão: “Porque faltastes à confiança em mim para fazer brilhar a minha
santidade aos olhos dos israelitas, não introduzireis esta assembléia na terra
que lhe destino’“. (Números 20, 10-12)
Como enxergamos as fatalidades?
Como vemos a morte? Em ambas as perguntas a resposta deveria vir precedida da
palavra DEPENDE.
Sim! A resposta é proporcional a
importância que damos a pergunta. Como assim? A fatalidade geralmente acontece
na casa dos outros, mas quando ocorre no nosso quintal é catástrofe!
Anos e anos de RCC (Renovação
Carismática Católica) me ensinaram e fizeram refletir algo que carrego no meu
exercício como ministro: Quem nos procura volta pra casa com algo melhor? Será
que estamos ensinando o que Jesus nos pediu?
O próprio documento de Aparecida
nos sugere um ensino querigmático, ou seja, com foco no anúncio da Boa Nova,
mas por que muitos grupos, pastorais, homilias e pregações dão tanta
importância ao povo “pidão” que insiste em ver a água brotar da terra ao invés
de educar? Temos em nosso conviver um povo que tem medo de enfrentar as
tempestades e já no primeiro vento acorda Jesus. O foco do QUERIGMA é ensinar que
antes de gritar é ACREDITAR QUE JESUS ESTA NO BARCO!
Não quero aqui diminuir a dor de
quem sofre fisicamente com uma doença ou uma perda, mas dar a ela um sentido
que gere o conforto. Deus esta no Barco! Creia!
Lembrei de outra passagem em que
o apóstolo dos gentios, Paulo, ia em direção a Roma para ser julgado. A vontade
de ser levado a Roma o fez enfrentar uma tremenda tempestade que sacudia o
barco e tudo levava a crer que o viraria e levaria todos os ocupantes a morte.
Lançaram ao mar todo material que podia ser desprezado e ao final restando
apenas a tripulação veio a idéia de pularem no mar. Paulo então diz:
“(…) Desde muito tempo ninguém
havia comido nada. Paulo levantou-se no meio deles e disse: Amigos, deveras
devíeis ter-me atendido e não ter saído de Creta, e assim evitar esse perigo e
essas perdas. Agora, porém, vos admoesto a QUE TENHAIS CORAGEM, POIS NÃO
PERECERÁ NENHUM DE VÓS, MAS SOMENTE O NAVIO. Esta noite apareceu-me um anjo de
Deus, a quem pertenço e a quem sirvo, o qual me disse Não temas, Paulo. É
necessário que compareças diante de César. Deus deu-te todos os que navegam
contigo. POR ISSO, AMIGOS, CORAGEM! EU CONFIO EM DEUS QUE HÁ DE ACONTECER COMO
ME FOI DITO. VAMOS DAR A UMA ILHA“. (Atos 27, 21-26)
Não abandonemos o barco, haverá
sempre uma ilha.
Pessoas que passaram por grandes
tormentas na vida testemunham que em um dado momento, quando viam a esperança a
certa distancia, perceberam a mudança no sentido do vento. No olho do furação
que viviam, Deus concedia pela fé uma ilha de tranqüilidade a aqueles que não
desistiam. Derrotas, percas, tormentas, [...] também nos ensinam, mesmo que
duramente, no entanto é preciso crer que venceremos.
Por fim, saiba que ACREDITAR, no
dicionário, vem antes de gritar, portanto, não pule do barco!
Um imenso abraço fraterno!
VIDA SAUDÁVEL
Lugares sem sol atraem fungos, ácaros e alergias
Janelas fechadas, cortinas ou persianas que
não deixam entrar nem uma nesga de sol e um ar que entra pelas narinas levando
aos pulmões algo mais que puro oxigênio. Se você mora ou trabalha num ambiente
com essas características, previna-se: lugares assim- onde apenas dez por cento
do ar circulante é renovado com ar de fora do prédio- são propícios à
proliferação das alergias respiratórias. Locais com refrigeração central são a
habitação ideal para ácaros, fungos, bactérias e outros causadores das alergias
respiratórias.
Quando as salas são acarpetadas, então, o
problema se agrava. "É impossível limpar o carpete, que sempre fica com
resíduos de poeira", lembra o infectologista Edwin Castillo. Mas não pense
que o ar condicionado em si seja uma maldição. É até recomendado para quem pode
ter o equipamento no carro. Especialmente no caso de quem é alérgico a pólen de
flores e fumaça dos caminhões.
Também não representa perigo instalar em casa
aquele aparelho pequeno, de parede, avalia Celso Rodrigues, chefe da Unidade de
Pneumologia do Hospital de Base do Distrito Federal (FHDF). O ar é todo
renovado pelo aparelho. Sai o ar quente do interior e entra novo ar de fora.
Mas há que se ter cuidado com a limpeza do
filtro e da parte externa que reveste o aparelho. É que as fezes de pombos ,
por exemplo, representam perigo à saúde das pessoas. Quando secas elas podem
ser aspiradas para dentro do sistema e ser levadas para o ambiente refrigerado.
As fezes do pombo têm um fungo chamado criptococcus neoformans, que pode
provocar pneumonia e meningite, lembra Edwin Castillo.
O calor do sol é o maior inimigo de fungos,
ácaros e mofo. Por isso, recomenda o alergista Roberto Ronald Cardoso que deixe
entrar em sua casa a luz do sol e o ar puro. Responsável pela Unidade de
Alergia do HBDF, o médico lembra que evitar as causas das alergias
respiratórias é fundamental. Significa manter a casa ou escritório livre da
poeira, do mofo e dos insetos mortos. "O pó da barata morta, por exemplo,
é um grande alergênico", garante o especialista.
Mas, em prédios públicos e de escritórios,
essa estratégia não surte bons resultados, por causa das proporções do
ambiente. E o sistema central de ar condicionado acaba perpetuando as doenças
respiratórias.
Fonte:http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=11499&id_noticia=20
MOMENTO DE REFLEXÃO
Leonardo Da Vinci
foi um grande pintor italiano do Séc. XV. A sua obra prima é o quadro A Última
Ceia. Ele demorou quase um ano para pintar esse quadro tão bonito.
A primeira pessoa
que ele pintou foi o Cristo. Vários meses depois, faltava apenas um Apóstolo:
Judas Iscariotes, o traidor.
Da Vinci saiu pelas
ruas de Roma, à procura de alguém parecido com Judas, para que pudesse copiá-lo
na tela. Encontrou um rapaz e o contratou.
Após o serviço, o
jovem começou a chorar. Da Vinci perguntou-lhe por quê. Ele respondeu: “O
Cristo que está aí na tela sou eu também! O senhor não está me reconhecendo,
porque naquela época eu havia acabado de mudar-me do interior aqui para Roma, e
a minha vida era correta. Mas infelizmente eu caí...”
O rapaz abaixou a
cabeça e continuou chorando. Da Vinci abraçou-o e o convidou a mudar de vida,
voltando ao que era.
O pecado nos
desfigura. Ele é capaz de, em apenas um ano, transformar um bom cristão católico
em um Judas Iscariotes.
Mas Jesus é
maravilhoso. Ele deixou-nos meios para nos levantarmos e readquirirmos a
inocência perdida.
Maria Santíssima
nunca foi desfigurada pelo pecado. E ela é, depois de Jesus, a maior agente de
transfiguração que existe. Que ela nos ajude a nos transfigurarmos e a sermos
agentes de transfiguração.
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