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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 05/12/2011





Segunda-feira, 05 de dezembro de 2011


‎"A grandeza da oração reside principalmente no fato de não ter resposta, do que resulta que essa troca não inclui qualquer espécie de comércio."(Antoine de Saint-Exupéry)





EVANGELHO DE HOJE
Lc 5,17-26



Um dia Jesus estava ensinando, e alguns fariseus e alguns mestres da Lei estavam sentados perto dele. Eles tinham vindo de todas as cidades da Galiléia e da Judéia e também de Jerusalém. O poder do Senhor estava com Jesus para que ele curasse os doentes. Alguns homens trouxeram um paralítico deitado numa cama e estavam querendo entrar na casa e colocá-lo diante de Jesus. Porém, por causa da multidão, não conseguiram entrar com o paralítico. Então o carregaram para cima do telhado. Fizeram uma abertura nas telhas e o desceram na sua cama em frente de Jesus, no meio das pessoas que estavam ali. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
- Meu amigo, os seus pecados estão perdoados!
Os mestres da Lei e os fariseus começaram a pensar:
- Quem é este homem que blasfema contra Deus desta maneira? Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder.
Porém Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse:
- Por que vocês estão pensando assim? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados.
Então disse ao paralítico:
- Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
No mesmo instante o homem se levantou diante de todos, pegou a cama e foi para casa, louvando a Deus. Todos ficaram muito admirados; e, cheios de medo, louvaram a Deus, dizendo:
- Que coisa maravilhosa nós vimos hoje! 



MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



Hoje vimos coisas maravilhosas.
Este Evangelho narra a cura do paralítico descido pelo telhado. Ao ver o milagre, “todos ficaram fora de si, glorificavam a Deus e cheios de temor diziam: Hoje vimos coisas maravilhosas!”
Nós também, se tivermos fé como aquele paralítico e os homens que o carregavam, veremos coisas maravilhosas. Aliás, o próprio nascimento de Jesus, para cujo aniversário estamos nos preparando, é a coisa mais maravilhosa que Deus fez para nós.
O único jeito que aqueles homens encontraram de levar o paralítico até de Jesus foi descê-lo pelo telhado, fazendo este enorme sacrifício. Nós não precisamos ir tão longe. Jesus está ao nosso lado, principalmente nas nossas igrejas, presente na Eucaristia. E está ali com a mesma força e bondade que tinha naquele tempo.
Ao ver aquele paralítico sendo descido do telhado na sua frente, Jesus ficou admirado com a fé deles e diz: “Homem, teus pecados estão perdoados”. Jesus tinha consciência de que este era o maior presente que ele podia dar a alguém, muito mais valioso do que a cura física, pois esta até o médico pode nos dar.
Ao ver Jesus dizer: “Os teus pecados estão perdoados”, os escribas e fariseus se escandalizam, pensando que é uma blasfêmia, pois só Deus pode perdoar pecados. Eles não acreditavam que Jesus era Deus. Mas a cura do paralítico veio provar que Jesus é Deus mesmo. No fundo, a cena é um relato de epifania, isto é, é manifestação da divindade de Jesus.
Esse poder, o Senhor ressuscitado transmitiu-a à sua Igreja, quando disse aos Apóstolos: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados” (Jo 20,22).
A santa Igreja é a depositária e mensageira do perdão de Deus para o homem pecador, função que ela exerce no sacramento da Reconciliação ou Penitência. A perda do sentido de pecado que o homem moderno tem é a principal prova do pecado em que vive mergulhado, e da necessidade que ele tem de ser perdoado, salvo e regenerado. No meio de um mundo secularizado, queremos anunciar e testemunhar as realidades transcendentes, que são eternas.
Em nossa Comunidade cristã, nós queremos valorizar ao máximo este grande presente que Jesus nos trouxe que é o perdão dos pecados. Valorizá-lo e usufruirmos dele.
Para que uma Comunidade seja reconciliadora, é necessário que seus membros se perdoem mutuamente. “Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos...” Os agentes da reconciliação precisam estar reconciliados entre si e com Deus. Infelizmente, o pecado é uma realidade sempre possível na Igreja, que é santa e pecadora. Devemos não só nos perdoar, mas ter misericórdia uns dos outros: “Não devias tu ter piedade do teu companheiro como eu tive de ti?” (Mt 18,33).
A confissão é chamada o sacramento da alegria. Isso porque ela é irmã do batismo. Este nos dá a graça de Deus, a confissão recupera essa para quem perdeu e aumenta para quem não a perdeu. Pelo batismo nós nascemos para Deus; na confissão nós renascemos para ele. Com o batismo nós ingressamos na Família de Deus; pela confissão somos reintegrados nessa Família.
Que escutemos o apelo do Senhor à conversão e deixemos que ele nos transforme, ele que é capaz de fazer brotar rios no deserto. E que a consciência de que somos pecadores nos torne mais humildes.
S. Francisco de Sales viveu na França, no Séc. XVI. Durante muitos anos foi pároco numa paróquia do interior. Havia um rapaz que se confessava frequentemente com ele, e sempre contava o mesmo pecado. Todas as vezes, o padre, com a maior bondade, dava a absolvição e dizia: “Vá em paz, filho!” Na confissão seguinte, o jovem pensava: agora ele vai dar bronca. Mas nada. Sempre com a mesma bondade, o padre dizia: “Vá em paz, filho!”
Um dia, após a confissão, foi o moço que perdeu a paciência com o padre e disse: “Sr. padre, o senhor está me conhecendo, e lembra-se das outras vezes que me confessei?” Pe. Francisco respondeu com bondade: “Sim, filho, lembro-me muito bem”. “Então – continuou o jovem – por que o senhor não fica bravo comigo, pelo fato de eu sempre contar o mesmo pecado?”
Pe. Francisco respondeu: “Filho, cada vez que você cair, levante-se. O importante é que, quando Deus vier buscá-lo, o encontre em pé!”
Aí está o grande segredo da vida cristã: o importante não é nunca fazer pecado – o que ninguém consegue – mas é levantar-se cada vez que cai, porque assim, quando Deus vier nos buscar, estaremos em pé. Cair num buraco, todo mundo cai. Mas ficar lá dentro, isso não. Podemos pecar um milhão de vezes que Deus sempre nos perdoará. O que ele quer é que sempre nos levantemos.
Maria Santíssima é coração de Mãe, que sabe e quer perdoar. Que ela nos ajude a sempre buscar o perdão do seu Filho.
Hoje vimos coisas maravilhosas.
           




MOTIVAÇÃO NO TRABALHO

Estamos em Dezembro

Hoje fiquei pensando sobre a passagem de ano que se aproxima. O dia 31 de dezembro em nossa mente e principalmente no nosso subconsciente, é sempre uma data de final de ciclo e início de uma nova vida.
Na escola aprendemos que é quando a Terra termina mais uma volta em torno do Sol. Em primeiro de janeiro se inicia um novo giro! Na verdade isso é uma convenção, ou seja, um fato convencional. Para os judeus, os chineses e outros povos não corresponde a realidade.
Independente de ser convencional ou não, de ser uma data abstrata ou não, a verdade é que nesta data nos tornamos mais otimistas! Os jornais estão mostrando pesquisas onde a maioria das pessoas acreditam que este ano de 2012 será melhor que o de 2011. O interessante é que em nome do próximo ano ser melhor que este, nós começamos a gastar desde já o que ainda não temos! Em muitos casos criando em dezembro deste ano um problema a ser administrado no próximo ano, reforçando um ciclo vicioso!
Mais o importante é que é uma data onde nos tornamos mais amigos. É uma data onde trocamos presentes e se fazemos presentes! Especialmente é uma data onde lembramos de quem não ligamos o ano todo!...
Nas empresas, nesta data, as pessoas se despedem umas das outras como se não fossem mais se ver... o que vai acontecer normalmente dali a dois dias! O espírito das pessoas pedem que elas se tornem mais parceiras... mais camaradas... mais emocionais! É um momento mágico!... O que dá pena é que dura tão pouco!...
Ainda estamos no início de dezembro... mas que tal a partir de hoje colocar em seu dia o espírito de 31 de dezembro?...

Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH






MOMENTO DE REFLEXÃO

Todos não acreditam em Deus da mesma maneira.
O Deus que eu conheço e amo é Aquele de todas as possibilidades.
As pessoas não obtêm de Deus o melhor para si porque elas mesmas limitam sua ação nas suas vidas, seja pelas descrenças, seja pelas más crenças ou pela indiferença.
Ele existe para muitos seja quando recebem algo extraordinário, da ordem dos milagres, seja quando algo muito ruim acontece e precisam de alguém para carregar a culpa.
Os porquês multiplicam-se cada vez que uma catástrofe acontece ou quando assistimos as misérias em certas partes do mundo, onde os homens agem e não assumem as conseqüências dos próprios atos.
Sim... nessas horas Deus existe para muitas pessoas!!!
Existe também para aquelas que se perguntam por que suas orações não são ouvidas quando recebem um "não" e persistem em não entender, esquecendo-se que a Deus não impomos nossas vontades, mas nossos desejos.
E Ele torna-se invisível quando o homem supera-se, O vê apenas como um ser a mais e não o Senhor de todos os senhores e Deus de todos os deuses.
As pessoas que creem demais em si, creem de menos Naquele que as criou.
Em Deus não cremos por conveniência, porque Ele responde positivamente ao que desejamos ou não, mas porque cremos.
E essa maneira de vê-Lo influencia muito no nosso relacionamento com Ele e no nosso dia-a-dia.
Crer em Deus verdadeiramente é crer e amar acima de qualquer fato
ou circunstância, de qualquer conveniência, acima de todos os porquês  e acima de qualquer qualidade ou possibilidade humana.
O Deus que eu amo me diz "não" de vez em quando e eu choro, fico triste e desanimada por instantes, mas comigo mesma, pois em relação a Ele meu amor não muda, continuo a amá-lo da mesma forma e sei que é assim que me ama também nas vezes que entristeço
Seu coração.
Ele ama minha alma independente dos meus atos e esse amor me emociona, me dirige e fortalece, direciona minha vida.
Se as pessoas não colhem os frutos que esperam é porque talvez estejam amando da maneira errada ou têm uma visão distorcida do Deus que tudo pode.
Não basta crer, é preciso viver da crença, é preciso entregar-se ao Grande Amor como as criancinhas abandonam-se inteiramente nos braços da mãe em quem tanto confiam ou a noite que se entrega ao amanhecer sem se perguntar porque e onde foram parar as estrelas.
Quem crê, sabe.

Letícia Thompson





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