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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Domingo de Páscoa 24/04/2011




Domingo de Páscoa, 24 de abril de 2011



“Para que tanta afobação? O futuro sempre nos chega a velocidade constante de 60 minutos por hora."  Albert Einstein - (1879/1955)






EVANGELHO DE HOJE


Jo 20,1-9

No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: "Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram". Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR




Ele devia ressuscitar dos mortos.
Hoje é o dia da Páscoa. A ressurreição de Jesus é o mistério maior de todo o ano litúrgico, mistério que celebramos todos os domingos na Santa Missa. É a verdade nuclear do cristianismo e a razão da nossa fé esperança. É também o ponto mais alto da vida de Jesus, nosso salvador. A ressurreição de Jesus é fonte de vida nova para todos nós. “A mão do Senhor fez maravilhas; exultemos de alegria!” (Salmo responsorial)
A ressurreição de Jesus transcende a vida material, por isso não dá para ser comprovada “cientificamente”; pertence ao âmbito da fé, que é sobrenatural. Entretanto, a nossa fé na ressurreição tem fundamento sólido; baseamo-nos no testemunho dos Apóstolos e das mulheres, para os quais Cristo ressuscitado apareceu várias vezes, ou se manifestou através de anjos. Essas experiências deram aos discípulos a segurança absoluta de que Jesus, a quem tinham visto morrer, estava vivo e presente entre eles. E assim continua até hoje.
A ressurreição de Cristo nos enche de alegria e nos leva a ser suas testemunhas em toda a nossa vida. Nós, pela fé, vemos e experimentamos o invisível e transcendente. E também testemunhamos, convidando todos a ressuscitarem com Cristo. “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”
Maria Madalena “viu que a pedra tinha sido tirada do túmulo”. Essa pedra não foi removida só do túmulo de Jesus. Ela foi removida da nossa vida. Ela simboliza tudo o que impede a nossa realização e felicidade. Todos os males, inclusive a morte, foram sepultados junto com Jesus, e destruídos para sempre. A ressurreição já nos está garantida, e ela não é uma realidade futura apenas, é presente: “Se ressuscitastes com Cristo...” (2ª Leitura)
As pedras do nosso caminho foram todas removidas. Podemos ter a cabeça erguida e o sorriso nos lábios. Essa é a atitude pascal.
Todos nós encontramos pedras em nosso caminho. Grandes e pequenas. Não precisamos mais nos preocupar com elas, porque Deus é providente e na hora certa as retira do nosso caminho.
Todos nós encontramos pedras em nosso caminho. Às vezes aparece, em vez de pedra, uma muralha. Neste caso, a nossa melhor atitude não é ficar dando cabeçadas na muralha, mas procurar a brecha, uma saída. Porque Deus não permite barreira sem brecha em nossa vida. Sempre há uma saída. Pode ser que levemos alguns arranhões, mas sempre dá para vencer.
Havia, certa vez, um cientista que era um dos homens mais cultos e estudados do seu país. Ele era conhecido mundialmente, devido aos seus livros e publicações na internet.
Um dia este senhor foi visitar um parente pobre, que morava em um sítio. O seu parente ficou feliz, e toda a família saiu de casa e foi passear pelo sítio com o ilustre parente cientista.
Eles tinham de atravessar um rio, onde havia uma pinguela. Mas o cientista não teve coragem. As crianças, a vovó, todos iam e vinham na pinguela para lhe dar coragem, mas não adiantou. Tiveram de voltar para trás.
Jesus ressuscitado, não só remove todas as pedras do nosso caminho, mas nos dá condições de passar em qualquer pinguela; não só isso, mas de enfrentar qualquer tempestade. “Cristo ressuscitou e nós com ele, aleluia!”
Maria Santíssima encontrou também muitas pedras em seu caminho. A primeira veio logo na Anunciação: “Como acontecerá isso, já que eu não convivo com um homem?” Mas o anjo logo retirou essa pedra: “O Espírito Santo descerá sobre ti...”
Quando S. José queria deixá-la, foi outra pedra. Mas Deus interveio e, através de um sonho, revelou a José o seu papel no mistério, acalmando-o.
As sete dores foram sete pedras, e foram todas removidas. Que Maria nos ajude a também removermos todas as pedras que aparecerem.
Ele devia ressuscitar dos mortos.










MOMENTO DE REFLEXÃO

- Por que Jesus dobrou o lenço?
- Por que Jesus deixou os lençóis no sepulcro depois de sua ressurreição?
Eu nunca havia pensado nisso...
João (20,7) nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado, cuidadosamente, e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.
Bem cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amava, disse ela: "Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram."
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá  chegou primeiro. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Muito.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a importância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Judaíca daquela época. O lenço dobrado tem a ver com o Amo e o Servo e todo menino Judeu conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo, até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.
Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei."
Eu não sabia a esse respeito!
Se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria tocar a mesa porque, o lenço dobrado queria dizer: EU VOLTAREI.









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