Quinta-feira,
25 de julho de 2013
"A
coragem é a primeira qualidade humana, pois garante todas as outras."
(Aristóteles)
EVANGELHO
DE HOJE
Mt 20,20-28
— O Senhor
esteja convosco.
— Ele está
no meio de nós.
—
PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a
vós, Senhor!
20Naquele
tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e
ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu
queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu
Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
22Jesus,
então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber
o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse:
“De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à
minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles
para os quais ele os preparou”.
24Quando os
outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos.
25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm
poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim.
Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro,
seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
Palavra da
Salvação
Glória a vós
Senhor.
MEDITANDO
O EVANGELHO
Alexandre Soledade
Bom
dia!
Jesus
nos desafia a compreendê-lo. Ele foge do modelo de qualquer tipo de paradigma
egoísta que cativamos.
Ao
reconhecer Jesus, como aquele que os profetas diziam que estava por vir e
reinar, essa mãe se põe a tentar “garantir” um local de destaque para seus
filhos João e Tiago. Mas será mesmo que é importante ter um posto de destaque,
uma posição em evidencia para termos a atenção de Jesus? Será que Deus
seleciona as pessoas ou nos dá as mesmas oportunidades?
Pessoas
se ferem, se agridem e até se matam para se evidenciar entre os outros. São
capazes de tudo para serem vistas, comandar, reinar, mandar… No entanto o homem
de Nazaré revela o que de fato é importante para ser visto por Ele: dar-se como
exemplo. “(…) Pelo contrário, quem quiser ser importante, que sirva os outros,
e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho
do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para
salvar muita gente”. Creio que os apóstolos só foram entender de fato essas
palavras na última ceia, na cena do lava-pés.
Tenho
um conhecido que é há anos chefe. Colegas de trabalho dele dizem que ele não
conseguiria mais trabalhar se não tivesse essa posição de comando. Anos e anos
mandando e comandando lhe deram muita experiência sobre liderança, mas de certa
forma, hoje já o limitam. Já não ouve novas ideias, faz as coisas como as fazia
há 10 anos; não se abre às críticas, sugestões, comentários; parou no tempo…
Semana
passada nossa reflexão nos convidava a renovar e arejar a terra para a semente,
será que eu não preciso de um novo ardor missionário, uma nova motivação e não
um lugar de destaque?
Um
amigo meu, certa vez muito triste, revelou que em sua comunidade existia uma
“dinastia” a frente de sua pastoral. Coordenação que passa de pai para filho,
mãe para filha e quando sai da ordem familiar, são os apadrinhados dele (a) que
novamente sobem ao “poder”. Já notaram como algumas comunidades sofrem com
esses “donos” de pastorais?
“(…)
Vocês não devem também ser chamados de “líderes” porque vocês têm um líder, o
Messias. ENTRE VOCÊS, O MAIS IMPORTANTE É AQUELE QUE SERVE OS OUTROS. Quem se
engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido“. (Mateus 23,
11-12)
Acostumamos
ver essa situação como “comum” no meio dessa triste politicagem que vivemos
(infelizmente). Pessoas como a mãe de João e Tiago que buscam certas regalias e
postos sociais através de associações indevidas a políticos ou pessoas de
índole duvidosa, questionável e corruptível. Isso no mundo deveria ser
intolerável, pois o nosso momentâneo sossego e proteção de hoje pode ser à
custa do sofrimento, dos impostos e do suor de outros.
Depois
não sabemos por que as coisas não dão certo pra nós, pois nos omitimos a ver
que às vezes colaboramos com o sofrimento dos outros sob a justificativa que
“tenho que trabalhar”.
Justificamos
a pirataria; trabalhamos com políticos de má fé; pedimos favores a poderosos;
falsificamos atestados médicos, pedimos voto com a intenção única de ganhar um
favor e não o bem de todos… Fazemos alianças com a maldade e ainda dizemos que
estamos buscando a santidade…
“(…)
O que faz o mal não é a tentação em si, MAS O CEDER À TENTAÇÃO. Na tentação de
Jesus, o que conta realmente não é a materialidade dos lugares e de coisas,
onde e como foi tentado, mas como reagiu a consciência de Jesus”. (Dom Geraldo
Majella)
Se,
no mundo que vivemos, já deveria ser intolerável essa atitude. Imagine no
ambiente cristão. Não se pode admitir que dentro da esfera onde Deus é nosso
único pastor, a liderança de falsos pastores, pessoas egoístas e mal resolvidas
que afastam as pessoas. É verdade também que Deus escolhe as pessoas, até mesmo
os mais difíceis de lidar e conviver. Pedro, Paulo, Moisés, Elias, não eram
pessoas fáceis, no entanto, em defesa a eles aparece a fidelidade ao projeto.
Então, mesmo em meio a erros, sejamos fieis. Deus não permitirá que isso
prevaleça. Uma hora as alianças com a maldade se desfazem… A ovelha descobre o
tempo que perdeu.
Um imenso abraço fraterno!
MUNDO
ANIMAL
As raças brasileiras
de cães
Buldogue
campeiro
Esse
não brinca em serviço, capaz de arrastar porcos pelas orelhas e segurar um boi
de meia tonelada pelo focinho. Mas, tal como seu antecessor buldogue inglês,
ele brinca muito bem na hora de conviver com crianças e famílias — e, ao
contrário daquele, não perdeu a disposição para guarda e auxílio na caça e
rastreamento.
O
buldogue campeiro surgiu nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina no
século 19, e se tornou muito popular. Mas nos anos 1970 quase foi extinto,
devido a cruzamentos feitos de qualquer jeito por inexperiência ou ganância
para vender "buldogues campeiros diferentes". Coube ao gaúcho Ralf
Schein Bender, fã desde criança do buldogue campeiro, a honra e a missão de
literalmente salvar a raça, estabelecendo-se como criador dedicado à própria em
1978. "Os novos buldogues eram mestiços e não conservavam mais aquelas
características marcantes da raça que eu estava justamente buscando. Foi triste
constatar que num período relativamente curto de tempo os cruzamentos alteraram
tais qualidades", lembra Ralf. Siga também a página oficial da raça.
Se
quer ver um buldogue campeiro em ação, assista ao vídeo abaixo. E veja como a
filhotinha da foto acima, a Carmela, cresceu.
MOMENTO
DE REFLEXÃO
Certa
vez, uma mãe procurou o padre e disse, chorando: “Meu filho entrou no mau
caminho!” E contou coisas tristes que ela descobriu.
O
padre perguntou:
-
“Seu filho participa da Missa?”
-
“Não!”
-
“Ele reza em casa com a família?”
-
“Também não!”
-
“Então tudo normal”.
-
“Como normal? O sr. acha normal tudo isso que meu filho está aprontando?”
-
“Não é isso que é normal. O normal é que um jovem que não reza e não participa
da Comunidade caia no mau caminho”.
Após
esse diálogo, o padre orientou e deu conforto para aquela pobre mãe.
Jesus
nos alertou sobre isso: A ovelha que se separa do rebanho, o lobo pega (Cf Jo
10). “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não
dá fruto em mim, meu Pai corta” (Jo 15,1-2). E se um galho é cortado da árvore,
naturalmente vai secar e irá para o fogo.

Como
seria de se estranhar, se alguém não fosse à Missa nem rezasse, e o lobo não
pegasse, isto é, não se desviasse do caminho da verdadeira felicidade. Também
estaria desmentindo Jesus que disse que a ovelha que se separa do rebanho, o
lobo pega.
Nenhum comentário:
Postar um comentário