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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Sexta-feira 15/04/2011



Sexta-feira, 15 de abril de 2011


“Censura teus amigos em particular e elogia-os em público.” (Públilius Syrius)






EVANGELHO DE HOJE



Jo 10,31-42


De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: "Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?" Os judeus responderam: "Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus"! Jesus respondeu: "Acaso não está escrito na vossa Lei: 'Eu disse: sois deuses'?... Se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que, então, acusais de blasfêmia àquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo, só porque disse: 'Eu sou Filho de Deus'?... Mas se eu faço as obras do meu Pai ... crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai". Mais uma vez, procuravam prendê-lo, mas ele escapou das suas mãos. Jesus se retirou de novo para o outro lado do Jordão, para o lugar onde João esteve batizando... E muitos, ali, passaram a crer nele.






MEDITANDO O EVANGELHO(1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.
Este Evangelho narra mais uma vez a total rejeição das autoridades a Jesus. E ele não queria morrer, por isso que lhes escapou das mãos. Mas ele tinha outro desejo mais forte: ser fiel à missão que recebera do Pai.
“Por que me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus?” Aí está o motivo central da condenação de Jesus: Ele se considera Filho de Deus, não só Ele, mas nós também, como Ele disse várias vezes, e, no Pai Nosso, ensinou-nos a chamar Deus de Pai.
Se Jesus dissesse que os ricos e mandantes de povo eram filhos de Deus, não seria blasfêmia. O problema é que ele, pobre, e o povo que o seguia, também pobres, não podiam ser considerados filhos e filhas de Deus. Pobre não pode ser filho de Deus.
Hoje a desigualdade e a recusa aos pobres continua a mesma. “Todos são iguais; entretanto, alguns são mais iguais que os outros”. “Todos têm direito aos bens necessários a uma vida digna; entretanto, alguns têm mais direito que os outros”. E se alguém quer “virar essa mesa”, seja no campo ou na cidade, logo é eliminado. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, pobre nem fico, todos vós sois um em Cristo (Cf S. Paulo).
“Vede que grande presente de amor o Pai nos deu: sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos! Se o mundo não nos conhece, é porque não conhece o Pai. Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é.”
Se realmente acreditarmos que somos filhos queridos de Deus, não nos preocuparemos com o dia de amanhã nem com o dia de ontem. Deus cuida dos dois. Cabe a nós dedicar-nos ao momento presente.
Certa vez, uma criança estava com medo de dormir sozinha no quarto. Então a mãe lhe disse: “Você não vai dormir sozinho. Vocês serão seis aqui no quarto: você, o Pai, o Filho, o Espírito Santo, o Anjo da Guarda e Nossa Senhora!” E o bom é que, apesar de tantos dormindo juntos, a cama não se quebra.
Diante dessa grande dignidade nossa, de sermos filhos e filhas de Deus, S. Pedro conclui: “Por isso, dedicai todo o esforço em juntar à vossa fé a fortaleza, à fortaleza o conhecimento, ao conhecimento o domínio próprio, ao domínio próprio a constância, à constância a piedade, à piedade a fraternidade, e à fraternidade, o amor. Se essas qualidades existirem e crescerem em vós, não vos deixarão vazios... Por isso, irmãos, cuidai cada vez mais de confirmar a vossa vocação e eleição. Procedendo assim, jamais tropeçareis” (2Pd 1,5-10).
Certa vez, um grupo de jovens foi passear numa montanha. Para o lanche, levaram apenas um frango, que a mãe de um deles tinha assado.
Ao meio dia, quando todos já estavam mortos de fome, reuniram-se para comer o frango. A turma se ajuntou em cima do frango, cada um arrancando um pedaço. Um rapaz que estava lá atrás e não conseguia chegar até o frango, gritou logo: “Êi! Eu também sou filho de Deus!”
É interessante: nessas horas a gente se lembra que é filho de Deus. Vamos nos lembrar dessa maravilha durante a nossa vida inteira, e agradecer a Jesus o presente que nos deu.
O Profeta Isaías anuncia que o Messias será o Príncipe da Paz (cf. Is9, 1-5). De fato, a vida de Jesus foi marcada pelo sofrimento, pela perseguição e, conseqüentemente, pela insegurança. Por seus pais não encontrarem lugar na hospedaria de Belém, Jesus nasceu na estrebaria (cf. Lc 2,7). Seus pais precisaram fugir com ele para o Egito por causa da perseguição de Herodes, que queria matá-lo, sendo que os Santos Inocentes morreram por causa dele (cf. Mt 2,13-18). O temor pela sua vida continuou presente em seus pais quando Herodes, após sua morte, foi sucedido por seu filho Arquelau e, por isso, vão para a Galiléia (cf. Mt 2,19-23). Quando Jesus começou sua vida pública, foi expulso da Sinagoga de Nazaré e seus concidadãos quiseram matá-lo no precipício (cf. Lc 4,23-30). Daí para a frente, a sua vida foi sempre ameaçada. Quando Jesus, na sinagoga e em dia de sábado, curou o homem de mão seca, os fariseus tomaram a decisão de matá-lo (cf. Mt 12,9-14). Por fim, foi traído, preso, julgado e executado. Ele foi acusado injustamente de diversos delitos e, quando respondia, era tratado com violência: “Se falei mal, mostra em que errei, mas se falei certo por que me bates?” (Jo 18,23). Apesar de tudo isso, o Príncipe da Paz afirma do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!” (Lc 23,34).
Maria Santíssima ganha de nós de longe, porque ela é filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho e esposa do Deus Espírito Santo. Que ela nos ajude a sermos bons filhos e filhas de Deus.
Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Frei Carlos Mesters, O.Carm



* Estamos chegando perto da Semana Santa, em que comemoramos e atualizamos a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Desde a quarta semana da quaresma, os textos dos evangelhos diários são tirado quase exclusivamente do Evangelho de João, dos capítulos que acentuam a tensão dramática entre, de um lado, a revelação progressiva que Jesus faz do mistério do Pai que o enche por inteiro e, de outro lado, o fechamento progressivo da parte dos judeus que se tornam cada vez mais impenetráveis à mensagem de Jesus. O trágico deste fechamento é que ele é feito em nome da fidelidade a Deus. É em nome de Deus que eles rejeitam Jesus.

* Esta maneira de João apresentar o conflito entre Jesus e as autoridade religiosas não é só algo que aconteceu no longínquo passado. É também um espelho que reflete o que acontece hoje. É em nome de Deus que algumas pessoas se transformam em bombas vivas e matam os outros. É em nome de Deus que nós, membros das três religiões do Deus de Abraão, judeus, cristãos e muçulmanos, nos condenamos e nos combatemos mutuamente, ao longo da história. É tão difícil e tão necessário o ecumenismo entre nós. Em nome de Deus foram feitas muitas barbaridades e continuam sendo feitas até hoje. A quaresma é um período importante para parar e perguntar qual a imagem de Deus que habita o meu ser?

* João 10,31-33: Os judeus querem apedrejar Jesus. Os judeus apanham pedras para matar Jesus. Jesus pergunta: "Por ordem do meu Pai, tenho feito muitas coisas boas na presença de vocês. Por qual delas vocês me querem apedrejar?" A resposta: "Não queremos te apedrejar por causa de boas obras, e sim por causa de uma blasfêmia: tu és apenas um homem, e te fazes passar por Deus." Querem matar Jesus por blasfêmia. A lei mandava apedrejar tais pessoas.

* João 10,34-36: A Bíblia chama todos de Filhos de Deus. Eles querem matar Jesus porque ele se faz passar por Deus. Jesus responde em nome da mesma Lei de Deus: "Por acaso, não é na Lei de vocês que está escrito: 'Eu disse: vocês são deuses'? Ninguém pode anular a Escritura. Ora, a Lei chama de deuses as pessoas para as quais a palavra de Deus foi dirigida. O Pai me consagrou e me enviou ao mundo. Por que vocês me acusam de blasfêmia, se eu digo que sou Filho de Deus?”.

* Estranhamente, Jesus diz “a lei de vocês”. Ele deveria dizer “nossa lei”. Por que ele fala assim? Aqui transparece novamente a ruptura trágica entre Judeus e Cristãos, dois irmãos, filhos do mesmo pai Abraão, que se tornaram inimigos irredutíveis a ponto de os cristãos dizerem “a lei de vocês”, como se não fosse mais nossa lei.

* João 10,37-38: Ao menos acreditem nas obras que faço. Jesus torna a falar das obras que ele faz e que são a revelação do Pai. Se não faço as obras do Pai não precisam crer em mim. Mas se as faço, mesmo que vocês não acreditem em mim, acreditem ao menos nas obras, para que você possam chegar a perceber que o Pai está em mim e eu no pai. As mesmas palavras Jesus vai pronunciar para os discípulos na última Ceia (Jo 14,10-11).

* João 10,39-42: Novamente querem matá-lo, mas ele escapou das mãos deles. Não houve nenhum sinal de conversão. Eles continuam achando que Jesus é blasfemo e insistem em querer matá-lo. Não há futuro para Jesus. Sua morte está decretada, mas sua hora ainda não chegou. Jesus sai e atravessa o Jordão para o lugar onde João tinha batizado. Assim mostra a continuidade da sua missão com a missão de João. Ajudava o povo a perceber a linha da ação de Deus na história. O povo reconhece em Jesus aquele que João tinha anunciado.

 Para um confronto pessoal

1) Os judeus condenam Jesus em nome de Deus, em nome da imagem que eles têm de Deus. Já aconteceu eu condenar alguém em nome de Deus e depois descobrir que eu estava errado?
2) Jesus se diz “Filho de Deus”. Quando eu professo no Credo que Jesus é o Filho de Deus, qual o conteúdo que eu coloco nesta minha profissão de fé?


Oração final

Eu te amo, SENHOR, minha força, SENHOR, meu rochedo, minha fortaleza, meu libertador; meu Deus, minha rocha, na qual me refugio; meu escudo e baluarte, minha poderosa salvação. (Sl 17, 2-3)







DICAS DE SAÚDE
Ressaltamos que as Dicas de Saúde enviadas por este Diário, não equivalem a uma receita médica; são apenas "dicas".  Os exames preventivos são sempre indispensáveis! Para mais informações consulte o seu médico.




O que favorece o desenvolvimento das micoses


Micoses: quanto mais cedo se iniciar o tratamento, mais rápido o resultado aparecerá. Como acontece a contaminação A contaminação se dá através do contato direto com os fungos patogênicos. O foco infeccioso pode ser um animal, a poeira de casa, uma roupa, o solo sobre o qual se caminha descalço etc. Os esporos dos fungos estão em toda parte e permanecem "contagiosos" por longos períodos. Apesar disso não podem se multiplicar-se e causar infecções a menos que existam condições favoráveis - calor e umidade. Uma pele sadia é absolutamente capaz de resistir aos fungos patogênicos. A infecção não se estabelece a menos que as defesas naturais estejam enfraquecidas. As dermatomicoses (micoses da pele) e as onicomicoses (micoses das unhas) não são decorrentes apenas da falta de higiene, mas sim de vários outros fatores. O que favorece o desenvolvimento das micoses - Uso de sapatilhas ou meias sintéticas; - Uso de calçados muito apertados; - Enxugar mal a pele, sobretudo entre os dedos dos pés - Transpiração excessiva; - Uso frequente de sabonetes que destroem as defesas naturais da pele; - Contato com produtos químicos como detergentes; - Enfraquecimento das defesas imunológicas;
 - Pela presença de diabetes; - Má circulação sanguínea. Com relação as onicomicoses (micose da unha), é comum o fato de que uma micose dos pés seja a origem da micose nas unhas dos pés. A unha afetada (geralmente a do "dedão" é a primeira a manifestar a doença) é reconhecida devido a sua coloração amarelada ou castanho escuro, se os fungos já atingiram camadas mais profundas. A unha se torna espessa, quebradiça e se destaca parcialmente. Se a unha não é tratada neste estágio, há risco de a micose se estender para outras partes do corpo. Entre as infecções das unhas que não são causadas por fungo, há um grande número que se parece com a onicomicose. Portanto, como os tratamentos não são sempre os mesmos, é importante saber se a infecção é causada por um fungo ou não. É por esse motivo que o médico deve retirar antecipadamente um pouco deste material e examiná-lo ao microscópio. O médico deverá utilizar as técnicas adequadas para ter certeza de que se trata de uma micose e, assim, estabelecer o tratamento apropriado. As micoses não se curam espontaneamente. Como vimos anteriormente, a infecção em si é um risco de propagação, por este motivo, toda a onicomicose deve ser tratada. Quanto mais cedo se iniciar o tratamento, mais rápido o resultado aparecerá. O tratamento que antigamente durava até um ano hoje pode durar apenas alguns meses ou algumas semanas, com boas chances de cura, efeitos indesejáveis mínimos e recidivas raras.

Fonte: www.unimedpalmas.com.br










MOMENTO DE REFLEXÃO


"O que é mais fácil dizer ao paralitico: Teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta, toma tua maca e anda? Para que saibais que o Filho do homem tem poder na terra de perdoar os pecados, disse ao paralitico: Eu te ordeno, levanta, apanha tua maca e vai para casa". Marcos 2.9-11

Você já se viu em uma situação embaraçosa por ter que demonstrar que tem autoridade sobre determinada coisa ou assunto? Digamos que um determinado encarregado é desafiado pelo seu subordinado e sua autoridade é colocada em questão, o que você acha que esse chefe deveria fazer? Apesar de ser uma situação constrangedora, você provavelmente concordaria comigo que algumas medidas aquele encarregado deveria tomar. Geralmente se dá uma advertência ou dependendo do "desafio" caberia até mesmo uma demissão.
Qualquer um de nós, por mais simples que seja, muitas vezes se depara com um desafio como esse. Algumas vezes nossas palavras são colocadas à prova, ou então nossa capacidade intelectual, ou a nossa condição física e emocional! São várias as possibilidades que podem nos colocar na parede e exigir de nós uma atitude. A situação de Jesus ali naquela passagem não era diferente.
Devido o ministério que se seguia, as autoridades religiosas da época não confiavam nas ações do Senhor Jesus. Esses homens tinham por certo que o perdão de pecados era um direito exclusivo de Deus e não conseguiam visualizar a autoridade que o Pai concedera ao Filho.
Talvez houvesse esse questionamento porque o "perdão" não era algo palpável e normalmente o ser humano dá uma de Tomé - quer ver para crê!
Sabendo disso, o Senhor realiza um feito menor para demonstrar sua capacidade em algo muito maior. Curar o físico daquele homem não é nada diante do milagre do perdão de pecados! Mas assim Ele o faz. Você crê que esse Homem chamado Jesus tenha autoridade para perdoar pecados? E que autoridade Ele tem sobre sua vida?
Talvez você ainda não reconheceu a autoridade de Jesus, assim como aqueles religiosos, porque vive em busca de algo tangível! Se isso é verdade, quero convidá-lo a observar os pequenos feitos (se comparados ao perdão de pecados) que Ele tem diariamente realizado em sua vida. Consegue?
Imagine um encarregado que é extremamente comprometido com o crescimento profissional do funcionário! Consegue? Pois é, o Senhor Jesus faz algo semelhante conosco. Mas saiba que se o trabalho da vida não for desempenhado da forma devida, que é segundo o coração de Deus, as advertências serão aplicadas e, em alguns casos, a "demissão" é certa. Ele tem autoridade para isso, mas também tem autoridade para cuidar de você e esse é o maior interesse dEle. Ele provou esse interesse quando foi até aquela cruz. Quer prova maior do que está? Pense nisto...

Por Hagton Henrique







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