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LITURGIA DIÁRIA

LITURGIA DIÁRIA - REFLEXÕES E COMENTÁRIOS

Diário de Terça-feira 05/04/2011



Terça-feira, 05 de abril de 2011

Todos ficam falando Zé Alencar é isso, Zé Alencar é aquilo. Mas quem fez Pilates e caminhou na praia hoje? EU! (Oscar Niemeyer- 102 anos)



EVANGELHO DE HOJE


Jo 5,1-16


Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, existe em Jerusalém, perto da Porta das Ovelhas, uma piscina... Muitos doentes, cegos, coxos e paralíticos ficavam ali deitados. Encontrava-se ali um homem enfermo havia trinta e oito anos. Jesus o viu ali deitado e... perguntou-lhe: "Queres ficar curado?" O enfermo respondeu: "Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água se movimenta.. Jesus lhe disse: "Levanta-te, pega a tua maca e anda". No mesmo instante, o homem ficou curado... Aquele dia, porém, era um sábado. Por isso, os judeus disseram ao homem que tinha sido curado: "É sábado. Não te é permitido carregar a tua maca". Ele respondeu: "Aquele que me curou disse: 'Pega tua maca e anda!'"... Mais tarde, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse: "Olha, estás curado. Não peques mais..." Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus, porque fazia tais coisas em dia de sábado.






MEDITANDO O EVANGELHO (1)
Pe. Antônio Queiroz CSsR


No mesmo instante, o homem ficou curado.
Este Evangelho narra a cura, feita por Jesus, de um homem doente que estava ao lado da piscina de Betesda, havia trinta e oito anos. Ali perto, em Epidauro, havia um santuário pagão, dedicado ao deus da saúde Esculápio, que influenciava na esperança daqueles doentes que ali ficavam ao lado da piscina, esperando a cura, que nunca vinha. Esse homem curado por Jesus é um símbolo das pessoas enganadas pela sociedade consumista e alienadora.
Jesus vai até o doente, cura-o e manda que ele mesmo carregue a sua cama. A diferença entre Jesus e os donos da piscina é que eles prometiam para o futuro, Jesus liberta agora. Para eles, a pessoa não podia libertar-se sozinha, Jesus manda que o curado se liberte com as próprias forças, carregando a sua cama.
Mas, no caminho, outro problema: os judeus queriam impedi-lo de carregar a própria cama, por ser sábado. Intimidam-no. Duas pessoas foram ao encontro daquele doente: Jesus, que o liberta, e o judeu, que quer impedir essa libertação.
Jesus se preocupava com a vida das pessoas. Para ele, o importante é defender e promover a vida, mesmo que para isso seja necessário desobedecer a alguma lei ou autoridade. Os judeus, ao contrário, estavam preocupados com as leis, pouco se interessando pela vida humana.
Na sociedade atual, acontece algo parecido: todos querem ter um “lugar ao sol”. Mas é difícil, porque cada vez que um levanta a cabeça, vêm as pauladas, tentando afundá-lo novamente, a fim de que não concorra a este “lugar ao sol”. Na hora da eleição, sempre surgem novas artimanhas, a fim de enganar o povo.
Uma das grandes armas que os opressores usam para alienar o povo é o paternalismo. O paternalista não promove o necessitado, pelo contrário, ele se projeta às custas do necessitado, que continua cada vez mais necessitado. Os mantenedores da piscina de Betesda eram paternalistas..
O pobre tem a tendência de destacar as próprias limitações e incapacidades, e de exaltar as qualidades do “pai” que o ajuda. O pobre faz isso a fim de ganhar mais favores do “pai”. Ele diz: “Nós somos fracos, ele (o paternalista) é forte, é quase um “deus” para nós”. Isso impede a libertação dos dependentes, pois esta libertação consiste justamente no contrário: destacar as próprias forças, competências e virtudes.
O assistencialismo é a ferramenta que o paternalista usa para se projetar diante dos pobres. O assistencialismo amarra as mãos dos “assistidos”. Não confunda com a assistência prestada pelas obras assistenciais. Esta une as duas coisas: a ajuda e a promoção. Muitas vezes, antes de ensinar a pescar, temos de dar um pouco de peixe.
“Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina, quando a água é agitada. Quando estou chegando, outro entra na minha frente. Jesus disse: Levanta-te, pega a tua cama e anda.” Apareceu alguém que tomou sobre si as dores daquele doente, e o libertou. Custou caro, pois o gesto, unidos com outros semelhantes, lhe trouxe a morte.
“Em tudo vos mostrei que, trabalhando desse modo, se deve ajudar aos mais fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus que disse: há mais felicidade em dar do que em receber” (At 20,35).
Na Missa, a consagração do pão e do vinho separados, tornando-se o corpo e o sangue de Cristo, nos lembra a sua morte. Morreu para que tenhamos vida, e para que, como seus continuadores, nos empenhemos na libertação de todas as alienações.
Agora, na quaresma, Cristo nos faz a mesma pergunta que fez ao homem doente: “Queres ficar são? Queres curar-te do teu pecado e comodismo? Queres deixar a tua maca de inválido e começar a caminhar com as próprias pernas, sem ir na onda da mídia? Queres mergulhar na piscina da Água Viva, matando a tua sede de felicidade e de libertação total? A turma do “deixa disso” vai aparecer, pois viviam às custas da tua invalidez, mas não lhes dês ouvidos, pois o que te espera é a filiação divina e a fraternidade eclesial”.
Certa vez, um alpinista estava escalando uma montanha e se perdeu. Amarrou-se bem em sua corda de segurança e começou a subir e descer pedras. Mas a noite chegou, uma noite totalmente escura, sem lua nem estrelas, e ele não encontrou o caminho.
Numa hora, coitado, escorregou-se e caiu vários metros, ficando dependurado na corda e balançando no ar. Uma voz interior lhe dizia: “Pula! Solte-se dessa corda!” Mas ele teve medo e continuou ali, dependurado na corda, balançando pra lá e pra cá.
No outro dia, os bombeiros o encontraram morto e congelado pelo intenso frio, suspenso na corda, a apenas dois metros do chão!
Faltou-lhe uma oração e uma reflexão com calma a procura de saídas, por exemplo, jogar um objeto para ouvir o barulho e medir a distância.
Deus nos enriqueceu com mil recursos, e nos assiste vinte e quatro horas por dia. Com ele não existe barreira sem brecha, problema sem solução.
Quando estiver em situação parecida, não vamos agarrar-nos mais ainda na nossa corda, nas nossas limitadas seguranças, mas jogar-nos na total e ilimitada segurança que é Deus. Você continua ainda segurando firme na sua corda? Que pena!
Maria Santíssima foi escolhida como Mãe do Messias. Esta era a maior dignidade de uma mulher judia, na sua época. Mesmo assim, ela se considerava serva. Santa Maria, rogai por nós!
No mesmo instante, o homem ficou curado.






MEDITANDO O EVANGELHO (2)
Alexandre Soledade


Bom dia!
Será que ainda acreditamos que o problema era ter curado no sábado? Será que o problema era carregar a cama no dia de descanso?
Quem acompanha nossos comentários e partilhas diárias a mais tempo, sabe que o foco principal da mensagem esta naquele (a) que esta engajado (a) em algum movimento ou pastoral dentro da igreja, mas de certa forma, pelo evangelho ser sempre novo e atual, acaba acertando em cheio muitas das nossas realidades do dia-a-dia como nas relações de trabalho, familiares, interpessoais…
O paralitico tinha um objetivo – curar-se! Para que seu objetivo se concretizasse precisava estar no lugar certo e na hora certa e deixar acontecer. Consegue perceber a situação: acordar cedo, em virtude das limitações físicas e talvez da distância a ser percorrida, fazer força, carregar seu leito e como não ter na mente a idéia do fracasso ao final de um dia.
O paralítico parece “conformado”; não reclamava dos outros chegarem a sua frente, ele apenas gostaria de chegar a tempo. Quantos talvez disseram: Desista! Você não vai conseguir! Mas na coragem de continuar, Deus se manifesta.
“(…) E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com a vontade de Deus. Pois sabemos que TODAS AS COISAS TRABALHAM JUNTAS PARA O BEM DAQUELES QUE AMAM A DEUS, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano. Porque aqueles que já tinham sido escolhidos por Deus ele também separou a fim de se tornarem parecidos com o seu Filho. Ele fez isso para que o Filho fosse o primeiro entre muitos irmãos”. (Romanos 8, 27-29)
Notem que nenhum dos fariseus críticos se moveu de compaixão pelo sofrimento do paralítico. Não podemos ser mais assim!
Procuravam também repreendê-lo até mesmo no momento de maior alegria. Quantos de nós que vivendo um grande momento de euforia ou felicidade também recebemos críticas, comentários maldosos ou invejosos? Retorno a pergunta inicial: Será que ainda acreditamos que o problema era ter curado no sábado? Será que o problema era carregar a cama no dia de descanso?
Se você é uma liderança, um coordenador ou simplesmente uma pessoas cheia de entusiasmo e movido por um Espírito Santo que não sossega, é irrequieto, empreendedor, (…), continue! Vá em frente, não desanime!
Um amigo padre, narra um fato engraçado da seguinte forma: “Se o padre da atenção aos jovens o chamam de pedófilo; se por ventura dá atenção as senhoras, ele já esta querendo algo; se dá atenção a um rapaz, é homossexual; se essa atenção é para uma moça, é amante secreta” (risos). Não pare de trabalhar! Não tem como! Sempre terá um fariseu te olhando!
Coloque uma coisa na sua cabeça: Se você esta no caminho…
“(…) Se este plano ou este trabalho vem de seres humanos, ele desaparecerá. Mas, se vem de Deus, vocês não poderão destruí-lo, pois neste caso estariam lutando contra Deus…”. (Atos 5, 38-39)
Não desanime! Não desista!
Um imenso abraço fraterno!








VIDA SAUDÁVEL


Excelente e elucidativa animação sobre as posturas que adotamos frente ao computador, e que podem nos proporcionar  desconforto.










MOMENTO DE REFLEXÃO


Hoje, quando assentei em frente ao computador para escrever pensei: qual o tema a abordar?
Foi então que Deus me direcionou a relatar pensamentos e idéias sobre um gigante na vida de muitas mulheres: o medo.
Quantas vezes você não olhou para dentro de si e viu ali, no fundo do coração, o sentimento do medo?
As mulheres são sensíveis e frágeis, em seu universo ocorrem enormes explosões de pensamentos e ressentimentos totalmente tomados pelo medo. Sentimos medo de perder, de sofrer, de ser humilhadas… e o pior medo: sentimos medo de amar e de deixar que nos amem.
Todas nós experimentamos o medo!
Experimentamos o medo em todas as áreas: no trabalho, na igreja, na rua, nas amizades, com os filhos, namorados, pais, maridos.
Alguns medos não podem ser modificados ou extintos. Mas jamais poderemos transformar o medo em algo positivo até que o enfrentemos. Fugir do medo, do conflito que ele nos causa não é a solução.
O poeta Luis de Camões afirmou que “não se aprende na fantasia, sonhando, imaginando ou estudando somente. Aprendemos vendo, tratando e planejando”. Resumindo: aprendemos vivendo! Só crescemos e vencemos o medo quando o enfrentamos.
Devemos aprender a não perpetuar os mesmos erros de pessoas insensíveis e irredutíveis que, de contínuo, ferem e causam infelicidade àqueles que convivem com elas. O Medo é até certo ponto, normal. Ninguém pode viver inteiramente livre dele. Na verdade, não é o medo que acaba com as melhores ou piores relações. O que determina o fim de um relacionamento, seja ele com filhos, pais, patrão, marido, amigos, são as atitudes e decisões que tomamos diante dele.
“Um relacionamento que da certo é um edifício que tem que ser construído todos os dias”.
Quem age motivado pelo medo, provoca a ira, a mentira, a amargura, irritabilidade. Quem age dominado pelo medo faz nascer os sentimentos mais tolos existentes e ainda traz a infidelidade para si mesmo e jamais é feliz.
Que o Verdadeiro Amor - JESUS - arranque de nós toda sombra de temor aos homens e às situações e nos encha da sua coragem e ousadia para viver!
A Bíblia diz: “No amor não há medo, antes o verdadeiro amor, lança fora todo medo, porque o medo tem consigo a covardia, e o que teme não é perfeito em amor. ” (1João 4:18).
Que essa verdade invada nossos corações e nos liberte a cada dia!

Virginia Costa







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