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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo 04/12/2011




Domingo, 04 de dezembro de 2011


“Não é preciso mostrar beleza aos cegos, nem dizer verdade aos surdos. Basta não mentir para quem te escuta, nem decepcionar os olhos de quem te vê! As palavras nos conquistam temporariamente, mas as atitudes nos ganham ou nos perdem para sempre."





EVANGELHO DE HOJE
Mt 9,35-10,1.6-8



Jesus andava visitando todas as cidades e povoados. Ele ensinava nas sinagogas, anunciava a boa notícia sobre o Reino e curava todo tipo de enfermidades e doenças graves das pessoas. Quando Jesus viu a multidão, ficou com muita pena daquela gente porque eles estavam aflitos e abandonados, como ovelhas sem pastor. Então disse aos discípulos:
- A colheita é grande mesmo, mas os trabalhadores são poucos. Peçam ao dono da plantação que mande mais trabalhadores para fazerem a colheita.
Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves.
Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: "O Reino do Céu está perto." Curem os leprosos e outros doentes, ressuscitem os mortos e expulsem os demônios. Vocês receberam sem pagar; portanto, dêem sem cobrar.





MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.
 Este Evangelho narra três coisas que Jesus fez, todas nascidas da sua compaixão pelo povo. 1) Ele percorre todas as cidades e povoados, ensinando o Evangelho e curando a todos os doentes. 2) Vendo as multidões, cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor, reclama da falta de operários e pede que rezemos nesse sentido. 3) Escolhe os doze Apóstolos e os envia em missão.
Hoje, as multidões são ainda maiores, e continuam faltando operários. Que nós também sintamos compaixão e ouçamos o apelo, primeiramente para rezar, e depois para agir, dentro das nossas possibilidades. “Jesus, fogo ardente de amor e de ardor apostólico, fazei o nosso coração semelhante ao vosso!”
De acordo com o plano de Deus, a salvação do mundo está nas nossas mãos. É Deus que a realiza, mas através de nós. Como Jesus chamou os apóstolos, Deus continua chamando homens e mulheres, jovens e crianças, em todos os tempos e lugares. Muitos são insensíveis, como na parábola do samaritano, passam ao lado dos abandonados e não se tocam, ou melhor, não sentem o toque de Deus, porque estão com mil outras coisas na cabeça.
“O mundo passando fome, passando fome de Deus, a decisão é tua.” No batismo e na crisma, todos já fomos chamados e enviados por Deus. Ganhamos um tesouro preciosíssimo, mas não para guardá-lo só para nós, e sim para distribuí-lo.
“Deus quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,4). Um trabalho que todos podemos fazer, e por isso ninguém tem desculpa diante de Deus, é a oração. “Pedi ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” Você rezou hoje, pedindo operários para a messe do Senhor?
O Evangelho fala que, ao chamar os doze, Jesus deu-lhes poder, isto é, capacitou-os para a missão que lhes dava. Claro, qualquer patrão que pede um serviço ao empregado, dá-lhe os meios e, se o empregado não sabe, o patrão ou patroa ensina. Por isso, a desculpa de que não sabemos, ou não temos condições, é furada. Agora, Deus só mostra o passo seguinte para quem já deu o primeiro passo. Se a pessoa fica sentada, esperando uma orientação mais clara de Deus, esta não vem nunca.
“Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel.” São os católicos afastados que nós devemos ir buscar primeiro.
“Anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo.’” Está próximo porque Deus o realiza naquela hora. Não podemos deixar para amanhã a nossa conversão, pois poderá ser tarde demais. Deus nos visita todos os dias, e quer frutos da nossa parte. Cada vez, a passagem de Deus é diferente, e é uma oportunidade única, que não podemos perder.
“Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios.” O cristão não só anuncia o Evangelho, mas o pratica. A nossa dedicação ao próximo é integral, ao seu corpo e à sua alma, como Jesus fazia.
Nós não podemos salvar o mundo, mas podemos ajudar aquela pessoa que Deus coloca no nosso caminho.
Anos atrás foi feita uma pesquisa entre jovens universitários de uma cidade, para saber por que houve uma inversão: antigamente a maior procura era pela medicina, e hoje a maior procura é pela odontologia.
As razões apresentadas pelos entrevistados foram as seguintes: Os honorários do médico são geralmente tabelados, enquanto os do dentista são livres. O dentista é mais livre, podendo, por exemplo, viajar no fim de semana, enquanto o médico é mais preso aos seus pacientes, encontrando dificuldade até para fazer férias, às vezes.
Como vemos, pelo menos naquela cidade, os jovens se mostraram bastante egoístas, pois, na escolha da profissão, pensaram mais em si mesmos do que nos outros.
Será que não está aí um motivo por que faltam operários na messe do Senhor? Mas esses jovens entrevistados estão enganados. Jesus prometeu cem vezes mais a quem renunciar aos bens da terra para colocar-se a serviço dele e do seu Reino.
Maria Santíssima é a Rainha dos missionários, pois ela nos deu Jesus, o Missionário do Pai. Não só o gerou, mas o apresentou aos pastores, aos reis magos, aos que estavam no Templo e a tantas outras pessoas. E continua sendo missionária, nos diversos santuários marianos espalhados pelo mundo. Santa Maria, rogai por nós!
Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas.










VÍDEO DA SEMANA



Este vídeo é um trecho do filme "O Concerto" baseado na história que se passou na Rússia, em 1980, quando o maestro Andrei Filipov e alguns músicos, da Orquestra de Bolshoi, foram despedidos por motivos políticos.
O maestro, para sobreviver financeiramente, aceitou o cargo de faxineiro do teatro.
Certo dia ele intercepta um fax do famoso Teatro Chatelet de Paris que convidava a orquestra para tocar, sem saber que a mesma estava, provisóriamente, suspensa.
O maestro teve a brilhante idéia de reunir os músicos despedidos e apresentar-se em Paris como se fosse a Orquestra de Bolshoi.
Antes da apresentação, um grupo de amigos, sem que o maestro soubesse, substitui seu solista por uma desconhecida violinista que era sua própria filha que, em razão da perseguição sofrida pelo regime ditatorial russo, sua esposa e seus amigos a entregaram, com apenas seis meses, a uma violoncelista francesa que a levou, para Paris, dentro do estojo do seu violoncelo.
Acesse o link, abaixo, e veja a cena final desta obra cinematográfica.
A música da cena é "Concerto para Violino" de Tchaikovsky.
...o dia do reencontro...




           



MUNDO ANIMAL

Adestrar ou Condicionar um gato?


O que é socialização? O significado dessa palavra é muito deturpado pelos leigos que se dizem “experts” no assunto. A maioria das pessoas que procuram treinamento para seus cães, desconhecem o seu significado e a sua real necessidade. E, por incrível que pareça, a maioria dos cães possuem problemas. Quando procurado para adestrar algum cão, Sérgio Moro, logo pergunta se houve algum tipo de trabalho ou orientação nesse sentido, e a resposta é não. Em decorrência disso, geralmente depara com algum tipo de problema. Este experiente psicólogo canino, relata que na maioria das vezes, o proprietário do cão nem sequer sabe da existência do período de socialização, que é uma fase muito importante, com início na quarta semana de vida do animal, terminando entre a 14ª e a 16ª.

Segundo Sérgio Moro que é psicólogo canino da Dog´s House, formado pelo Instituto de Educação Aplicada, de Barcelona, na Espanha, é exatamente nessa fase, que o cérebro do filhote abre-se para colher informações do mundo em que irá viver. Também é uma fase propícia para potencializar a capacidade de aprendizagem do cão.

Essas informações devem ser colhidas da maneira mais branda possível, para evitar traumas, pois qualquer experiência negativa pode acarretar danos irreparáveis à personalidade do cão. Irreparáveis, por que qualquer trauma nessa idade nunca terá um tratamento que solucione 100% do problema, diferente de trauma adquirido após esse período.

Para entendermos melhor a situação, o cérebro do cãozinho funciona como um arquivo que se abre para colher informações, que são armazenadas em pastas, para que no futuro sejam utilizadas, não importando se são boas ou ruins. Ao término do período, esse arquivo se fecha e a chave é jogada fora e, dessa forma, as informações ali armazenadas ajudarão esse cão a sobreviver.

Quando esse cão passar por situações no seu dia-a-dia, seus sentidos, sejam eles quais forem auditivos, visuais, olfativos, etc, colhem informações que serão mandadas para seu cérebro, para serem cruzadas com as obtidas durante o período de socialização.

Ao procurar e não encontrar informações sobre um determinado tipo de experiência pelo qual está passando, o cão se deparará com uma pasta vazia, onde estará escondido o medo. Conseqüentemente, esse processo desencadeia uma descarga de adrenalina muito grande no organismo do animal, podendo provocar problemas gástricos.

Para evitar esse tipo de problema que é tão comum nos cães, pois é muito freqüente ver um animal com medo nas ruas, reagindo de forma excessivamente assustadora ou agressiva com outros de sua espécie, carros e até mesmo contra os seres humanos, é fundamental que o dono procure um profissional com especialização comprovada, que saberá como orientá-lo de forma adequada. É preciso ter muito cuidado com curiosos e supostos “experts” no assunto, pois uma má orientação poderá marcar toda vida do seu cão, afirma o psicológo canino.


Vininha F. Carvalho- Jornalista, administradora de empresas, economista e ambientalista, atuando como defensora do direito dos animais. - http://www.animalivre.com.br





MOMENTO DE REFLEXÃO


Tagil era um homem pobre. Jardineiro, ganhava a vida no trabalho diário com flores e plantas.
Certo dia, ele se dirigia para casa quando encontrou no caminho um homem prestes a ser assaltado.
De alma nobre e ânimo valente, logo foi em socorro do desconhecido. Graças à sua interferência os dois ladrões fugiram sem causar maiores danos físicos.
Reconhecido, o quase assaltado resolveu premiar o seu salvador. Por ser um rico mercador e possuir muitas e ricas peças, tomou de uma caixa amarela de couro lavrado e a deu ao jardineiro.
Tagil foi rápido para casa. Mal podia conter sua curiosidade. O que será que lhe teria dado o rico senhor? Como a caixa pesasse ele pensou que poderiam ser muitas moedas de prata. Ao abrir a caixa para conhecer as preciosidades que ela devia conter, ficou desiludido.
Era somente um castiçal. Um castiçal de metal escuro e pesado.
Tagil ficou muito aborrecido. Afinal, arriscara a vida lutando contra os salteadores da estrada e ao final, somente ganhara aquilo.
O que ele faria com um castiçal?
Convencido do desvalor do presente, ele atirou o castiçal a um canto. Abandonado, o objeto ficou rolando pela casa.
Toda vez que o jardineiro colocava sobre ele os olhos, mais se amargurava lembrando do episódio.
Como as dificuldades da vida de Tagil se avolumassem, ele precisou sair daquela casa e foi morar em outras paragens. Levou consigo quase tudo que possuía. Mas deixou sobre a mesa suja, o castiçal. Afinal, era uma coisa imprestável!
Ora, aconteceu que na casa deixada por Tagil, veio morar um músico.
Descobrindo o castiçal em desleixo, teve logo a impressão de que deveria ser uma peça curiosa.
Tirou-lhe o pó e livrou-o das manchas que o recobriam. Viu então que na base da peça haviam várias figuras. Um belo navio, que parecia
vencer as ondas e uma bailarina graciosa que dava a impressão de dançar no meio de um lindo jardim.
Virando um pouco a peça, descobriu ainda um majestoso templo com torres apontadas para o céu. E, finalmente, um corcel negro a galopar sobre uma montanha de nuvens.
Quanta beleza! Imaginou logo o músico que o castiçal deveria ser uma preciosidade. Tratou de mostrá-lo a várias pessoas, até conseguir que um rico colecionador de peças raras o comprasse, por uma fortuna incalculável.
O que nas mãos de Tagil era uma peça inútil se transformou em uma verdadeira preciosidade aos olhos inteligentes de Leonardo.
Quantas pessoas existem no mundo que, à semelhança do jardineiro, possuem ao seu lado tesouros incalculáveis mas cujos olhos não se apercebem do que os rodeia.
A peça preciosa que Deus depositou nas nossas mãos pode ser uma esposa dedicada, uma mãe extremosa, um filho, pais cuidadosos.
Haverá tesouro maior que os afetos que abençoam uma vida, enchendo-a de alegrias?

(Baseado em Malba Tahan - A mulher e o castiçal)





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Um comentário:

  1. Credo quem que é esse gato horroroso? kkkkk Vejam só se não é o amorzinho da minha vida!!! kkk Bjs

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