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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 04/11/2011




Sexta-feira, 04 de novembro de 2011

"O êxito é fácil de obter. O difícil é merecê-lo". (Albert Camus).




EVANGELHO DE HOJE
Lc 16,1-8


Jesus disse aos seus discípulos:
- Havia um homem rico que tinha um administrador que cuidava dos seus bens. Foram dizer a esse homem que o administrador estava desperdiçando o dinheiro dele. Por isso ele o chamou e disse: "Eu andei ouvindo umas coisas a respeito de você. Agora preste contas da sua administração porque você não pode mais continuar como meu administrador."
- Aí o administrador pensou: "O patrão está me despedindo. E, agora, o que é que eu vou fazer? Não tenho forças para cavar a terra e tenho vergonha de pedir esmola. Ah! Já sei o que vou fazer... Assim, quando for mandado embora, terei amigos que me receberão nas suas casas."
- Então ele chamou todos os devedores do patrão e perguntou para o primeiro: "Quanto é que você está devendo para o meu patrão?"
- "Cem barris de azeite!" - respondeu ele.
O administrador disse:
- "Aqui está a sua conta. Sente-se e escreva cinqüenta."
- Para o outro ele perguntou: "E você, quanto está devendo?"
- "Mil medidas de trigo!" - respondeu ele.
- "Escreva oitocentas!" - mandou o administrador.
- E o patrão desse administrador desonesto o elogiou pela sua esperteza.
E Jesus continuou:
- As pessoas deste mundo são muito mais espertas nos seus negócios do que as pessoas que pertencem à luz.






MEDITANDO O EVANGELHO
Alexandre Soledade

Bom dia!
Certo dia sai com a intenção de comprar um par de tênis. Andei em várias lojas procurando um que se adequasse a duas condições importantes: BOM e BARATO. E como bem sabemos, isso não existe ( por favor nem me falem dos falsificados).
Entrei por fim numa loja e indo a um vendedor solicitei um par que gostei, no entanto não era aquele que o vendedor queria que eu comprasse… Sim! Quando entramos numa loja o vendedor já escolheu o que vamos comprar, portanto, tínhamos um problema: Eu não queria pagar o dobro do preço por um que eu não gostei!!
A conseqüência disso foi que saí da loja sem comprar o que eu queria, pois tomei birra da insistência. Seguindo, numa outra loja encontrei dois pares tênis que me agradaram e foi lá que eu decidi comprar. O duro foi entender o porquê não querer comprar na outra loja o tênis que custava o dobro, mas acabei comprando dois pares que somados seus valores eram um pouco maiores que o preço que o primeiro vendedor queria “me empurrar”.
Aonde essa conversa tem haver com evangelho de hoje? Espere um pouco!
Talvez o vendedor da segunda loja tenha entendido o que eu procurava, ou seja, os dois “Bs” e conseguindo me agradar, ou seria melhor dizer encantar, acabou tirando ainda mais do que eu vim procurar, fato este que passou por despercebido no olhar do primeiro vendedor que só estava interessado na sua comissão.
Quando as pessoas vêm a igreja, a um grupo ou pastoral estão a procura de algo que não necessariamente é o melhor para elas e sim o que DESEJAM encontrar e que talvez não esteja a nosso alcance dar ou conceder, mas as palavras certas podem levá-las a ganhar muito mais do que tinham em mente.
Comportamo-nos com administradores infiéis quando vendemos o que elas procuravam mesmo sabendo que tinha algo ainda melhor a esperando. Um exemplo está nos insistentes encontros que prometem milagres, curas, prodígios aos que participarem; somos administradores infiéis quando empurramos “goela abaixo”, ou melhor, sem seu consentimento, algo que ainda não estão preparados para “pagar”. Refiro-me, por exemplo, a exigências de mudanças drásticas de comportamento e conduta (fala, jeito); ou na implicância assoberbada com as roupas que vestem ou as tatuagens e piercings que usam e esquecer de saber o que comem, se trabalham,…
Não estou aqui dizendo que devemos abolir as regras e convenções, mas é preciso voltar no exemplo da inteligência real do segundo vendedor que acabou cumprindo seu objetivo (fazendo sua comissão), agradando o cliente e não vendendo o que ele não precisava.
Quem vai a missa deve voltar de lá satisfeito. Ele então satisfeito poderá ouvir a mais dura das exortações, mas saberá que fez uma bela compra; uma mãe ou pai que repreende um filho que volta pra casa após um erro deve saber dosar a bronca e o carinho para que ele deseje ficar e não mais fugir; Deve aprender que por trás de tatuagens e piercings pode estar alguém clamando em silêncio, por atenção, para ser visto…
Deus nos ensina e nos da liberdade e a sabedoria necessária para fazermos o que é melhor, mas acabamos no fim fazendo o que queremos, ou seja, insistimos em “vender” o que quero e nem sempre o que Jesus semeou e ainda “achamos” que somos espertos. Recordo da parábola do semeador, quando mesmo presentes a tantos sinais, os apóstolos continuam a não entender o que Jesus quer dizer
“(…) Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque veem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram“. (Mateus 13, 16-17).
Se para ter o reino de Deus faço apenas o que quero, que penso, que acho e o que gosto serei cobrado assim na mesma medida.
“(…) Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera. Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva. Por isso não suportarão o juízo, nem permanecerão os pecadores na assembleia dos justos. Porque o Senhor vela pelo caminho dos justos, ao passo que o dos ímpios leva à perdição “. (Salmo 1)
Um imenso abraço fraterno.





           
DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.


O que é R.P.G.?


A Reeducação Postural Global, método francês de tratamento fisioterápico, é umas das técnicas mais inteligentes de que se tem notícia, como abordagem corretivo-preventiva, fundamentando-se na Biomecânica Moderna e Neurofisiologia. Devido à bipedia os músculos posteriores do corpo humano, da cabeça à planta dos pés (músculos da cadeia estática) são mais tônicos, mais rígidos, para manter a posição ortostática contra a força da gravidade.
Mais tônicos são também os músculos suspensores dos ombros, braços, antebraços e mãos, além dos músculos responsáveis pela inspiração, mais numerosos que os da expiração. É exatamente nisso que se baseia a R.P.G.: A atividade contínua desses músculos tônicos tende a encurtá-los, enquanto os outros grupos de músculos, como os abdominais, por ex., não participam ativamente da nossa posição ereta, não sendo solicitados e distendendo-se exageradamente. Flexibilizar os músculos da chamada cadeia estática, constantemente solicitados, é primordial, pois cada vez que um músculo desses se enrijece, suas extremidades se aproximam e os ossos nos quais são inseridos se deslocam. As articulações se bloqueiam e o corpo acaba por se deformar.
Todos os outros músculos que se inserem sobre esse osso ficarão "desarrumados" por esse deslocamento e propagarão esse desarranjo a outros ossos e assim por diante. O que a R.P.G. visa é o aumento da elasticidade dos músculos da estática. As posturas feitas durante o tratamento são realizados em posição de "freiar" a força da gravidade, levando-se em conta os diferentes tipos de contrações musculares. É um trabalho músculo-articular associado a uma conscientização corporal : sentindo e percebendo seu próprio corpo, as pessoas conseguem modificar posturas. Através da elasticidade muscular alcançada, modifica-se a estrutura óssea, restabelecendo os espaços articulares e a boa morfologia, evitando-se os bloqueios e as compensações que são as principais causas de desvios e dores. Através desse tratamento estimulamos o Sistema Nervoso Central a "Trabalhar" numa nova imagem corporal, levando ao automatismo do novo padrão postural.
O tratamento é indicado para pacientes portadores de: - Alterações morfológicas do esqueleto, tais como hipercifoses, hiperlordoses, escolioses, joelhos valgos ou varos, pés planos ou cavos, deformações do tórax, etc... - Dores articulares ou musculares ( agudas ou crônicas ) decorrentes de degenerações, traumas ou reações inflamatórias, em afecções como, por ex.: artroses, entorses, hérnias de disco, bico de papagaio, ciatalgias, lesões meniscais, tendinites, bursites, etc... - Síndromes compressivas neurovasculares. - Disfunções respiratórias. - Traumatismos desportivos. - Seqüelas de traumatismos ou afecções neurológicas. Concluindo, a R.P.G. representa um campo muito vasto dentro de uma proposta de terapia física e repercute nas esferas motora, respiratória, circulatória, digestiva e psíquica, podendo ser aplicada a qualquer indivíduo que busque o auto-conhecimento.


Fonte: Dr. Wanderley Conde Salomão Fisioterapeuta








MOMENTO DE REFLEXÃO


Tudo o que é belo tende a ser simples. Afirmação generalizante? Não sei. O que sei é que a beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins. Vida que se ocupa de ser só o que é.

Não há conflito nas bromélias, não há angústia nas rosas, nem ansiedades nos jasmins. Cumprem o destino de florirem ao seu tempo e de se despedirem do viço quando é chegada a hora. São simples.

Não querem outra coisa, senão a necessidade de cada instante. Não há desperdício de forças, não há dispersão de energias. Tudo concorre para a realização do instante. Acolhem a chuva que chega e dela extraem o essencial. Recebem o sol e o vento, e morrem ao seu tempo.

Simplicidade é um conceito que nos remete ao estado mais puro da realidade. A semente é simples porque não se perde na tentativa de ser outra coisa. É o que é. Não desperdiça seu tempo querendo ser flor antes da hora. Cumpre o ritual de existir, compreendendo-se em cada etapa.
Já dizia o poeta: "Simplicidade é querer uma coisa só". Eu concordo com ele. O muito querer nos deixa complexos demais. Queremos muito ao mesmo tempo, e então nos perdemos no emaranhado dos desejos. Há o risco de que não fiquemos com nada, de que percamos tudo.
Aquele que muito quer corre o risco de nada ter, porque o empenho e o cuidado é que faz a realidade permanecer. O simples anda leve. Carrega menos bagagem quando viaja, e por isso reserva suas energias para apreciar a paisagem. O que viaja pesado corre o risco de gastar suas energias no transporte das malas. Fica preso, não pode andar pelo aeroporto, fica privado de atravessar a rua e se transforma num constante vigilante do que trouxe.
A simplicidade é uma forma de leveza. Nas relações humanas ela faz a diferença. O que cultiva a simplicidade tem a facilidade de tornar leve o ambiente em que vive. Não cria confusão por pouca coisa; não coloca sua atenção no que é acidental, mas prende os olhos naquilo que verdadeiramente vale à pena.
Pessoas simples são aquelas que se encantam com as coisas menores. Sabem sorrir diante de presentes simbólicos e sem muito valor material. A simplicidade lhe capacita para perceber que nem tudo precisa ter utilidade. E por isso é fácil presentear o simples.
Dar presentes aos complicados é um desafio. Não sabemos o que eles gostam, porque só na simplicidade é possível conhecer alguém. Só depois que as máscaras caem pelo chão e que os papéis são abandonados a gente tem a possibilidade de descobrir o outro na sua verdade.
Eu gostaria de me livrar de meus pesos. Queria ser mais leve, mais simples. Querer uma coisa só de cada vez. Abandonar os inúmeros projetos futuros que me cegam para a necessidade do momento. Projetos futuros valem à pena, desde que sejam simples, concretos e aplicáveis. Não gostaria que a morte me surpreendesse sem que eu tivesse alcançado a simplicidade. Até para morrer os simples têm mais facilidade. Sentem que chegou a hora, se entregam ao último suspiro e se vão.
Tenho uma intuição de que quando eu simplificar a minha vida, a felicidade chegará em minha casa, quando eu menos esperar.

(Padre Fábio de Melo)





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