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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 18/07/2013



Quinta-feira, 18 de julho de 2013

"Gente simples, fazendo coisas pequenas em lugares pouco importantes, consegue mudanças extraordinárias."


EVANGELHO DE HOJE
Lc 10,38-42


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!


Jesus e os seus discípulos continuaram a sua viagem e chegaram a um povoado. Ali uma mulher chamada Marta o recebeu na casa dela. Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele ensinava. Marta estava ocupada com todo o trabalho da casa. Então chegou perto de Jesus e perguntou:
- O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar.
Aí o Senhor respondeu:
- Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela.

Palavra da Salvação
Glória a vós Senhor.




MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Ontem apresentei uma reflexão que pode ter deixado muitas dúvidas, mas não foi essa a intenção e sim fazer mover algo dentro daquele que lê. O samaritano precisava continuar a sua jornada, mas isso não o impediu de se compadecer daquele que sofria. Jesus precisou muito fazer isso, pois como sabemos Ele não ficava somente numa região ou cidade; ele precisava também continuar seu caminho.
E Hoje? Que paradigma ou barreira a minha compreensão precisa rever no evangelho que narra a vida de Marta e Maria?
Na esfera religiosa (…) quantos não já ouviram a expressão: “fulano só reza, não sai, não se diverte (Maria)”? Em contrapartida temos aquele que “muito aproveita”; só trabalha, sempre orientado pela razão (Marta). Nossas comunidades, nossas vidas são repletas desses exemplos, mas quem de fato esta certo? A resposta depende de como vejo ou me identifico. Portanto dizer que “este é certo e aquele errado” é um tanto delicado.
“(…) Vós sabeis que é proibido a um judeu aproximar-se dum estrangeiro ou ir à sua casa. Todavia, Deus me mostrou que nenhum homem deve ser considerado profano ou impuro.” (Atos 10, 28)
Na esfera familiar (…). Fruto ou motivo comum da maioria das DRs (Discutir Relação) entre casais. O saber quem está certo pode levar uma família a total aproximação com Deus ou o afastamento total dos seus membros.
O pai que chega cansado do serviço ou a mãe cansada do serviço em casa (isso dobrado quando ela, também, trabalha fora)? Quem estaria certo: a mulher que trabalha e alega que seu trabalho é muito cansativo ou o homem que “jura” que seu trabalho que é cansativo? Quem cansou mais?
Na esfera do trabalho (…) quem esta correto: aquele que chega cedo e passa o dia reclamando de quem chega tarde, mas faz seu serviço calado e vai embora cedo ou era melhor ser aquele que trabalha muito e recebe pouco enquanto outro que recebe muito? Será que na verdade a maioria das nossas reclamações é fruto do QUE EU DE FATO QUERIA SER OU TER E NÃO CONSIGO? Será que inconscientemente, queríamos também estar recebendo muito e pouco fazendo e pelo fato de não conseguir, passamos a criticar o oposto a nós?
É um fato: vemos o que queremos ver e possivelmente só aceitamos aquilo que acreditamos.
Em algumas pessoas a diferença de entendimento e pensamento poder gerar conflitos desnecessários. Como posso passar o dia a criticar os cultos evangélicos se às vezes rezo tão alto quanto às igrejas protestantes? Como posso ser contra a forma de trabalhar dessa ou daquela pastoral se é graças a seu trabalho, certo ou errado aos nossos olhos, que muita gente se identifica e consegue reencontrar o amor de Deus? Como tenho coragem de brigar com meu esposo (a) tendo como argumento o MEU cansaço sem levar em conta o DELE (A)? Como posso esquecer-me dos meus próprios erros e debulhar-me em justificativas através dos erros dos outros?
Não somos por completo, nem Marta e nem Maria, na verdade passamos boa parte do tempo alternando os comportamentos. Para algumas coisas somos razão e para outras somos emoção. Notem que esses dois personagens são novamente citados, mas em situações inversas ao comportamento de hoje.
“(…) Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. MAL SOUBE MARTA DA VINDA DE JESUS, SAIU-LHE AO ENCONTRO. MARIA, PORÉM, ESTAVA SENTADA EM CASA. Marta disse a Jesus: Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! MAS SEI TAMBÉM, AGORA, QUE TUDO O QUE PEDIRES A DEUS, DEUS TE CONCEDERÁ“. (João 11, 19-22)
Tenho que partir dum pressuposto que nem sempre oque acho é o correto, foi por isso que o Senhor colocou a sabedoria para tomar conta da certeza, sendo assim só teremos certeza de algo a luz da divina sabedoria que vem de Deus e enquanto isso… Sejamos mais pacientes uns com os outros.
São Benedito, santo negro que rompeu paradigmas sociais, que fez de um ato incoerente aos olhos de uns, surgir flores aos olhos de Deus. Não conhece a história? Leia sobre ele, você vai se encantar.
Um imenso abraço fraterno.





MUNDO ANIMAL

As raças brasileiras de cães


Está aí uma raça que merece um belo filme. Seu próprio nome diz para que ela foi criada: auxiliar na caça de animais, especialmente porcos do mato e onças, detectando-lhes a presença, acuando-as para serem abatidas mais facilmente e inclusive alertando o dono ou o caçador com latidos — daí ser conhecido também como "urrador". Sua gênese é bem documentada, criado pelo gaúcho Oswaldo Aranha Filho (sim, seu pai foi o famoso político), a partir de cruzamentos de raças como foxhound americano, black and tan coonhound, petit bleu de Gascogne, black and tan hound inglês, bluetick hound americano e até nosso veadeiro pampeano.
O rastreador brasileiro foi concebido nos anos 1950 e a aceitação da FCI até chegou rápido, em 1967. Mas, infelizmente, em 1973 todos os exemplares do canil de Aranha Filho — único a desenvolver e comercializar a raça — faleceram devido a uma epidemia de piriplasmose trazida por carrapatos e intoxicação por ter um funcionário do canil aplicado inseticida em excesso. De modo que o reconhecimento da FCI foi revogado e a raça teve de ser declarada extinta.
Ou não? Aranha Filho havia doado cerca de 40 filhotes machos a caçadores e fazendeiros para teste de desempenho durante o aprimoramento do perfil. De modo que hoje temos vários descendentes de rastreador brasileiro não só no Sul, tchê, mas até na Bahia e nas Alagoas — embora conhecidos por outros nomes como cachorro onceiro, pantaneiro, americano e até urrador brasileiro. Muitos cinófilos têm esperanças de que o rastreador brasileiro volte a ser criado e reconhecido. Eu disse que a raça daria um belo filme? Acho que pelo menos dois... 

(Percebi que muitos criadores de cães fazem o mais importante e mais difícil, criar cães, mas parecem pouco afeitos a atualizar páginas na Internet, e aqui vai o contato: rastreador.urrador@bol.com.br )




MOMENTO DE REFLEXÃO


Havia, certa vez, um cientista que era um dos homens mais cultos do seu país. Ele era conhecido mundialmente, devido aos seus livros e publicações científicas.

Um dia, este senhor foi visitar um parente pobre, que morava em uma região rural bem afastada da cidade.

A família ficou muito feliz em receber o ilustre parente, e foram, a pé, visitar um vizinho.

Tiveram de atravessar um córrego largo, onde havia uma pinguela. O córrego não dava pé e a correnteza era forte. As crianças passaram com facilidade, as mulheres e até pessoas idosas. Mas o cientista ficou inseguro, porque nunca havia passado em uma pinguela daquele tamanho. Entretanto, disfarçou seu medo e começou a atravessar.

Mas, infelizmente, bem no meio do córrego ele desequilibrou-se, caiu na água e morreu.

Aquele senhor entendia das altas ciências, mas não sabia passar numa pinguela!

Que Maria Santíssima nos dê a mão, na travessia mais importante da nossa vida, que é para a eternidade.



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