Páginas


(clique abaixo para ouvir a música)

LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 19/04/2011




Terça-feira, 19 de abril de 2011


“Com ordem e tempo se encontra o segredo de fazer tudo, e fazê-lo bem.” (Pitágoras)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 13,21-33.36-38


"Em verdade... vos digo: um de vós me entregará"... Bem ao lado de Jesus estava reclinado um dos seus discípulos, aquele que Jesus mais amava... O discípulo, então... perguntou: "Senhor, quem é?" Jesus respondeu: "É aquele a quem eu der um bocado...". Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas Iscariotes... Jesus, então, lhe disse: "O que tens a fazer, faze logo"... Então, depois de receber o bocado, Judas saiu imediatamente. Era noite. Depois que Judas saiu, Jesus disse: "Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco... : 'Para onde eu vou, vós não podeis ir'". Simão Pedro perguntou: "Senhor, para onde vais?... Eu darei minha vida por ti!" Jesus respondeu: "Darás tua vida por mim? Em verdade, em verdade, te digo: não cantará o galo antes que me tenhas negado três vezes".







MEDITANDO O EVANGELHO(1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.


Hoje, terça-feira da semana santa, o Evangelho narra aquela cena triste em que Judas Iscariotes se retira do grupo dos Apóstolos para vender Jesus, e Jesus diz que Pedro também o negará.
“Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes.” Foi um sinal de distinção de Jesus a Judas, convidando a mudar seus planos homicidas e reaver uma amizade rompida pela sua ambição e ressentimento. Tudo foi inútil. Judas rejeitou definitivamente o amor a Jesus.
“Judas saiu imediatamente. Era noite.” O traidor é um exemplo das trevas sobre as quais brilhou em vão a luz. “A luz veio para o que era seu, mas os seus não a acolheram” (Jo 1,11). Entretanto, as trevas foram definitivamente vencidas e dominadas pela luz, o que aconteceu do domingo de Páscoa.
Nós somos fracos e, se não tomarmos cuidado, caímos mesmo, ainda que tenhamos cargos importantes na Igreja, como tinham o Apóstolo Judas e S. Pedro.
S. Paulo nos adverte: “Irmãos, não quero que ignoreis o seguinte: os nossos pais estiveram debaixo da nuvem... comeram o maná... No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus e, por isso, caíram mortos no deserto. Esses acontecimentos se tornaram símbolos para nós, a fim de não desejarmos coisas más, como eles desejaram... Essas coisas foram escritas como advertência para nós. Quem julga estar de pé tome cuidado para não cair... Deus é fiel e não permitirá que sejais provados acima de vossas forças” (1Cor 10,1-13).
E S. João nos diz: “Todo aquele que espera em Cristo purifica-se a si mesmo, como também ele é puro. Todo aquele que comete o pecado pratica a iniqüidade, pois o pecado é a iniqüidade. Vós sabeis que Cristo se manifestou para tirar os pecados, e que nele não há pecado. Todo aquele que permanece nele não continua pecando, e todo aquele que continua pecando mostra que não o viu nem o conhece” (1Jo 3,3-6).
S. João chama o pecado de iniqüidade. Iniqüidade é o contrário de eqüidade, que é a igualdade de direitos e de julgamento. A eqüidade pertence à lei natural, que está acima da lei positiva, isto é, das leis promulgadas pelos homens.
Basta olharmos ao nosso redor que vemos o pecado sendo praticado das mais diversas formas, e vemos também os frutos do pecado.
Muitos se parecem com um carro sem alinhamento, isto é, anda torto, gastando os pneus de um lado só e correndo o risco de capotar.
“Eu coloco diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe pois a vida, amando ao Senhor teu Deus e obedecendo à sua voz!” (Dt 30,19-20).
“O meu povo abandonou-me a mim, fonte de água viva, e cavou para si cisternas, cisternas rachadas que não podem reter a água” (Jr 2,19). Entretanto, nós temos ao nosso lado as fontes de água viva: os sacramentos, a Comunidade cristã...
O Papa Pio XII dizia que a sociedade moderna perdeu o senso do pecado. As pessoas desobedecem a Deus e vivem de cara limpa, como se estivesse tudo certo. As crianças até passam a pensar que pecado não existe mais.
O pecado é como uma árvore, que tem raízes, galhos e folhas. A raiz são os nossos pensamentos. Se consentidos, eles se transformam em palavras, depois em ações, e finalmente em hábitos. A pessoa então começa a pecar sem nem perceber.
O contrário, isto é a virtude, segue o mesmo caminho: começamos pelos pensamentos pecaminosos, depois vamos para as palavras, ações, hábitos.
Que nós, agora na semana santa, ao meditar sobre a paixão de Jesus, pensemos um pouco na relação que existe entre os sofrimentos de Cristo e os nossos pecados.
Certa vez, durante uma campanha eleitoral, um homem estava fazendo um discurso em favor de um candidato a vereador. Uma senhora de outro partido, que também era candidata, ouviu o discurso e gostou muito. No fim, ela foi lá parabenizar o rapaz: “É de gente assim que nós precisamos” – disse ela – “de cidadãos conscientizados, competentes e sem medo de expor suas idéias”.
Logo que ela acabou de falar, o orador lhe disse: “Muito obrigado pelas suas palavras. Eu sei que a senhora também é candidata. Se a senhora me pagar mais que ele, eu posso passar a fazer campanha para a senhora, não para ele”.
A candidata caiu das nuvens. Pensava que estava conversando com um cidadão, mas na verdade estava conversando era com um otário, mercenário, covarde e enganador do povo.
O pecado é terrível; ele penetra em toda parte. Se penetrou até no grupo dos Apóstolos, quanto mais na política. Mas Cristo o venceu, e nós com a graça de Deus podemos concretizar no dia a dia essa vitória.
Campanha da fraternidade. a nossa obediência às leis civis é necessária e importante, mas não é de obrigação absoluta. Temos o direito, e às vezes o dever, de apresentar reclamações contra o que nos parece contra a paz, a dignidade das pessoas e o bem comum. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mt 22,21).
Nós temos uma pessoa interessadíssima em nos ajudar a não pecarmos. É aquela que, unida com o Filho, pisou a cabeça da serpente enganadora. “Rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém”.
Um de vós me entregará... O galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Fr. José Luís Queimado


O Evangelho de hoje nos põe a história mais perturbadora de todo o Cristianismo: Jesus é traído por um de seus amados discípulos. A primeira pergunta que nos vem é por que Judas traiu o Mestre pelo qual nutria tanto amor? Devemos compreender, primeiramente, quais eram as expectativas da época sobre a vinda de um Messias, somente assim entenderemos a decepção de Judas.
No século I de nossa época, o movimento messiânico estava a todo o vapor. Israel celebrava todo ano a sua libertação do poder estrangeiro do Egito – a essa festa, dava-se o nome Páscoa. Entretanto, um novo Império dominava a Terra Prometida já fazia 63 anos, desde a conquista de Israel pelo general romano Pompeu. E isso fazia aflorar o desejo pela libertação e pela autonomia do Povo de Deus. Por isso mesmo, recorriam-se às profecias que falavam sobre o Ungido que havia de vir para libertar o povo da mão do inimigo. O Ungido, em grego: Cristo (Χριστός); em hebraico: Messias (מָשִׁיחַ), era aquele que seria escolhido pelo próprio Deus para um nova libertação do povo de Israel; alguém que viria para destruir as tropas romanas, ou seja, o messias seria um líder guerreiro, poderoso e protegido por Deus.
Judas, um discípulo de Jesus que abandonou toda a sua antiga vida para seguir o novo mestre, pensava ser esse homem o messias guerreiro que iria derrotar as tropas romanas. Ele sabia que os ensinamentos de Jesus não concordavam com a esperança guerreira que ele nutria, mas acreditava que a qualquer momento Jesus se mostraria em toda a sua glória e destruiria o inimigo, em questão de segundos.
Visto ter passado muito tempo, Judas quis entregar o mestre, pois, certamente, havia pensado: entrego o mestre Jesus, e ele se mostra em sua glória, destruindo os inimigos, e eu ainda levo trinta denários, ou seja, trinta moedas de prata. Esse deve ter sido o pensamento de Judas, que não era o de trair e mandar o mestre à morte, mas era o de tentar agilizar o momento da guerra, sonhada por ele. Esse episódio da traição é relatado pelos quatro evangelistas. (Mt 26, Mc 14 e Lc 22).
Não podemos ser juízes quanto à postura de Judas, pois sabemos que ele se arrependeu amargamente, a ponto de tirar aquilo que lhe era mais precioso: a vida! E ele acabou devolvendo o dinheiro, no momento em que percebeu que havia feito uma “burrada”. O mesmo acontece com Pedro, o chefe dos apóstolos. Pedro trai Jesus, sistematicamente. Nega que tenha conhecido aquele mestre; diz não ter nenhuma relação com aquele acusado. Qual amigo gostaria de ser desprezado e negado? A atitude de Pedro não é igual à de Judas? Então por que somos tão cruéis com Judas e não com Pedro? Realmente, ambos traíram Jesus, mas houve uma atitude que fez a diferença: Judas não teve coragem de voltar ao mestre e lhe pedir perdão. Acabou fugindo dos problemas, da forma mais radical. Pedro também chora amargamente a traição que fez, mas é corajoso e quer levar em frente a memória do mestre, agora ressuscitado.
Pedro foi capaz de fazer um gesto que muitos de nós não conseguimos: pedir perdão por nossas falhas, por nossas traições e pelas feridas que abrimos em nosso próximo. A diferença entre Judas e Pedro está na coragem de recomeçar, de mudar o presente, pois o passado já ficou na história imutável.
Jesus dizia que era necessário que alguém fizesse esse ato de traição para que ele fosse glorificado, mas lamentava o “destino” daquele que o executasse. Na realidade, Jesus quer amedrontar Judas (que já havia resolvido entregar o “poderoso messias”), para que ele optasse por outro caminho, mas a história nos diz que Judas não ouviu Jesus. Nem por isso podemos dizer que ele está no inferno. Se Deus é infinitamente misericordioso, que perdoa os maiores pecadores, por que haveria de deixar um de seus apóstolos queridos perecer eternamente? É melhor crermos que Deus é capaz de salvar a todos nós, contanto que colaboremos com a construção de um mundo melhor e que queiramos essa salvação. Por isso, limpemos os nossos corações e amemos aqueles que nos dão mais trabalho na vida!
Fr. José Luís Queimado







MEDITANDO O EVANGELHO (3)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Nada fica escondido aos olhos de Deus.
“(…) Judas disse isso, não porque tivesse pena dos pobres, mas porque era ladrão. Ele tomava conta da bolsa de dinheiro e COSTUMAVA TIRAR DO QUE PUNHAM NELA”. (João 12, 6)
Talvez Judas, como conta o evangelho de ontem, acreditasse ser “esperto”, como muitos políticos, altos funcionários ou outros donos de regalias adquiridas com sofrimento de outros, (…) acreditam estar alheios aos olhos vigilantes das pessoas e de Deus. Talvez ele (como outros) não acreditasse de fato que Jesus era o próprio filho de Deus, mesmo tendo presenciado tantos milagres que aconteceram ao longo dos três anos de convivência diária. Talvez Judas não tivesse se convertido ainda.
Quantos estão por ai vacilando como Judas? Pessoas que como o apóstolo, vendem sua honestidade, sua vida, sua consciência por trinta moedas ou menos? Muitas histórias e relatos trazem a idéia de trinta denários de prata, mas outros relatos apontam para trinta siclos, ou seja, mesmo feitos da mesma prata, teriam um valor bem inferior.
Parece ter sido a sina de Judas. Imaginava vender o vaso de nardo puro por trezentas moedas de prata, acabou entregando sua vida e a do seu senhor por menos de dez por cento (10%) do valor imaginado. Quem vive nas sobras ou pensa que não é visto pelo Senhor poderá se deparar com uma grande surpresa: A ganância, a avareza, o apego ao fútil leva qualquer homem ou mulher a literalmente a perder a cabeça.
“(…) Em seguida, Jesus disse a seus discípulos: Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á. QUE SERVIRÁ A UM HOMEM GANHAR O MUNDO INTEIRO, SE VEM A PREJUDICAR A SUA VIDA? Ou que dará um homem em troca de sua vida?… Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras“. (Mateus 16, 24-27)
Toda essa reflexão vem de encontro com a Campanha da Fraternidade: Viver uma falsa vida ou uma falsa conversão cedo ou tarde virá à tona. Não há nada que fique encoberto ou que não seja revelado; mentiras não poderão ser sustentadas para sempre, portanto, MUDE! BUSQUE O PERDÃO! CONFESSE! CORRA ATRAS DA RECONCILIAÇÃO!
A semana santa esta chegando!
Gosto muito de lembrar um gesto dos ministros e sacerdotes na sexta feira santa que ao entrar em procissão para celebração desse dia, se prostram diante da cruz, em silêncio e com o coração contrito. Porque nós não abraçamos essa idéia também. Não é preciso se prostrar ao solo, mas por que não reconhecer nossas falhas e deixar Deus ver que mesmo em nossa pequenez, ainda sopra uma chama da criatura bem amada por Ele.
Não venda o amor de Deus por dinheiro nenhum!
Um Imenso abraço fraterno!






MEDITANDO O EVANGELHO (4)
Frei Carlos Mesters, O.Carm


* Estamos na terça feira da Semana Santa. Os textos do evangelho destes dias nos confrontam com os fatos terríveis que levaram à prisão e à condenação de Jesus. Os textos não trazem só as decisões das autoridades religiosas e civis contra Jesus, mas também relatam as traições e negações dos próprios discípulos que possibilitaram a prisão de Jesus pelas autoridades e contribuíram enormemente para aumentar o sofrimento de Jesus.
* João 13,21: O anúncio da traição. Depois de ter lavado os pés dos discípulos (Jo 13,2-11) e de ter falado da obrigação que temos de lavar os pés uns dos outros (Jo 13,12-16), Jesus se comoveu profundamente. E não era para menos. Enquanto ele estava fazendo aquele gesto de serviço e de total entrega de si mesmo, ao lado dele um discípulo estava tramando a maneira de como traí-lo naquela mesma noite. Jesus expressa a sua comoção e diz: “Em verdade lhes digo: um de vocês vai me trair!” Não diz: “Judas vai me trair”, mas “um de vocês”. É alguém do círculo da amizade dele que vai ser o traidor”.
* João 13,22-25: A reação dos discípulos. Os discípulos levam susto. Não esperavam por esta declaração tão séria de que um deles seria o traidor. Pedro faz um sinal a João para ele perguntar a Jesus qual dos doze iria cometer a traição. Sinal de que eles nem sequer desconfiavam quem pudesse ser o traidor. Ou seja, sinal de que a amizade entre eles ainda não tinha chegado à mesma transparência de Jesus para com eles (cf. Jo 15,15). João se inclinou para perto de Jesus e perguntou: “Quem é?”
* João 13,26-30: Jesus indica Judas. Jesus disse: é aquele a quem vou dar um pedaço de pão umedecido no molho. Ele pegou um pedaço de pão, molhou e deu a Judas. Era um gesto comum e normal que os participantes de uma ceia costumavam fazer entre si. E Jesus disse a Judas: “O que você tem que fazer, faça logo!” Judas tinha a bolsa comum. Era o encarregado de comprar as coisas e de dar esmolas para os pobres. Por isso, ninguém percebeu nada de especial no gesto e na palavra de Jesus. Nesta descrição do anúncio da traição está uma evocação do salmo em que o salmista se queixa do amigo que o traiu: “Até o meu amigo, em quem eu confiava e que comia do meu pão, é o primeiro a me trair” (Sl 41,10; cf. Sl 55,13-15). Judas percebeu que Jesus estava sabendo de tudo (Cf. Jo 13,18). Mesmo assim, não voltou atrás, e manteve a decisão de trair Jesus. É neste momento que se opera a separação entre Judas e Jesus. João diz que o satanás entrou nele. Judas levantou e saiu. Ele entrou para o lado do adversário (satanás). João comenta: “Era noite”. Era a escuridão.
* João 13,31-33: Começa a glorificação de Jesus. É como se a história tivesse esperado por este momento da separação entre a luz e as trevas. Satanás (o adversário) e as trevas entraram em Judas quando ele decidiu de executar o que estava tramando. Neste mesmo momento se fez luz em Jesus que declara: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e também Deus foi glorificado nele. Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo!” O que vai acontecer daqui para frente é contagem regressiva. As grandes decisões foram tomadas, tanto da parte de Jesus (Jo 12,27-28) e agora também da parte de Judas. Os fatos se precipitam. E Jesus já dá o aviso: “Filhinhos, é só mais um pouco que vou ficar com vocês”. Falta pouco para que se realize a passagem, a Páscoa.
* João 13,34-35: O novo mandamento. O evangelho de hoje omite estes dois versículos sobre o novo mandamento do amor e passa a falar do anúncio da negação de Pedro.
* João 13,36-38: Anúncio da negação de Pedro. Junto com a traição de Judas, o evangelho traz também a negação de Pedro. São os dos dois fatos que mais contribuíram para o sofrimento de Jesus. Pedro diz que está disposto a dar a vida por Jesus. Jesus o chama à realidade: “Você dar a vida por mim? O galo não cantará sem que me renegues três vezes”. Marcos tinha escrito: “O galo não cantará duas vezes e você já me terá negado três vezes” (Mc 14,30). Todo mundo sabe que o canto do galo é rápido. Quando de manhã cedo o primeiro galo começa a cantar, quase ao mesmo tempo todos os galos estão cantando. Pedro é mais rápido na negação do que o galo no canto.

Para um confronto pessoal

1) Judas, amigo, torna-se traidor. Pedro, amigo, torna-se negador. E eu?
2) Colocando-me na situação de Jesus: como enfrenta negação e traição, o desprezo e a exclusão?

Oração final

 És tu, Senhor, a minha esperança, és minha confiança, SENHOR, desde a minha juventude.
Sobre ti me apoiei desde o seio materno, desde o colo de minha mãe és minha proteção; em ti está sempre o meu louvor. (Sl 70, 5-6)








VIDA SAUDÁVEL


Tome cuidados e não traga doenças na bagagem


Com os feriados chegando, você já começa a fazer a listinha do que não pode faltar na mala daquela tão esperada viagem. Mas, na hora dos preparativos para o passeio, um detalhe não pode ser deixado de fora. Conferir sua carteira de vacinação e cumprir as exigências sanitárias do destino final são fundamentais para que você não perca a viagem, ou até mesmo traga doenças na bagagem de volta.
A preocupação com vacinas, no entanto, não é algo que deva ser levado em consideração apenas quando se vai para regiões com surtos de doenças. Países de primeiro mundo e com elevada qualidade de atendimento médico também precisam de atenção. "A Organização Mundial de Saúde regulamenta certificados de vacinação e exames médicos em viagens internacionais. Há sempre o risco de um turista retornar para casa com uma doença já eliminada em seu país de origem", explica Cristiano Gregis, especialista da Gerência de Orientação ao Viajante da Anvisa.
Segundo o especialista, não há como estabelecer uma relação de vacinas e destinos turísticos, pois os surtos de doenças e o surgimento de novas necessidades médicas são cíclicas e mudam constantemente. "Portanto, é importante sempre se informar sobre exigências de vacinação com um prazo de, no mínimo, 30 dias antes do embarque", comenta Gregis.
A orientação geral de especialistas, entretanto, pede que você mantenha sua caderneta de vacinação sempre em dia e que se imunize contra a febre amarela - uma das poucas exigências comuns para todos os países. "É importante lembrar que orientações genéricas são inadequadas. Cada paciente tem uma necessidade e deve ser orientado de acordo com ela", complementa Marta Heloísa Lopes, médico responsável pelo Centro de Referência em Imunobiológicos do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Isso significa que pessoas com doenças crônicas, como cardiovasculares e diabetes, devem passar por uma avaliação médica antes da viagem. E lembre-se: ficar horas e horas parado na mesma posição, em viagens longas, pode agravar problemas circulatórios. Portanto, a cada duas horas, levante-se, estique as pernas e, se possível, dê uma pequena caminhada até o banheiro.

Cuidados que você deve saber antes de viajar


- Repelente: tenha sempre um em mãos. O uso deve ser de acordo com a concentração do produto - indicado na embalagem. Períodos de penumbra, como começo da manhã ou final da tarde, são mais propícios ao aparecimento de mosquitos.

- Mantenha sua caderneta de vacinação básica sempre em dia. Não se esqueça de tomar os reforços necessários.

- Faça sempre uma revisão dentária. Alguns países não possuem atendimento odontológico de qualidade ou a preços acessíveis.
- Cuidados com a alimentação são fundamentais. Procure sempre ingerir alimentos bem cozidos, frutas sem "machucados" e água industrializada ou filtrada.

- Se você está tomando medicação prescrita, certifique-se de que está levando a quantidade necessária. Não se esqueça também de levar o produto em embalagem fechada e acompanhado da prescrição médica - do contrário, ele corre o risco de ser confiscado.


Serviço:- Anvisa -O site da Agência oferece informações de vacinas necessárias e exigências sanitárias de acordo com o destino da viagem. Há também orientações sobre postos de vacinação, certificados oficiais de vacina contra febre amarela, e como proceder em casos de doenças. Site: www.anvisa.gov.br/viajante/ - Centro de Referência em Imunobiológicos do Hospital das Clínicas de São Paulo -Tel.: (11) 3069-6392 -Horário: Segunda à sexta, das 7h30 às 15h30 Atendimento gratuito, com consultas previamente agendadas.









MOMENTO DE REFLEXÃO


Disse um poeta um  dia, fazendo referência ao Mestre amado:
"o berço que Ele usou na estrebaria, por acaso era dele? Era emprestado!
 E o manso jumentinho, que em Jerusalém chegou montado e palmas recebeu pelo caminho,
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E o pão - o suave pão, que foi por seu amor multiplicado alimentando a multidão
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E os peixes que comeu junto ao lago, ficou alimentado Esse prato era seu? Era emprestado!
 E o famoso barquinho?
Aquele barco em que ficou sentado Mostrando à multidão qual o caminho
Por acaso era seu? Era emprestado!
 E o quarto em que ceou ao lado dos discipulos Ao lado de Judas  que o traiu
Por acaso era dele? Era emprestado!
 E o berço tumular, que depois do calvário foi usado de onde havia de ressuscitar
Por acaso era dele? Era emprestado!
 Enfim, nada era dele!
Mas a coroa que Ele usou na cruz era dele!
E a cruz que carregou e onde morreu, Essas eram de fato de Jesus! "
 Isso disse um poeta certa vez, numa hora de buscada verdade; mas não aceito essa filosofia que contraria à própria realidade. O berço, o jumentinho, o suave pão, os peixes, o barquinho, a sepultura e o quarto, eram dele a partir da criação; Ele os criou - assim diz a Escritura; mas a cruz que Ele usou, a rude cruz, a cruz negra e mesquinha, onde meus crimes todos expiou, essa  cruz não era sua! ESSA CRUZ ERA MINHA!


Gióia Jr.








Clique aqui para fazer seus comentários 

ou inscrever-se e receber nossos Diários 
em sua caixa de e-mail.



TAGS: EVANGELHO, LITURGIA DIÁRIA, COMENTÁRIO DO EVANGELHO DO DIA, REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, MOTIVAÇÃO NO TRABALHO, VIDA SAUDÁVEL, CURIOSIDADES, MEIO AMBIENTE, DICAS DE SAÚDE, CASA,LAR,FAMÍLIA, VÍDEOS, MUNDO ANIMAL.




Nenhum comentário:

Postar um comentário