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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Quinta-feira 01/12/2011





Quinta-feira, 01 de dezembro de 2011

"Diante do belo colar, admirei, sobretudo o fio que unia as pedras e se imolava, anônimo, para que todos fossem um. " D.Helder




EVANGELHO DE HOJE
Mt 15,29-37



Jesus saiu dali e foi até o lago da Galiléia. Depois subiu um monte e sentou-se ali. E foram até Jesus grandes multidões levando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes, que eram colocados aos seus pés. E ele curou todos. O povo ficou admirado quando viu que os mudos falavam, os aleijados estavam curados, os coxos andavam e os cegos enxergavam. E todo o povo louvou ao Deus de Israel.
Jesus chamou os seus discípulos e disse:
- Estou com pena dessa gente porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm nada para comer. Não quero mandá-los embora com fome, pois poderiam cair de fraqueza pelo caminho.
Os discípulos perguntaram:
- Como vamos encontrar, neste lugar deserto, comida que dê para toda essa gente?
- Quantos pães vocês têm? - perguntou Jesus.
- Sete pães e alguns peixinhos! - responderam eles.
Aí Jesus mandou o povo sentar-se no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes e deu graças a Deus. Então os partiu e os entregou aos discípulos, e eles os distribuíram ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos; e os discípulos ainda encheram sete cestos com os pedaços que sobraram.




MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Queiroz


Jesus cura muitos e multiplica pães.
Este Evangelho é uma amostra da vida de Jesus e do Reino de Deus, inaugurado por ele. Os doentes são curados, os famintos são alimentados, formando-se o banquete da vida.
O evangelista começa dizendo que Jesus subiu a montanha e sentou-se. É a disponibilidade, Jesus coloca-se à disposição do povo para que se aproximem dele e peçam o que desejarem. E não deu outra: acabou curando muitos doentes e até multiplicando pães. “Jesus passou pela vida fazendo o bem” (At 10,38).
“Tenho compaixão da multidão.” A palavra compaixão vem de duas palavras latinas: “Cum” = com. “Patire” = sofrer. É sofrer com alguém. Quando fica apenas em sentir dó, chama-se compaixão passiva. Quando a pessoa faz alguma coisa para ajudar o outro a superar o sofrimento, chama-se compaixão ativa. Compaixão ativa é o mesmo que misericórdia.
Assim como se uniu na dor, a pessoa se une também na alegria de ter superado o obstáculo. “Há mais felicidade em dar do que em receber”
(At 20,35).
A nossa sociedade nos forma para termos um coração duro e insensível à dor do próximo. Pensamos mais em prendê-lo do que em ajudá-lo. Isso gera violência e desintegração familiar. Há também pessoas que agem no sentido contrário: criam sofrimentos e cruzes para os outros.
Existem na terra oito vezes mais os alimentos necessários para que toda a humanidade se alimente bem. Portanto, o nosso maior problema não é falta de alimento, mas a sua concentração.
“E glorificaram a Deus.” O testemunho de vivência do Evangelho, especialmente da caridade, gera alegria e aproxima as pessoas de Deus.
“O Senhor dará para todos os povos um banquete de ricas iguarias” (1ª Leitura). O texto nos lembra o alimento dos alimentos: a Eucaristia.
Jesus começou a construir o Reino de Deus, mas não concluiu a obra, deixando para nós continuarmos. Que nenhum doente se sinta desamparado ao nosso lado, e ninguém passe fome. Da nossa parte são necessários apenas sete pãezinhos; o resto Deus faz.
Certamente, neste tempo do advento, Jesus nos pede um nosso compromisso com o seu Reino. Que o atendamos.
Havia, certa vez, um corcunda que, devido a essa deficiência, era desprezado pelo povo da sua cidade. Ninguém ligava para ele, e alguns até zombavam, de modo que ele tinha medo até de andar na rua.
Um dia, ele fez um gesto admirável: salvou uma jovem que estava se afogando no rio. Toda a cidade ficou sabendo e, a partir daí, o povo mudou completamente a maneira de tratá-lo. Ele passou a ser valorizado, estimado e querido, apesar de continuar corcunda.
Nós infelizmente somos assim. Arrasamos uma pessoa devido a uma deficiência, física ou mental, da qual ela não tem culpa. Jesus não era assim. Ele valorizava a todos, especialmente os doentes e procurava libertá-los das doenças.
Maria Santíssima, nas Bodas de Caná, foi ousada; ou melhor, foi uma mulher de fé, quando pediu ao Filho que resolvesse o problema da falta de vinha na festa. E acabou dando certo. Que sigamos o seu exemplo.
Jesus cura muitos e multiplica pães.


           


MEIO AMBIENTE

Parceria entre Brasil e Alemanha faz motor a gás de esgoto


Muito em breve, a inovação em combustíveis alternativos virá com tudo para o Brasil. Segundo matéria publicada no G1, um projeto-piloto transforma o gás liberado no processo de tratamento de esgoto em combustível para automóveis com o objetivo de diminuir o consumo de petróleo e reduzir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera, mas poderá ser usado para alimentar geradores de energia elétrica, substituindo os que são alimentados com diesel, por exemplo.
Graças a um convênio entre instituições públicas do Brasil e Alemanha, o investimento  do motor a gás de esgoto, estimado em R$ 6 milhões, poderá ser implantado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) na cidade de Franca, no interior da cidade de São Paulo.

A técnica de transformação do biogás de esgoto em combustível já ocorre em outras cidades do mundo e na Alemanha já existe há 15 anos, direcionando o biogás para a produção de energia elétrica, o que será diferente aqui no Brasil.
Uma frota de 49 veículos será abastecida com o novo combustível proveniente do gás de esgoto e que será responsável por uma economia de 1.800 litros de gasolina por dia e redução nas emissões de CO2, sem falar que a substituição representará uma economia de 10% do consumo atual de gasolina e álcool. Anualmente, haverá a redução de aproximadamente 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono com o reaproveitamento do gás.






MOMENTO DE REFLEXÃO

Estou preparando a minha árvore de Natal....
Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior.
Eu a quero dentro de mim.
Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam.
Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra. Quero que minha árvore seja feita de silêncios.
Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.
Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento.
A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.
Quero que minha árvore seja feita de realidades.
Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos.
Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens.
Não quero muitas luzes.
Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista.
Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.
Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.
Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única.
O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.
O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, retiram a paz dos adultos.
Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranqüilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.
É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa.
Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura...
Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz. Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino.
Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José.
Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte. Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível.
O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida. Façam o mesmo!
Descubram a beleza que as dispersões deste tempo insistem em esconder. Fechem as suas chaminés. Visita que verdadeiramente vale à pena chega é pela porta da frente.
Na noite de Natal fujam dos tumultos e dos barulhos.
Descubram a felicidade silenciosa. Ela é discreta, mas existe! Eu lhes garanto!
Não tenham a ilusão de que seu Natal será triste porque será pobre. Há mais beleza na pobreza verdadeira e assumida que na riqueza disfarçada e incoerente.
O que alegra um coração humano é tão pouco que parece ser quase nada.
Ousem dar o quase nada. Não dá trabalho, nem custa muito...E não se surpreendam, se com isso, a sua noite de Natal tornar-se inesquecível.


Padre Fábio de Melo








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