Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado, 12/11/2011




Sábado, 12 de novembro de 2011


 “Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.”(Che Guevera)




EVANGELHO DE HOJE
Lc 18,1-8


Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir: "Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, e lhe pedia: 'Faze-me justiça contra o meu adversário!' Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: 'Não temo a Deus e não respeito ninguém. Mas esta viúva já está me importunando. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha, por fim, a me agredir!'" E o Senhor acrescentou: "Escutai bem o que diz esse juiz iníquo! E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?"






MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz



Deus fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele.
 Neste Evangelho, Jesus nos conta a parábola do juiz injusto, que não queria atender a viúva e, no fim, só a atendeu devido à insistência dela. O centro da parábola não é o juiz, evidentemente, mas a viúva, e mais precisamente, a insistência da viúva.
Quando rezamos, Deus nos atende logo e não nos faz esperar. Acontece que ele faz o que é bom para nós e do jeito que é melhor para nós, o que nem sempre coincide com o que nós pensamos.
O evangelista S. Lucas começa a narração com as seguintes palavras: “Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir”. Está aí o objetivo da parábola. Devemos ser, diante de Deus, como a viúva diante do juiz: pedir, pedir, pedir... e ficarmos insistindo até receber o que queremos.
Devemos persistir na oração, mesmo quando dá impressão que Deus não está ouvindo. Deus é Pai amoroso. Ele nos escuta com atenção, desde o primeiro pedido que fizemos. Escuta e atende. A forma dele atender é que, muitas vezes, é um mistério para nós.
A oração é também uma escola. Ela purifica os nossos afetos, organiza as nossas idéias, direciona os nossos pensamentos e vai, aos poucos, colocando-nos no caminho certo da nossa felicidade. O resultado da oração perseverante é sempre uma grande alegria, ânimo e vontade de lutar e vencer.
Quando rezamos, Deus nos atende mostrando-nos os primeiros passos do caminho. Os outros passos, ele vai mostrar depois que dermos os primeiros passos. Se ele nos mostrasse todos os passos logo no início, correríamos o risco de esquecê-los. “Não vos preocupeis com o dia de amanhã”.
Quem não reza, afoga-se num copo d’água. O horizonte das nossas possibilidades é bem pequeno, termina logo ali. Nós não dominamos nem a nós mesmos! Daí a angústia. Mas com Deus as nossas possibilidades tornam-se infinitas e sem fronteiras.
Santo Afonso Maria de Ligório dizia: “Quem reza se salva, quem não reza se condena”. Nós não queremos ser condenados, por isso vamos rezar.
Rezar de manhã, rezar ao meio dia, rezar à noite; rezar quando estamos tristes e quando estamos alegres; rezar principalmente quando somos tentados. As tentações começam pelos nossos pensamentos. Portanto, desde aí, já devemos rebatê-los com uma prece. Pode ser uma oração curtinha, que chamamos jaculatórias, feitas mentalmente. “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”. Em resumo, rezar sempre e nunca cessar de o fazer.
A oração age em nós como limpa-brisa de carro. As falhas diárias vão embaçando a nossa visão, obscurecendo a inteligência, enfraquecendo a vontade, descontrolando os sentimentos... É hora de ligar o limpa-brisa, através da oração.
Deus caminha ao nosso lado nas vinte e quatro horas do dia. Mas, por respeito à nossa liberdade, ele não entra na nossa vida, se não pedirmos. Ele fica nos esperando em cada esquina da vida, com seus sinais, alertas, advertências e convites. Ele é capaz de morrer na Cruz, na nossa frente, mas sem interferir na nossa liberdade. Agora, se pedimos, abrindo a porta para ele, maravilhas acontecerão.
A oração é estrada de duas mãos. Nós falamos com Deus e Deus fala conosco. Imagine um amigo encontrar-se com você e falar o tempo todo! Seria chato, não? Às vezes, somos chatos com Deus, pois não o deixamos falar nada para nós! Ele nos fala através da Sagrada Escritura.
Quem toma a iniciativa da oração é sempre Deus. Ele que percebe as nossas necessidades, e nos inspira, movendo-nos a pedir, a agradecer, a pedir perdão, a louvá-lo... “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,15). Deus é que nos dá o pensar, o querer e o agir.
O destaque está na persistência da viúva. Se até um homem ruim atende, por causa da insistência, quanto mais Deus que é nosso Pai amoroso! “Será que vai fazê-los esperar?”
No final da parábola, Jesus lamenta: “Mas o Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” Que pena a falta de fé! Nós perdemos a fé por tão pouca coisa! Basta um aparente atraso de Deus em nos atender, pronto.
Vamos responder à pergunta de Jesus, dizendo: “Sim, Jesus. Quando o Senhor vier, vai encontrar fé. Como Santa Mônica, nós, através da oração, vamos perseverar firmes na fé, confiantes na esperança e alegres na caridade”.

Havia, certa vez, um mendigo que passava o dia na rodoviária pedindo esmolas. As pessoas davam moedinhas para ele.
Um dia, ele viu um homem indo embora, foi atrás, bateu nas costas dele e disse: “Por favor, o senhor podia dar-me uma moeda de dez centavos?” Assim que o homem se virou para trás, o mendigo o reconheceu: era seu pai! Então disse: “Meu pai! O senhor não está me conhecendo?”
O pai lançou-se ao pescoço dele e falou emocionado: “Meu filho! Já fazem dezoito anos que estou procurando você! Eu quero dar-lhe tudo o que eu possuo, todos os meus bens”.
Que nós não andemos pela vida em busca de dez centavos, sendo que ao nosso lado está o nosso Pai, rico e amoroso, que quer dar-nos tudo o que possui. O bom Deus quer que lhe entreguemos todas as nossas preocupações, para assim podermos dedicar-nos mais ao cumprimento da sua vontade sobre nós.
Maria Santíssima é nossa Mestra de oração. “Ensina teu povo a rezar, Maria, Mãe de Jesus!”
Deus fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele.




CASA, LAR E FAMÍLIA


Como cultivar franboesas

“Ideal para o cultivo em regiões montanhosas, a framboesa é boa fonte de renda para o agricultor pelo fácil cultivo e preparo de geléias caseiras”
De uma só vez, a framboeseira produz milhares de frutos por florada. Nem é preciso de adubação extra, nem de tratos especiais para isso. Na verdade, o farto volume se dá por uma engenhosidade da natureza. Ao olhar de perto, o que se vê em uma framboesa é um aglomerado de gominhos, cerca de 75 a 80 deles, cada um corresponde ao fruto verdadeiro.
Semelhante à amora-preta, com tamanho que raramente ultrapassa 20 milímetros, a framboesa se diferencia por ter fruto oco e coloração que varia do amarelo ao vermelho e negro. Rica em vitamina C, a fruteira possui sementes dotadas de fibras insolúveis, que são eficazes na prevenção da prisão de ventre.
Recentemente, a framboesa tem sido bastante difundida na industrialização de polpa congelada, sucos, iogurtes, sorvetes, gelatinas e geléias. Mas é muito apreciada in natura, o que torna seu cultivo atraente para áreas com atividade de turismo rural. Rústica, a framboeseira apresenta mínimos problemas com doenças e pragas no cultivo.
Ótima para ser plantada no inverno, a planta encontra boa produção em áreas de verão ameno e com temperaturas menores que sete graus, por mais de 250 horas no inverno. Por isso, é cultivada principalmente na região da alta Mantiqueira, nas cidades de Gonçalves, Campos do Jordão e Santo Antônio do Pinhal, e no Rio Grande do Sul, em Caxias do Sul e Vacaria.
Original dos campos do centro e norte da Europa e de parte da Ásia, ela pertence à família das Rosáceas. Delicada, suculenta, de sabor ligeiramente ácido, nasce de uma planta arbustiva, com caule ereto e ramos armados, cheios de espinhos, mas facilmente descartáveis. As folhas possuem de três a cinco folíolos e as flores são de cor branca.
Apesar de ser uma planta rasteira, não se recomenda a formação de parreiras. A produção ocorre apenas nas extremidades dos ramos. O mais indicado é deixar que se desenvolva no canteiro, com o uso de espaldeiras para ajudar no apoio dos ramos.
Obtenção das Mudas – O custo inicial de uma muda é de cerca de 2,50 reais. Mas na primeira poda, já podem ser retiradas do próprio pomar estacas para novos plantios. Faça isso nos meses de maio a julho, durante a poda hibernal ou de inverno. As estacas devem ter comprimento de 15 a 20 centímetros, colocadas em feixes e enterradas em locais sombreados e úmidos. Rebentos também podem ser utilizados, desde que o local não possua problemas com doenças de solo.
Espaçamento – Entre as plantas, deixe um espaço de 0,30 metro e, entre linhas, de dois a 2,5 metros. Na adubação, aplique três litros de esterco de curral curtido e 40 gramas de superfosfato simples por cova.
Espaldeira (palanques) – O sistema de condução utilizado é o de espaldeira simples, com um fio de arame de 1,20 metro de altura. Nele, amarre com barbante ou escore com bambu o ramo principal de cada planta.
Terreno – A framboeseira adapta-se a solos de textura média, ricos em matéria orgânica e com pH de 5,0 a 5,5. Podem ser planos ou inclinados, mas sem excesso de umidade.
Ambiente – Regiões com chuvas ao redor de 700 a 900 milímetros favorecem o seu desenvolvimento, apesar de na época da colheita favorecem a ocorrência de doenças nos frutos, como a ferrugem e podridões. A framboeseira vai bem em locais com altitude entre 1300 e 1400 metros, mas também se adapta em níveis de 500 a 600 metros.
Produção e Produtividade – Pode atingir até 8 ton/ha. A frutificação ocorre cerca de um ano e meio após as mudas serem levadas para o local definitivo. Colha os frutos maduros e com cuidado, pois são delicados. De novembro a dezembro e abril são os melhores meses para a colheita. A framboesa pode ser conservada a zero graus e sob umidade de 90 a 95% por quatro dias. Se for usada para polpa, lave em água corrente e congele.
Cuidados – Após o período de produção, deve ser feita a poda. Desbaste a planta com a retirada de todos os galhos que frutificaram e conduza uma nova brotação até o fio de arame. Os novos frutos nascem dos ramos formados no ano.

Trabalho enviado para publicação no TodaFruta em 08/10/07
Rafael Pio* * Engenheiro Agrônomo e Professor da Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Rua Pernambuco, 1777, Caixa Postal 1008, CEP 85960-000, Marechal Cândido Rondon, PR. rafaelpio@hotmail.com






MOMENTO DE REFLEXÃO

Alguns pensam que são melhores que os outros, mais importantes e merecedores de certas vantagens. Alguns pensam que estão um degrau acima da humanidade, que por serem filhos de sicrano ou beltrano o mundo lhes deve mais respeito.
Quem eles pensam que são, a gente sabe. A questão agora é saber quem eles pensam que não são.
Você, que costuma debochar das fraquezas dos outros, quem pensa que não é?
Você pensa que jamais se sentirá diminuído, que nunca lhe alcançarão o ponto fraco, que seus méritos são infinitamente maiores que seus defeitos, que está a salvo de uma decepção?
Você pensa que não é vulnerável, mas também é.
Você, que se faz de morto quando lhe pedem atenção, quem pensa que não é?
Você pensa que passará pela vida sem jamais precisar de alguém, que não terá um momento sequer de desespero e aflição?
Você pensa que não é carente, mas também é.
Você, que elege suas companhias pela aparência e saldo bancário, quem pensa que não é? Você pensa que sempre será o escolhido, que jamais lhe deixarão de fora, que o mundo sempre o selecionará?
Você pensa que não é descartável, mas também é.
Você, que acha todo mundo careta, quem pensa que não é? Você pensa que o que veste lhe destaca, que seus gostos são de melhor procedência, que ser sentimental é coisa de babaca, que sendo rude impõe algum respeito?
Você pensa que não é atrasado, mas também é.
Quem você pensa que não é?
Pense nisso na hora do carteiraço, na hora do nariz empinado, na hora do discurso.
Você pensa que é o tal, mas é apenas tal qual os outros.

Martha Medeiros





Clique aqui para fazer seus comentários 
ou inscrever-se e receber nossos Diários 
em sua caixa de e-mail.


TAGS: EVANGELHO, LITURGIA DIÁRIA, COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DIA, REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, MOTIVAÇÃO NO TRABALHO, VIDA SAUDÁVEL, CURIOSIDADES, MEIO AMBIENTE, DICAS DE SAÚDE, CASA,LAR,FAMÍLIA, VÍDEOS, MUNDO ANIMAL.



Nenhum comentário:

Postar um comentário