Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Segunda-feira 21/11/2011




Segunda-feira, 21 de novembro de 2011


"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar."
[Carlos Drummond de Andrade]





EVANGELHO DE HOJE
Mt 12,46-50

Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: "Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo". Ele respondeu àquele que lhe falou: "Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?" E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: "Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe".






MEDITANDO O EVANGELHO
Padre Antonio Queiroz


E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos”.
O Evangelho de hoje narra que um dia Jesus estava falando para muita gente dentro de uma casa, e sua mãe estava lá fora querendo falar com ele e não conseguia. Certamente eram coisas de mães, tipo avisar que o almoço estava pronto.
Jesus aproveitou o fato para nos evangelizar. Estendendo a mão para os discípulos, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Portanto, nós como Igreja somos da família de Jesus. Mas não basta receber o batismo, precisamos fazer a vontade de Deus, obedecendo aos mandamentos.
A cena não insinua qualquer desprezo de Jesus à sua mãe, pois isso seria até contra o quarto mandamento. Jesus amava muito a sua mãe; basta ver o seu gesto, na cruz, pedindo a João que cuidasse dela.
A família humana está na ordem da criação. Ela foi criada por Deus, logo após criar o homem e a mulher (Cf Gn 2,24). Jesus criou a família espiritual, que é a Igreja. Foi a esta família espiritual que Jesus se referiu, sem desmerecer a família humana, evidentemente.
Nós, que amamos a nossa família carnal, vamos amar também a Comunidade cristã, que é a nossa família espiritual, ou Família de Deus. Nela, somos todos irmãos de Jesus e entre nós.
Isso não diminui, mas consagra a consangüinidade, e a faz atingir a sua maior dignidade, que é ser Igreja doméstica, imagem da Família divina, a Santíssima Trindade.
Esses irmãos de Jesus, de que fala o Evangelho, são seus parentes mais próximos, que, na língua hebraica, são chamados também de irmãos. No Antigo Testamento aparecem várias provas disso. E Mt 13,55 apresenta os nomes desses “irmãos de Jesus”, inclusive citando as mães deles, que não era Maria Santíssima. Também não daria para compreender como Jesus, na Cruz, iria entregar sua mãe aos cuidados de João, se ela tivesse outros filhos.
Maria Santíssima fez a vontade de Deus desde criança. Por isso foi escolhida para ser a mãe carnal do Messias. E ela se envolveu tanto na obra do Filho que se tornou também a Mãe espiritual da nova Família que ele criou. Mãe da Igreja, rogai por nós!
E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos”.







           
MOTIVAÇÃO NO TRABALHO


Tudo na vida tem um preço

Ressalto sempre a importância da responsabilidade e da escolha. Nos meus workshops costumo salientar que tudo na vida tem um preço. Se você após ler toda essa série de artigos sobre comportamento pensar que “tudo isso é baboseira e não me serve para nada”, isso tem um preço. Mas se você disser: “Meu Deus, tenho que mudar meus paradigmas em muitas coisas”, isso também tem um preço.

Amigos, acreditem, há apenas duas coisas na vida que você não tem como fugir: morrer e fazer escolhas! Dessas não há como escapar! Desde a hora que você acorda, até a hora de dormir, o que você faz é tomar decisões. Você pode me perguntar: “E se eu simplesmente pular fora da vida e não participar de nenhuma escolha ou decisão?” O filósofo dinamarquês Kierkegaard certa vez disse: "não tomar uma decisão já é uma decisão". Portanto, não fazer uma escolha, já é uma escolha!

Aqui cabe uma pergunta: “Então, qual é o sentido de toda essa conversa sobre escolha e responsabilidade?”. Num de nossos textos colocamos que o caminho para a autoridade na liderança começa com a vontade. A vontade são as escolhas que fazemos para unir nossas intenções às nossas ações. Estou reforçando que ao final, todos temos que fazer escolhas a respeito de nosso comportamento e aceitar a responsabilidade por essas escolhas. Podemos escolher ser: pacientes ou impacientes, bons ou maus, ouvintes ativos ou desligados, humildes ou arrogantes, rudes ou respeitadores, generosos ou egoístas, ressentidos ou capazes de perdoar, honestos ou desonestos, comprometidos, ou apenas envolvidos.

Alguém duro de coração pode dizer que comportamento amoroso não é natural, no entanto somos educados e agimos com consideração com quem nós achamos importantes. Mas esse comportamento muitas vezes não vem naturalmente, e tem pessoas que se sentem sufocadas só de pensar que devem fazer isso com seus subordinados. Isso porque essa pessoa acha que comportamento amoroso não é algo natural.

Isso me faz lembrar uma citação feita por M. Scott, psiquiatra, especialista em comportamento humano, que escreveu um livro chamado A Estrada Menos Percorrida: “Faz parte da natureza humana ir ao banheiro de calças.” Analisado uma criança, o treinamento no urinol parece a coisa menos natural do mundo. É tão natural simplesmente fazer tudo nas calças. Mas, com o tempo e muita repetição , essa coisa artificial torna-se natural, porém só depois da criança treinar muito auto disciplina. Após muita persistência, muito treinamento, as vezes até pressão da mãe, a partir daí é que ela adquire o hábito de usar o vaso sanitário. Tem pessoas que ainda são como uma criança!


Luiz Antonio Silva, palestrante e facilitador da PHAROL-RH







MOMENTO DE REFLEXÃO

Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho; nós mudamos nos encontros.
Simples, mas profundo, preciso.
Somos transformados a partir dos encontros, desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras que estão na nascente de um rio, e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas.
À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras, ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes.
Pessoas que, no contato com elas, me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvidas, com suas ações e palavras me criaram novas arestas, que precisaram ser desbastadas
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo, ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras, cheia de excessos.
Os seres de grande valor, percebem que ao final da vida, foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência, e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois, Deus fez a cada um de nós com um âmago bem forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de amor.
Deus deu a cada um de nós essa capacidade, a de amar...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir desbastando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos esses sentimentos contraditórios e... os superando.
Ora, esse sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o amor.
E sem ele a vida não tem significado.


Roberto Crema





Clique aqui para fazer seus comentários 
ou inscrever-se e receber nossos Diários 
em sua caixa de e-mail.


TAGS: EVANGELHO, LITURGIA DIÁRIA, COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DIA, REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, MOTIVAÇÃO NO TRABALHO, VIDA SAUDÁVEL, CURIOSIDADES, MEIO AMBIENTE, DICAS DE SAÚDE, CASA,LAR,FAMÍLIA, VÍDEOS, MUNDO ANIMAL.




Nenhum comentário:

Postar um comentário