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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 15/12/2011





Quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não se preocupe, não tenha pressa. O que é seu, encontrará um caminho para chegar até você. Deus não demora, ele capricha.(Caio F Abreu)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 7,24-30


Depois que os mensageiros de João partiram, Jesus começou a falar às multidões sobre João: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Os que vestem roupas finas e vivem no luxo estão nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim, eu vos digo, e mais que um profeta... Eu vos digo: entre todos os nascidos de mulher não há ninguém maior do que João. No entanto, o menor no Reino de Deus é maior do que ele. Todo o povo que o escutava e até os publicanos reconheceram a justiça de Deus e deixaram-se batizar por ele. Mas os fariseus e os doutores da Lei recusaram ser batizados por João e desprezaram os planos de Deus a respeito deles".







MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade


Bom dia!
Fé não tem fronteiras…
Na dinâmica do relacionamento entre o servo e seu senhor há sempre um espaço especial para aqueles que são obstinados (persistentes) e ao mesmo tempo dóceis.
É comum ver plantado nos nossos jardins e calçadas uma planta comum do cerrado cujo nome parece ser FICUS. De fácil lidar e cuidar ela é plantada e esquecida, somente lembrada na época das podas. Essa planta tem uma grande peculiaridade, sua persistência em crescer a faz entupir os encanamentos de água e esgoto das casas
A vontade com que busca por água, faz com que suas raízes se tornem tão profundas e compridas, que tornam difíceis a sua extração da terra. Assim, quem procura Deus, mesmo que cresça abandonada da vista das pessoas, silenciosamente, cria raízes na fé que dificilmente serão arrancadas do chão.
A condução desse ano para a renovação carismática, que estendo como necessária a todo católico, cristão ou filho de Deus é agarrar na promessa. É ter raízes profundas na fé que Deus cumpre sempre o que diz:
“(…) A promessa é de abertura das portas para seu povo, restauração e anúncio de um tempo novo, da graça de Deus PARA TODO AQUELE QUE ACREDITAR e, a partir da Sua Palavra, TOMAR ATITUDES CONCRETAS DE CONVERSÃO E OUSADIA”. (site RCC Brasil).
O que esse evangelho trás para nós além disso? Como não ver nessa mulher a própria monção descrita no site da RCC? Alguém que realmente acredita, toma uma atitude ousada e de uma atitude bem concreta.
Quantas vezes Deus por intermédio de outras pessoas também nos fala, nos cura e liberta, mas diferentemente dessa mulher, não tomamos posse que era a orientação que nos faltava para sairmos da situação que nos afligia?
Diferentemente do que pensam os céticos, Deus ainda age e muito nos nossos tempos, nós que não vemos.
Tente lembrar-se das vezes que sua dor ou aflição era tamanha, no entanto, ainda no mesmo dia alguém apareceu com a solução. Talvez Deus não tenha dito “(…) Por causa dessa resposta você pode voltar para casa”; mas talvez tenha falado “Sei que você não merece esse sofrimento” ou “levante-se, pare de chorar” ou “esta na hora de sair desse luto”…
Quem procura a Deus na aflição, na mesma intensidade que o FICUS procura pela a água acaba pelo caminho se aprofundando na fé. Deus não quer ver o sofrimento de ninguém e tão pouco se alegra com ele, pois como o apóstolo João bem diz, Ele é o Próprio Amor (I João 4, 8). Quem se dedica a persistir, mesmo abandonado, lembrado apenas nas podas, reclamações, cobranças, preconceitos, (…) acaba movendo a mão de Deus sobre sua vida e a sobre os seus. “ele entrou numa casa e não queria que soubessem que estava ali, MAS NÃO PÔDE SE ESCONDER”.
Deus anda sempre conosco, só não se deixa ver.
Hoje é lembrada pela igreja N. Sra. de Lourdes, aquela que é suplicada intercessão a todos que estão doentes. Quem não melhor que mãe de Jesus, que mesmo discordando, fez o que ela lhe pediu no milagre das bodas de Caná da Galiléia. Jesus estava ali também e mais uma vez, pela insistência e ousadia de uma mulher, não pode se esconder.
Creia, seja ousado (a), toque o Senhor e Ele se revelará!
“(…) Na tribulação invoquei o Senhor; ouviu-me o Senhor e me livrou”. (Salmo 117, 5)
Um imenso abraço fraterno




           
MEIO AMBIENTE

Rio volta a apostar em aluguel de bicicletas públicas           

O Rio voltou a ter um sistema de aluguel de bicicletas públicas, que ressurgiu maior e cheio de boas esperanças. O Bike Rio é uma aposta um pouco maior que o projeto anterior, o Pedala Rio – que teve problemas de furtos e limitação de estações.
Agora, ao invés de 150 bicicletas, serão 600, distribuídas em 60 estações. E para reforçar a segurança, estão sendo usadas novas travas e pinos de fixação. Outra novidade é a fonte de alimentação de energia das estações: painéis solares.
As estações são também interligados pela rede 3G, que atualiza informações sobre bicicletas disponíveis em outras estações.
Segundo o site O Eco, as bicicletas do sistema antigo possuíam 19 quilos. As atuais têm 15, o que facilita o deslocamento dos ciclistas. Há algumas inspirações no sistema que opera em Paris, o Velib, que estimula viagens curtas, para conquistar adeptos no dia a dia.
Em Paris, os 30 primeiros minutos são de graça – desde que o usuário tenha aderido a um dos planos de aluguel. No Rio, são oferecidos sem custo os primeiros 60 minutos de todas as viagens, desde que respeitados 15 minutos entre elas.
Em Paris, a partir do Velib, houve uma mudança de comportamento, com parisienses adquirindo mais bicicletas e interessando-se por fugir dos engarrafamentos em uma forma de transporte saudável.
No Rio, o maior problema ainda são os caminhos para os ciclistas. As ciclovias estão limitadas à orla e a poucos bairros fora desse circuito.
Alguns bairros como Botafogo e Flamengo têm ruas estreitas, trânsito pesado, pouco espaço e quase nenhum respeito a quem tenta pedalar junto aos carros. Para fazer parte do programa, os usuários deverão se cadastrar pela internet fornecendo número de cartão de crédito para possibilitar a cobrança da taxa mensal de dez reais.
Sistema semelhante de aluguel de bicicletas já foram implantados em algumas capitais, como na cidade de São Paulo, onde funciona bem.

Gabriela Machado







MOMENTO DE REFLEXÃO


Uma antiga lenda norueguesa narra este episódio sobre um homem chamado Haakon, que cuidava de uma ermida à qual muita gente vinha orar com devoção.
Nesta ermida havia uma cruz muito antiga, e muitos vinham ali para pedir a  Cristo que fizesse algum milagre.
Certo dia, o eremita Haakon quis também pedir-lhe um favor. Impulsionava-o um sentimento generoso.
Ajoelhou-se diante da cruz e disse:
- Senhor, quero padecer por vós.
Deixai-me ocupar o vosso lugar.
Quero substituir-vos na Cruz.
E permaneceu com o olhar pendente da cruz, como quem espera uma resposta.
O Senhor abriu os lábios e falou.
As suas palavras caíam do alto, sussurrantes e admoestadoras:
- Meu servo, cedo ao teu desejo, mas com uma condição.
- Qual é, Senhor?, perguntou com acento suplicante Haakon.
É uma condição difícil? Estou disposto a cumpri-la com a tua ajuda!
- Escuta-me: Aconteça o que acontecer, e vejas tu o que vires, deves guardar sempre o silêncio.
Haakon respondeu:
- Prometo-o, Senhor!
E fizeram a troca sem que ninguém o percebesse.
Ninguém reconheceu o eremita pendente da cruz; quanto ao Senhor, ocupava o lugar de Haakon.
Durante muito tempo, este conseguiu cumprir o seu compromisso e não disse nada a ninguém.
Certo dia, porém, chegou um rico.
Depois de orar, deixou ali esquecida a sua bolsa. Haakon viu-o e calou.
Também não disse nada quando um pobre, que veio duas horas mais tarde, se apropriou da bolsa do rico.
E também não quando um rapaz se prostrou diante dele pouco depois para pedir-lhe a sua graça antes de empreender uma longa viagem.
Nesse momento, porém, o rico tornou a entrar em busca da bolsa.
Como não encontrasse, pensou que o rapaz se teria apropriado dela;
Voltou-se para ele e interpelou com raiva:
- Dá-me a bolsa que me roubaste!
O jovem, surpreso, replicou-lhe:
- Não roubei nenhuma bolsa!
- Não mintas; devolve-me já!
- Repito que não apanhei nenhuma bolsa!
O rico arremeteu furioso contra ele. Soou então uma voz forte:
- Para!
O rico olhou para cima e viu que a imagem lhe falava. Haakon, que não
conseguiu permanecer em silêncio diante daquela injustiça, gritou-lhe,
defendeu o jovem e censurou o rico pela falsa acusação.
Este ficou aniquilado e saiu da ermida. E o jovem saiu também porque
tinha pressa para empreender a sua viagem.
Quando a ermida ficou vazia, Cristo dirigiu-se ao seu servo e disse-lhe:
- Desce da Cruz. Não serves para ocupar o meu lugar. Não soubeste
guardar silêncio.
- Mas, Senhor, como podia eu permitir essa injustiça?
Trocaram de lugar. Cristo voltou a ocupar a cruz e o eremita permaneceu diante dela.
O Senhor continuou a falar-lhe:
- Tu não sabias que era conveniente para o rico perder a bolsa, pois
trazia nela o preço da virgindade de uma jovem.
O pobre, pelo contrário, tinha necessidade desse dinheiro e fez bem em
levá-lo; quanto ao rapaz que ia receber os golpes, a suas feridas o teriam impedido de fazer a viagem que, para ele, foi fatal: faz uns minutos que o seu barco acaba de soçobrar e que ele se afogou.
Tu também não sabias isto; mas eu sim. E por isso me calo.
E o Senhor tornou a guardar silêncio.
Muitas vezes nos perguntamos por que Deus não nos responde. Por que Deus se cala?
Muitos de nós quereríamos que nos respondesse o que desejamos ouvir, mas  Ele não o faz: responde-nos com o silêncio. Deveríamos aprender a escutar esse silêncio.
O DIVINO SILÊNCIO DE CRISTO , É UMA PALAVRA DESTINADA A CONVENCER-SE DE QUE ELE, SIM, SABE O QUE FAZ.
COM O SEU SILÊNCIO, DIZ-NOS CARINHOSAMENTE: CONFIA EM MIM, SEI O QUE PRECISO FAZER !






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