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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sábado 19/11/2011






Sábado, 19 de novembro de 2011


“Ainda que não prevaleça a ótica religiosa, o evangelho é um grande manual de sobrevivência nesse planeta” (Miguel Falabella)





EVANGELHO DE HOJE

Lc 20,27-40



Alguns saduceus, os quais afirmam que ninguém ressuscita, chegaram perto de Jesus e disseram:
- Mestre, Moisés escreveu para nós a seguinte lei: "Se um homem morrer e deixar a esposa sem filhos, o irmão dele deve casar com a viúva, para terem filhos, que serão considerados filhos do irmão que morreu."Acontece que havia sete irmãos. O mais velho casou e morreu sem deixar filhos. Então o segundo casou com a viúva, e depois, o terceiro. E assim a mesma coisa aconteceu com os sete irmãos, isto é, todos morreram sem deixar filhos. Depois a mulher também morreu. Portanto, no dia da ressurreição, de qual dos sete a mulher vai ser esposa? Pois todos eles casaram com ela!
Jesus respondeu:
- Nesta vida os homens e as mulheres casam. Mas as pessoas que merecem alcançar a ressurreição e a vida futura não vão casar lá, pois serão como os anjos e não poderão morrer. Serão filhos de Deus porque ressuscitaram. E Moisés mostra claramente que os mortos serão ressuscitados. Quando fala do espinheiro que estava em fogo, ele escreve que o Senhor é "o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó." Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.
Aí alguns mestres da Lei disseram:
- Boa resposta, Mestre!
E não tinham coragem de lhe fazer mais perguntas.







MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.
 Neste Evangelho, nós temos a cena dos saduceus apresentando a Jesus o caso da mulher de sete maridos, como um argumento contrário à ressurreição dos mortos.
Mas eles entendiam errado a ressurreição; pensavam que os que acreditam nela afirmam que no céu nós viveríamos igualzinho aqui na terra, isto é, teríamos de comer, de beber, de dormir, teríamos também o casamento...
Jesus explica que, após a nossa morte, o nosso corpo será glorificado; não morreremos, mais e seremos iguais aos anjos. Os homens não terão esposas nem as mulheres terão maridos.
Nós não sabemos em detalhes como será a nossa vida após a morte, e nem precisamos saber agora. Basta conhecermos o caminho para chegarmos ao Céu, que é Jesus e o seu Evangelho, presentes na Igreja.
Quando participamos da Santa Missa, ou rezamos o terço, nós dizemos, na profissão de fé: “Creio na ressurreição da carne”. O Prefácio da Missa dos mortos diz assim: “Com a morte, a vida não é tirada, mas transformada. Desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”. Não será outro corpo, será este mesmo que temos, mas transformado, glorificado.
Jesus falava que ia ressuscitar (Cf Mc 8,31ss; 9,31ss), e sempre pregava que todos nós ressuscitaremos. Como é bom saber que a nossa vida é eterna, que tivemos um começo, mas não teremos fim! A fé na ressurreição nos dá forças para enfrentar as dificuldades, e até o risco de vida. Os homens podem matar o corpo, mas a alma, nunca.
Jesus ressuscitou algumas pessoas (Lázaro, o filho da viúva de Naim...) para nos mostrar que tem poder e conhecimento sobre a vida após a morte. Apesar de esses milagres terem sido completamente diferentes da ressurreição dele e nossa, pois Lázaro e o filho da viúva simplesmente retornaram à vida terrena e mortal. Mas os milagres valeram para provar o poder de Jesus sobre a morte e sobre o que acontece depois.
Jesus, com a sua ressurreição, derrotou a morte. Ela continua existindo, mas perdeu a sua força. “A morte foi tragada pela vida; onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,54-55). Isso nos dá uma alegria e uma coragem invencíveis!
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos. Toda a Bíblia apresenta Deus como Deus da vida, e que faz do homem e da mulher seus amigos, como fez com os três citados por Jesus: Abraão, Isac e Jacó. Se Deus fez aliança com eles, podia deixá-los desaparecerem para sempre? Nunca! Esse é o argumento de Jesus.
A ressurreição foi sendo revelada aos poucos. No começo, o Povo de Deus não conhecia essa verdade. Mas tinha uma vaga consciência dela, baseado justamente no argumento acima: Deus ama o ser humano, quer que ele ou ela viva e não desapareça, e pode fazer isso. Portanto o faz.
Por isso que exageravam a duração da vida dos justos, por exemplo, de Matusalém, que viveu 969 anos (Cf Gn 5,27). Jesus veio e revelou a verdade completa: Deus não só prolonga a vida humana, ele a tornou eterna. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim viverá eternamente”.
“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância.” Uma vida em abundância não pode acabar logo. Na luta pela vida, nós descobrimos o rosto de Deus, pois ele é o Deus da vida, o Deus que quer vida, e vida plena para todos.
A ressurreição nossa é obra de Deus, fruto do seu poder. É ele que nos tomará e nos transformará. O mesmo Deus que um dia nos criou, nos recriará. A ciência não consegue entender nem explicar esse mistério. Ele é sobrenatural. O livro de Jó é um argumento a favor da ressurreição. Esse livro mostra que a ressurreição é um mistério, mas sem ela a vida seria um absurdo.
A nossa melhor atitude diante das realidades futuras é jogar-nos nas mãos de Deus, como fez Jesus, antes de morrer: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito”. Nós não sabemos como será, mas Deus, nosso bom Pai, sabe, e isso nos basta.
Como que é gratificante saber que vamos ressuscitar! Saber que Deus nos ama tanto, que nos criou eternos! Ele não quer separar-se de nós nunca. “Tu não me abandonarás no túmulo, e viverei à tua direita para sempre” (Sl 16).
Entretanto, a fé na ressurreição nos leva a sermos prudentes e vigilantes, pois não sabemos o dia nem a hora. "O que adianta a alguém ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida?" (Mt 16,26). “Não ajunteis para vós tesouros na terra” (Mt 6,19).
Certa vez, a muitos anos atrás, um operário e um cavaleiro se encontraram numa estação de trem. Os dois se apresentaram, conversaram e compraram as passagens na mesma cabine, porque aquele trem tinha cabines para duas pessoas. O trem chegou e eles embarcaram.
Na estação seguinte, entrou também um padre. Ao verem o padre passar no corredor, o cavaleiro comentou, com um ar de desprezo: “Para que serve um padre?” Como quem diz: O padre não serve para nada.
O operário não respondeu. Lá na frente, quando o trem atravessava uma grande floresta, o operário disse ao cavaleiro: “Estamos sós. Ninguém nos vê nem nos ouve. O que você faria se eu o estrangulasse agora, lhe tomasse todo o seu dinheiro e, aproveitando uma curva, pulasse esta janela?”
Pálido de medo, o cavaleiro respondeu: “Você se engana, eu não trago dinheiro comigo”. “Mentira” retrucou o operário. “Você tem aí trinta mil Reais. Eu o vi pegar no banco.”
“Você cometeria dois crimes: homicídio e roubo”, disse o cavaleiro.
“Homicídio e roubo nada significam para quem não crê em Deus. Se eu pensasse como você, e não fizesse isso agora, eu seria um bobo. Mas você não tenha medo, porque eu fui educado por padres, e eles me ensinaram os dez mandamentos: não furtar, não matar etc. E me ensinaram que existe uma vida eterna após a morte, com o Céu para os bons e o inferno para os maus. Entendeu agora para que serve o padre?”
Certamente aquele cavaleiro até se esqueceu do cavalo!
A nossa vida não termina na morte, por isso vamos preparar-nos bem para o que vem depois!
A ressurreição é o prêmio de Deus aos justos. Maria Santíssima era tão santa que foi elevada por Deus ao céu em corpo e alma. Que ela nos ajude a vivermos de acordo com essa gratificante verdade da ressurreição.
Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.





CASA, LAR E FAMÍLIA



Instalação das lâmpadas de Natal requer cuidados; veja as dicas

De acordo com o técnico em segurança da Copel, Maurício Rocco, em todos os casos que envolvem energia elétrica é preciso ter cuidado para não haver curto-circuito e nem choques

Com a proximidade do Natal, muitas famílias começam a pensar na decoração das casas. Entretanto, alguns cuidados precisam ser tomados para evitar acidentes. É preciso planejar o ambiente em que as lâmpadas serão instaladas, utilizar material adequado, e seguir as indicações de uso do produto.
De acordo com o técnico em segurança da Copel, Maurício Rocco, em todos os casos que envolvem energia elétrica é preciso ter cuidado para não haver curto-circuito e nem choques.

No caso do choque elétrico uma instalação incorreta pode causar queimaduras e até mesmo mutilações e até levar a morte. Já um curto-circuito pode resultar em um incêndio.

Rocco explicou que primeiramente planejar onde os enfeites serão colocados. Pois, por exemplo, no caso da iluminação feita em jardins é preciso comprar produtos indicados para ambiente externos, os quais devem ter proteção especial, uma vez que ficarão expostos ao tempo e até debaixo de chuva. “Outro cuidado é ler a embalagem e ver quanto tempo o produto pode ficar ligado. Além disso, é essencial adquirir produtos de boa qualidade e que tenham certificação do Inmetro”, alertou o técnico em segurança da Copel. Se possível, deve-se contar com a orientação de um eletricista para fazer a instalação.

Já no caso das árvores de Natal que são montadas dentro das casas, a recomendação da Copel é para que fiquem longe dos sofás e de outros móveis. Pois no caso de haver curto-circuito, podem pegar fogo com facilidade.

O técnico em segurança lembrou ainda que a quantidade de lâmpadas instaladas tem que ser compatível com a tomada em que serão ligadas, uma vez que se houver sobrecarga também há risco de incêndio.

Além disso, a instalação deve ser feita com fita isolante, e nunca com durex ou fita crepe, para que a pessoa não leve um choque. “É preciso ter cuidado ao emendar os fios. E toda a manutenção tem que ser feita com as lâmpadas desligadas”, afirmou Rocco.

Outras informações podem ser obtidas no site da Copel ou pelo telefone 0800 51 00 116.

Crianças

Já a coordenadora de projetos da ONG Criança Segura, Ana Beatriz Bontorim, lembrou que as crianças devem ficar longe das decorações de Natal com eletricidade, pois podem tomar choques. “Os pais não devem permitir que as crianças manuseiem as lâmpadas. Há risco de choque e até de que engulam peças, no caso dos pequenos menores de quatro anos, disse a coordenadora da ONG.

Também é fundamental que os pais prestem atenção na certificação de segurança. Isso porque lâmpadas de má qualidade podem até chegar a derreter. Outra questão são os fios, os quais nunca devem ficar pendurados em locais que as crianças tenham acesso, “Antes de pensar na estética da casa, é preciso lembrar da segurança da família”, afirmou.


Incêndio

Um curto-circuito em uma árvore de Natal causou um principio de incêndio na residência da apresentadora Xuxa Meneghel, no dia 8 de dezembro de 2008. O ator Luciano Szafir, com quem ela tem uma filha - Sasha -, inalou a fumaça produzida pelo incêndio e teve que ser hospitalizado. Apesar de não ter sofrido queimaduras, havia suspeita de que o ator tivesse com infecção respiratória.

Fonte: Gazeta do Povo
Nossas notícias são retiradas na íntegra dos sites de nossos parceiros. Por esse motivo, não podemos alterar o conteúdo das mesmas até em casos de erros de digitação.


Fonte:http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=14936





MOMENTO DE REFLEXÃO

Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” – e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente…
E ficando mais rico interiormente ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver…
É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo…
Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades… Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.
Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento… a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore… ou para o curioso das simetrias das folhas. Parece que naquele tempo as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido.
Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida.
Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

Rubem Alves 







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